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FUNDAMENTOS DA PSICOLOGIA EXPERIMENTAL E ANÁLISE DO

COMPORTAMENTO

AULA: 24/07/2023
Luiza.dourado@umfg.edu.br

A análise do comportamento tem como principal autor B.F Skinner, ele é formado em Letras e
Psicologia. A sua grande proposta é que a sua análise do comportamento enquanto uma
psicologia cientifica. Um ponto diferencial do Skinner em correlação aos demais autores que
propõem o estudo do comportamento humano é que ele defendia ferrenhamente que a
Psicologia poderia ser tratada como ciência. A filosofia base a essa psicologia, foi o
comportamentalismo/Behaviorismo radical Comentado [MP1]: Behaviorismo radical é diferente
Do mesmo modo que a psicologia tem diferentes formas de se compreender como sendo assim, de análise de comportamento
a ciência também não possui uma definição clara, tendo diversos tipos de definição. Skinner
propõe uma visão alternativa a questão da ciência.
De modo “tradicional” ciência, seria um acúmulo de informação, como o uso de
instrumentos/técnicas, com uma mensuração precisa e cálculo matemático, sendo uma
descrição dos acontecimentos. Nesta definição tradicional está muito alinhada às ciências Comentado [MP2]: Fatos
naturais
A Natureza segue padrões pré-definidos e que se repetem, enquanto o ser humano é irregular
tanto em sua conduta, como em sua essência.
Se a ciência estuda fatos objetivos, a psicologia pode ser ciência? Não!
Para compreender a psicologia enquanto ciência é necessário compreender uma nova
concepção de ciência.
 Não existe mais essa dualidade entre natureza e humanidade;
 Darwin  Devolveu homem ao seu lugar biológico;
 Nós somos natureza, fazemos parte dela, obedecemos às mesmas leis e podemos ser
estudados pelos mesmos métodos.

Dentro da concepção alternativa proposta por Skinner, teríamos três objetivos principais: Mais
do que descrever fatos  Buscar regularidade, prever e controlar. O comportamento possui
regularidade, ao identificar estes comportamentos nós podemos começar a prever, ao
começarmos a prever, nós podemos começar a controlar, tem um modo de alcançar esses Comentado [MP3]: Controlar, seria conhecer e
objetivos (buscar, prever e controlar), seria uma atitude cientifica, adotando critérios de alterar as variáveis que influenciam o comportamento
avaliação: Como apoio empírico, coerência lógica, resistência à crítica da comunidade
cientifica.
Quando nós vamos concatenar a ciência com a psicologia, o que nós precisamos agrupar é além
a capacidade de buscar regularidade, prever e controlar o fenômeno psicológico (apenas
alteraria o escopo de estudo).
Críticas recebidas por Skinner naquela época:
Regularidades x individualidade: Leis cientificas não negam/ aniquilam a individualidade, mas
ajudam a entendê-la.
Previsão x complexidade: Complexidade não é incompatível com previsões;
Controle/”causas” x liberdade: A identificação das causas contribui para luta pela liberdade
(desde que entendida em outros termos). O objetivo do psicólogo é promover a liberdade do
individuo
Como podemos unir a psicologia cientifica e análise do comportamento? A primeira mudança
para atingirmos este objetivo é mudar o objeto de estudo da psicologia, colocando em destaque
o estudo do comportamento pelo comportamento, de modo científico.

AULA: 31/07/2023
Por que os organismos se comportam? A busca pelas causas:
No cotidiano explicamos o comportamento das pessoas por diversas maneiras, tais quais o
signo, mente, personalidade forte, família, memórias, traumas e os sentimentos. Comentado [MP4]: Tradicionalmente isto explica o
comportamento, porém, pela análise do
comportamento (Skinner), nada disso o explica.
Conceitos de comportamento:
Tradicionalmente:
1) Definição: movimento, reação/resposta, ação, atitude. Segundo o tradicional o
comportamento seria de fato de movimentar, e tudo o que esta ao redor é apenas reação, o
mundo reagindo, porém, não é culpa do comportamento.
2) Relação entre mente e comportamento:
 Mentalismo; Comentado [MP5]: Termo utilizado pela filosofia,
 Mente é a causa; quando creio que a mente é responsável pelo
comportamento.
 Comportamento é efeito (sintoma)
Comentado [MP6]: Efeito do que nós pensamos
3) Pressupostos teóricos:
 Pensamento dicotômico;
 Explicações centradas no indivíduo;
 Internalismo (mentalismo e cerebralismo) Comentado [MP7]: Tem uma central em nosso
corpo, que literalmente comanda as nossas ações
4) Implicações: Comentado [MP8]: Para Skinner, tudo o que a
 Teóricas: circularidade, como o mental afasta o físico. natureza faz é ciêntifico

 Metodológicas: Como estudar cientificamente o mental?


 Práticas (ético-políticas): culpabilização do indivíduo/individualismo. Comentado [MP9]: Segundo a análise do
comportamento, a mudança de melhoria vem sempre
do externo, enquanto que o interno é somente a
CONCEITO COMPORTAMENTALISTA RADICAL DE COMPORTAMENTO culpabilização do sujeito
1) Definição: Comportamento é uma relação, um processo “mutável, fluido e
evanescente”. – O contexto se altera, logo o comportamento se altera. Outro exemplo, irmãos Comentado [MP10]: O comportamento não é
são criados pelos mesmos pais, mas o contexto de altera, logo o comportamento de ambos é isolado, trata da minha relação com o mundo.
diferente.

Não é necessário que saibamos o porquê nos comportamos de tal maneira, para nos
comportarmos assim.
Não existe uma ação desconexa a um contexto, e a junção (relação) desta ação e o contexto
temos aquilo que tratamos como sendo comportamento.

2) Relação entre mente e comportamento:


 Comportamentalismo radical, ele da base ao [...] Para Skinner, nada do que é
comportamento pode ser estudado a não ser pelo comportamento.
 Fenômenos mentais são fenômenos comportamentais:
 Comportamento é relação, processo
 Fenômenos mentais são fenômenos relacionais, processuais.
 A mente não é a causa do comportamento, a mente está “no” comportamento. Comentado [MP11]: O simples fato de pensar já é
um comportamento
A Análise do comportamento vai nos falar que ela é o estudo do comportamento pelo
comportamento. (Por isto é radical). Tudo o que nós vivemos é fruto do comportamento de
alguém.
Nós aprendemos a dar nome a coisas, Skinner, não relata que a arvore é comportamento, mas
o fato de sabermos e reconhecermos as árvores, a ideia que temos sobre ela, isto é
comportamento! Por isso que estudamos o comportamento pelo comportamento.
3) Pressupostos teóricos:
a) Pensamento relacional – o comportamento é relação:
Dicotômico centrada no individuo Internalismo Comentado [MP12]: Não é mais centrada no
individuo, mas é contextual a situação em que vivemos
Ao contrário do pensamento dicotômico, a análise do comportamento aborda que somos Comentado [MP13]: Fala tradicional
monistas, pois tudo é comportamento, haja vista ele ser de fato relacional.
b) Explicações contextualistas – o comportamento é processo. Ele se atualizada, haja vista
ser sempre atual e histórico; Comentado [MP14]: Nunca é só o agora que explica
Multidimensionalidade (contexto filogenético, ontogenético e cultural). o nosso comportamento atual, mas sim a nossa
própria história.
Dimensão 1 – Filogenética  Vem através da seleção natural, tem determinadas coisas que
fazemos de acordo com a nossa espécie. (Mamíferos e Bípedes) – HISTÓRIA DA ESPÉCIE; Comentado [MP15]: Multideterminado, múltiplas
coisas, determinam o que fazemos.
Dimensão 2 – Ontogenética  Diz respeito a nossa própria história particular – HISTÓRIA
INDIVIDUAL; explica o porquê de gêmeos idênticos são diferentes. Comentado [MP16]: ISTO É O CONTEXTO QUE
CERCA A AÇÃO, PARA DEFINIR ASSIM O
Dimensão 3 – Cultural  Nós nos comportamos de forma parecida, porque fomos criados em COMPORTAMENTO
uma cultura extremamente parecida.
c) Ante essencialismo – O comportamento das pessoas não é imutável,
Mutável: regularidades abertas à mudança;
Fluído: Não tem uma forma fixa (contra a ideia de normatização);
Evanescente: Ele só existe enquanto está acontecendo (contra a metáfora do armazenamento),

d) Implicações:
Teóricas: Possibilidade de estudo científico do comportamento;
Práticas: Fenômenos psicológicos não são ocorrências do/no indivíduo, são relações que se
dão em contexto; Comentado [MP17]: Exemplo da depressão, preciso
Problemas psicológicos são também problemas sociais – crítica à culpabilização do indivíduo. alterar vários comportamentos para que a pessoa saia
desta situação.

