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A maconha, também conhecida como Cannabis Sativa, é uma planta que cresce nas condições mais adversas, possui

dois gêneros, macho e fêmea.


Pode ocorrer de um mesmo pé apresentar ambas as estruturas sexuais. A flor do macho é responsável por produzir o pólen que fecunda a fêmea,
essa quando é fecundada enche-se de sementes que dão continuidade à geração seguinte, em seguida a flor morre.

Quando a flor da fêmea não é fecundada, ela armazena a energia que gastaria na produção de sementes. Com essa energia ela excreta grande
quantidade de uma resina pegajosa composta por várias substâncias diferentes, entre elas, o THC (delta-9-tetrahidrocanabinol).

O THC na maconha tem a função de protegê-la dos raios nocivos da luz, tendo em vista que a Cannabis Sativa é uma planta originária de regiões
desérticas. Essa mesma resina é encontrada na planta inteira, sendo mais concentrada na flor da fêmea que é a droga propriamente dita. Além de ser
um protetor solar, o THC também tem outra propriedade, a de grudar em algumas moléculas das paredes dos neurônios de animais, inclusive do
homem.

Essas moléculas neuronais são chamadas de receptores de canabinóides. Quando ocorre a ligação do THC com as moléculas dos neurônios, o
receptor opera leves mudanças químicas dentro da célula. As mudanças são tão sutis que os cientistas não conseguem estabelecer quais são, no
entanto, sabe-se que qualquer alteração dentro dos neurônios, por menor que seja, provoca efeitos sensíveis no raciocínio e na percepção.

Em 1992, o pesquisador Ralph Mechoulam descobriu o motivo pelo qual possuímos o tal receptor canabinóide. Esse receptor tem a finalidade de se
ligar a outra molécula, desconhecida, fabricada pelo próprio cérebro, semelhante ao THC. A molécula foi batizada de anandamida (sânscrito, significa
“felicidade”). Isso quer dizer que o nosso cérebro produz uma substância com efeitos iguais aos do THC, só que em doses menores.

Não se sabe exatamente o papel da anandamida no cérebro, mas é sabido que desempenha um papel no controle da dor, há suposições de que
também interfira na nossa percepção de tempo, na sensação de fome e de que esteja associada ao humor. Por existir receptores de canabinóides em
células fora do cérebro, leva a crer que o papel da anandamida seja mais abrangente do que aparenta ser.

São diversos os efeitos que a maconha pode causar em seus usuários como danos na memória de curto prazo, pois o THC afeta o hipocampo, área
responsável por guardar a memória recente; dificuldade em manter o raciocínio e a concentração. A maconha altera o ambiente químico do cérebro,
deixando-o mais propenso a certas atividades e menos capaz de outras. Seus efeitos podem durar de duas a três horas.

Em muitos países a maconha é ilegal, inclusive no Brasil, mas há lugares onde a droga é legalizada e outros onde ela é utilizada somente com a
finalidade de diminuir a dor causada por algumas doenças.

O maior problema da maconha é o aumento do tráfico, a dependência que ela gera e os altos índices de criminalidade, pois o usuário sem dinheiro
passa a praticar delitos para manter o vício, ocasionando diversos efeitos socioculturais.

Fonte: Mundo Educação

ÁLCOOL

O álcool faz parte das festas e rituais religiosos e é a substância química mais utilizada pela humanidade. As bebidas alcoólicas são adquiridas da
fermentação de diversos vegetais e significam as drogas mais antigas que se conhece.

É considerado uma droga psicotrópica, pois atua no sistema nervoso central como depressor de muitas ações no mesmo, provocando mudanças no
desempenho e comportamento da pessoa, tais como euforia, excitação, confusão, letargia, coma e morte.

Seu consumo é admitido e incentivado pela sociedade, podendo se tornar um problema de saúde pública quando o consumo for excessivo, causando
acidentes de trânsito, violência associada a episódios de embriaguez, além de desenvolver dependência.

