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TIPOS DE DROGAS PERTURBADORAS, ALUCINÓGENAS E SEUS EFEITOS

Perturbadores: São drogas que alteram o funcionamento do cérebro.

LSD-25

1. Histórico e origem do LSD-25


O LSD-25, ou seja, a dietilamida do ácido lisérgico é uma substância sintética, produzida
em laboratório. Ela foi descoberta acidentalmente pelo cientista suíço Hoffman, que
ingeriu uma pequena quantidade da droga. A partir disso, iniciaram-se experiências
terapêuticas com o LSD-25. Ela foi utilizada para o tratamento de doenças mentais, mas
hoje em dia sabe-se que ela não tem utilidade médica. Ela é talvez a substância mais
ativa que age no cérebro. Pequenas doses já produzem grandes alterações.

2. O que o LSD-25 faz no organismo?


O LSD-25 é uma droga perturbadora do sistema nervoso, ou seja, ela provoca alterações
no funcionamento do cérebro, causando fenômenos psíquicos como alucinações,
delírios e ilusões. Essa substância contém em sua estrutura o núcleo indol, que também
está presente em um neurotransmissor do cérebro, a serotonina. Por esta característica,
essa droga interfere no mecanismo de ação da serotonina. O LSD-25 é um alucinógeno
primário, porque seus efeitos ocorrem principalmente no cérebro.

Os efeitos dessa droga dependem da sensibilidade da pessoa, do ambiente, da dose e


da expectativa diante do uso da droga. Os efeitos físicos observados são: dilatação das
pupilas, sudorese, aumento da frequência cardíaca, aumento de temperatura. Às vezes
podem ocorrer náuseas e vômitos.

As alterações psíquicas são muito mais importantes. As sensações podem ser agradáveis
como a observação de cores brilhantes e a audição de sons incomuns. Podem ocorrer
também ilusões e alucinações. Em outros casos as alterações são desagradáveis.
Algumas pessoas observam visões terríveis e sensações de deformidade externa do
próprio corpo. Já foi descrito o efeito de flashback, isto é, semanas ou meses após o uso
da droga os sintomas mentais podem voltar, mesmo que a pessoa não tenha mais
consumido a droga.

3. Como o LSD-25 é eliminado do organismo?


A metabolização ocorre no fígado e a eliminação é feita pelas fezes e pela urina.

4. Tolerância e dependência ao LSD-25


Os alucinógenos indólicos produzem pouco fenômeno de tolerância e não induzem
dependência física.

Maconha

1. Histórico e origem da maconha


A palavra maconha provém de cânhamo (Cannabis sativa), que é um arbusto de cerca
de dois metros de altura, que cresce em zonas tropicais e temperadas. O princípio ativo
da planta é o THC (tetra hidro canabinol), sendo ele o responsável pelos efeitos que a
droga causa no organismo. A folha da maconha é conhecida por vários nomes:
marijuana ou marijuana, diamba ou liamba e bangue. O haxixe é uma preparação obtida
por grande pressão que se torna uma pasta semi-sólida, que pode ser moldada sob a
forma de bolotas e que tem grande concentração de THC.

A maconha é conhecida do homem há milênios. O uso dessa droga passou por várias
etapas ao longo dos séculos. Como medicamento ela foi usada há quase 5000 anos na
China. No II milênio da era cristã ela chegou ao mundo ocidental. A primeira referência
de maconha no Brasil é do século XVI. Nos Estados Unidos ela era muito utilizada como
hipnótico, anestésico e espasmolítico. Porém o seu uso terapêutico declinou no final do
século passado. A razão para o desuso médico da droga foi a descoberta que a droga se
deteriorizava muito rapidamente com o tempo, e consequentemente ocorria a perda do
seu efeito clínico. Uma outra causa foi o relacionamento do seu uso não-médico (abuso)
da maconha à distúrbios psíquicos, ao crime e à marginalização.

Nos meados da década de sessenta houve um aumento do uso da maconha nos Estados
Unidos, principalmente entre os jovens. Esse uso se difundiu para a Europa e países em
desenvolvimento. No Brasil, o consumo é feito geralmente por jovens da classe média
das grandes cidades e também por estudantes do primeiro grau. A legislação brasileira
considera o uso e o tráfico da droga um crime.

2. O que a maconha faz no organismo?


A maconha é uma droga perturbadora do sistema nervoso, ou seja, ela altera o
funcionamento normal do cérebro, provocando fenômenos psíquicos do tipo delírios e
alucinações.