AULA: 07/08/2023

REFLEXOS INATOS:
Quando estamos falando de reflexo, estamos falando de uma relação, do indivíduo com o
mundo e não apenas uma ação.
 Sobrevivência: São reflexos que contribuem para a nossa sobrevivência.
 História Filogenética; Comentado [MP18]: É a nossa história enquanto
 Alteração no ambiente que produz alteração no indivíduo; espécie.

REFLEXOS: Comentado [MP19]: Um susto


 Múltiplos significados:
 Não é sobre a capacidade ou habilidade de alguém:
 Reflexos diz respeito a uma relação entre uma ação e o que aconteceu imediatamente
antes dela;
 Ação da pessoa – resposta (R)
 O que aconteceu antes da resposta – estímulo (S)
 Reflexo – Tipo de relação entre resposta e estímulo ()
Relação que elicia Comentado [MP20]: Provoca
O estímulo elicia a resposta
SR Comentado [MP21]: ELICIA

CONTINGÊNCIA S-R Comentado [MP22]: Contingência, estimulo e


 Contingência é um termo usado para descrever relações que tem uma “condição para resposta;
OU Contingência reflexa
ocorrer;
 “com a condição ou se” x ocorrer, então... (Se eu tiver um estímulo, então eu terei uma
resposta);
LEIS DO REFLEXO Comentado [MP23]: Se não acontece o reflexo, logo
1) Como assim leis? Padrões? não existiria a relação conflexa com o mundo
1.1) Lei da intensidade-magnitude:
Intensidade do estímulo é diretamente proporcional a magnitude da resposta;
Quanto maior a intensidade maior a magnitude;
Intensidade (estímulo) e magnitude (resposta) dizem sobre a força;

1.2) Lei do limiar:


Intensidade mínima do estímulo para que a resposta seja eliciada;
Não tem fórmula fixa;
Depende da nossa história individual;

1.3) Lei da Latência:


Latência = Intervalo entre eventos;
Intervalo entre o estímulo e a resposta;
Quanto maior a intensidade do estímulo menor a latência;
Quanto menor a intensidade maior a latência;
Maior a intensidade do estímulo, maior a duração da resposta;
Menor a intensidade do estímulo menor a duração da resposta;

ELICIAÇÕES SUCESSIVAS

Mesmo estímulo é apresentado muitas vezes em um curto período, cada vez que o estímulo é
apresentado, a resposta ocorre, porém, Eliciações sucessivas mudam a relação SR, mudam a
intensidade do estímulo, a magnitude, duração e latência da resposta. Habituação a resposta,
sensibilização da resposta, bem como a os efeitos sendo temporários e não permanentes. Comentado [MP24]: A repetição do evento, pode
potencializar a ação.
Exemplo: Tortura da goteira
EMOÇÕES
Parte das emoções ou das “respostas emocionais” são respostas reflexivas, que sentimos no
corpo.

REFLEXOS CONDICIONADOS Comentado [MP25]: Ele foi aprendido, e acontece


por causa de determinada condição.
Porém, estes são reflexos aprendidos no decorrer da
 Quando aprendemos novos reflexos; nossa vida
 Condicionamento pavloviano – É o nome da pessoa que descobriu que isso era possível
(aprender reflexos). (O Experimento dele foi em torno do cachorrinho que salivava em de frente
a comida)
Diferença entre os reflexos inatos e condicionados;
Inatos – História filogenética VS Condicionados – História Ontogenética;

VOCABULÁRIO
Estímulo Neutro: É um estímulo que não se espera resposta nenhuma, exemplo do cachorro que
salivava frente a comida, um sino começou a tocar e depois foi associado ao sino a comida,
logo ao ele tocar o cão salivava também.
Estímulo incondicionado e Resposta incondicionada: São aqueles que vem de “fábrica”, que Comentado [MP26]: Função de eliciar a salivação,
não são aprendidos, mas que já estão em nós, são os reflexos inatos. Estes “reflexos” terão o no caso do cachorro.
nome de relação ou reflexo incondicionada.
Emparelhamento: Quais reflexos nós emparelhamos? Um estímulo neutro com um estímulo
incondicionado.
Estímulo condicionado e Resposta condicionada: É Associação, o “Emparelhamento” dos Comentado [MP27]: Era o antigo estimulo neutro
estímulos. Diante tanto do estímulo condicionado, quanto o incondicionado podem gerar
através da Relação o reflexo condicionado. Comentado [MP28]: Ele só é condicionado, pois foi
Condicionamento respondente : Processo de aprendizagem de novos reflexos – Vem de todo o aprendido.
processo elencado acima, começando com o estímulo neutro, realizando um emparelhamento Comentado [MP29]: Processo de aprender novos
deste com o estímulo incondicionado, para assim gerar também um estímulo condicionado. reflexos.

CONDICIONAMENTO E AS EMOÇÕES

História de condicionamento altera nossas respostas reflexas emocionais.


Fobias.

GENERALIZAÇÃO RESPONDENTE Comentado [MP30]: O cachorro era o estimulo


neutro, que agora é o estimulo dor, quando vemos
animais similares ao cachorro podemos sofrer os
Estímulos semelhantes ao estímulo diante do qual o aprendizado ocorreu podem eliciar mesmos estimulos que no momento do ataque;
respostas também.
Quanto mais semelhante ao estímulo, maior será a magnitude, a duração e menor será a latência Exemplo: Caso de pessoa atacada por um cachorro.
da resposta.

EXTINÇÃO RESPONDENTE

Estímulo condicionado aparece sem o estímulo incondicionado acompanhando. Ao apresentar


o efeito condicionado que eu aprendi, sem o estímulo incondicionado o efeito eliciados do
estímulo condicionado diminui, até que o estímulo condicionado não tenha mais a função
eliciadora.
Recuperação “espontânea”, nada provém do nada, mas algum elemento pode reativar esta
ligação.

CONTRACONDICONAMENTO

Condicionar uma resposta contrária a que foi produzida pelo estímulo condicionamento. Uma Comentado [MP31]: Foi ensinado para lidar com
tática para aprender a recondicionar um estímulo condicionado é ressignificar aquilo com algo negativo, por exemplo
auxílio de alguns estímulos incondicionados (ex. Comer chocolate, para lidar com algo ruim).

DESSENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA

Extinção parcelada. Estabelecimento de metas de cosias que podem ser alcançadas para de fato
a eliminação dos “problemas”.
Hierarquia da relação SR.
AULA: 14/08/2023

COMPORTAMENTO OPERANTE

São comportamentos operantes aqueles que produzem consequências no mundo, consequências


estas que alteram o mundo. Mundo que está intrinsecamente ligado ao individuo pois o
individuo sempre está em relação a este mesmo mundo. Quando as consequências se alteram, Comentado [MP32]: O indivíduo nunca esta no
a relação entre este mesmo indivíduo e mundo é alterada. Alterando a relação também se altera vacuo.
a probabilidade de ocorrência do comportamento no futuro. Comentado [MP33]: Estas alterações acontecem,
Comportamento operante é comportamento sensível a suas consequências no mundo. todo tempo, a todo instante e o tempo todo.