O crack surgiu no início da década de 80. É um tipo de droga feita de cocaína e mistura de cloridrato da cocaína, amônia e água destilada, que
formam pequenos grãos.

O crack pode ser usado tanto aspirado quanto fumado. Por ser uma droga barata e pelo efeito durar pouco, faz com que as pessoas a usem em
grandes quantidades, o que torna o vício maior. Por ser uma droga barata, atrai mais os usuários de baixa renda.

Quando a droga é fumada pelo usuário, ela faz um barulho de “estalar”, daí surgiu o nome de crack.

Seus efeitos psicológicos são de euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima. Os efeitos físicos são: a aceleração do ritmo cardíaco,
calafrios, pupilas dilatadas, pressão alta, ansiedade, falta de apetite e paranóia. Ela pode matar por overdose.
O crack é considero como uma das drogas mais fortes, pois além de manter o organismo no ritmo acelerado, também tem altos poderes viciantes.

O ecstasy é uma droga feita em laboratório (sintética) que possui o mesmo princípio ativo do LSD: a Metilenodioxidometaanfetamina (MDMA). Sabe-
se que essa droga surgiu em 1912, sendo sintetizada pela primeira vez pelo químico alemão Anton Köllisch para ser usada com fins medicinais, em
sessões de psicoterapia, e como inibidor de apetite.

O meio mais comum de consumo do ecstasy é por via oral, através de comprimidos, porém a droga também pode ser injetada ou inalada pelo
usuário.

Os efeitos do ecstasy duram em média, 10 horas. O usuário passa a sentir uma grande sensação de bem-estar e prazer, uma vontade incontrolável de
conversar e às vezes, de ter algum tipo de contato físico.

A droga provoca inúmeros malefícios, tais como: boca seca, náusea, sudorese, aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, hipertemia,
depressão, dor de cabeça, visão turva, manchas roxas na pele, fadiga e insônia. O aumento da pressão sanguínea provoca o aumento da temperatura
do corpo, que em alguns casos pode chegar até 42 graus, levando o usuário a uma profunda desidratação, se tornando fatal na maioria dos casos.

O ecstasy é muito utilizado em festas e baladas, já que além de provocar a sensação de bem-estar e sociabilidade, é um estimulante sexual, sendo
denominado também de “pílula do amor”.

O LSD (dietilamida do ácido lisérgico) é uma substância alucinógena sintética (produzida em laboratório), cujos efeitos são profundas alterações
mentais. Essa droga é um dos maiores alucinógenos que se conhece, visto que uma quantidade de apenas cem microgramas pode causar um brutal
aumento nos sentidos, em um período de seis a quatorze horas.

Essa droga pode ser ingerida por via oral, injetada ou inalada, geralmente é encontrada em formas de barras e cápsulas. O LSD é produzido
clandestinamente através da cravagem de um fungo do centeio (Claviceps purpurea), sendo um pouco semelhante ao ecstasy, porém mais barato e
com um efeito mais rápido.

As pessoas que mais utilizam o LSD são adolescentes e jovens de classe média alta, com a intenção de obter sensações novas e coloridas,
principalmente em ambientes de festas, por exemplo.

Alguns usuários acham, equivocadamente, que com o uso da droga faz com que tenham visões reveladoras, conhecendo melhor a si e aos outros.

Os sintomas físicos mais comuns do uso do LSD são: dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial, náuseas e vômitos. Entre os sintomas
psicológicos estão: alucinações visuais e auditivas, confusão, pensamento sensorial, euforia seguida de profunda angústia.
Incensada pela musa do movimento “clubber”, a cantora Madona, como uma droga cujos efeitos levam o usuário a se imaginar “num grande buraco,
nadando fora de seu corpo”, o Special K, Super K ou apenas K está chegando às danceterias underground das principais capitais.

Derivado de um anestésico usado em pequenas cirurgias de seres humanos e animais, o Super K tem efeito alucinógeno arrebatador. O prazer inicial
pode terminar em convulsões e paradas cardiorespi-ratórias.