Os efeitos da droga dependem da quantidade absorvida, do tipo de preparação, da via


de administração, da sensibilidade da pessoa e do seu estado de espírito no momento
do uso.
Os efeitos físicos agudos não são muito importantes. Podem ocorrer: boca seca,
dilatação dos vasos da conjuntiva e aumento da frequência cardíaca. A diminuição do
hormônio sexual masculino e consequentemente infertilidade pode ser um dos efeitos
crônicos do uso da maconha. Não existem comprovações, mas possivelmente a
maconha pode provocar também câncer de pulmão, pois contém níveis de
benzopirenos semelhantes ao do tabaco. O uso prolongado provoca redução das
defesas imunológicas do organismo.

Os efeitos psíquicos agudos dependem muito do estado de espírito do usuário e das


expectativas do seu uso. Em algumas pessoas pode provocar euforia e hilaridade, em
outras causa sonolência ou diminuição da tensão. Podem surgir também os efeitos de
ilusões, delírios e alucinações. Ocorre também uma perda da noção de tempo e espaço
e diminuição da memória. Quanto aos efeitos psíquicos crônicos não existem certezas
somente suposições. Possivelmente, ocorra a chamada Síndrome amotivacional, em que
as pessoas perdem o interesse pelos objetivos comuns, em prol do uso da droga do seu
uso.

3. Como a maconha é eliminada do organismo?


O THC não é solúvel em água e é por isso que ele não pode ser injetado. A via de
introdução são os pulmões. Essa substância é inativada pelo fígado e eliminada pelas
fezes e pela urina.

4. Tolerância e dependência à maconha


O uso prolongado pode levar ao efeito de tolerância. A droga também provoca o efeito
de dependência, mas não existe uma Síndrome de abstinência característica com a
cessação.

5. Efeitos terapêuticos dos derivados da maconha


Alguns derivados da maconha possuem efeitos terapêuticos. Tais aplicações incluem
efeitos contra vômitos e náuseas causados pela quimioterapia no tratamento de câncer
e ação analgésica e anticonvulsivante.

HAXIXE

Extraída da mesma planta donde se extrai a maconha. Mais precisamente, é uma


espécie de resina retirada das folhas da Cannabis sativa e assim sendo, possui uma
concentração maior de THC, a substância psicoativa da droga. Ilícita e alucinógena.

A resina é prensada em pedaços, em pelotas ou tabletes.

Efeitos
Observam-se praticamente os mesmos efeitos presenciados quando do consumo de
maconha porém, devido à maior concentração do THC, os efeitos são mais intensos.
Excitação seguida de relaxamento, euforia, falar em demasia, fome intensa, olhos
avermelhados, palidez, taquicardia, pupilas dilatadas e boca seca.

Problemas com o tempo e o espaço, prejuízo da atenção e da memória para fatos


recentes, alucinações, diminuição dos reflexos, aumento do risco de acidentes,
ansiedade intensa, pânico, paranoia, desânimo generalizado.

SKANK

Skank (também conhecida como supermaconha e skunk) é uma droga mais potente que
a maconha, ambas são retiradas da espécie Cannabis sativa e, por esse motivo, possuem
em suas composições o mesmo princípio ativo - THC (Tetra-hidro-canabinol).

O que torna o Skank uma forma mais concentrada de entorpecente?

A diferença é proveniente do cultivo da planta em laboratório. O preparo da Cannabis


sativa para obtenção do Skank é feito em estufas com tecnologia hidropônica (plantação
em água).
Segundo estudos, no Skank há um índice de THC sete vezes maior que na maconha. A
porcentagem chega até 17,5%, sendo que na maconha é de 2,5%. Sendo assim, a
quantidade necessária para entorpecer o indivíduo é bem menor.

Ações no organismo: A droga começa a ser absorvida pelo fígado até que o composto
THC alcance o cérebro e o aparelho reprodutor.

Efeitos colaterais: como já foi dito, a espécie Skank é mais entorpecente que a maconha,
seu uso leva a alterações da serotonina e da dopamina no organismo, e fazem o
indivíduo ter dificuldades de concentração por provocar danos aos neurônios. Provoca
também lapsos de memória e afeta a coordenação motora.

Em geral, os efeitos da droga Skank são semelhantes aos da maconha: excitação,


aumento de apetite por doces, olhos vermelhos, pupilas dilatadas, alucinações e
distúrbios na percepção de tempo e espaço.