FUTURO x PASSADO Comentado [MP34]: Não tem como explicar um fato


PASSADO: É onde está a explicação do comportamento; presente, que não seja com o passado.
FUTURO: É o que as consequências afetam e para onde está direcionada a nossa previsão do
comportamento;
Objetivo da análise do comportamento: Previsão e controle do comportamento, analisando o
passado para prever e controlar o futuro.
Existem três níveis de seleção do comportamento:
1) A capacidade de aprendermos comportamentos operantes (sensíveis a consequências)
foi selecionada filogeneticamente; Comentado [MP35]: A habilidade de compreender
2) Comportamento operante é em nível ontogenético; as consequências.
3) Influenciado diretamente pelo nível cultura; Comentado [MP36]: Aquilo que é ensinado, pelos
NOVO VOCABULÁRIO pais por exemplo

Ação ao invés de resposta/reflexo  Ação que produz consequências; Comentado [MP37]: Para substituir a ação
Produz ao invés de elicia;
Consequência mudança no mundo/ambiente produzido pela ação; Comentado [MP38]: A (Ação) --> (Produz) C
Situação antecedente ao invés de estímulo, ocasião que altera a probabilidade de ocorrência (Consequência)
de um tipo de ação.
Condicionamento operante O comportamento operante é 100% aprendido Comentado [MP39]: Quando eu aprendo um
Tríplice contingência comportamento operante
Sª.A  C Comentado [MP40]: Situação Antecedente
DIFERENÇAS ENTRE REFLEXO E OPERANTE Comentado [MP41]: Um looping infinito
REFLEXOS OPERANTES
SR Sª.A  C
ELICIA (Obrigada a acontecer) PRODUZ
RELAÇÃO DE NECESSIDADE ALTERA A
PROBABILIDADE

Podemos compreender que os indivíduos agem no mundo, o modificando e são modificados


pelas consequências de suas ações. DEFINIÇÃO DE COMPORTAMENTO OPERANTE.
Estas consequências estão ligadas diretamente no mundo, sendo mediadas. Elas podem tanto
aumentar a probabilidade de um determinado comportamento acontecer, quando diminuir esta
mesma probabilidade.

O QUE É O REFORÇAMENTO?

Processo no qual a consequência do comportamento no mundo (no passado), aumentou a


probabilidade de comportamentos do mesmo tipo (classe de ações) voltarem a ocorrer no futuro,
sendo um dos processos do condicionamento operante.
O que é necessário? 1  Ocorrência de uma ação, (Precisa ter um comportamento); 2  Comentado [MP42]: Exemplos:
Consequência imediata, 3  Relação entre consequência e ação; 4  Reforço + : Quando impomos limites e o outro aceita;
Reforço - : Quando tentamos impor limites e o outro
Consistência/Regularidade: não aceita;
Comentado [MP43]: Consequência, que vai
VOCABULÁRIO aumentar a probabilidade de alguma coisa acontecer;
Reforçamento: Processo Nada é reforçador em si.
Reforçador: Evento/Estímulo Específico (Consequência) Comentado [MP44R43]: Como eu posso saber se um
Topografia: Forma evento é reforçador ou não? Se este evento aumentar a
probabilidade de eu refazer algo no futuro.
Função: Porque Seu aumentar é, se diminuir não é.
Comentado [MP45]: A forma do comportamento;
COMPORTAMENTO NÃO SURGE DO NADA, E NÃO VAI EMBORA DO NADA!!! Por exemplo: Eu posso dizer isto de diversas formas
OUTROS EFEITOS DO REFORÇAMENTO: Comentado [MP46]: O porque eu falei aquilo.
Diminuição da frequência de outros comportamentos
Diminuição da variabilidade na topografia da ação reforçada. Comentado [MP47]: O psicólogo, deve olhar além da
topografia, deve olhar pra a função
Comentado [MP48]: Ao aumentar o comportamento
AULA: 28/08/2023 de tomar água, naturalmente o comportamento de
tomar refrigerante, pois um comportamento é
Nunca o nosso comportamento vai ser afetado por algo que vai acontecer no futuro. concorrente ao outro.
Nós somos sensíveis a história das consequências. Comentado [MP49]: Em time que esta ganhando,
não se mexe.
Sª . A  C Comentado [MP50]: Exemplo: Quando vamos ao
rodizio, é comum dizermos que não almoçamos ou
comemos nada durante o dia, por causa do rodizio
Nos termos comportamentais, o histórico de consequência positiva, não garante que um evento (futuro). Em termos de comportamento este é um
se repita indefinidamente, mas a probabilidade aumenta. resposta errada, mas analizarmos o fato, encontramos
Ele se atualizada, haja vista ser sempre atual e histórico de forma a Multidimensionalidade no futuro a consequência, porém, a explicação
comportamental esta centrada no passado.
(contexto filogenético, ontogenético e cultural).
Comentado [MP51R50]: O que encontramos em
resposta para o futuro, nos da uma boa base para
REFORÇAMENTO DIFERENCIAL compreendermos uma explicação a cerca do passado.
Comentado [MP52]: Situação Imediata: Por que
Fundamental para a explicação, predição e controle do comportamento; você anotou no quadro?
Processo no qual apenas as respostas que obedecem a um critério são reforçadas;
Ex.: Quando eu preciso questionar a professora, e ao chamá-la não obtenho o seu retorno História Passada: Por que eu aprendi desde criança a
fazer aquilo.
chamando-a de fato de professora, quando eu a chamo de forma carinhosa, como Pro, e ela me O meu histórico de comportamento se altera
responde, ela reforça o meu comportamento de chamá-la. cotidianamente, o nosso comportamento pode alterar
Por consequência, outras respostas fora do critério, não são reforçadas e/ou consequências. as consequências.
Comentado [MP53]: Situação Antecedente
REFORÇAMENTO POSITIVO Comentado [MP54]: Ação!
Comentado [MP55]: Consequência
Processo no qual a consequência que segue a ação é um estímulo adicionado ao ambiente.
E esse estímulo aumenta a probabilidade de ações similares voltarem a ocorrerem. Comentado [MP56]: Como explicar o
comportamento
Positivo não quer dizer bom! Mas quer dizer algo que foi adicionado.
Comentado [MP57]: Nos somos instigados
filogenéticamente a sermos sensiveis a consequencia
do nosso comportamento, nós aprendemos com o que
REFORÇAMENTO NEGATIVO acontece depois do que fazemos.
Processo no qual a consequência que segue a ação é a retirada ou evitação de um estímulo Comentado [MP58R57]: O controle que eu tenho
aversivo do ambiente. sobre a minha voz é algo filogenético
E esse estímulo aumenta a probabilidade de ações similares voltarem a ocorrem. Comentado [MP59]: VOCABULÁRIO:
Negativo não é necessariamente ruim. 1) REFORÇAMENTO POSITIVO;
2) ESTÍMULO REFORÇADOR POSITIVO;
3) AÇÃO POSITIVAMENTE REFORÇADA;

Reforçamento positivo Reforçamento negativo Comentado [MP60]: VOCABULÁRIO:


1) REFORÇAMENTO NEGATIVO; ... [1]
Efeito No Comportamento Aumenta A Probabilidade De Aumenta Probabilidade De
Ocorrência Da Ação Ocorrência Da Ação
Classificação Do Estímulo Estímulo Reforçador Positivo Estímulo Reforçador Negativo
Como O Processo De Adicionando Um Estímulo Ao Retirando Um Estímulo Do
Reforçamento Ocorre Ambiente Ambiente

REVISÃO

1) FILOSOFIA:
Comportamento radical,
Psicologia cientifica, ser humano  Método da natureza,
Regularidades dos Fenômenos psicológicos (Comportamento); Comentado [MP61]: Padrões de Comportamento e
2) COMPORTAMENTO: Ele é a relação do Individuo com o Mundo. as irregularidades, daquelas que fogem do padrão.
Relação do Indivíduo + o mundo Comentado [MP62]: Nunca o comportamento é algo
O comportamento ele possui três características: isolado, ou fica no vacuo.
Mutável: Ele muda conforme a relação muda;
Fluido: Ele não tem uma forma fixa;
Evanescente: Ele apenas existe enquanto estiver acontecendo.
3 níveis,
Filogenético: O que vem da nossa espécie.
Ontogenético: O que é da nossa história.
Cultura:
3) REFLEXOS: O primeiro dos comportamentos que apreendemos, podem ser tanto
inatos quanto aprendidos.
S – R = S, sendo estímulo e R =, sendo resposta, a relação entre estímulo e resposta é de Comentado [MP63]: Contingência de dois termos
eliciação, quando acontecer este estímulo esta resposta vai acontecer.
Emoções
Condicionamento
S Neutro = Estímulo Indiferente
S/R Incondicionada = Estímulo e resposta incondicionada (Vem de Fabricada)
S/R Condicionado = Nós pegamos um estímulo que era neutro, junto a um estímulo
incondicionado e este estimo neutro se tornará um estimo condicionado.
Emparelhamento = O ato de alinhar um estímulo neutro, para se tornar um estímulo
condicionado.

