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Versão Online ISBN 978-85-8015-080-3

Cadernos PDE

I
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Artigos
OS DESAFIOS EM ENSINAR GEOGRAFIA: uso de diferentes
metodologias e recursos didáticos no processo de ensino e
aprendizagem

Autor: Clavir Manoel de França1


Orientadora: Diane Daniela Gemelli2

RESUMO

Este artigo é o resultado do trabalho que se desenvolveu enquanto atividade prevista no Plano
Integrado de Formação Continuada do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), ofertado
pela Secretaria de Estado da Educação (SEED). A realização da pesquisa teve como suporte as
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná, na disciplina de Geografia, esta por
sua vez apresenta discussões sobre a teoria e a prática pedagógica, as concepções teórico-
metodológicas que devem orientar o trabalho pedagógico. Diante da necessidade de encontrarmos
metodologias mais eficientes, nosso esforço se concentrou na utilização de atividades lúdicas, o uso
de recursos didáticos que tornem o processo de ensino e aprendizagem mais efetivo. Desta forma,
procuramos verificar as potencialidades e os limites desta proposta de trabalho pedagógico. Assim, o
objetivo deste texto é apresentar os resultados da pesquisa e intervenção didático-pedagógica
realizada no 6º ano do ensino fundamental, do Colégio Estadual Neusa Domit, do município de União
da Vitória.

Palavras-chave: Metodologia; Recursos Didáticos; Lúdico; Aprendizagem

1. Introdução

A escola pública do estado do Paraná precisa dar sua contribuição na


melhoria da educação para as classes menos favorecidas, assim, tornar o acesso do
conhecimento como fator de qualidade de vida, formando cidadãos críticos, atuantes
para a construção de uma sociedade mais igualitária e menos injusta, nesse sentido,
acreditamos que a escola tem um papel importante no que tange a emancipação
social.

1
Professor do Programa de Desenvolvimento Educacional – Disciplina Geografia.
2
Orientadora PDE-2014/2015. Mestra em Geografia pela UNIOESTE – Francisco Beltrão/PR,
Doutoranda em Geografia pela UNESP – Presidente Prudente/SP. Membro do CEGeT- Centro de
Estudos de Geografia do Trabalho. Professora do Curso de Licenciatura em Geografia da UNESPAR
– União da Vitória/PR. E-mail daianegemelli@yahoo.com.br
Para que de fato a escola possa cumprir sua função social, que é ensinar com
qualidade, é necessário que o ambiente escolar esteja organizado, e o professor
sendo o mediador do processo de ensino e aprendizagem deve usar metodologias
que tornem o aprendizado significativo, desperte a curiosidade e o gosto em
aprender. Assim, é imprescindível que se faça o uso de atividades lúdicas, com
recursos pedagógicos variados,seja na forma de brincadeiras de caráter educativo,
jogos, a utilização de músicas que realmente sejam úteis com letras significativas,
charges, cartuns, entre outros.