Ayahuasca (Chá do Santo Daime)

As origens do uso da Ayahuasca na bacia Amazônica remontam à Pré-história. Não é


possível afirmar quando tal prática teve origem, no entanto, há evidências
arqueológicas através de potes, desenhos que levam a crer que o uso de plantas
alucinógenas ocorra desde 2.000 a.C.

É uma droga lícita, porém a legalização protege o uso da droga para fins religiosos.
Produz efeitos alucinógenos devido à presença da Dimetiltriptamina na planta
Banisteriopsis caapi.
É uma bebida, um chá, preparada por meio da mistura da Banisteriopsis caapi (também
denominada Ayahuasca) e da Psichotria viridis ou de plantas similares.

É conhecida também em diferentes culturas por: yajé, caapi, natema, pindé, kahi, mihi,
dápa, bejuco de oro, vine of gold, vine of the spirits, vine of the soul, hoasca, chá do
Santo Daime ou vegetal.
Efeitos
Alterações no processo de pensamento, concentração, atenção, memória e julgamento.
Alteração na percepção da passagem do tempo, medo de perda do controle e do
contato com a realidade, alterações na expressão emocional variando do êxtase ao
desespero, mudanças da percepção corporal, alterações perceptuais atingindo vários
sentidos, onde alucinações e sinestesias são mais comuns, mudanças no significado de
experiências anteriores, sensação de inefabilidade, sentimentos de rejuvenescimento,
hiper sugestionabilidade, sensação da alma estar se desprendendo do próprio corpo,
sensação de contato com locais e seres sobrenaturais.

Náuseas, diarreia, vômitos, aumentos da pressão arterial, dos batimentos cardíacos e


incoordenação motora. Após o uso de grandes quantidades há relatos de que os
usuários tornam-se frenéticos e agitados por alguns minutos. Podem aparecer também
prostração e sonolência. Há ainda referências à audição de zumbidos, formigamento das
extremidades sudorese e tremores. Pode apresentar ainda a síndrome serotoninérgica,
quadro que pode ser fatal.

Cogumelos

Organismos que por suas características se enquadram no reino vegetal, embora


incapazes de sintetizar clorofila, os cogumelos apresentam espécies comestíveis e
outras altamente tóxicas, das quais se extraem venenos e substâncias alucinógenas.

Cogumelo é um fungo pertencente à classe dos basidiomicetos e dos ascomicetos,


distribuído por numerosas famílias e centenas de gêneros. Compõem-se,
morfologicamente, de um receptáculo ou chapéu, em cuja face inferior se encontram
finíssimas lamelas, e um pedúnculo. Podem ser microscópicos, como os Aspergillus,
Phitophthora e Plasmopora, ou visíveis a olho nu. Dentre as espécies macroscópicas, o
chapéu-de-sol-do-diabo (Agaricus campestris) apresenta pedúnculo com
aproximadamente seis centímetros e cresce em lugares úmidos e em madeira podre. É a
espécie mais comum na Europa e muito encontrada no Brasil, onde também é
frequente a orelha-de-pau ou urupê (Polyporus sanguineus).

Efeitos
Provocam alucinações variadas. Ás vezes, o usuário tem reações psíquicas agradáveis.
Em outros casos, o cogumelo provoca fenômenos mentais desagradáveis, como
sensações de deformação no próprio corpo. Também ocorrem enjoos, diarreias e
vômitos. Pode causar intoxicação de consequências fatais, decorrentes de insuficiência
renal e hepática.

Cacto Peyote

Utilizado desde remotos tempos na América Central, em rituais religiosos indígenas,


sendo originário desta mesma região. Este cacto mexicano (Lopophora Williansi), que
não existe no Brasil, produz a substância alucinógena "MESCALINA". PEYOTE é seu nome
popular, de origem asteca, que significa "planta divina".

Carlos Castanheda, em seu livro "A Erva do Diabo", fala de uma experiência com o
mescalito: "Abriu a tampa e entregou-me o vidro: dentro havia sete artigos de aparência
estranha. Eram de tamanhos e consistência variados. Ao tato, pareciam a polpa de
nozes ou superfície de cortiça. Sua cor acastanhada os fazia parecer cascas de nozes
duras e secas."
Era e ainda é empregado e venerado como amuleto, panaceia (remédio para todos os
males) ou alucinógeno, nas regiões montanhosas do México, bem antes da chegada dos
conquistadores espanhóis. Por certos índios, era utilizado como remédio ou para visões
que permitissem profecias. Ingerido em grupo pode servir como indutor de estados de
transe durante certas atividades rituais. Os astecas o mascavam durante festividades
comunitário - religiosas.