4) OPERANTE: Ele é sensível a consequência, é a história da consequência que explicará.


Sª . A  C = Diante de uma situação antecedente, nós temos uma ação, uma ação nunca surge Comentado [MP64]: Sª = Situação Antecedente
do nada, ela sempre surgirá de uma situação antecedente. De acordo com a nossa ação, pautada Comentado [MP65]: Contingência de 3 termos
em nossa situação antecedente, irá ter uma consequência.
Explicação do Comportamento  Passado;
Relação de Probabilidade;

5) REFORÇAMENTO: Só posso dizer que é um reforçamento quando algum


comportamento aumenta a probabilidade de algo acontecer
Sª . A  C r+/-
Diferencial  Critério
Positivo  + S
Negativo  - S (Aversivo)
AULA: 25/09/2023

Sª . A  C Comentado [MP66]: Situação Antecedente


Comentado [MP67]: Ação!
EXEMPLOS:
Comentado [MP68]: Consequência
MARCINHA ESTAVA COM SEDE, FOI BUSCAR UM COPO DE ÁGUA E BEBEU.
Sª: Ela estava com sede;
A: Buscar o copo de água;
C: Bebeu a água

Um comportamento pode ser, situação antecedente, ação ou consequência, ou seja, o


comportamento pode tomar qualquer posição na contingência.

MARCINHA ESTAVA COM SEDE E PEDIU UM COPO DE ÁGUA E JOANA FOI


BUSCAR.

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS


JOANA MARCINHA
Situação Histórica Histórico de Sede
Sª Pedido de Marcinha; Sede
A Buscar água; Pedir Água
C “Obrigada, Joana”; Copo de Água

CRIS CHEGA EM CASA TODO DO TRABALHO E TOMA UMA CERVEJINHA


PARA RELAXAR

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS


Situação Antecedente Comportamento Consequência
Sª A C
Sair do Trabalho Chegar Tomar + Relaxar
Chegar em casa Toma Relaxar
Tomar uma cerveja Relaxar Ter um bom diálogo

PEQUENA CAROL SEMPRE GRITA E CHORA QUANDO QUER ALGO DO


MERCADO

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS


Situação Antecedente Comportamento Consequência
Sª A C
Querer algo do Mercado Gritar A palavra sempre, me dá a
Chorar dica que ela vai ganhar
Querer

QUANDO ARRUMA SEU QUARTO LEO RECEBE ELOGIOS DE SUA AVÓ


EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS
LEO AVÓ
Situação Histórica
Sª Estava bagunçado Quarto arrumado ou
Comportamento de
arrumar
A Arrumar o quarto Elogiar
C Receber o Elogio Aumenta a
probabilidade de o Léo
fazer/ A resposta do
Léo/

SOFIA TRABALHA 8 HORAS POR DIA PARA RECEBER SEU SALÁRIO Comentado [MP69]: Ação ativa
Comentado [MP70]: Evitar explicar as ações
EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS passivas
Situação Antecedente Comportamento Consequência
Sª A C
História Trabalhar Receber
Receber

JULIA VAI ATÉ O MERCADO COMPRAR COMIDA

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS


Situação Antecedente Comportamento Consequência
Sª A C
Não ter a comida Vai Comprar
Estar no Mercado Comprar Comer a Comida

LETICIA FOFOCA BAIXINHO EM SALA DE AULA PARA NÃO SER PERCEBIDA


PELOS PROFESSORES

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - LETICIA


Situação Antecedente Comportamento Consequência
Sª A C
Ela está em sala de aula Fofoca Não ser notada

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - PROFESSORES


Situação Antecedente Comportamento Consequência
Sª A C
A Fofoca Alta Perceber Fica incomodada

TODA VEZ QUE O PAI DE LÚCIA GRITA COM ELA SOBRE AS TAREFAS DA
CASA ELA FICA QUIETA EM SEU QUARTO E NÃO FALA COM ELE POR DIAS
EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - LUCIA
Situação Antecedente Comportamento Consequência
Sª A C
O Pai dela gritar com ela Quieta em seu quarto Não falar por dias com ele

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - PAI


Situação Antecedente Comportamento Consequência
Sª A C
Ela não ter feito as tarefas Gritar

QUANDO LUIZA VAI DAR AULA PARA O SEGUNDO PERÍODO DE PSICOLOGIA,


ELA LEVA SUA MARMITINHA E RECEBE COMENTÁRIOS DAS ALUNAS SOBRE
ISSO E FAZEM PIADAS DISSO JUNTAS

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - LUIZA


Situação Antecedente Comportamento Consequência
Sª A C
Dar aula no 2º Período Levar a Marmita Comentários + Piadas

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS – ALUNAS + LUIZA


Situação Antecedente Comportamento Consequência
Sª A C
Trazer a Marmita Fazer Piadas Criar um vínculo

RAFA VAI TRABALHAR TODOS OS DIAS E RECEBE SEU PAGAMENTO DEPOIS


DE CADA DIA TRABALHADO

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - RAFA


Situação Antecedente Comportamento Consequência
Sª A C
Precisar do Dinheiro Trabalhar Receber o Dinheiro Comentado [MP71]: Ele tem um reforçamento, pois
vai trabalhar todos os dias pois recebe diariamente o
salario
Comentado [MP72]: Foi acrescentado na relação,
logo ele reforça o comportamento de ela ir todos os
dias trabalhar

OS ALUNOS NÃO FALTAM NA AULA DA PROFESSORA LULU, JÁ QUE ELA


PASSA INFORMAÇÕES DO ESTÁGIO SOMENTE EM SALA DE AULA

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - ALUNOS


Situação Antecedente Comportamento Consequência Reforçamento
Sª A C
Estágio + História com IR Ter as informações Comentado [MP73]: Esse comportamento foi
a Professora Lulu reforçado, positivamente, por ela passar o conteúdo na
aula

BIA, FER E TALITA APRESENTAM O SEMINÁRIO E RECEBEM ELOGIOS DA Comentado [MP74]: VAI CAIR COM CERTEZA
PROFESSORA NA PROVA, O FATO DE IDENTIFICAR QUANDO
NÃO TEMOS INFORMAÇÕES SUFICIENTES
EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - ALUNOS PARA DENOTAR UM REFORÇAMENTO
Situação Antecedente Comportamento Consequência Reforçamento
Sª A C
Não posso falar que
houve um reforçamento,
quando apenas há um
evento sem frequência

OS AMIGOS DE HUGO, FAZEM PIADAS BABACAS, ELE FICA CONSTRANGIDO,


MAS ACABA RINDO DAS PIADAS.

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - AMIGOS


Situação Antecedente Comportamento Consequência Reforçamento
Sª A C
Estarem reunidos + o Fazer Piada Risadas Positivo, pois Comentado [MP75]: Se tornou parte da história de
“Alvo” adicionou as consequencias
risadas;
Risadas Fazer + Piadas Risadas

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - HUGO


Situação Antecedente Comportamento Consequência Reforçamento
Sª A C
Piada Constrangido Rir Negativo, pois
ele retira o
constrangimento

AS FILHAS DE LUCIANA SEMPRE FAZEM UM ESCÂNDALO QUANDO ELA


TENTA COLOCAR REGRAS SOBRE O USO DE CELULAR. LUCIANA ACABA
CEDENDO E PERMITINDO O USO

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - FILHAS


Situação Antecedente Comportamento Consequência Reforçamento
Sª A C
Regras Escândalo Uso do Celular Positivamente,
pois adiciona o
uso do celular

EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS – LUCIANA


Situação Antecedente Comportamento Consequência Reforçamento Comentado [MP76]: A consequência que esta mais
Sª A C perto do comportamento é o que define a ação
Escândalo Ceder/Permitir o Uso Parar o escândalo (A Negativamente,
longo prazo teremos pois retira a
uma birra sem fim aversão ao
destas crianças). escândalo.

