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Estratégias Psicológicas Comportamentais

Processos Históricos da Análise do Comportamento Orientação Operante – resposta selecionada por uma
consequência
Orientação respondente
Déc. de 50
Reflexos inatos (incondicionados)
Skinner (1938) – redefine o conceito de comportamento;
Reflexos aprendidos (condicionados) até o momento todo comportamento era reflexo; o que
S-R: estímulo elicia uma respostas e gera um reflexo não era reflexo era mental e ou emocional; o comp. não é
mais uma coisa reflexa, mas uma relação entre o
Inato não é determinante, pois o organismo aprende: o organismo + ambiente.
corpo aprende
O comportamento humano pode ser controlado pelo
Condicionamento reflexo – o mundo nos toca e isso ambiente, mas é um ambiente produzido pelo homem.
transforma a gente como organismo, isso não tem a ver
com consciência pois o corpo não segue a lei da Percebeu que não precisava de o ambiente estar de um
consciência. jeito para que o comportamento aconteça.

A consciência (linguagem) não segue as leis do meu corpo. Skinner (1953) – explica as contingências de reforço;
Dizer ‘não’ não vai me impedir de fazer x. o meu corpo ‘ciência e comportamento humano’
reage ao mundo de forma reflexa e aprendida. História de relação com a consequência – tem a ver com a
Pavlov descobre que característica do ambiente se história
tornam equivalentes a algo aprendido. O corpo reage a O ambiente começa a fazer parte; o que muda ou é
uma história de emparelhamento; manipulado é a relação; o que determina o
Na época (1914), os olhares estavam voltados para o comportamento continuar ocorrendo ou não é a relação
organismo. – Visão organicista. estabelecida na minha história. A minha história com o
ambiente é que me determina, e não o ambiente agora.
Behaviorismo metodológico – UR-CR
O que é dito não é tão importante do como é dito.
Quais variáveis são envolvidas na produção do sintoma?
Sem saber as variáveis, corre-se o risco de colocar 1957 – ‘comportamento verbal’
inferências no sintoma. Análise experimental do comportamento;
Déc. de 30 Terapia comportamental – nome da época
Watson – mudando o ambiente se muda o Sk. começa pesquisas na área da educação; com uma visão
comportamento. tecnicista;
Pavlov faz uma descoberta que descentraliza a noção de A mente é um comportamento;
homem – condicionamento reflexo (nós estamos imersos
na natureza) Déc. de 60

Watson agarra o método e começa a fazer experimentos, Começo a necessidade de entender a linguagem que
porém está vinculado a uma escola positivista de ciência. envolve essa relação; com isso um grupo se distancia das
Ao aproximar dessa escola, pensa que “produz o ideias skinerianas – estudos para a mudança de
fenômeno e depois reverto o efeito” “preciso produzir linguagem (PNL, terapia cognitiva...)
uma neurose (medo, fobia, ansiedade) e depois vou
reverter esse efeito – pequeno Albert”; As obras relevantes são as de Eysenck e Wolpe -

Orientação respondente – voltado para o Eysenck – demonstrou que as reações não são facilmente
condicionamento reflexo. eliminadas e propôs técnicas de intervenção que usavam
a inibição recíproca e o contradicionamento gradativo da
Déc. de 40 ansiedade

Dessensibilização sistemática; Wolpe – aplicação da dessensibilização sistemática a


pacientes fóbicos
Skinner já havia diferenciado os comportamentos
respondentes dos operantes; Com a orientação operante, percebe-se que o melhor
lugar para modificar o comportamento é o ambiente em
Neurofeedback; biofeedback que ele ocorre; isso sendo constatado por diversos
estudos dos quais se destacam Ayllon e Azrin, que Resgate do comportamento verbal no contexto clínico;
trabalharam em uma sistema de reforçamento com fichas
para os paciente psiquiátricos A terapia comportamental foi considerada um movimento
mundial;
Outras 2 obras importantes foram
Interessar pela avaliação sistemáticas e áreas da
Ullmann – reuniu diversos estudos de caso em clínicas, de sociedade.
orientação respondente e operante – ganha o
reforçamento arbitrário A dessensibilização sistemática começou a ser uma
técnica padrão;
Krasner – reenfatiza a ideia de que o comportamento
anormal é aprendido pelas consequências, assim como o A terapia comportamental sofre muitas críticas pela
comportamento normal; característica mecanicista e pela dificuldade de lidar com
comportamentos humanos complexos como a cognição;
A publicação do The Journal of Applied Behavior Analysis
em 68 contribui para o desenvolvimento da terapia Para lidar com isso, surgem teorias como: a aprendizagem
comportamental, introduziu a expressão ACA. social de Bandura e a modificação de comportamento
cognitiva de Ellis e Beck.
Comportamento por regra, comportamento do ouvinte pq
era mais falado do comportamento do falante;