Vários autores apontam para a necessidade de ampliar as metodologias e os


recursos didáticos nas aulas de Geografia, pois aulas com o padrão tradicional não
satisfazem a exigência do atual momento, já que a cidadania plena está
condicionada ao uso da informação, e a escola transformando-a em conhecimento
para a vida. Assim, está evidente que conhecimento é poder, seja no sentido de lutar
pelos seus direitos, ou ainda, fomentando a politização da sociedade, enfim, é
através da educação de qualidade que conseguiremos uma sociedade melhor.
Com o tema: A Geografia em sala de aula e o uso de metodologias no
processo de ensino e aprendizagem, e tendo como título da produção didática
pedagógica: Os desafios em ensinar Geografia: uso de diferentes metodologias e
recursos didáticos no processo de ensino e aprendizagem, desenvolvemos várias
atividades com a perspectiva do lúdico enquanto metodologia no processo de ensino
e aprendizagem nas aulas de geografia, desde a confecção de materiais
pedagógicos, a elaboração de vários exercícios envolvendo o uso de imagens,
jogos, músicas etc.. Para o desenvolvimento das atividades descritas, a ludicidade
sempre esteve presente, utilizamos como referencial teórico vários autores de
destaque da ciência geográfica, podemos citar: Rosângela Doin de Almeida,
Roberto Giansanti, Antônio Carlos Castrogiovanne, Yves Lacoste, Antonio Carlos
Robert Morais, José Willian Vesentini, entre outros, já as Diretrizes Curriculares da
Educação do Estado do Paraná nos ancoraram como suporte de sustentação de
todo o trabalho pedagógico.
A linha de trabalho esteve respaldada com os fundamentos teórico-
metodológicos da Geografia. Quanto ao objeto de estudo, formulou-se a seguinte
questão: como tornar as aulas de Geografia mais atrativas e significativas para os
alunos do 6ºano do ensino fundamental? Assim, os objetivos direcionados para este
trabalho do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) e com sua
justificativa se assentavam na intenção de utilizar metodologias significativas e
dinâmicas, que pudessem tornar as aulas mais prazerosas, despertando a
criatividade e a reflexão.
O método que usamos esteve ligado à prática-teoria-prática, ou seja, com
grande ênfase na dialética, procuramos desenvolver um trabalho de relevância, pois
produzimos um material didático útil para o ensino fundamental, além disso, houve
muita reflexão deste trabalho e colaborações de outros professores da rede estadual
com suas discussões durante a realização do Grupo de Trabalho em Rede-GTR.
Quanto à implementação da produção didática pedagógica na escola, esta se
efetivou no 1º semestre de 2015 com o objetivo de trazer uma metodologia que
envolvesse estratégias com maior dinamismo e criatividade. Nesta implementação
não houveram maiores problemas, pois diante do que projetamos conseguimos
perceber uma boa receptividade pelas atividades desenvolvidas, de modo que
tivemos bons resultados para este trabalho pedagógico.

2. A importância de metodologias diversificadas para o ensino de Geografia


Muitas vezes ouvimos que os alunos não querem aprender, “os alunos não
fazem, os alunos não sabem”, e assim nos deparamos com o papel do professor e
sua importância. Nesse ínterim, precisamos saber, enquanto professores, onde
queremos chegar, rever nossa prática pedagógica. É necessário fazer a mediação
de forma significativa, que as aulas contenham sentido ao aluno, que os conteúdos
não representem uma abstração, de modo a ser penoso.
A escola precisa ser um ambiente que provoque, instigue, inquiete o aluno no
sentido de que busque as respostas aos seus questionamentos. É importante que
exista a surpresa e as aulas saiam do padrão tradicional, assim sendo a colocação
de Kaercher(2007) é muito importante ao se referir ao ambiente escolar. “Há pouco
espaço para o espanto, para a surpresa”: não tinha pensado nisso, professor! “(p.
30).
Como notamos a escola precisa mudar e ser mais atrativa e que estimule o
aluno em sua caminhada escolar. Mudar no sentido de dar significado para o aluno,
à escola ser importante para sua vida.
A prática docente em um passado não muito distante era pautada apenas em
aulas expositivas, monótonas e pouco atrativas. Hoje esse padrão tradicional não
tem mais sentido de existir, daí trabalharmos com práticas e atividades concretas e
significativas.
O ensino de Geografia tem muito a contribuir no processo de ensino e
aprendizagem, pois, é própria desta disciplina a interpretação, a análise, a criticidade
e a reflexão. Assim, com a utilização destes atributos, conseguiremos formar os
educandos com maior qualificação para a vida. Desta forma, é de relevância
extrema o ensino de Geografia com qualidade, e assim, o que esperar da geografia
neste século XXI? Concordamos com Vesentini, quando diz que,

O ensino da Geografia no século XXI, portanto, deve perseguir vários


objetivos. Deve ensinar, ou melhor, deixar o aluno descobrir e refletir
sobre o mundo em que vivemos com especial atenção para a
globalização e para a escala local, isto é, do lugar de vivência dos
alunos. (VESENTINI, 2009, p.92).