O princípio ativo do K é a cetamina, principal substância do anestésico ketalar. Líquido na forma comercial, o medicamento é aquecido para se
transformar em pó. Cheirar uma carreira de 5 centímetros de Special K equivale a uma carreira de cocaína do tamanho de um braço, por um quarto
do preço. O Special K, no entanto, não gera euforia. Relaxa.

Quem usa tende a falar arrastado, sentir moleza no corpo e ter falhas de memória. Anestesiado, o usuário não sente dor alguma. Pode machucar-se e
nem notar o ferimento.

Para conseguir esse medicamento/droga os usuários desviam as ampolas de Ketalar de clínicas veterinárias e hospitais, ou, simplesmente,
encomendam a droga a algumas farmácias. É mais uma arma na roleta-russa que certos jovens dispõem a usar loucamente contra si próprios.
Os inalantes são substâncias aspiradas pelo nariz ou pela boca que podem ser produzidas a partir de diferentes princípios ativos que induzem o
organismo a produzir modificações alucinógenas e depressoras.

Para a produção dessas substâncias são utilizados solventes juntamente com aerossóis, gasolina, colas, esmaltes, tintas, acetonas, éter,
ambientadores, vernizes, fluído de isqueiro, spray para cabelos e muitos outros.

Com o intuito de obter excitação e euforia as pessoas utilizam os inalantes. Esses, também podem gerar efeitos inesperados e indesejáveis de
diferentes formas, já que sua composição é bastante variada.

Em geral, provocam agressividade, sonolência, confusão, perda do autocontrole, impulsividade, inquietação, perda da coordenação motora,
vertigem, distorção do tempo e das cores, fraqueza muscular, tremores, delírios, podendo, em alguns casos, ocorrer paralisia dos nervos cranianos e
periféricos, perda de consciência, lesão cardíaca e no fígado, coma, convulsões e outros.

Os inalantes são substâncias que promovem a dependência de quem os utiliza, bem como a síndrome da abstinência que normalmente dura dois
meses. A síndrome pode ser caracterizada pelos efeitos que ocorre, como ansiedade, depressão, agitação, perda de apetite, irritação, agressividade,
náuseas, tremores e tonturas.

Após a conscientização do usuário sobre o seu problema, esse deve procurar auxílio médico para que o melhor procedimento para a recuperação seja
realizado. Existem vários tipos de tratamento para o usuário de inalantes, mas esses tratamentos devem ser aplicados por profissionais especializados
na área.
É uma droga derivada de anfetaminas que estimula o sistema nervoso central fazendo com que ele tenha um ritmo mais acelerado de trabalho. Seu
nome varia de acordo com seus usuários.
São usadas por motoristas que pela necessidade de dirigir bastante entre dias e noites sem descanso tomam a droga, por estudantes que passam dias
e noites estudando e por pessoas que querem emagrecer por conta própria.

Normalmente são ingeridos com bebidas alcoólicas para potencializar seu efeito. Conhecida pelos motoristas como rebite e pelos estudantes e outros
como bolinha, a droga é sintética, ou seja, é produzida em laboratório onde algumas podem até se comercializadas como remédios.

O rebite afeta várias áreas comportamentais do organismo. A pessoa apresenta um quadro de insônia, perda de apetite, fala rápida, sente-se
revigorado fazendo com que o organismo trabalhe de forma excessiva e acida de suas condições reais.

Após passado o efeito, muitos tomam outra dose para continuar seus afazeres, porém a droga passa a ter sua eficiência reduzida pelo fato de que o
organismo já está cansado, fraco e sem condições de manter o pic desejado.

Entre os efeitos já citados, podemos ainda mostrar o que ela inda pode fazer no organismo. A droga produz a dilatação dos olhos causando maior
ofuscamento, taquicardia, aumento da pressão sanguínea, agressividade, irritação, delírio percecutório, alucinações, paranóia, palidez e degeneração
das células cerebrais.