Comportamento do ouvinte – cognitivismo (cognição,


regra, crença) Terapia por Contingência de Reforçamento (TCR)
Na hora de dizer do comportamento do falante eu falo Função X Estrutura – a função: muda, variável, altera o
daquele que produz a crença; quando eu falo do resultado; estrutura: fixo, invariável, observar e
comportamento do ouvinte eu falo daquele que segue a descrever um fenômeno. A diferença básica entre essas
regra. duas coisas são – função explica e a estrutura descreve.
Reforçamento natural – caminha conforme o repertorio Descrever um fenômeno não é explicá-lo; descreve-se um
da pessoa comportamento como: criança tem TEA, reproduz
Falante – operante verbal mediado ecolalia, estereotipia – isso não é explicação do fenômeno,
essas descrições só auxiliam a prever o comportamento.
Comportamento verbal – muda o mundo
Não há uma análise funcional sem intervenção.
Déc de 70
Bases da AC – análise funcional, intervir (controlar) +
A terapia comportamental foi considerada um movimento prever o comportamento.
mundial;
Sempre haverá previsão e controle
Os terapeutas começaram a se interessar por avaliação
sistemáticas e áreas que eram importantes na sociedade Controle significa – não é no sentido de alterar/doutrinar
o comportamento do outro, nem atrelado a uma relação
Nessa época a dessensibilização sistemática começou a de poder.
ser uma técnica padrão e diversos estudos começam a
questionar a fundamentação teórica de Wolpe; Variável importante em uma sessão de terapia – o
terapeuta é uma variável que altera o tempo todo dentro
Apesar dos avanços, a terapia comportamental sofreu de uma sessão. O terapeuta está sob controle do cliente e
muitas críticas pela característica mecanicista e pela o cliente sob controle do terapeuta, mas o terapeuta deve
dificuldade de lidar com comportamentos humanos saber sobre essa variável, para partir do repertorio da
complexos como a cognição; pessoa. Deve-se saber a relação que está sendo
estabelecida.
Para lidar com isso, surgem teorias como: a aprendizagem
social de Bandura e a modificação de comportamento Eu estou no assunto e percebo para onde o cliente está me
cognitiva de Ellis e Beck. levando, que emoções ele sente e o que isso causa em
mim. Eu mudo a variável *eu* o tempo todo – é uma
Yates, Rimm e Maters – revisões históricas da terapia relação genuína/intensa.
comportamental e sua fundamentação teórica
Mindset –
Anos 90 até hoje
Por que entrar em contato conosco se tornou um
Resgate da teoria de Skinner; problema? Isso nos ajudou a capacitar o outro ter acesso
Hoje é chamado terapeuta analítico comportamental; a um momento que não teve. Começo a me observar e
dizer quem sou.
Reforço não é algo (doce, café, bom dia...) e sim uma
função.
Análise Funcional – manipular variável/observar Terapia por Contingência de Reforçamento
mudanças no comportamento
Objeto de interesse: comportamento é a relação entre a
Ênfase da terapia por contingência resposta e o ambiente

Conceito de contingência (K)? se x então y. contingência Ambiente é tudo que é externo a resposta
pode ser substituída pela palavra relação. Não cabe
procurar onde em uma relação. Comportamento é:

O organismo na contingência é uma variável – a relação é Público


o ponto chave para fazer uma análise do comportamento. Aberto – previsão e controle
A causa é a relação, não é o organismo e nem o ambiente.
Encoberto – verbalizo algo: autoconhecimento/
Quando olho a relação, olho para algo além do organismo. autocontrole
Não é um olhar organicista (mudar o organismo), não é
um olhar ambientalista (mudar o ambiente), é uma teoria Privado
relacionista – a relação sempre vai ser o olhar para o
Aberto – verbalização/consciência (no sentido de saber o
contexto.
que estou fazendo.
“Um repertório operante, fortemente reforçado
Encoberto – inconsciência (no sentido de que eu não sei o
positivamente, tem mais chances de incluir
que está acontecendo, mas está. Só não é percebido por
comportamentos que podem terminar os estímulos
mim.
aversivos do que comportamentos que podem vir a ser
perturbados por eles. Inversamente, é difícil imaginar É uma questão de acesso, que possui questões severas –
como a dessensibilização de uma classe particular de acesso significa ter controle sobre algo.
desempenhos poderia trazer muitos benefícios num
repertório cuja frequência geral de comportamentos é Daquilo que é aberto, posso prever e controlar;
baixa, por exemplo, e que não detecta características
Como ter acesso de forma publica um evento encoberto –
importantes dos ambientes reforçadores que estão
verbalizando algo.
potencialmente disponíveis... Há um extremo em que o
repertório geral é muito limitado e um outro extremo no Mundo privado aberto – também é verbalizado e só
qual a fobia é de importância trivial no contexto do verbalizado.
repertório total do paciente. Assim, comportamental e
clinicamente, uma fobia não é tanto uma forma de Tudo que eu estiver experimentando o mundo por mim
comportamento, mas mais propriamente uma mudança mesmo, vai ser privado, mesmo que esteja em uma
numa parte substancial do repertório total da pessoa” relação aberta. Ninguém tem acesso a não ser eu mesma.
(FERSTER, 1972) O desafio do analista do comportamento é tornar as
Cliente conta uma piada – isso tem uma função: esquiva; relações conscientes – para o AC todo e qualquer
comportamento é inconsciente. O x da questão é
Somos seres de história; descobrir as causas do comportamento.

Ambiente reforçador faz parte da minha história; Superado esse desafio, surge um outro para chegar no
autoconhecimento/ autocontrole: dependo de um
Não existe nada no mundo que seja aversivo por si só;
comportamento verbal para acessar.
para Guilhardi, o adjetivo é desnecessário para descrever.
É masoquismo para mim, na minha história, mas e na Comportamento verbal (1957) – Livro de Skinner
história do outro? Então não posso dizer que a pessoa é
masoquista, pois com isso, eu ignoro a história dela. Além Operantes Verbais
disso, crio padrões sobre o que é reforçador ou não. Tapa Modelo entre emissor → receptor: mensagem – não dava
é reforçador ou punição? para ser analisado por essa analise
Retira estímulo Acrescenta A seleção do comportamento de as na interação, e não na
estímulo transmissão. No máximo há uma cópia de um
Aumenta a R–S R–S
comportamento. Comportamento se modela ou se imita.
frequência Reforçador Reforço positivo
negativo Comportamento surge por modelagem ou modelação
Diminui a R–S R–S (imitação).
frequência Punição Punição
Comportamento verbal é um comportamento operante,
Negativa Positiva
ou seja, selecionado pelas consequências.
Negativo – retira coisas
Mediado por um ouvinte - transforma o mundo é indireta
Positivo – acrescenta coisas
O falante transforma o mundo de forma indireta.
Podemos ser falantes e ouvintes; O SD faz parte da história de relação com aquilo. Se achar
bonito está com o que é aceito. Tem a ver com a relação de
O primeiro comportamento a ser modelo é o repertorio de ganho.
ouvinte;
O T. é um estímulo eliciador condicionado – na hora que o
Ouvinte pertence a uma comunidade sócio verbal – cliente chega na sessão e se senta ali, pode chorar, ter
mediação será feita por uma pessoa que pertence a medo, chorar, uma série de coisas em relação a mim.
cultura
O t. é um estímulo reforçador se tornando um agente de
Reciprocidade – ouvinte que pertence a sociedade verbal, seleção.
apresenta a característica de reciprocidade, isto é, falante
e ouvinte Quebra um emparelhamento e forma outros.