QUANDO CHEGA O INTERVALO OS ALUNOS DA UFMG CORREM PARA


COMER UM LANCHINHO
EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - ALUNOS
Situação Antecedente Comportamento Consequência Reforçamento
Sª A C
Intervalo Comer Matar a Fome Negativo, retira
a fome
ENTENDER SOBRE A SITUAÇÃO ANTECEDENTE E
SITUAÇÃO IMEDIATA
QUANDO O PAI DE PEDRO ESTÁ GRITANDO COM ELE E PEDRO PEDE
DESCULPAS OU DÁ RAZÃO AO PAI, A SITUAÇÃO SE ACALMA E FICA TUDO
BEM DE NOVO.
EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - PAI
Situação Antecedente Comportamento Consequência Reforçamento
Sª A C
O descontentamento Gritar Pedro Pedir Desculpas Positivo, pois
com Pedro acrescenta as
desculpas de
Pedro
EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS – Pedro
Situação Antecedente Comportamento Consequência Reforçamento
Sª A C
Gritos do Pai Pedir Desculpas Ficar tudo bem Negativo, pois
retira os gritos
QUANDO O PAI DE PEDRO ESTÁ GRITANDO COM ELE E PEDRO PEDE
DESCULPAS OU DÁ RAZÃO AO PAI, A SITUAÇÃO SE ACALMA E FICA TUDO
BEM DE NOVO. A MÃE DE PEDRO FICA MUITO ALIVIADA E AGRADECE O
FILHO
EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - MÃE
Situação Antecedente Comportamento Consequência Reforçamento
Sª A C
Desculpas de Pedro + Agradece a Pedro Média
Sem gritos (Calma)

MARIA FICA MUITO ANSIOSA PARA APRESENTAÇÕES E, SE POSSÍVEL,


SEMPRE ESCOLHE SER A PRIMEIRA DUPLA A SE APRESENTAR
EXPLICAÇÃO DOS COMPORTAMENTOS - MARIA
Situação Antecedente Comportamento Consequência Reforçamento
Sª A C
Ansiedade do Seminário Escolher Livrar da Ansiedade Negativo

AULA: 02/10/2023
CONTROLE DE ESTIMULOS

Influência dos estímulos antecedentes da situação antecedente sobre o comportamento.


Como o contexto altera a probabilidade de ocorrência de um comportamento.
Já que nunca nos comportamos fora de um ambiente ou contexto.
Contexto = Conjunto de estímulos antecedentes (imediatos e históricos).

TIPOS DE ESTÍMULOS

“Tipos” de situação antecedente:


ESTÍMULO DISCRIMINATIVO (DISCRIMINAÇÃO OPERANTE) Comentado [MP77]: Algo que acontece que nos da
Sinaliza que uma resposta tem probabilidade de ser reforçada naquele contexto. "uma dica" que o nosso comportamento possa ser
reforçado ou não. Dicas no ambiente.
É aquele que controla e influencia o comportamento.
ESTÍMULO DELTA
Sinaliza quando uma resposta não tem probabilidade de ser reforçada naquele contexto.
É aquele que não controla ou influencia o comportamento.
Diante deste estímulo ele não vai ter aquela ação reforçada.

TREINO DISCRIMINATIVO: REFORÇAMENTO_DIFERENCIAL Comentado [MP78]: DIFERENCIAÇÃO, DE UMA


COISA PARA COM A OUTRA
Processo por meio do qual ensinamos a discriminação de estímulos;
Reforçamos os comportamentos que ocorrem, na presença ou em função do estímulo desejado
(estímulo discriminativo).
Não reforçamos os comportamentos que ocorrem na presença ou em função de quaisquer outros
estímulos.

GENERALIZAÇÃO Comentado [MP79]: Eu aloco para todos os


determinado funcionamento. Ex. Tipos de amigos.
Processo no qual uma resposta é emitida na presença de novos estímulos que partilhem de
algumas características do estímulo discriminativo diante do qual a resposta foi reforçada no
passado.
 Características formais: É fisicamente parecido.
 Características funcionais:
Quanto mais a semelhança, maior a probabilidade de generalização das respostas;
Elimina a necessidade de treino de todas as respostas em todos os contextos.

+ Reforçamento diferencial: Reforçamos somente as respostas que atendem o critério


(comportamento mais específico).
+ Reforçamento adicional: Reforçamos comportamento na presença das variações do estímulo
discriminativo (comportamento menos específico). Comentado [MP80]: Ex.Eu reforço um
comportamento muito pouco especifico, no exemplo
dos alunos que não fazem trabalho, ao dar nota
O que é importante deste processo na prática da terapia? independente de estar certo ou errado.
Vamos treinar esse modelo na terapia, esse comportamento será aprendido neste contexto e
poderá (deverá), ser generalizado para outros contextos da vida da pessoa.

CLASSES DE ESTÍMULOS  Continuação da Generalização

Conjunto de estímulos que serve de ocasião para uma mesma classe ou conjunto de respostas;
O critério para saber se o estímulo pertence a uma classe ou não é a resposta que é emitida
diante dele:
 Unidos por características formais: Homem Bonito;
 Unidos por características funcionais: Homem Charmoso.

ATENÇÃO:
 Concepções tradicionais internalistas;
 Comportamentalismo: Nova Concepção;
 Atenção é comportamento;
1) As consequências controlam o que prestamos atenção;
2) A história passada de reforçamento é o que vai dizer em que prestamos atenção e ao que
não prestamos atenção.
 Prestamos atenção em algo:
1) Estímulos simples – uma propriedade ou dimensão;
2) Estímulos compostos – mais de uma propriedade ou dimensão;
Treinamento discriminativo;
Fading ou esvanecimento; Comentado [MP81]: Seria agir de uma forma mais
específica, como escolher sentar na frente.
ABSTRAÇÃO Comentado [MP82R81]: Tendo comportamento
 Formação de conceitos: cada vez mais específicos, diminuindo a variabilidade
de como nos comportamos.
 Emitir um comportamento sob controle de uma (ou algumas) propriedade(s) do estímulo
que é (são) comum (ns) a mais de um estímulo. Comentado [MP83]: O processo onde juntamos
varias características para formar um conceito.
1) Algumas características controlam;
2) Algumas características não controlam;
 Fundamental para linguagem:
+ Reforçamento diferencial: Discriminação entre classes diferentes
+ Reforçamento adicional: Generalização dentro da mesma classe.

ENCADEAMENTO DE RESPOSTAS: Comentado [MP84]: Ou cadeia comportamental ou


 Sequência de comportamentos cuja consequências são ocasião para a emissão do cadeia de respostas
próximo comportamento.

CONTROLE DE ESTÍMULOS
 Discriminação;
 Generalização;
 Classe de Estímulos
 Atenção;
 Abstração;
 Encadeamento de Respostas;

PROCESSOS B

Reforçamento
 Positivo;
 Negativo;

ATIVIDADES

1) Quanto Gabriel percebe que seus pais estão em casa, fecha a porta do quarto e coloca o
fone.
A: Gabriel e os seus pais;
B: Fecha a porta do quarto e coloca o fone;
C: Fechar a porta do quarto;
D:
Situação Antecedente:
Situação Imediata: Os seus pais estarem em casa.
História Passada: Seria o histórico de vezes que seus pais chegaram em casa;
E: O Estímulo é o Discriminativo, tendo um controle discriminativo e atencional.