O uso contínuo dessa droga leva o organismo a acostumar-se com tal substância fazendo com que o usuário tome doses cada vez maiores. Tal fato
atenta par o vício e para a síndrome da abstinência. Algumas pessoas quando não consomem a droga ficam depressivas ou irritadas, entretanto, não
é uma regra geral.

Anfetaminas são substâncias químicas produzidas em laboratório consideradas como estimulantes, já que provocam o aumento da atividade cerebral
do indivíduo, deixando o usuário eufórico, ofegante e “elétrico”. Esse aumento do processo cerebral é totalmente nocivo para a saúde, já que leva o
usuário a extrapolar seus próprios limites, podendo causar danos irreparáveis ao cérebro.

Quando esse ciclo de euforia acaba, o usuário se sente debilitado, fraco e depressivo, se vê obrigado a voltar a consumir novas e maiores doses da
droga, criando assim um processo de dependência.

Essas drogas podem ser consumidas através de comprimidos, por via oral, diretamente injetada na corrente sanguínea, sob a forma de pó ou
dissolvidas em bebidas alcoólicas. Os maiores usuários das anfetaminas geralmente são estudantes, caminhoneiros, pilotos e atletas, que buscam a
melhora de desempenho em suas atividades, já que as anfetaminas aceleram o cérebro e provocam a perda de sono.

Além de afetar o cérebro humano, as anfetaminas causam a dilatação da pupila, aumento das pulsações e da pressão cardíaca. Estudos comprovam
que entre os estudantes brasileiros do 1º e 2º graus das 10 maiores capitais do país, 4,4% revelaram já ter experimentado uma droga tipo anfetamina
alguma vez na vida.

Essas drogas possuem efeitos tão fortes que alguns delírios e alucinações causados pela droga podem levar o usuário ao suicídio por razões ilusórias,
como uma perseguição imaginária, por exemplo.
DROGAS QUE DIMINUEM A ATIVIDADE MENTAL

ÁLCOOL ETÍLICO
ORIGEM: Obtido a partir de cana-de-açúcar, cereais ou frutas, através de um

processo de fermentação
ou destilação.
CONHECIDA COMO: Álcool, "birita", "mé", "mel", "pinga", "cerva".
Em pequenas doses: desinibição, euforia, perda da capacidade crítica;
Em doses maiores: sensação de anestesia, sonolência, sedação.
POSSÍVEIS EFEITOS: Em pequenas doses: desinibição, euforia, perda da capacidade crítica;
Em doses maiores: sensação de anestesia, sonolência, sedação.
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS: O uso excessivo pode provocar náuseas, vômitos, tremores, suor abundante, dor de cabeça, tontura, liberação da agressividade, diminuição da
atenção, da capacidade de concentração, bem como dos reflexos, o que aumenta o risco de acidentes.
O uso prolongado pode ocasionar doenças graves como, por exemplo, cirrose no fígado e atrofia (diminuição) cerebral
INALANTES OU SOLVENTES
ORIGEM: Substâncias químicas.
CONHECIDAS COMO: Cola de sapateiro, esmalte, benzina, lança-perfume, "loló", gasolina, acetona, éter, tíner, aguarrás e tintas.
POSSÍVEIS EFEITOS: Euforia, sonolência, diminuição da fome, alucinações.
Tosse, coriza, náuseas e vômitos, dores musculares. Visão dupla, fala enrolada, movimentos desordenados e confusão mental.
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS: Em altas doses, pode haver queda da pressão arterial, diminuição da respiração e dos batimentos do coração, podendo levar à morte.
O uso continuado pode causar problemas nos rins e destruição dos neurônios (células do sistema nervoso), podendo levar à atrofia cerebral.
O uso prolongado está frequentemente associado a tentativas de suicídio.
NARCÓTICOS (ópio e seus derivados: heroína, morfina e codeína )
ORIGEM: Extraídos da papoula ou produtos sintéticos obtidos em laboratório.