Uma relação estabelece quando há reciprocidade No tríplice contingência o terapeuta assume o papel de
ambiente. Não é um evento antecedente, mas um evento
consequente, e por isso deve saber o que sequenciar.
APLICAÇÃO DA FAP

Objetivo da terapia: levantar o comportamento problema COMPORTAMENTO CLINICAMENTE RELEVANTES


(nem sempre é a queixa), encontrar variáveis possíveis de (CRB’S)
manipulação e observar a mudança do comportamento do
cliente. CRB/CCR – comportamento clinicamente relevante –
classe de respostas (topografias de comportamentos
Tudo ocorre dentro da sessão. semelhantes) que o paciente emite. São classes de
repostas que ocorrem na sessão.
Ocorre no processo e não no momento agora; todo
processo de mudança se dá no processo e não no produto. São respostas que ocorrem dentro da sessão, que
apresenta relação funcional com respostas que ocorrem
Variáveis possíveis de manipulação – variáveis
fora da sessão.
independentes.
É importante que o terapeuta esteja atento aos CRB’s
Comportamento problema – Variável dependente
O que é identificado são as classes de respostas.
O que se manipula é a VI e não o comportamento do
cliente. Não se altera o que a pessoa faz, você falar para a Não fica muito no que o paciente trás, mas a partir de uma
pessoa o que fazer, é manipular o comportamento. perspectiva que demonstre os comportamentos
relevantes.
Para compreender as VI’s (o que vai ser manupulado),
então precisa-se entender as funções que o terapeuta Fuga e esquiva são mecanismos de defesa, todo
possui dentro da sessão. mecanismo de defesa tem função de fuga e esquiva.
Quanto mais punitivo a relação com o ambiente, mais
FUNÇÕES DO TERAPEUTA
mecanismos de defesa precisarão ser utilizados. A
O terapeuta é parte integra da sessão, não estando isento depender de como a relação se estabelece, a pessoa se
de nada o que ocorre dentro dela. O terapeuta/figura do expõe mais, e com isso passa a ser mais punido. Existem
terapeuta é uma VI, ele é causa, tendo o papel de pessoas que não possuem mecanismos de defesa.
protagonista, não sendo receptor, passível, mas ativo
Ser uma função reforçadora não é só produzir coisas boas,
dentro da sessão.
saber o momento certo de dizer ou chegar perto.
Função discriminativa – na presença do terapeuta o
A VI é a relação terapêutica, então o que muda na sessão é
cliente emitirá comportamentos que possuem
a própria relação terapêutica.
determinada função, ou seja, comportamentos que foram
reforçados, não com o terapeuta, mas em outros A analise do comportamento olha para o passado, ou seja,
contextos, como namoro, pais, irmãos etc. qual o sentido de x na historia do individuo
Função eliciadora – na presença do terapeuta o cliente CBR 1 – problemas dos clientes que ocorrem na
terá reações fisiológicas marcantes, como dores de sessão
cabeça, enjoos, necessidades gastrointestinais etc.
São comportamentos do cliente que deveriam ser
Função reforçadora – aumentando a probabilidade de os reduzidos durante as sessões. Tipicamente, estes
comportamentos do cliente aumentarem dentro da comportamentos são comportamentos de esquiva. P. 20
sessão, assim é possível identificar com mais clareza qual
seria o comportamento clinicamente relevante. Aparecem geralmente no início da terapia, com alta
frequência, com função de fuga e esquiva dentro da
sessão.
CRB2 – PROGRESSOS DO CLIENTE QUE OCORREM NA em questão, propiciando o desenvolvimento de
SESSÃO. alternativas úteis para a vida diária.