2) Felipe tem dificuldade de lembrar a ordem das letras do alfabeto de cabeça. Para
lembrar, ele precisa falar o alfabeto desde o início até a letra desejada.
A: Felipe;
B: Lembrar e falar;
C: Falar;
D:
Situação Antecedente:
Situação Imediata: Ele ter esquecido a ordem do alfabeto e ter a necessidade de lembrar;
História Passada: Seria o histórico de vezes que ele se recordou do alfabeto declamando-o desde
o início.
E: Temos um controle de encadeamento de respostas, pois para ele chegar até a letra “x” no
alfabeto, ele precisa declamar o alfabeto desde o princípio, tendo um desencadeamento desde a
resposta “A” até a “Z”.

3) Quando Ana vai assistir a um filme no cinema, ela não faz comentários sobre o filme
com o seu namorado.
A: Ana e seu namorado;
B: Assistir e ficar em silêncio;
C: Ficar em silêncio;
D:
Situação Antecedente:
Situação Imediata: Seria ela assistir o filme com o seu namorado.
História Passada: O histórico de vezes de que ela assistiu filmes com o seu namorado e por
vezes ele “pediu” para ela se silenciar, que desestimulou ela a fazer comentários.
E: O controle aplicado é o discriminativo, podemos explicá-lo como, quando ela está assistindo
filmes no cinema com ele, neste ponto ela se silencia, mas pode ser que quando ela está com
outra pessoa ela faça comentários e até fora do cinema ela pode comentar com ele.

4) Quando está calor, Caíque vai de chinelo ao trabalho, mesmo sendo proibido.
A: Caíque;
B: Vai ao trabalho de chinelo;
C: Ir ao trabalho de chinelo;
D:
Situação Antecedente:
Situação Imediata: Estar calor;
História Passada: As vezes anteriores que ele foi ao trabalho de chinelo e não houve punição;
E: O controle aplicado é o discriminativo, pois as vezes que não está calor ele não vai de chinelo,
apenas quebra esta regra no calor.

5) Henrique está cursando psicologia. Durante o curso vai aprendendo o que é “psicologia”
de fato e o que não é. E fica irritadíssimo quando dizem que psicólogo é igual coach.
A: Henrique;
B: Cursar psicologia, se irritar e de forma passiva aprender.
C: Se irritar;
D:
Situação Antecedente:
Situação Imediata: Ouvir comentários comparando o coach a psicologia.
História Passada: O fato de ele ter aprendido que coach e a psicologia são coisas distintas;
E: Temos um controle aplicado é o da abstração e o discriminativo, pois ele através da faculdade
ele conhece as especificidades de ser psicólogo e sabe da distinção que tem entre este e o coach,
porém ele também tem um comportamento discriminativo pois ele fica irritado apenas quando
há a comparação entre o fato de ser coach com o psicólogo.

6) Quando Carla está voltando da faculdade a noite e vê um homem caminhando


em sua direção, fica tensa e procura desviar-se dele.
A: Carla e o homem;
B: Voltar a noite, ver, ficar tensa e desviar-se.
C: Desviar-se;
D:
Situação Antecedente:
Situação Imediata: Ela ver o homem na rua a noite;
História Passada: Ela ter tido uma experiência desagradável com algum homem na rua, ou
mesmo ter sido ensinada que poderia ter problemas “cruzando” com homens na rua a noite;
E: O controle aplicado neste termo é de caráter discriminativo e atencional. (Poderíamos colocar
generalização)
7) Carla não tem uma boa relação com a sua mãe. Toda vez que a mãe fala algo,
ela já revira os olhos, mesmo que a mãe esteja sendo simpática. O que irrita a mãe, que acaba
gritando com ela. Diante da briga, Carla se tranca em seu quarto.
A: Carla e sua Mãe;
B: Revirar os olhos e se trancar no quarto.
C: Se trancar no quarto.
D:
Situação Antecedente:
Situação Imediata: Ela brigar com a mãe.
História Passada: Ela não tem uma boa relação com a sua mãe e por isso toda vez que a mãe
fala com ela, ela revira os olhos.
E: O controle aplicado é discriminativo, pois o problema que ela tem é a mãe, logo, toda vez
que a mãe fala, se inicia a situação e esta situação também é um encadeamento de respostas
pois tem um desenrolar dos fatos já “pré-conhecidos”.

8) Lucas está trabalhando na terapia, comunicar mais os seus sentimentos a


psicóloga. A família de Lucas percebe as mudanças e está achando cada vez mais fácil entender
o que Lucas está passando.
A: Lucas, a Psicóloga e a Família.
B: Perceber a mudança, achar que ele está mais fácil e entender.
C: Achar que ele está mais fácil.
D:
Situação Antecedente:
Situação Imediata: Perceber as mudanças do Lucas;
História Passada: A dificuldade que a família tem em entender os sentimentos do Lucas e ele
fazer terapia o que melhorou a sua comunicação.
E: O controle aplicado seria o de abstração, pois a família tem dois pontos de comparação, o do
Lucas antes da terapia (com todas as dificuldades de se expressar) e do Lucas pós terapia, onde
ele está melhorando pouco a pouco com a sua comunicação.
9) Sofia é revisora de livros e seu trabalho é encontrar erros nos arquivos antes que eles
sejam publicados. Sofia tem dificuldade de ler livros por prazer, já que acaba vendo os erros
presentes na edição ao invés de entender o enredo.
A: Sofia;
B: Encontrar, ter dificuldade para ler por prazer, ver e entender (passivo).
C: Ler;
D:
Situação Antecedente:
Situação Imediata: Ela ler.
História Passada: Ela trabalhar como revisora de livros. E o fato de sempre aos livros por prazer
ela emular os mesmos comportamentos do trabalho.
E: O controle aplicado é o da atenção, porque ela aprendeu a focar na gramática e não no
conteúdo e o da generalização, pois o que ela faz no trabalho ela aplica na vida.

10) Cleber diz que ama as suas irmãs igualmente, contudo com uma delas ele se encontra
frequentemente e conta sobre sua vida enquanto, com a outra, ele mal trocar duas palavras.
A: Cleber e suas irmãs;
B: Dizer que ama, encontrar com uma irmã, contar sobre sua vida e falar pouco.
C: Contar/Falar
D:
Situação Antecedente:
Situação Imediata: Ele de eles se encontrarem.
História Passada: Foi construída uma relação maior de proximidade com a irmã 1 em detrimento
a irmã 2.
E: O controle aplicado seria o da discriminação e da abstração.

AULA: 16/10/2023

EXTINÇÃO: Comentado [MP85]: É diferente do reforçamento


EXTINÇÃO OPERANTE: negativo, no reforçamento negativo, temos uma
consequência enquanto que na Extinção não possui
 Processo Comportamental no qual a consequência reforçadora é suspensa isto
 Uma das formas de diminuir a frequência de ocorrência de um comportamento/classe
de comportamentos.
 Pós processo de extinção o comportamento volta ao “nível operante”;
 Se é possível extinguir, logo o efeito do reforçamento não é para sempre.

OUTROS EFEITOS DA EXTINÇÃO


 Aumento na frequência da resposta:
No início;
Pode acontecer e não “tem que” – probabilidade:

 Aumento na variabilidade da topografia Comentado [MP86]: Forma como o comportamento


Função é a mesma, mas muda a forma vai acontecer

 Evocação de respostas emocionais

RESISTÊNCIA À EXTINÇÃO

 Diz sobre o tempo ou número de vezes eu um comportamento continua ocorrendo após


a suspensão do reforçamento.
 Mais tempo/maior número de vezes – mais resistente a extinção.
COMO SE FORMA A RESISTÊNCIA À EXTINÇÃO
 Número de exposições à contingência de reforçamento;
 Custo de resposta: Quanto mais esforço for necessário para emitir o comportamento,
menor é a resistência a extinção.
 Intermitência do reforçamento Comentado [MP87]: Reforçar o comportamento no
meio do processo de extinção.
PROBLEMAS DO PROCESSO DE EXTINÇÃO
 Nem sempre é possível na prática – risco alto
 Bastante aversivo
 Dá origem a novas topografias comportamentos (nem sempre desejadas)
 Respostas emocionais evocadas;
 Difícil conter a intermitência do reforçamento, ter uma extinção “pura”.

AULA: 23/10/2023

COMO APRENDER COMPORTAMENTOS COMPLEXOS?