Como podemos observar nas palavras de Vesentini, a Geografia tem um valor


especial na contribuição de refletir, pensar desde a espacialidade geral até a mais
próxima de nós, ou seja, compreendendo o lugar de nossa vivência.
Hoje diante de um mundo com características tão diversificadas, desde o
progresso nas tecnologias de informação, até um contingente de pessoas que não
conseguem ter acesso ao básico para sua vida, encontramos realidades tão
diferentes, assim, devemos ter em nossas escolas metodologias que consigam
atender as necessidades reais de nossos alunos no que tange a interpretação e a
leitura geográfica da organização espacial.
Ao utilizarmos formas variadas de trabalhar, ou seja, diferentes metodologias
temos maiores possibilidades de alcançar melhores resultados no que se refere ao
processo de ensino e aprendizagem, assim, a utilização de atividades lúdicas que
vão além do simples brincar, desenvolvendo uma série de capacidades próprias do
ser humano.
A educação lúdica está distante da concepção ingênuade
passatempo, brincadeira vulgar, diversão superficial. Ela é uma ação
inerente da criança, no adolescente, no jovem e no adulto e aparece
sempre como uma forma transacional em direção a algum
conhecimento, que se redefine na elaboração constante do
pensamento individual em permutações com o pensamento coletivo.
(ALMEIDA, 1998, p.13).
Com a utilização de metodologias diversificadas temos muito a ganhar, as
práticas lúdicas além de serem prazerosas e divertidas conseguem proporcionar
compreensão, pois, auxiliam no processo de construção do conhecimento.

“Ao diversificar suas aulas e propor atividades que despertem a


atenção dos alunos, o professor ao mesmo tempo estará
aproximando o aluno da escola, de maneira que o mesmo sinta
prazer e motivação em estar no ambiente escolar”. (TOMAZ;
SARTOR, 2010, p.2).

Por atividade lúdica podemos destacar ações que envolvem desde o jogar
(batalha naval, formar os conceitos básicos da Geografia), o desenhar e pintar, (o
espaço de vivência, paisagem natural e transformada), pois em muitas aulas foram
utilizados estes recursos, além destes, citamos a utilização de imagens, desde
recortes de jornais e revistas, (o uso de data show), músicas, brincadeiras, caça-
palavras, cartuns, entre outros.
Com o lúdico temos a possibilidade de aumentar a diversificação de
atividades, proporcionando um desenvolvimento constante para o aluno. Assim, a
importância do lúdico como ferramenta na educação reside no fato do aluno
conhecer o mundo, ampliando o desenvolvimento cognitivo, a criatividadee a
percepção.
Ainda no que se refere ao uso de diferentes metodologias, não há como
negar a importância estratégica da utilização de jogos, cartuns, charge, música,
entre outros.
Os jogos são fonte de entretenimento, diversão, mas também podem ser
utilizados para fins pedagógicos e, portanto, não perdendo suas características já
citadas. Além de ser lúdica, esta atividade propicia a adaptação a diversos
conteúdos de geografia, além de ser prazerosa, de modo que os alunos tendem a
gostar deste tipo de aula.
“Jogos como recurso didático podem dinamizar e promover a interação dos
alunos em sala de aula, pois é momento de diversão e ao mesmo tempo de
aprendizado” (Tomaz: Sartor,2010, p.4).
A utilização da linguagem da charge e do cartum é outra maneira de
diversificar as metodologias, e tornar as aulas críticas e reflexivas, há grande
aceitação desse tipo de recurso pelos alunos.
A charge e o cartum estão presentes em nosso dia a dia, muitas vezes se tem
acesso a este recurso em revistas, livro didático, ou na própria internet, além disso,
esta metodologia retrata diversas situações,seja uma reflexão na esfera política,
ambiental, social entre outras.
A Geografia possui seus métodos de investigação, a observação, a
localização, a descrição e a interpretação. Com o cartum e a charge tem-se a
possibilidade de explorar várias questões: primeiramente a observação atenta e
consciente, tentando localizar tal representação, descrevendo a imagem e
finalmente aquilo que é o mais importante, a interpretação e consequentemente a
reflexão.
A leitura e a escrita podem ser permeadas pelo prazer (o riso), pela
criatividade, pela criticidade e pela riqueza de análise, encontrados
nas tiras de quadrinhos, charge e cartuns, cuja compreensão inclui
imagem e texto (se houver). É a percepção do mundo pela
observação do discurso, símbolos, sutileza das informações. Utilizar
uma leitura agradável e ao mesmo tempo, instigadora, como
instrumento auxiliar de ensino, para codificar e interpretar o espaço
vivido. (SILVA, 2006, p.45).