O mescalito é considerado como protetor espiritual, pois acredita-se que ele aconselha
e responde a todas as perguntas que você fizer

Efeitos
Dilatação das pupilas, suor excessivo, taquicardia, náuseas, vômitos, alucinações e
delírios. Essas reações psíquicas são variáveis; às vezes são agradáveis (boa viagem) ou
não (má viagem), onde podem ocorrer visões terrificantes, como sensações de
deformação do próprio corpo. Não há desenvolvimento de tolerância; também não
induz à dependência e não ocorre síndrome de abstinência com o cessar do uso.

Outras Drogas Perturbadoras

Mescalina
A mescalina é um alucinógeno sintetizado a partir de um cactos, Peyote, natural do
México. O cacto era usado há séculos em cerimônias religiosas. Ele ganhou maior
importância há alguns anos atrás. Ela tem estrutura semelhante aos neurotransmissores
do cérebro, a dopamina e a noradrenalina. Portanto ela age nessas substâncias para
produzir os efeitos de alucinações. A mescalina é quase inexistente no Brasil.

Anticolinérgicos

1. Introdução aos anticolinérgicos


Plantas do gênero Datura (cartucho, trombeta, saia-branca, zabumba), utilizadas como
arbustos ornamentais, produzem substâncias anticolinérgicas, como a atropina e a
escopolamina. Essas plantas podem ser encontradas em diversas regiões do Brasil,
principalmente a Datura suaveolens e a Datura stramonium. A descrição mais antiga de
uma intoxicação causada pelo seu uso no Brasil, data do ano de 1866, na Bahia.

A triexafenidila é uma substância sintética, que também tem efeito anticolinérgico. É


usada para o tratamento do mal de Parkinson, mas a ingestão de grandes quantidades
leva a fortes efeitos no sistema nervoso central e em outros órgãos do corpo.

2. O que os anticolinérgicos fazem no organismo?


Essas substâncias têm a capacidade de bloquear (antagonismo competitivo) os
receptores onde o neurotransmissor, acetilcolina, age. Os anticolinesterásicos, como a
atropina e a escopolamina, agem mais especificamente em receptores chamados
muscarínicos. Os seus efeitos, como a pupila dilatada, ocorrem devido ao bloqueio
desse tipo de receptor.

Nos olhos, as pupilas ficam bastante dilatadas (midríase), o que causa embaçamento e
"falta de foco" da visão. O coração bate mais rapidamente, a pele fica seca e
avermelhada. Há também retenção urinária, aumento de temperatura, podendo ocorrer
ataques convulsivos. Em alguns casos, a intoxicação pode levar à morte.

Os efeitos no sistema nervoso central são os de um processo alucinatório, podendo


durar de um a três dias. As visões são geralmente de cenas horripilantes (animais,
plantas, cadáveres). Visões agradáveis são raras.
Dúvidas mais frequentes

Pergunta enviada por e-mail:


O que são substâncias alucinógenas e quais seus efeitos?

Resposta:
Substâncias alucinógenas são aquelas que, ao atuar no Sistema Nervoso Central,
modificam qualitativamente a atividade do cérebro, "perturbando" a mente da pessoa.
Chamam-se alucinógenas porque provocam "alucinações", que na linguagem médica
significa "percepções sem objeto", isto é, a pessoa que está em processo de alucinação
percebe coisas sem que elas existam (ouve sons imaginários, vê objetos que não
existem).

Grande número das drogas alucinógenas vêm da natureza, principalmente de plantas.


No Brasil as mais conhecidas são os Cogumelos (famosos no México e usados há muitos
séculos, dos quais se extrai a substância alucinógena psilocibina), o Lírio (também
conhecido como trombeteira, zabumba ou saia branca) a Mescalina (que é um cacto
originado na América Central, pouco encontrado no nosso país) e a Maconha (que
contém a substância alucinógena THC - tetrahidrocanabinol - responsável pelos efeitos
alucinógenos desta planta).

Com o progresso da ciência, várias substâncias foram sintetizadas em laboratório e


constituem os alucinógenos sintéticos. Dentre eles, os mais conhecidos são o LSD-25, o
Êxtase (ou ecstasy) e alguns medicamentos denominados anticolinérgicos que, embora
tenham indicações médicas, quando usados indevidamente podem produzir delírios e
alucinações.

