ACT

No final dos anos 80, duas abordagens baseadas no behaviorismo radical de Skinner: Terapia de
Aceitação e Compromisso (ACT) e Psicoterapia Analítico Funcional (FAP).

No final dos anos 90, com o advento dessas terapias, uma nova forma de terapia baseada em
comportamento operante nasceu “Análise Clínica do Comportamento” que tem suas raízes em uma
versão modernizada do behaviorismo radical chamada contextualismo funcional.
CONTEXTUALISMO FUNCIONAL = Behaviorismo Radical + Interbehaviorismo (Kantor)
LIVRO: The Evolution of a contextual approach to therapy: from comprehensive distancing to ACT.
 Aplicação dos conceitos básicos skinnerianos sobre comportamento verbal e RGB
(comportamento governado por regras) – pensar, acreditar e fenômenos cognitivos em geral
vistos como comportamento e não tendo natureza causal.
 Relações de comportamento privado – pensar ------ comportamento público e/ou privado
Período transitório (1985-1999)

 Início da RFT (unidade de análise): direção para comportamento verbal, classes de

equivalência e regras – RRAA.
 Abandonado o termo “distanciamento compreensivo” e adotado o termo “ACT”.
o Intervenção cujo foco central era: enfraquecer o controle verbal disfuncional.

Base filosóficas e fundamentos teóricos  RFT + Contextualismo funcional

Contextualismo funcional
Para “prever e controlar” ou “influenciar” o comportamento devemos olhar para a sua função e não
para o seu conteúdo, não a sua topografia ou a forma.
Mudança do foco: de comportamento  para as contingências de reforçamento

 Relação entre aspectos contextuais (ambiente, eventos, fenômenos do mundo) e respostas do

organismo que se comporta.
o Ação em contexto não se separam.

RFT e responder relacional: identifica elementos contextuais verbais e respostas por eles controladas

 Relação entre estímulos

Possibilita prever e influenciar o comportamento humano verbal complexo
Pergunta: De que maneira eventos (S antecedente e Sconsequente/contexto) adquirem função (tem efeito) no
comportamento?
Resposta da área: filogênese (estudo da relação evolutiva); ontogênese (desenvolvimento do
indivíduo)

 Reforçadores primários (incondicionados)

 Respondentes
 Condicionamento (generalização e pareamento)
 Cultura
O repertório de responder a relações baseados em dicas contextuais arbitrárias torna possível aos
seres humanos, em princípio, relacionar qualquer coisa a qualquer coisa de todas as formas possíveis.
Variabilidade e Generatividade.
Sofrimento psicológico

 Esquiva experiencial
o Tentativa de controle de eventos privados mesmo quando esse controle é prejudicial
para si.
o Controle verbal excessivo
o Fusão regras
o Resulta em baixo repertório de R+
o E redução de variabilidade comportamento
 Rigidez
 Avaliação

A linguagem é colocada como a “benção e a maldição”, uma vez que possibilita mudanças positivas e
negativas, tais como:

 Consciência da própria morte

 Ruminação
 Criar um futuro idealizado
 Avaliar
o Formar opiniões negativas de nós mesmos e dos outros
o Preconceitos, crenças de ódio
 Pensar e reviver eventos traumáticos
 Derivar regras inefetivas para ação que podem trazer prejuízos (dar razões)
OBJETIVO DA TERAPIA:
1. Minar o controle verbal excessivo ao
2. Treinar novas maneiras de responder ao próprio responder
a. Em especial, treinar o responder relacional hierárquico da perspectiva do “eu deítico”
(com uma distância observacional): essência da flexibilidade psicológica.
3. Inúmeras técnicas para treinar este novo responder
a. Exercícios
b. Mindfulness
c. Metáforas