A música é outra forma de recurso didático que pode ser usada nas aulas de
geografia, com ela podemos explorar as suas letras, pois existem inúmeras obras
que nos fornecem a oportunidade de análise e interpretação das mais variadas
questões, desde canções com um enfoque social questionador, momento político e
tantos outros.
A música não substitui a problematização, pois esta é a razão essencial,
assim, as ideias apresentadas devem ser refletidas e interpretadas. Há autores que
trabalham com este recurso e apontam suas possibilidades.
Sobre o uso da música como recurso pedagógico enquanto auxílio à
aprendizagem Ferreira, cita sua vantagem da seguinte forma:

A principal vantagem que obtemos ao utilizar a música para nos


auxiliar no ensino de uma determinada disciplina é abertura,
poderíamos dizer assim, de um segundo caminho comunicativo que o
não verbal – mais comumente utilizado. Com a música, é possível
ainda despertar e desenvolver nos alunos sensibilidades mais
aguçadas na observação de questões próprias à disciplina alvo.
(FERREIRA, 2005, p.13).

Como observado, colocamos várias formas metodológicas para trabalharmos


em nossas aulas de geografia, porém sabemos que não se esgotam as
possibilidades de outras tantas metodologias serem contempladas, visando um
ensino de melhor qualidade.

2.1 Metodologia e Resultados da Experiência Pedagógica em sala de aula:


Atividades Desenvolvidas no 6º ano A do Ensino Fundamental

O ponto de partida para desenvolvermos todas as atividades previstas para o


6º ano A, do período vespertino deu-se inicialmente conhecendo os alunos da turma,
para isso trabalhamos uma atividade que consistia em saber “Quem é nosso aluno?”
Com essa atividade conseguimos ter conhecimento de alguns aspectos da
vida familiar e escolar dos alunos. Os questionamentos envolviam os seguintes
temas (como mostra também a Figura 1):
 Quem são os alunos;
 Onde moram os alunos;
 Como é sua vida escolar;
 Quais são seus anseios e dificuldades;
 Como é sua vida familiar.

Figura 1 - Foto da sala de aula do Colégio Estadual Neusa Domit – Atividade “Quem
é nosso aluno”

Fonte: Autor, 2015


A atividade “Quem é nosso aluno?”, foi realizada em uma aula (ver Figura 2)
e com ela tivemos acesso a muitas informações dos 28 alunos da turma, destes, 7
eram repetentes e 1 fora da faixa etária (15 anos), o que chamou a atenção foi a
quantidade de erros ortográficos, trocas de letras, de modo que algumas respostas
não se faziam entender,poucos escreviam sem dificuldade. Houve relatos de alunos
com situação familiar de violência, alguns em extrema pobreza, mas também alunos
com vida familiar e escolar bem estruturada e tendo bom apoio para realizar a
construção do conhecimento.
Com essas informações conseguimos atender com atenção especial para
cada caso, nesse sentido, muitos foram as ações e auxílio da equipe pedagógica
para superar as dificuldades dos alunos, tais como encaminhamento para sala de
recurso, que trabalha as dificuldades de ortografia, entre outros.

Figura 2 – Aluno participando da atividade “Quem é nosso aluno?”

Fonte: Autor, 2015

A atividade 02- Conceitos básicos da Geografia, prevista para duas aulas


desenvolveu-se de maneira bem tranquila e organizada.Inicialmente fizemos
oralmente alguns questionamentos sobre o que os alunos traziam de conhecimento
a respeito dos conceitos básicos da Geografia. Os conceitos de região, território,
foram os que os alunos menos falaram, pois tinham certa dificuldade em entender, já
quanto aos conceitos de paisagem, lugar, natureza e sociedade as respostas se
aproximavam mais do correto.
Na sequência fizemos a sistematização das ideias dos alunos no quadro, e
trabalhamos estes conceitos de modo a ficar claro e entendido, posteriormente
solicitamos para que desenhassem uma paisagem.
Nessa mesma atividade, trouxemos revistas e jornais para recorte e os
alunos selecionaram algumas paisagens e depois confeccionaram cartazes (ver
Figura 3) sobre paisagem natural e paisagem transformada ou cultural. Na
sequência realizamos a observação das paisagens, posteriormente analisamos e
interpretamos os aspectos existentes nas mesmas.

Figura 3 – Confecção de cartazes sobre paisagem natural e cultural

Fonte: Autor, 2015.