 Tradicionalmente: dom, talento, nasci assim;
 Na análise do comportamento: “Comportamento não brota”, ele tem história, nós
aprendemos a nos comportar.

IMPASSE
 Devemos esperar o comportamento complexo ocorrer para podermos reforçar.
 E se o comportamento não ocorrer?
 E se não tiver como ocorrer o comportamento ao acaso?

MODELAGEM Comentado [MP88]: É O PRNCIPAL PROCESSO


 Um dos processos por meio do qual adquirimos novos comportamentos; A QUAL NÓS APRENDEMOS NOVOS
COMPORTAMENTOS
 Novos comportamentos não surgem do nada, ele surge a partir daqueles já existentes no
repertório comportamental.
 Modelagem é um combo de dois processos (comportamentais):
 Reforçamento diferencial + extinção Comentado [MP89]: Temos um critério para
 Reforçamos algumas ações que segue ou atingem critérios (Reforçamento diferencial); acontecer este reforçamento, eu apenas reforço o meu
"alvo" e ignoro o restante.
 Não reforçamos ou não consequências outras ações similares que não atingem o critério
Comentado [MP90R89]: Pode ser positivo ou
(extinção). negativo
 Definição: Procedimento de reforçamento diferencial de aproximações sucessivas de
Comentado [MP91]: Quando falarmos modelagem,
um comportamento-alvo. devemos imediatamente associar a ele os termos
 Resultado: Novos comportamentos aproximações sucessivas.

Nunca a modelagem vai ser um processo abrupto, ele


Como? vai ser um processo de pouco a pouco.
1) Qual é a resposta que a pessoa já emite que é a mais próxima do comportamento alvo –
Reforçamos.
2) Essa nova resposta já está estabelecida? Colocamos em extinção!
 Processo de extinção – aumenta a frequência e varia topografia!
 Dessas variações de topografia – nova resposta mais próxima ainda do comportamento
alvo – reforçamos!
 Ciclo sem fim (que nos guiará) até o nosso comportamento alvo!

Pontos importantes:
 Imediaticidade do reforço pós resposta;
 Reforço moderado dos comportamentos intermediários;
 Comportamentos intermediários graduais;

Modelagem pode ser:


 Mecânica: Ação direta do indivíduo no mundo e o mundo que vai consequenciar o
comportamento.
 Mediada: As consequências do comportamento são dadas por terceiros.
1) Planejada – Contextos educacionais, militares, prisionais;
2) Não planejada – Pais, namorado abusivo.

Não confundir  Modelagem não é igual a modelação!


Modelação  Processo de aprendizagem por meio da observação de modelos, (eu copiar
alguém fazendo algo de uma determinada maneira, não é mesmo que estar sob efeito da
modelagem).

AULA: 30/10/2023

PUNIÇÃO  Diminuição da frequência e probabilidade da resposta ocorrer novamente. Comentado [MP92]: Para que o comportamento
Definição: Processo comportamental no qual as consequências que seguiram o comportamento possa ser "punido" ele precisa anteriormente ter sido
estabelecido.
diminuem a probabilidade de comportamentos similares ocorrem no futuro.
Estímulo punidor ou punitivo: O que chamamos de estímulo punitivo é a consequência que será Comentado [MP93R92]: Quanto mais punição é
aplicada com relação a um comportamento, maior a
apresentada em termos comportamentais, que diminui a probabilidade de comportamentos probabilidade para ele ser extinguido
similares voltarem a acontecer.
Punição é definida funcionalmente, nada é punitivo a priori. Só podemos char de punição se
diminui a frequência e a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer.

PUNIÇÃO POSITIVA:

A apresentação ou adição de um estímulo reduz a probabilidade de comportamentos


similares ocorrerem no futuro.
LEMBRANDO: Positiva não quer dizer que é algo bom, quer dizer que adicionais
algo.
Ex. A mãe retirou o celular da criança como forma de punição (NEGATIVO);
A mãe colocou milho para o filho se ajoelhar (POSITVA).

PUNIÇÃO NEGATIVA:

A retirada ou perda de um estímulo reduz a probabilidade de comportamentos


similares ocorrerem no futuro.
Negativo não quer dizer ruim, quer dizer que RETIRAMOS algo

RECUPERAÇÃO DA RESPOSTA

Quando suspendemos a contingência punitiva, o comportamento tende a voltar a


ocorrer na frequência anterior.
O nome desse processo é recuperação da resposta.
Para que o comportamento volte a ocorrer com a suspensão da punição:
 O reforçamento deve ser mantido;
 O organismo deve ser exposto outras vez a contingência.

PUNIÇÃO NEGATIVA X EXTINÇÃO

Tanto na punição negativa, quanto na extinção o individuo não tem mais acesso a
reforçadores que estavam disponíveis.
Na extinção: A consequência é retirada e existe uma diminuição gradual da
frequência de resposta;
Na punição: Outra consequência é implantada e retirada rapidamente a resposta.

AULA: 06/11/2023

CONTROLE AVERSIVO

Reforçamento negativo – Aumento da frequência;


Punição positiva e negativa – Diminuição da frequência.

Consequências do controle aversivo

1) FUGA: EM CONTATO COM O ESTÍMULO AVERSIVO Comentado [MP94]: Nós temos a tendencia de fugir
Individuo está diante de estímulo aversivo; mediante a situações que são aversivas a nós.
Comportar-se de modo a retirar-se de perto do aversivo. Apenas podemos ter esta fuga quanto estamos sendo
“Remediação”  Em termos gerais, podemos dizer que “a merda já esta feita”, a expostos (em contato) a este estímulo.
ação aversiva já está enraizada;
Tal estímulo pode ser compreendido como sendo como
pessoas, situações, ou até mesmo a natureza.
2) ESQUIVA: NÃO ESTAMOS EM CONTATO COM O ESTÍMULO
AVERSIVO. A Fuga pode ser física ou até mesmo na possibilidade
de evitar o contato.
Individuo não está diante do estímulo aversivo;
Mas comporta-se de modo a evitar ou atrasar o contato com o estímulo. Comentado [MP95]: O ato de esquivar é tentar
postergar o máximo possível o contato com o estímulo
“Prevenção”  Como não estamos em contato com o estímulo aversivo, ela vem aversivo.
na tentativa de justamente tentar evitar o contato com este estímulo.
Segundo autores, a fuga e a esquiva ocorrem em contextos de reforçamento Todas as formas de Procrastinação são processos de
esquivamentos.
negativo e nos de punição.

Como? O que explica o comportamento do indivíduo está no futuro então? Não.

Não fazemos isto por eventos futuros, existe no ambiente outros estímulos que
sinalizam a aparição do estímulo aversivo.
“Não é que tenho medo de um cachorro por que ele pode me morder, mas sim por
que no passado algum cão me mordeu”.

Temos uma história de consequência com esses estímulos, eles tornam mais
provável que o comportamento de esquiva ocorra (reforçamento).

ELICIAÇÃO DE RESPOSTAS EMOCIONAIS

 Taquicardia, tremores, choro, palpitações, gritos, súplicas e paralização.


 Respostas emocionais não agradáveis geralmente em contextos punitivos;
 Pode ser um problema quando se está tentando mudar a probabilidade de
ocorrência de um comportamento.
 Você pune alguém: Quando eu puno determinada pessoa esta pessoa tem
respostas emocionais, com isto eu percebo e tem respostas emocionais eliciadas
(sente culpa/pena – estímulos aversivos para quem pune);
 Você passa a agir sob controle dessas respostas emocionais;
 Você começa a liberar reforçadores positivos para quem foi punido;
 Essa pessoa para de chorar/reclamar/gritar etc.
 Quando a pessoa para de chorar, você deixa de ter contato com as respostas
emocionais aversivas da pessoa (reforçamento negativo para dar reforçadores
diante dessas situações).

Podemos concluir:
As pessoas aprendem a emitir respostas que levem a uma punição e
consequentemente a respostas emocionais que produzem culpa/pena em quem
pune, isto porque a uma consequência de reforçamento pós punição. Estímulos
aversivos podem adquirir funções reforçadoras condicionadas.