Alguns alucinógenos naturais são usados em ritos religiosos, mas nem por isso têm seu
uso liberado no Brasil. De acordo com a legislação brasileira, é proibido extrair, fabricar,
produzir, preparar, comercializar, oferecer, ceder ou possuir substâncias entorpecentes
ou que determinem dependência física ou psíquica. (Lei 6368 de 21 de outubro de
1976). Neste caso estão incluídos os diferentes tipos de alucinógenos, tanto naturais
como sintéticos, exceto os medicamentos, quando sob prescrição médica.

O uso dos alucinógenos pode provocar reações psíquicas variáveis. Algumas pessoas
podem se sentir recompensadas pelos sons incomuns, cores brilhantes e pelas
alucinações ("boa viagem") e outras têm reações bastante desagradáveis, com visões
terrificantes, sensação de deformação do próprio corpo, certeza de morte iminente
("má viagem").

Essas reações psíquicas dependem das condições pessoais, das experiências anteriores
de cada um, do ambiente e das circunstâncias em que ocorre o consumo, além das
propriedades de cada substância.

Alguns alucinógenos provocam sintomas físicos como dilatação das pupilas, suor
excessivo, taquicardia e náuseas/vômitos. Em geral estas substâncias não provocam
dependência nem síndrome de abstinência, mas o usuário, muitas vezes, é levado a
repetir o uso por razões sociais ou pessoais.

Além das características gerais dos alucinógenos, é importante conhecer os efeitos


específicos de cada um, como por exemplo os danos físicos e psicológicos causados pela
maconha, comportamentos agressivos causados por delírios persecutórios decorrentes
do uso de LSD ou o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial causado pelo
consumo de Êxtase (MDMA).

É importante lembrar que o agravamento dos sintomas e o aumento dos riscos depende
muito das características pessoais do consumidor e um dos problemas preocupantes
com o uso de alucinógenos é a possibilidade (embora rara) da pessoa ser tomada de um
delírio persecutório, delírio de grandeza ou acesso de pânico e, em virtude disto, tomar
atitudes prejudiciais a si ou aos outros.

Boa-noite Cinderela
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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conteúdo (desde Novembro de 2011). Por favor, adicione mais referências e insira-as
corretamente no texto ou no rodapé. Material sem fontes poderá ser removido.
—Encontre fontes: Google (notícias, livros e acadêmico)

GHB.
Boa-noite, Cinderela pode se referir a um crime que consiste em drogar uma vítima para
roubá-la ou estuprá-la,1 ou às drogas usadas para executar este crime.2

As drogas que costumam ser usadas no golpe são:

GHB (ácido gama-hidroxibutírico) 1 2


Ketamina (Special K) 1
Rohypnol (Flunitrazepam) 1
Clorofórmio
Também são conhecidas como "rape drugs" (em português: "drogas de estupro"1 ). Em
comum essas drogas apresentam um efeito depressor sobre o sistema nervoso central,
principalmente quando combinadas com o álcool, que tem efeito similar.

O nome tem origem no uso dessas drogas para dopar vítimas em potencial de assalto ou
abuso. Algumas vezes há lacunas de memória dos eventos no período de intoxicação. O
efeito pode durar até cinco horas e trazer inclusive risco de morte por parada cardio-
respiratória ou outros efeitos da intoxicação. [carece de fontes]

O crime praticado com a utilização de tais drogas caracteriza-se como sequestro, com o
agravante de expor a vítima ao risco de morte e incapacitação permanente por coma
prolongado e distúrbios psicológicos pós traumáticos.

O uso simultâneo de Valium com álcool foi considerado bastante mais perigoso do que o
flunitrazepam. Incapacidade de coordenar os movimentos, tendência para o corpo se
deslocar para a esquerda ou direita, em que o consumidor, tendo consciência de tal
facto, é incapaz de corrigir a sua trajectória, é um sintoma clássico do uso de Diazepam
e álcool.
Face à natureza dos maus-tratos ou da agressão de detenção e grave sofrimento físico
ou moral do seqüestro a pena é reclusão do criminoso por dois a oito anos acrescida das
penalidades de estupro que são de 6 a 10 anos de reclusão, aumentando para 8-12 anos
se há lesão corporal da vítima ou se a vítima possui entre 14 a 18 anos de idade, e para
12 a 30 anos, se a conduta resulta em morte.

Em alguns países os praticantes de crimes sexuais são devidamente identificados em


bancos de DNA e outras características biológicas, obrigados a freqüentar sessões de
tratamento psicológico/ psiquiátrico sendo também obrigatório informar as autoridades
policiais da comunidade onde reside a sua liberdade após cumprimento da pena.

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