CONHECIDA COMO: Heroína, morfina e codeína (xaropes de tosse, Belacodid, Tylex,


Elixir paregórico, Algafan Dolantina, Meperidina e Demerol.
POSSÍVEIS EFEITOS: Sonolência, estado de torpor, alívio da dor, sedativo da tosse.
Sensação de leveza e prazer. Pupilas contraídas.
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS: Pode haver queda da pressão arterial, diminuição da respiração e dos batimentos do coração, podendo levar à morte.
Na abstinência (interrupção do uso): bocejos, lacrimejamento, coriza, suor abundante, dores musculares e abdominais. Febre, pupilas dilatadas e pressão arterial alta.

DROGAS QUE AUMENTAM A ATIVIDADE MENTAL

ANFETAMINAS
ORIGEM: Substâncias sintéticas obtidas em laboratório.
CONHECIDAS COMO: Metanfetamina, "ice", "bolinha", "rebite", "boleta".
Moderex, Hipofagin,
Inibex, Desobesi, Reactivan, Pervertin, Preludin..
POSSÍVEIS EFEITOS: Estimulam atividade física e mental, causando inibição do sono e diminuição do cansaço e da fome.
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS: Podem causar taquicardia (aumento dos batimentos do coração), aumento da pressão sanguínea, insônia, ansiedade e agressividade.
Em doses altas podem aparecer distúrbios psicológicos graves como paranóia (sensação de ser perseguido) e alucinações. Alguns casos evoluem para complicações
cardíacas e circulatórias (derrame cerebral e enfarto do miocárdio), convulsões e coma.
O uso prolongado pode levar à destruição de tecido cerebral.
COCAÍNA
ORIGEM: Substância extraída da folha de coca, planta encontrada na América do Sul.
CONHECIDA COMO: "Pó", "brilho", "crack", "merla", pasta-base.

POSSÍVEIS EFEITOS: Sensação de poder, excitação e euforia. Estimulam a atividade física e mental, causando inibição do sono e diminuição
do cansaço e da fome. O usuário vê o mundo mais brilhante, com mais intensidade. Pode causar taquicardia, febre, pupilas dilatadas, suor excessivo e aumento da pressão
sanguínea.
Podem aparecer insônia, ansiedade, paranóia, sensação de medo ou pânico.
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS: Pode haver irritabilidade e liberação da agressividade.
Em alguns, casos podem aparecer complicações cardíacas, circulatórias e cerebrais (derrame cerebral e enfarto do miocárdio).
O uso prolongado pode levar à destruição de tecido cerebral.
TABACO(nicotina)
ORIGEM: Extraído da folha do fumo.
POSSÍVEIS EFEITOS: Cigarro, charuto e fumo.
POSSÍVEIS EFEITOS: Estimulante, sensação de prazer.
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS: Reduz o apetite, podendo levar a estados crônicos de anemia.
O uso prolongado causa problemas circulatórios, cardíacos e pulmonares.
O hábito de fumar está frequentemente associado a câncer de pulmão, bexiga e próstata, entre outros.
Aumenta o risco de aborto e de parto prematuro. Mulheres que fumam durante a gravidez têm, em geral, filhos com peso abaixo do normal.

DROGAS QUE PRODUZEM DISTORÇÕES DA PERCEPÇÃO

MACONHA (tetraidrocanabinol)
ORIGEM: Substância extraída da planta Cannabis sativa.
CONHECIDA COMO: Maconha, haxixe, "baseado", "fininho", "marrom".

POSSÍVEIS EFEITOS: Excitação seguida de relaxamento, euforia, problemas com o tempo e o espaço, falar em demasia e fome
intensa.
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS: Palidez, taquicardia, olhos avermelhados, pupilas dilatadas e boca seca. Prejuízo da atenção e da memória para fatos recentes; algumas
pessoas podem apresentar alucinações, sobretudo visuais.
Diminuição dos reflexos, aumentando o risco de acidentes.Em altas doses, pode haver ansiedade intensa; pânico; quadros psicológicos graves (paranóia).
O uso contínuo prolongado pode levar a uma síndrome amotivacional (desânimo generalizado).
ALUCINÓGENOS
ORIGEM: Substâncias extraídas de plantas ou produzidas em laboratório.
CONHECIDA COMO: LSD (ácido lisérgico, "ácido", "selo", "micro ponto"), PCP psilocibina (extraída de cogumelos) e mescalina (extraída de cactos).
POSSÍVEIS EFEITOS: Efeitos semelhantes aos da maconha, porém mais intensos.
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS: Alucinações, delírios, percepção deformada de sons, imagens e do tanto.
Podem ocorrer "más viagens", com ansiedade, pânico ou delírios.
ECSTASY(metileno-dióxi-metanfetamina)