Se depois de alguém der uma bronca para que a criança não levar algo do mercado,
mas ela faz uma birra e assim ela tem o que quer, ela compreende que levar uma
bronca é ruim, porém, existe um reforçamento condicionante que faz com que eu
de continuidade naquilo.

SUPRESSÃO DE OUTROS COMPORTAMENTOS Comentado [MP96]: Eu só posso chamar de punição


se cair a frequencia do comportamento e de
reforçador se aumentar a frequencia do
 A punição não diminui a probabilidade e frequência apenas do comportamento.
comportamento punido;
 Ela diminui outros comportamentos que estiverem ocorrendo junto ou
próximos a punição;
 Ou ainda comportamentos similares aos que foram punidos (mesmo se eles
não estiverem ocorrendo junto ou temporalmente próximos);
 Pós punição as pessoas tendem a emitir uma outra resposta que torna
improvável a repetição do comportamento punido;

Essa outra resposta chama: Resposta incompatível com o comportamento, mas


porque isso acontece? Para evitar novas punições;
A resposta incompatível é negativamente reforçada porque diminui a probabilidade
da emissão do comportamento punido e, consequentemente, da punição.

Problemas: Respostas incompatíveis tornam mais difícil a exposição do indivíduo


as mesmas contingências que o puniram no passado (mesmo que elas tenham
mudado e a punição seria improvável novamente).

CONTRACONTROLE

Definição: São respostas que são mantidas por evitarem que outro comportamento
do organismo seja controlado aversivamente.

Essas respostas são mantidas por reforçamento negativo.


Existem várias possibilidades de contracontrole, não importando o que seja, porém,
potencializando um efeito de evitar a ação aversiva.

Contracontrole e esquiva são respostas semelhantes


Todos contracontrole é esquiva, mas nem toda esquiva é contracontrole, temos que
olhar a função.
POR QUE USAMOS TANTO CONTROLE AVERSIVO?

 Imediaticidade da consequência: Comportamento de punir é reforçado


negativamente;
 Eficácia independente da provação: Reforçamento, em geral, depende da
privação para “funcionar”, punição não
 Facilidade no arranjo de contingências;

ALTERNATIVAS AO CONTROLE AVERSIVO?

 Reforçamento positivo em substituição ao reforçamento negativo;


 Extinção em substituição à punição:
Desvantagens da extinção:
 Reforçamento diferencial:
Extinguimos as respostas socialmente indesejada;
Reforçamos comportamentos alternativos;

 Aumento da frequência de reforçamento para respostas alternativas;


Importante quando é impossível a extinção (o que é o caso 99% das vezes)

AULA: 13/11/2023

CONTROLE DE ESTIMULOS (S)

Influência do estímulo do ambiente no comportamento, que depende da história do


indivíduo.

Existem formas diferentes que o ambiente pode corroborar com o nosso controle de
estímulos:
GENERALIZAÇÃO

O comportamento é igual para estímulos semelhantes, não precisa ser


necessariamente o mesmo, mas precisa compartilhar similaridades. Isso pode ser
com lugares, coisas e até mesmo pessoas. Ex. Pessoa quietinha.
Quanto maiores as semelhanças, maiores as chances, isto de modo formal e
funcional;
A Generalização é extremamente importante no contexto da aprendizagem
(Imagina termos que aprender cada vez uma coisa para cada comportamento, Ex.
Como se sentar em cadeiras distintas, ou mesmo a forma que podemos falar com as
pessoas que nos circundam),  Elimina o treino;

ATENÇÃO:

Atenção é um comportamento!!! É o comportamento aprendido é a história de


consequência que aprendemos. E conseguimos explicar este comportamento
através da história de comportamentos desse indivíduo. Durante a nossa vida,
também nós aprendemos a prestar atenção em algo.
ABSTRAÇÃO

É ligada a criação de conceitos, mesmo as garrafas sendo diferentes elas possuem


uma característica e conceito padrão que podemos abstrair aquele item como sendo
uma garrafa. É dai que podemos viver as piadas internas entre amigos.

Conceitos: Comportamento sob controle de parte do estímulo;

ENCADEAMENTO DE RESPOSTAS

Sequência do comportamento, onde a consequência de 1 é o comportamento e a


situação antecedente para outro;

EXTINÇÃO:

A extinção é a primeira forma de diminuir a frequência de comportamento de uma


pessoa, a primeira característica fundamental é que a consequência é retirada ou
não há a consequência (NÃO HAVERÁ CONSEQUENCIA DEPOIS DO
COMPORTAMENTO), durante o processo de extinção tem a chamada da curva de
extinção, onde há um aumento da frequência e aumenta a variabilidade da
topografia.

Resistencia a extinção
 Número de exposições;
 História Longa;
 Custo de Respostas;
 Intermitência de Reforçamento: Quando reforçamos no meio da extinção,
nós damos um turbo que reativa com Full Power o comportamento.
 PROBLEMAS: Risco, difícil ser pura, respostas emocionais, topografia Comentado [MP97]: É muito difícil manter um
do comportamento nem sempre desejada. comportamento em extinção, seja por nós mesmos ou
por influências externas.

MODELAGEM

 Aquisição de novos e complexos comportamentos;


 Reforçamento diferencial + extinção;
 O aprendizado acontece por aproximações sucessivas, nós temos um
comportamento alvo, e procuramos nossa aproximar pouco a pouco dele.
 Modelagem é diferente de modelação;

Existe um ciclo de reforçamento sem fim:

 Comportamento inicial já reforçado e já está estabelecido;


 Colocamos a partir de agora este comportamento em extinção, para
aumentar a frequência e variar ainda mais a topografia.;
 Topografia mais próximo daquilo é considerado o comportamento alvo é
reforçado

Entrando em Looping sem fim.


PUNIÇÃO: Comentado [MP98]: Se existe a consequência, não é
extinção
 A consequência do comportamento diminui a probabilidade de ele voltar a
acontecer, porém, nada é punidor em si.

 Punição positiva: Considerando a quantidade e não a qualidade;


Estímulo adicionado diminui a probabilidade de o comportamento voltar
a ocorrer, pois ela acrescenta estímulos aversivos;

 Punição negativa: Novamente considerando a quantidade e não a qualidade;


Retirada de estímulos diminui a probabilidade de o comportamento voltar a
ocorrer, pois ele tira acesso a reforçadores.

Punição (-) x Extinção: Ambos perdem acesso aos reforçadores;

 Extinção: Não tem consequência  Diminuição gradual do que o


comportamento;

 Punição -: Nós trocamos a consequência, mais rápida do comportamento.

COMPORTAMENTO DO CONTROLE AVERSIVO

Fuga:
Está diante de um estímulo, temos um comportamento de afastar-se, tendo uma
remediação;

Esquiva:
Não está diante do estímulo;
Comportamento de evitar ou atrasar
Prevenção;

Ambos são explicados pelo histórico de consequências;

Eliciação de respostas emocionais;


Se toda vez que eu levar uma bronca, eu chorar, mas receber aquilo que eu quero,
aquilo poderá transformar os estímulos aversivos, pois ele pode adquirir função
reforçadora condicionada;

Supressão de outros comportamentos: A punição em particular ela não é uma arma


muito precisa, ela não acerta normalmente o comportamento que deveria ser
atingido, mas acerca uma enormidade de comportamentos.

Comportamentos incompatíveis:
O comportamento que torna improvável a repetição do controle aversivo;

Comportamentos próximos;
Comportamentos semelhantes topo/função;
Contra Controle
Respostas com função de evitar ou impedir que o controle aversivo do
comportamento, similar a esquiva, mas não igual;
Todo contra controle é uma esquiva, mas nem toda a esquiva é um contra controle;

Este contra controle é mantido por reforçamento negativo.

Reforçador: Aumento da Frequência;


Punição: Diminuição da Frequência;
Extinção: Sempre existe uma loucura;
Página 7: [1] Comentado [MP60] Matheus Paganelli 28/08/2023
22:17:00

VOCABULÁRIO:
1) REFORÇAMENTO NEGATIVO;
2) ESTÍMULO REFORÇADOR NEGATIVO;
3) AÇÃO NEGATIVAMENTE REFORÇADA;

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