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Abstract
The present the research on the Mediation of the AEE teacher with the inclusion of the NEE student in the
regular classes, where he seeks to reflect the performance of the teacher Resource room regarding the integrative
and identity-forming action of these students in the family, school, in the media, where their interaction in
regular education begins with the practice of the virtues and coherence between what is said and what is done.
Thus, this Paper sought to know the school spaces, profiles of students and educators, noting the human diversity
in all segments of the population and this individual with special educational needs, be seen as an efficient,
capable, productive and above all, able to learn to learn. It seeks a theoretical basis with the knowledge of reality
and guarantees that all guiding directives of the national policy of inclusive education contemplate all students,
without exception, where everyone will respond to the stimuli that life offers with the same joys and
disappointments.
INTRODUÇÃO
A presente pesquisa: A mediação do professor AEE junto à inclusão do aluno NEE nas
turmas regulares tem como objetivo garantir a inclusão do aluno com necessidades
educacionais especiais nas turmas regulares de ensino, otimizando o seu desenvolvimento
1
Simone Antonia Aparecida de Lacerda, acadêmica cursando Licenciatura em Educação Especial, residente em
Santana do Paraíso/Minas Gerais; e-mail: lacerda.simone@yahoo.com.br
Prof. Sala de Recursos na SEE/MG e tutora externa no Centro Universitário Leonardo da Vinci/ UNIASSELVI-
Pólo Ipatinga
2
Tutora Externa no Centro Universitário Leonardo da Vinci/ UNIASSELVI- Pólo Ipatinga.
cognitivo, reconhecendo as habilidades e especificidades de cada um, devido ser uma questão
preocupante e ainda presente no cotidiano escolar, faz – se necessário uma reflexão em
relação as metodologias tradicionais que insistem a reinar na escola observada, visando uma
postura de mudanças.
Nessa perspectiva, visa -se a atuação docente do professor Sala de Recursos quanto ao
auxílio junto a estes professores e a comunidade escolar no intuito de conscientizar quanto as
individualidades e especificidades de cada aluno.
Começando pela definição de Alves (2006), as salas de recursos são espaços na escola
onde se realiza o atendimento educacional especializado para alunos com necessidades
educacionais especiais, por meio do desenvolvimento de estratégias de aprendizagem,
centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a construção de conhecimentos pelos
alunos, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar. Com
base nesta definição do espaço AEE, visa-se por seguinte avaliar e pesquisar sobre a atuação e
possibilidades de sucesso dos profissionais destes espaços, possibilitando uma educação de
qualidade para pessoas com deficiências e que tem os mesmos direitos assegurados pela
Constituição Federal a uma educação realizada em turmas regulares e ao atendimento
educacional especializado complementar ou suplementar à escolarização que se dá
preferencialmente em sala de recursos da mesma escola de matrícula ou em outra escola.
Acredita-se numa educação inclusiva onde todos os alunos possam ter acesso a escola
em turmas regulares, sendo a eles alternativas que explorem suas potencialidades através de
uma participação interativa entre todos que estão envolvidos no processo educativo do aluno,
com participação efetiva da família, do envolvimento de profissionais qualificados para
realizar um atendimento especializado e toda equipe diretiva e pedagógica.
Assim, o professor AEE deve atuar como docente nas atividades específicas de forma
a auxiliar o professor das turmas regulares onde o aluno com necessidades educacionais
especiais está inserido, para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam a
acessibilidade do mesmo e sua interação no grupo, promovendo condições para a inclusão em
todas as atividades da escola.
Segundo Fierro:
Assim, mesmo tendo uma visão de que todas as pessoas com deficiência não têm o
mesmo ritmo e o mesmo jeito de aprender; observa-se que há alunos com dificuldades
motoras, psicomotoras, de atenção, memorização, compreensão, desinteresse, escassa
participação da família e problemas de comportamento; é para eles que novos modelos de
atendimento especializados são implantados para contribuir e promover a qualidade do
ensino.
Uma definição sobre a dificuldade de aprendizagem citada por Correia diz o seguinte:
O aluno que não aprende e não realiza nenhuma das funções sociais na educação,
estará sem dúvida caminhando para o fracasso escolar, pois esse aluno infelizmente não
conseguiu acompanhar o ritmo da turma. Portanto, torna-se necessário a mediação do
professor AEE para garantir que a inclusão seja feita de forma adequada, proveitosa com
estratégias de flexibilidade, adaptação de enriquecimento curricular; desenvolvendo propostas
diferenciadas voltadas a atendê-los com igualdade.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Diante do observado, fez se necessário uma parceria com os profissionais da área para
criar estratégias de conscientização a toda comunidade escolar do local quanto a importância
de levantar dados que levam a tanta indisciplina e dificuldades de aprendizagem de alunos do
ensino fundamental dos anos finais e ainda não alfabetizados.
Após horas de conversas com professores das turmas regulares, ouvindo e anotando as
dificuldades fizemos uma seleção de alunos para entrevistas e conversas com a família, o
professor sala de recursos como mediador, elabora uma anamnese para a família e uma
avaliação diagnóstica para com os alunos, levando em conta suas individualidades e queixas.,
observando todo o meio inserido e particularidades de cada família, verificando laudos
médicos e deficiências descritas.
Após análises de dados, faz junto ao professor AEE a proposta de uma convocação a
comunidade escolar para orientação quanto as dificuldades de aprendizagem, disciplina e
responsabilidade para entre família e escola, visando estratégias de desenvolvimento e
inclusão dos alunos com necessidades especiais em turmas regulares de forma a não taxá-los
como um problema da sala e sim uma diferença a ser notada com dedicação para um bom
desenvolvimento de toda a turma sem exclusão, portanto, faz se necessário uma ampla
reflexão com pais e profissionais, apresentando-os formas de como se dá os atendimentos na
sala de recursos, quem são os públicos alvo, como proceder para serem atendidos, orientando-
os e demonstrando-os estratégias de como driblar as dificuldades e utilizar das habilidades dos
alunos para o fazer pedagógico, através de materiais lúdicos, jogos, software, entre outros.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Enfim, analisando este contexto educacional é preciso fazer entender e defender uma
educação para todos, com direitos e oportunidades iguais, onde algumas visões são
equivocadas e que um processo de inclusão exige amadurecimento, responsabilidade e
principalmente, no que se refere à formação dos educadores a uma prática reflexiva,
condicionada a mudança de postura, as condições de entendimento em sala de aula regular
inclusiva, a utilizar recursos disponíveis na escola e procurar por adaptações de grande porte,
tanto no que se refere ao currículo, quanto a métodos e técnicas; para que as legislações que
regem a inclusão não sejam vistas como uma imposição, mas como garantia aos direitos de
todos a uma educação de qualidade.
REFERÊNCIAS