Com o material didático produzido que contêm uma caixa suporte para
colocar as bolinhas de argila, que foram pintadas e escritas várias letras para formar
os conceitos básicos da Geografia, desenvolvemos a atividade lúdica, onde os
alunos foram agrupados em ( cinco) equipes e tinham por objetivo formar as seis
palavras, envolvendo os conceitos básicos da Geografia, no menor tempo possível
(ver Figura 4 e Figura 5).
Posteriormente cada equipe respondeu em um papel as respostas do
questionamento: quando vocês observam o globo terrestre, conseguem pensar em
uma disciplina escolar? Qual? Por quê? Muitos responderam sim, a Geografia. Os
“porquês” não souberam responder. Posteriormente, explicamos a importância do
uso do globo para a disciplina de Geografia. Concluindo esta atividade explicamos
que a Geografia vai muito além de uma simples descrição, onde analisa e interpreta
o espaço construído pelo trabalho do homem, portanto, criando aquilo que
chamamos de espaço geográfico.
Figura 4 -Alunos jogando na atividade pedagógica, uso da ludicidade

Fonte: Autor, 2015

Figura 5 - Material didático usado para desenvolver a atividade lúdica- jogando com
os conceitos básicos da Geografia

Fonte: Autor, 2015.

Na atividade 3- O seu lugar e outros lugares, deixamos bem esclarecido os


objetivos desta atividade. Primeiramente, demos ênfase de que lugar é um dos
conceitos básicos da Geografia, que este conceito tem grande importância devido ao
fato de que se refere ao nosso espaço de vivência.
O segundo objetivo, compreender que existem outros lugares e que estes se
relacionam com a vida das pessoas, podemos demonstrar que os lugares não se
encontram isolados, e de uma maneira ou de outra isto interfere em nossas vidas.
Como um dos objetivos era mostrar a importância do lugar para os alunos,
trabalhamos de modo que o lugar de cada aluno fosse valorizado, pois estes contem
sua história de vida. Assim, fizemos o uso de fotos, que foram tiradas semanas
antes para serem utilizadas em sala de aula, estas fotos foram exibidas em um
aparelho data show com o intuito de trazer para a sala de aula imagens do lugar
próximo a escola.
Para essa atividade além do material preparado da produção didático
pedagógica, fizemos uso de outros recursos, como a utilização do livro didático,
alguns vídeos selecionados na internet sobre o lugar e que este é influenciado e
influencia outros lugares. Para finalizar essa atividade os alunos representaram cada
qual seu espaço de vivência, como demonstra a figura a seguir.

Figura 6 - Caderno contendo o desenho de seu espaço de vivencia

Fonte: Autor, 2015.

Para as atividades com uso pedagógico da música desenvolvemos algumas


estratégias que consistiam em trabalhar a letra das músicas, “Aquarela” interpretada
por Toquinho e “Planeta Azul interpretada por” Chitãozinho e Xororó. Distribuímos as
cópias das letras das músicas para os alunos, ouvimos e passamos as atividades
previstas para essas aulas.
Quanto ao desenvolvimento das atividades, estas tiveram um bom
aproveitamento, pois, as letras das músicas possuíam uma melodia agradável, e
exploramos o imaginário infantil, assim, contribuímos muito para um ambiente
escolar acolhedor, mas, o mais importante, é que conseguimos dar sentido a
atividade, e mostrar que a Geografia está presente em várias situações da vida
cotidiana das pessoas.
As atividades que envolviam imagens demonstraram-se provocativas, foi
justamente a intenção desta atividade. Para evidenciar o envolvimento dos alunos
podemos citar o grande interesse na realização das mesmas.
Para a atividade, “conhecendo os recursos naturais”, mostramos os objetivos
a serem alcançados, que consistiam em compreender a importância dos recursos
naturais para o ser humano, assim, trabalhamos vídeos da internet que abordam
questões relacionadas aos recursos naturais do planeta, pedimos para os alunos
desenharem em seus cadernos os vários recursos que o homem utiliza em seu dia a
dia, relacionamos a importância de se usar os recursos de forma sustentável.
Posteriormente, os alunos responderam os questionamentos desta atividade.
Na atividade “Orientação e localização espacial”, demos ênfase inicialmente
as questões de lateralidade, observamos a dificuldade de alguns alunos em mostrar
corretamente o seu lado direito, ou o esquerdo, aproveitamos a oportunidade para
demonstrar as noções de lateralidade, explicamos sobre noção de orientação e
localização, trabalhamos as atividades desenvolvidas da produção didática
pedagógica.
A atividade “Brincando de jogar futebol com os pontos cardeais e colaterais”,
gerou em sala de aula a vontade de resolver a situação problema da atividade que
era relacionar um jogo com um conteúdo da aula, e assim sair do padrão tradicional,
o que foi excelente.
Já na atividade “Jogando voleibol com os pontos de orientação”, houve muita
concentração em não errar o destino da jogada e relacioná-la com os pontos de
orientação. Assim, ambas as atividades se mostraram bem aceitas pelos alunos,
onde puderam se imaginar jogando as duas modalidades esportivas, mas, também
relacionando com o conteúdo de estudo.
A atividade “construindo um relógio de sol” teve alguns contratempos, pois em
primeiro lugar tínhamos previsto esta atividade para os primeiros meses do ano e
isso não aconteceu em virtude do período de greve da rede estadual em 2015, em
segundo lugar, em nossa região, no sul do estado do Paraná, o período de inverno
apresenta dias nublados, e assim, para realizar essa atividade ficamos na
dependência de dias ensolarados e quando estes se mostraram propícios para a
atividade não podíamos, pois tínhamos outras atividades tanto na escola, quanto em
nossa vida pessoal. Mas, fora este pequeno inconveniente realizou-se a atividade
proposta, levamos os alunos no pátio da escola e em um local aberto onde o sol
incide livremente, a curiosidade era grande e pudemos realizar o experimento.
Como descrito, o experimento mobilizou a turma, e pudemos explicar o
funcionamento do relógio de sol, onde foi importante a compreensão do movimento
de rotação da Terra, assim explicamos que a sombra da vareta (cabo de vassoura)
na posição vertical se desloca de acordo com a posição do sol durante o dia e assim
podemos determinar os pontos cardeais (ver Figura 7).
Como conclusão da atividade, pedimos para que os alunos fizessem em seus
cadernos um relatório da atividade, posteriormente, tivemos a oportunidade de
observar os cadernos e a maioria gostou da aula, além de ser realizada fora da sala
de aula o que é extremamente importante, não apenas na sala, mas alternando em
outros locais e estimulando o aprendizado.