Potencial de melhora. Quanto mais atentar para o CRB, maior o progresso do


cliente.
Comportamento quase que incompatíveis como CRB1,
mostrados em uma primeira sessão. REGRA 2 – EVOCAR OS CRB’S

Comportamento que tem frequência baixa no início da • Uma relação terapêutica ideal é quando a relação
sessão, mas de extrema importância, pois nesse momento entre terapeuta e cliente evoca CRBs, mas
o terapeuta consegue começar a selecionar os dependendo das condições da natureza do
comportamentos como função reforçadora. Nesse problema, estes devem ser evocados.
momento o terapeuta começa a ser uma contingencia
reforçadora com o cliente. • O terapeuta pode lançar mão de diversas técnicas
para verificar o CRB do cliente dentro da sessão.
No início da terapia estes comportamentos aparecem com Porém, ele deve tomar cuidado para não ir longe
baixa frequência. Sua frequência dentro da sessão demais ao dispor de condições para evocar CRBs
dependerá dos comportamentos do terapeuta, este e sua credibilidade pode sofre danos devido à
deverá ter um sentido de observação apurado em natureza de tal reforçamento arbitrário.
diferenciar quais comportamentos pertencem ou não a
classe do CRB1. (p22) REGRA 3 – REFORÇAR CRB’S 2

CRB3 – INTERPRETAÇÕES DO COMPORTAMENTO É a regra mais difícil de colocar em prática.


SEGUNDO O CLIENTE. Os únicos reforçadores naturais disponíveis na sessão
É quando o cliente é capaz de fazer relações funcionais de terapêutica são ações e reações do terapeuta e do cliente.
seus comportamentos, interpretações. Descrever Então a pergunta que resta a se fazer - como reforçar?
conexões funcionais pode ajudar a obter reforçamentos
na vida diária, assim como, fazer relações entre o que Podem ser utilizadas duas formas de reforçamento:
ocorre na sessão e na sua vida. Ex. p. 25
REFORÇAR CBR2 – ABORDAGENS DIRETAS
Avaliação
• É muito comum encontrar críticas apontando o
• A FAP centraliza sua avaliação no relato do excesso de elogios feitos pelos terapeutas
cliente sobre a condição que está acontecendo comportamentais quando o cliente faz algo que
dentro da sessão, como por exemplo, “como você aquele julga importante. Isto certamente
está se sente agora, a seu próprio respeito?”; “O conduziria ao reforço arbitrário.
que acabou de acontecer se parece com o que fez
• “Portanto, como regra geral, é recomendável
você buscar atendimento?”
evitar procedimentos que especifiquem de
• A evidência está na condição que está antemão a reação do terapeuta, o que parece
acontecendo, mais do que ocorreu no passado. ocorrer sempre que ‘tiramos um reforçador da
cartola’ sem relação alguma com a história
TÉCNICAS TERAPÊUTICAS – AS CINCO REGRAS específica de relação terapeuta-cliente”. (p.33)
• As técnicas visam estabelecer um parâmetro 1- REFORÇE UMA CLASSE AMPLA DE REPOSTAS NOS
para o terapeuta em sua condução terapêutica. CLIENTE
• Regras são entendidas como norteadoras ou A tentativa de evitar falas como: “muito bem” ou “ isto
estímulos discriminativos para terapeutas, e não mesmo”, pode levar o terapeuta a consequenciar uma
como algo rígido que deve ser seguido. classe maior de resposta, como por exemplo, aceitando
REGRA 1 – ATENTAR AOS CRB’S (sem falar) o atraso de um cliente pontual, ou a falta de
vontade de falar de um cliente que não decepciona as
É o coração da FAP. outras pessoas, etc.

Quanto mais habilidade em observar CRBs, melhores 2- COMPATIBILIZE SUAS EXPECTATIVAS COM
resultados são obtidos. REPERTÓRIOS ATUAIS DO SEU CLIENTE

O não atentar para os CRBs do cliente na sessão pode levar • Princípio da modelagem por meio de
o terapeuta a manter/reforçar comportamentos reforçamento natural.
inapropriados para uma melhora. (*28)
• O terapeuta deve estar atento às capacidades que
Um terapeuta habilidoso em observar a ocorrência de o cliente tem para uma mudança.
instâncias do CRB, tenderá a reagir, naturalmente, no
sentido de reforçar, extinguir e punir o comportamento • Ex. 34
Abordagem direta e indireta:

Dizer o que sinto e o impacto que isso causa (direta)

O que faço na vida, faço na sessão;

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