Você está na página 1de 5

CURSO DE TÉCNICO EM ENFERMAGEM

NÁDIA NALEX CORDEIRO LUCENA SANTOS

REMÉDIOS DE REFERÊNCIA

MANGA/MG
2023
01 – INTRODUÇÃO

Este trabalho tem com pesquisa sobre os remédios de referencias, e os


medicamentos é um recurso terapêutico necessário à manutenção, proteção e
recuperação da saúde. Eles já assumiram a posição de protagonistas na terapêutica
contemporânea, e promoveram uma revolução nas atividades de saúde pública e
prática médica. Entretanto, os medicamentos não são inertes, e podem causar
riscos a saúde, principalmente se o consumo for indevido, indiscriminado ou
excessivo. Existem 3 grandes classes de medicamentos que compõem as
prateleiras das farmácias: os genéricos, os similares e os medicamentos de
referência.

Ao verificar a magnitude da diferença de preço entre os medicamentos


genéricos e os respectivos medicamentos de referência, além de avaliar o efeito da
concorrência entre eles quanto aos seus preços.

O Medicamento de Referência é um produto inovador, registrado e


comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas
cientificamente junto à ANVISA, por ocasião do registro. Para ser intercambiável, ou
seja, substituível, o medicamento deve apresentar um dos três testes:
bioequivalência (no caso dos genéricos); biodisponibilidade (para os similares); e
bioisenção, quando não se aplicam a nenhum dos dois casos anteriores. O objetivo
das três análises é comprovar a igualdade dos produtos.

02 - DESENVOLVIMENTO

A vantagem dos medicamentos de referência - também conhecidos como


“de marca” por terem marca comercial bem conhecida - são aqueles que possuem
eficácia e segurança cientificamente comprovadas. Geralmente são produtos
inovadores, com registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Na
hora de comprar um medicamento, muitas pessoas ficam confusas com a variedade
de nomenclaturas. Existem os medicamentos de referência, genéricos e similares.
Entenda as diferenças entre eles. Medicamentos de referência!
Para ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(ANVISA) como medicamento de referência, a medicação precisa comprovar
cientificamente suas principais características, subdividas em:
 Eficácia
 Segurança;
 Qualidade.
Segundo Adams (2003) A forma farmacêutica e a via de administração
podem influenciar a seletividade de um medicamento e, portanto, sua indicação
clinica. As três principais vias de administração são: Oral ou per os, parenteral e
retal (MAGALHÃES et al. 1985).
A desvantagem, entretanto, é que, na maioria das vezes, essas drogas
estão entre as mais caras disponíveis, e podem não estar ao alcance financeiro de
parte da população.
O medicamento similar restringe e dificulta a escolha, por parte da
população, na aquisição do medicamento, pois o paciente, quando for adquiri-los,
não poderá trocar por outra categoria de medicamento, pois este não é
intercambiável.
Os medicamentos de referência se dividem ainda em 3 grupos, que são:
 Grupo A: lista de medicamentos que contêm um único insumo farmacêutico
ativo
 Grupo B: lista de medicamentos que contêm dois ou mais insumos
farmacêuticos ativos em uma única forma farmacêutica
 Grupo C: lista de medicamentos que contêm dois ou mais insumos
farmacêuticos ativos na mesma ou em diferentes formas farmacêuticas, para
uso concomitante ou sequencial.
Os genéricos são medicamentos que apresentam princípio ativo idêntico
a um medicamento de referência, o que é assegurado por testes apresentados à
Anvisa. Portanto, os medicamentos genéricos podem substituir os de
referência prescritos pelo médico. Em geral, eles têm custo mais acessível. 
Na embalagem dos genéricos há uma tarja amarela contendo a letra “G” e
a inscrição “Medicamento Genérico”. Como esse tipo de medicamento não tem
marca, o que o consumidor lê na embalagem é o princípio ativo do medicamento. 
Medicamentos similares
O medicamento similar é identificado pela marca ou nome comercial
e possui o mesmo princípio ativo de um medicamento de referência. A diferença
entre eles está relacionada a alguns aspectos, como: 
 Um medicamento similar só pode substituir seu Prazo de validade do
medicamento;
 Embalagem;
 Rotulagem;
 Tamanho e forma do produto. 
O respectivo medicamento de referência após passar por testes
laboratoriais que comprovem a equivalência, iguais aos que são exigidos para os
genéricos. Os que já cumpriram esse processo são chamados de “similares
intercambiáveis” ou “similares equivalentes”
A manipulação de medicamentos seguros em farmácias magistrais tem se
constituído um desafio para a Vigilância Sanitária. Atualmente, as farmácias
magistrais – também conhecidas como farmácias com manipulação ou de
manipulação – vêm se destacando no cenário de medicamentos brasileiros. É o
ramo da profissão farmacêutica que mais cresceu nos últimos anos e representa
uma importante fonte econômica no mercado brasileiro, já que é também um dos
segmentos que mais emprega farmacêuticos no Brasil.
Segundo Vieira Filho (2003), com o crescimento do mercado,
particularmente no ramo das farmácias magistrais, torna-se evidente a necessidade
de oferecer produtos seguros e com qualidade.

03 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Portanto o Medicamento ético é aquele medicamento de referência que
ainda está sob proteção de patente. Ou seja, na prática, os medicamentos éticos
são os únicos do mercado para o tratamento de determinada doença que antes não
tinha um fármaco específico.
Normalmente, os fármacos de referência surgem pela necessidade de
uma nova forma de tratamento para uma patologia já existente ou recém-
descoberta. Há casos em que medicamentos de referência são descobertos sem a
intenção devida, pois acabam surgindo de estudos que buscavam outros efeitos.
Como saber se o medicamento é de referência ou similar, O medicamento
referência é um produto de marca e que possui um nome comercial na embalagem.
Já o equivalente, contém “EQ” na embalagem, o que significa que ele é um similar
equivalente.

04 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ADAMS, H. R. Farmacologia e terapêutica em veterinária. 8 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan. 2003. Pag. 14 – 20.

http://www.idisa.org.br/img/File/genericos_cartilha%5B1%5D.pdf - acessado em
28/01/2020

http://www.dhnet.org.br/dados/cartilhas/a_pdf/
114_cartilha_direito_medicamentos.pdf - acessado em 28/01/2020

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/anvisa/
manual_politica_medicamentos.pdf - acessado em 28/01/2020

http://portal.anvisa.gov.br/medicamentos-similares - acessado em 28/01/2020

MAGALHÃES, H. M.; BOELTER, R.; SILVA, A. M. Elementos de farmacologia


veterinária. 3ed. Porto Alegre: Sulina. 1985. Pag 14-17.

Você também pode gostar