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DROGAS E

SISTEMA NERVOSO
DROGAS PSICOTRÓPICAS

 Sãoas drogas que atuam no sistema nervoso


central alterando nossa maneira de pensar,
sentir ou agir.

 Chegando ao cérebro, atuam interferindo na


engrenagem da química cerebral, aumentando,
diminuindo ou alterando a forma de atuação
dos neurotransmissores.
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS
Segundo a sua legalidade:

 Lícitas: são aquelas legalizadas, produzidas e


comercializadas livremente e que são aceitas pela
sociedade. Os dois principais exemplos de drogas lícitas
na nossa sociedade são o cigarro e o álcool.
 Ilícitas: são drogas cuja comercialização é proibida pela
legislação. Além disso, as mesmas não são socialmente
aceitas. Como a cocaína, a maconha, o crack, a ecstasy
ou LSD, etc.,
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS
De acordo com sua ação no Cérebro:

 Depressoras:
- diminuem a atividade cerebral;

- Deprimem seu funcionamento;

- A pessoa que faz uso desse tipo de droga fica


"desligada", "devagar", "flutuando".
- São exemplos delas o álcool, os soníferos ou hipnóticos,
os ansiolíticos entre outros.
 Estimulantes:
- aumentam a atividade do cérebro ;

- usuário fica "ligado", "elétrico".

- Entre as drogas deste tipo encontram-se a cocaína, o


crack, a nicotina (presente no cigarro), a cafeína entre
outras.

 Perturbadoras ou Alucinógenas:
- fazem com que o cérebro passe a funcionar fora de seu
normal, a pessoa fica com a mente perturbada.
- como o THC (contido na maconha, certos tipos de
cogumelos, lírio, o ecstasy entre outros
COCAÍNA
EFEITOS NO CÉREBRO
 É uma droga estimulante;
 ela bloqueia os transportadores dos neurotransmissores;
 ela possibilita a oferta de um excesso de
neurotransmissores causando uma sensação de
magnificência, euforia, prazer, excitação sexual;
 O uso prolongado da cocaína pode fazer com que o
cérebro se adapte a ela, de forma que ele começa a
depender desta substância para funcionar normalmente
diminuindo os níveis de dopamina no neurônio. Se o
indivíduo parar de usar cocaína, já não existe dopamina
suficiente nas sinapses e então ele experimenta o oposto
do prazer - fadiga, depressão e humor alterado.
 Os malefícios da cocaína
 A cocaína é a droga que mais rapidamente devasta o usuário.
Bastam alguns meses ou mesmo semanas para que ela
cause um emagrecimento profundo, insônia, sangramento do
nariz e corisa persistente, lesão da mucosa nasal e tecidos
nasais, podendo inclusive causar perfuração do septo (12).
Doses elevadas consumidas regularmente também causam
palidez, suor frio, desmaios, convulsões e parada
respiratória. No cérebro, a cocaína afeta especialmente as
áreas motoras, produzindo agitação intensa. A ação da
cocaína no corpo é poderosa porém breve, durando cerca
de meia hora, já que a droga é rapidamente metabolizada
pelo organismo.
MACONHA
EFEITOS
 Um estudo descobriu novos efeitos da maconha no
cérebro de jovens ou adultos que façam uso da
substância: Eles têm maiores chances de ter problemas
no desenvolvimento do cérebro.

 Estimula a liberação de uma dose extra de um


neurotransmissor, provocando as sensações de prazer. À
medida que o uso vai se prolongando, o organismo do
usuário tenta se ajustar a esse hábito. O cérebro adapta
seu próprio metabolismo para absorver os efeitos da
droga. Cria-se, assim, uma tolerância ao tóxico. Desse
modo o usuário procura a mesma sensação das doses
anteriores e não acha.
Baixas doses:
- euforia; risos espontâneos
perda da definição de tempo e espaço: o tempo passa mais lentamente
coordenação motora diminuída: alteração da memória recente. Maior fluxo
de ideias
pensamento mais rápido que a capacidade de falar,
dificultando a comunicação oral, a concentração, o aprendizado e o
desenvolvimento intelectual.
ideias confusas. aumento da frequência cardíaca. hiperemia das
conjuntivas (olhos vermelhos)
aumento do apetite (especialmente por doces) com secura na boca e
garganta.