Figura 7 - Realização da atividade relógio de sol

Fonte: Autor, 2015.

Quanto à atividade que consistia em confeccionar a bússola,tivemos que


inicialmente deixar claro que esta apenas se desenvolveria com a turma mostrando
disciplina, pois havia a necessidade de cuidado para não derrubar o recipiente que
continha água, e assim, evitar transtornos em sala de aula, mas pudemos realizar o
experimento sem maiores problemas. A curiosidade era grande, e os grupos de
alunos cada qual montou sua bússola seguindo as orientações do professor 3 (ver
Figura 8).

Figura 8 - Confecção da bússola

Fonte: Autor, 2015.

Com o conteúdo sobre coordenadas geográficas explicamos a matéria de


forma expositiva dialogada, posteriormente os alunos vieram ao quadro onde havia
um cartaz com as coordenadas geográficas e o objetivo desta atividade era
determinar o ponto indicado no cartaz, conforme mostram as figuras da sequência.

3 Toda a explicação desta atividade se encontra na Produção Didático Pedagógica.


Figura 9 - Alunos determinando as coordenadas geográficas

Fonte: Autor, 2015.

Para reforçar o entendimento do conteúdo utilizamos vários exercícios,


posteriormente desenvolvemos a atividade “Brincando de batalha naval e
aprendendo as coordenadas geográficas” (ver Figura 10). A atividade gerou a parte
lúdica, observamos o interesse dos alunos e de modo especial aprender as noções
como as seguintes: linhas horizontais-paralelos; linhas verticais-meridianos; com os
paralelos temos as latitudes, já com os meridianos temos as longitudes. Após
finalizar a atividade explicamos o porquê realizamos um jogo de batalha naval, e
consequentemente reforçando o aprendizado.

Figura 10 - Alunos brincando-aprendendo de batalha naval

Fonte: Autor, 2015.


Na atividade “Coordenadas geográficas em forma de canção”, primeiramente
trabalhamos a letra da canção: “Descoordenando as coordenadas”, esta por sua vez
estava disponível na internet. Posteriormente trabalhamos com um caça palavras e
os exercícios propostos para essa atividade, o que chamou atenção dos alunos foi e
a letra da canção e a criatividade dos autores envolvendo um conteúdo escolar de
geografia.
Ainda na sequência, trabalhamos com o Repente sobre coordenadas
geográficas, cuja letra e música são de autoria de Wladimir Trevizani. Nesta
atividade o objetivo era aprofundar os conceitos de paralelos, meridianos, as
latitudes e as longitudes, e mostrar a importância das coordenadas geográficas para
uma orientação com precisão. A letra da música por ser muito divertida e mostrar de
forma clara o conteúdo foi muito elogiada no sentido de transmitir uma informação
clara e objetiva, nós apenas reforçamos os conceitos e procuramos sintetizar em
forma de conhecimento e tornar o aprender mais atrativo e significativo.
Posteriormente, trabalhamos com os questionamentos relativos a esta atividade.

