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• Epidemiologia
• Fisiopatologia
• Diagnóstico
• Intervenções não farmacológicas
• Tratamento farmacológico
1. Delirium
• Síndrome clínica caracterizada por um distúrbio
neurocomportamental com alteração aguda da:
üAtenção 🤗
üConsciência 🙄😲🥱🤤😴😵
• Hospitais
ü 8 a 17% na admissão em PS ou UPA
ü 18 a 35% durante internação (enfermaria)
• UTI
ü 7 a 50% idosos são diagnosticados com Delirium
ü Associado a maior mortalidade e duração da internação
(Inouye et al., 2014)
Fisiopatologia
üDesequilíbrio na
neurotransmissão
üInflamação
üEstresse crônico
Figura. Fisiopatologia do Delirium. FONTE: Fong TG et al. (2009) Delirium in elderly adults: diagnosis,
prevention and treatment. Nat Rev Neurol doi:10.1038/nrneurol.2009.24
Fisiopatologia
Desequilíbrio na
neurotransmissão:
1. Hiperatividade
Dopaminérgica: (↑)
Dopamina interfere na
liberação de Acetilcolina.
2. Hipoatividade Colinérgica:
(↓) Acetilcolina tem papel
essencial nos processos de
Atenção e Consciência.
Etiologia
Etiologia
Fatores precipitantes
üDoenças cardiovasculares üInsuficiência respiratória
üDoenças cerebrovasculares aguda / crônica (hipóxia e/
ou hipercapnia)
üInfecções
üNeoplasias
üDesidratação
üTCE
üDistúrbios hidroeletrolíticos
üHematoma subdural
üDistúrbios do equilíbrio
ácido-básico (ex. acidose) üFraturas (ex. fêmur)
üInsuficiência hepática/ üProcedimentos cirúrgicos
renal (ex. uremia) (especial de grande porte)
üIntoxicação por üAbstinência (Álcool e
medicamentos drogas, BZP, opióides)
Etiologia
• Subtipos de Delirium:
• Sr. João, 80 anos, foi levado à UPA com quadro de
sonolência excessiva e desorientação há cerca de
48h. Quadro oscila ao longo do dia e, evolui com
apatia e pouco reativo a estímulos. (Hipoativo)
• Dona Maria, 78 anos, 2º DPO de cirurgia ortopédica
(após fratura de colo de fêmur). Evolui com
agitação psicomotora, agressividade, alucinações
visuais. (Hiperativo)
Diagnóstico: subtipos
• Subtipos de Delirium:
Hipoativo 20%
45% 35%
Misto Hiperativo
Diagnóstico: identificar e tratar a causa
Causas comuns do Delirium
D DROGAS
E ELETRÓLITOS
L LACK OF DRUGS (ABSTINÊNCIA)
I INFECÇÃO
R REDUÇÃO SENSORIAL
I INTRACRANIANO (AVC, ENCEFALITE, EPILEPSIA,
NEOPLASIA, HSD)
U URINÁRIO (RETENÇÃO, INFECÇÃO)
M MIOCÁRDIO (SCA, IAM, TEP)
Diagnóstico: exame físico
Diagnóstico: exames
complementares
üHemograma / Coagulograma
üGlicemia
üSódio, potássio, cálcio, magnésio
üUreia, creatinina
üTGO, TGP, γGT
üProteína total e frações
üUrina I / Urocultura
üGasometria
üRadiografia de tórax / ECG
üTC de crânio / EEG (lentificação)
Diagnóstico: CAM
• Confusion Assessment Method (CAM)
• Recomendações gerais:
üAbordagem não medicamentosa antes;
üTratamento medicamentosos: apenas em situação de
agitação com risco ao paciente ou à equipe de
cuidados;
üSelecionar medicação de acordo com perfil de efeitos
colaterais;
üIniciar em baixa dose esperar, repetir se necessário.
Tratamento farmacológico
Indicações: Objetivos:
üAgitação psicomotora üManter o paciente lúcido
significativa e controlável (sem deixá-
üPerigo ou risco para si ou lo letárgico ou sedado)
para pacientes ou üMenor dose deve ser
cuidadores (outros) prescrita pelo menor
tempo possível
(pois, fármacos usados
podem levar à confusão
mental ou a Sintomas
Extrapiramidais: SEP)
Tratamento farmacológico
Medicações: Precauções:
üHaloperidol: 1ª linha, por üDose diária total = não deve
ser o mais utilizado e com exceder 30mg (risco de SEP)
eficácia documentada. üVia EV deve ser evitada nos
üDose : 0,5 a 1 mg, 2 vezes/ casos de risco hipotensão e
dia, VO, repetir a cada 4h, prolongamento de QTc
conforme necessário (pico (torsades de pointes)
de efeito = 4 a 6h)
üDose : 2,5 a 5 mg, IM ou EV,
observar depois de 30 a 60
minutos e repetir conforme üPrecaução em doentes com
necessário (pico de efeito = insuficiência hepática ou
20 a 40 min) doença de Parkinson.
Tratamento farmacológico
Tratamento farmacológico
Tratamento farmacológico
Tratamento farmacológico
Tratamento farmacológico
Medicações: Precauções:
• Antipsicóticos atípicos: üSEP com doses elevadas,
eficácia quase igual ao prolongamento de QTc
haloperidol e menor taxa (torsades de pointes),
de efeitos colaterais (SEP). hipotensão, Diabetes.
üUtilizar com precaução em
üRisperidona: 0,25 a 2 mg, idosos com Insuficiência
2vezes /dia, VO, s/n ↑ dose renal ou hepática.
üOlanzapina: 2,5 a 10 mg,
1vez / dia, VO, s/n ↑ dose
üQuetiapina: 12,5 a 50 mg,
2vezes / dia, VO, s/n ↑ dose
Tratamento farmacológico
Medicamentos mais usados para o tratamento do Delirium
Droga / Via Dose Inicial Sedação SEP
• Neurossífilis
• Manifestações clínicas:
Etiologia: infecciosas
• Neurossífilis
Candidatos ao tratamento:
Etiologia: infecciosas
• Encefalites
ü+ comum: causada por uma infecção viral (Herpes).
üLembrar das encefalites autoimunes (EAs).
• A maioria dos pacientes apresenta: perturbação do nível de
consciência, febre, convulsões, distúrbios do movimento e
déficits neurológicos focais.
üO diagnóstico depende crucialmente da punção lombar e do
exame de LCS.
üRessonância magnética (RM), e eletroencefalograma (EEG)
também podem ser úteis.
üA abordagem das EAs se baseia em imunoterapia e manejo
comportamental e farmacológico (antipsicóticos e BZDs).
Etiologia: infecciosas ou inflamatórias
• Encefalites Autoimunes (EAs)
Etiologia: infecciosas ou inflamatórias
• Encefalites Autoimunes (EAs)