ORIGEM: Substância sintética do tipo anfetamina, que produz alucinações.


CONHECIDA COMO: MDMA, "êxtase", "pílula do amor".
POSSÍVEIS EFEITOS: Sensação de bem-estar, plenitude e leveza. Aguçamento dos sentidos. Aumento da disposição e resistência física, podendo levar à exaustão.
POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS: Alucinações, percepção distorcida de sons e imagens. Aumento de temperatura e desidratação, podendo levar à morte.
Com o uso repetido, tendem a desaparecer as sensações agradáveis, que podem ser substituídas por ansiedade, sensação de medo, pânico e delírios.

AS DROGAS TEM EFEITO DEVASTADOR NO ORGANISMO


OBSERVE ALGUNS EXEMPLOS:
CONSEQUÊNCIAS DE USO PROLONGADO DE COCAÍNA

PULMÃO DE UM VICIADO

CÉU DA BOCA DE UM USUÁRIO DE COCAÍNA


ALÉM DE TUDO ISSO, O USUÁRIO DE DROGAS FICA EXPOSTO A VÁRIAS DOENÇAS COMO A AIDS E A HEPATITE.

DROGAS E A SOCIEDADE
O uso de drogas incita a violência, todavia

a maior e a mais explícita violência é a do tráfico de drogas. Esta tem o poder de


dilacerar toda uma sociedade: ela é a responsável pela manutenção dos usuários, como também pelo recrutamento dos futuros criminosos. A violência gerada pelas
disputas de pontos de vendas da droga e pelo armamento pesado adquirido, o mesmo financiado pelas drogas para a defesa interna e contra a polícia, são as razões pelas
quais podemos afirmar que quem compra drogas é o principal patrocinador da violência.

Em busca do sustento do vício são levados a fazerem de pequenos furtos a assaltos, não parando
por aí o que vemos também são crianças, jovens e mulheres ingressando no mundo da prostituição e a mercer de traficantes aliciadores. Várias meninas são aliciadas para
o sexo quando ainda se quer apresentam fluxo menstrual, perdendo não só a inocência mas sim a possibilidade de se tornar um cidadão na essência da palavra.
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS NO COMBATE AS DROGAS
Nesse sentido, a base para o não ingresso dos jovens nesse mundo quase sempre sem volta está na família e na escola. A primeira deve dialogar, conhecer as amizades,
esclarecer sobre o perigo das drogas, e ensinar valores humanos e valorização da saúde e da vida. A segunda pode promover palestras, depoimentos, visitas de policiais,
médicos entre outros profissionais que estão diretamente envolvidos no processo de prevenção das drogas e tratamentos.
Diante desse fator o educador pode implantar atividades vinculadas ao tema, muitos professores e também grande parte das direções pensam ou indagam sobre o
conteúdo programático e o tempo gasto para concluí-los e que as pausas para as discussões sobre o tema podem prejudicar, esquecem que a palavra “educação” é bem
mais abrangente, trata-se da formação do indivíduo como um todo de maneira que possa integrar a sociedade pronto para a vida. Se a função da escola é educar, por que
não ensinar as nossas crianças, adolescentes e jovens sobre o risco que correm no uso de drogas? Em suma, o problema é bastante complexo e requer a participação
efetiva dos pais e dos professores com respaldo dos donos de escola, no caso particular, e do poder público nas instituições públicas, uma coisa é certa, a base para o
problema está na educação.

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