Doses mais altas


alucinações, ilusões e paranoias. pensamentos confusos e desorganizados.
despersonalização. ansiedade e angústia que podem levar ao pânico.
sensação de extremidades pesadas. medo da morte. incapacidade para o ato
sexual (até impotência).
NICOTINA
 A nicotina altera a maneira como seu cérebro e seu corpo
funcionam. Os resultados disso são um tanto quanto
paradoxais: a nicotina pode tanto estimular quanto relaxar
um fumante, dependendo de quanto e com que frequência
ele fuma;

A nicotina, inicialmente, causa uma rápida liberação de


adrenalina. Com os efeitos
 frequência cardíaca acelerada

 aumento da pressão arterial

 respiração rápida e superficial

A nicotina também pode bloquear a liberação do hormônio


insulina. A insulina comanda as células para que tirem o
excesso de glicose do sangue. Isso significa que a nicotina
deixa as pessoas um pouco hiperglicêmicas
 Seu uso causa dependência psíquica e física, provocando
sensações desconfortáveis na abstinência. Em doses
excessivas, é extremamente tóxica: provoca náusea, dor
de cabeça, vômitos, convulsão, paralisia e até a morte

 A nicotina, presente no tabaco, também está associada à


redução da ingestão alimentar e peso
ECSTASY OU LSD
EFEITOS
 Cerca de meia hora depois de usar o ecstasy, faz seu
cérebro liberar as substâncias do bem estar, dopamina e
serotonina. Por até 4 horas você pode se sentir relaxado,
cheio de energia, menos preso, viajando e ‘todo amor pra
dar’ (cheio de afeto, até para desconhecidos). Os sons e
luzes podem ficar acentuados, outra razão para a
popularidade da bala entre os baladeiros.
 pode algumas vezes causar ansiedade e ataques de pânico.
 A droga pode elevar a temperatura do seu corpo para
níveis perigosos;
 Nos dias depois de tomar bala muitas pessoas se sentem
deprimidas ou irritadas
ÁLCOOL
EFEITOS
 Os efeitos do álcool no organismo variam de acordo com
o tipo de bebida ingerida, organismo do consumidor e
constância de consumo. Os efeitos são os mais variados,
desde um simples mal-estar até a falência múltipla dos
órgãos e morte. A mistura de bebidas - fermentadas com
destiladas - contribui para potencializar os efeitos do
álcool.
 O consumo do álcool causa, em um primeiro momento,
euforia, desinibição e sociabilidade. Conforme aumenta
a dose, os efeitos passam ser mais depressivos, causando
falta de coordenação motora, diminuição sensitiva,
descontrole, sono e até uma espécie de coma,
denominado coma alcóolico. O álcool pode deixar
também o consumidor com o rosto vermelho, causar dor
de cabeça, dificuldade de falar e mal-estar seguido de
vômito. O consumo contínuo de álcool traz
consequências graves, como doenças em todos os órgãos
do corpo humano, em especial o estômago, o fígado, o
coração e o cérebro.
VAPE
 Cigarro eletrônico é um dispositivo com o
formato de um cigarro convencional ou caneta,
que contém uma bateria e um depósito onde é
colocado um líquido concentrado de nicotina,
produtos solventes, glicerina vegetal e
aromatizantes para dar sabor que são aquecidos
e inalados.
 Da mesma forma que o cigarro convencional, o cigarro
eletrônico faz mal principalmente devido à liberação
de nicotina, que geralmente é maior no cigarro
eletrônico do que no cigarro convencional.
 A nicotina é uma das substâncias com maior poder de
vicio conhecidas, por isso, pessoas que utilizam
qualquer tipo de dispositivo que libere nicotina, seja o
cigarro eletrônico ou o convencional, terão maior
dificuldade em deixar de fumar, devido à dependência
que essa substância provoca a nível cerebral.
 Além disso, a nicotina é liberada na fumaça que é
lançada no ar, tanto pelo aparelho, como pela
expiração do utilizador. Isso faz com que as pessoas
ao redor também inalem a substância.
 O uso do cigarro eletrônico pode causar danos e
problemas pulmonares, como inflamação nos
pulmões, broncopneumonia, enfisema
pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC) ou bronquiolite obliterante, por exemplo,
sendo alguns danos irreversíveis. Entenda
o que é a bronquiolite obliterante.
 Além disso, fumar o cigarro eletrônico pode
causar uma doença chamada EVALI, além de que
seu uso a longo prazo pode aumentar o risco de
desenvolver câncer de pulmão.
CONSEQUÊNCIAS DO USO DE DROGAS

 Além dos danos ao organismo do usuário, o uso de


substâncias ilícitas gera impactos sociais e econômicos
em larga escala.

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