2.2 Resultados e Discussão das Sugestões obtidas no GTR


Neste artigo, procuraremos expor os resultados das ações da intervenção
pedagógica realizada na escola, na turma do 6º ano A, período vespertino no ano de
2015. Para isso, inicialmente verificou-se que as propostas metodológicas
conseguiram ser realizadas como o planejado, ou seja, com êxito. Como resultado
deste trabalho observamos a grande evolução dos alunos seja no sentido de
trabalhar em grupo, ou ainda interpretando e analisando a realidade local, além
disso, destacamos a interpretação e leitura geográfica da organização espacial.
Quando nos referimos à parte metodológica fazemos referência ao lúdico
como ferramenta pedagógica, e a utilização de outros recursos destes jogos,
música, entre outros que foram utilizados.
Com o projeto de intervenção pedagógica, buscamos fornecer para a
realidade escolar metodologias e recursos didáticos variados, que pudessem tornar
as aulas mais reflexivas, dinâmicas, pois se pretendia com a ludicidade promover a
ideia de aprender-brincando ou brincando-aprendendo, fato este, pois no atual
modelo de escola, aprender, para o aluno, muitas vezes torna-se cansativo, pouco
provocador, onde a motivação é pequena para fazer qualquer atividade, sendo
encarada muitas vezes com desinteresse. Assim, com metodologias diversificadas
verificamos que os alunos conseguiram estar em sala de aula de modo prazeroso,
participando das atividades com entusiasmo, mas, acima de tudo aprendendo.
Por serem alunos que estavam vindos do ensino de séries iniciais, utilizamos
o lúdico de maneira a não romper com estratégias que usem o brincar, pois estes
alunos estavam na transição de um sistema para outro, digo isto, porquê de 1º ao 5º
ano, ocorre muito à utilização de atividades lúdicas, assim quando estes educandos
fossem de responsabilidade da escola estadual, não romperíamos com o mundo
destas crianças, mas sim, continuaremos a usar a ludicidade como elemento que
transfere alegria, gosto em fazer, aula prazerosa e que tenha o mais importante, que
é o ato de aprender a aprender.
Como observado, pontuamos algumas questões que estão envolvidas no
projeto de intervenção da escola. Outra questão merecedora de nossa atenção
destinou-se a nossa participação enquanto professor tutor no GTR, neste grupo de
trabalho em rede, pudemos apresentar nossa discussão e trabalhos realizados em
sala de aula envolvendo as atividades planejadas, estas mereceram a apreciação
dos professores cursistas da rede estadual, e observamos que as atividades tiveram
boa receptividade. Posso dizer que foi muito cansativa, foram meses de dedicação
total a este trabalho, mas, por outro lado, como é bom poder interagir com os
colegas professores de Geografia do estado, com eles partilhar este trabalho e
construir o conhecimento de forma coletiva.
Como contribuição dos professores da rede estadual, podemos citar a
interação, reflexão e sugestões de atividades que complementam a Produção
Didática Pedagógica, na atividade que envolve os conceitos básicos da Geografia, o
lugar merece destaque, como sugestão, poderia ser utilizado uma aula de campo
visando valorizar o lugar de vivência dos alunos.
Outra consideração importante foi à utilização das mídias de informação,
reforçando o processo de ensino e aprendizagem, lembrando que algumas
atividades foram utilizadas data show, rádio, sala de informática com os
computadores.
No Grupo de Trabalho em Rede – GTR, trabalhamos questões que faziam
referência a Produção Didática Pedagógica, uma das atividades visava à
participação e reflexão dos professores cursistas. Quanto à atividade, esta tinha o
seguinte enunciado:
“Neste momento você já teve acesso a várias informações que dizem respeito
à escola em que atuo os motivos que fizeram com que escolhesse a propor este
estudo no PDE e também a influência desses motivos sobre o processo pedagógico,
diante destas considerações, e sabendo da situação problema ou problematizadora,
relembrando, como tornar as aulas de Geografia mais atrativas e significativas
para o 6º ano do ensino fundamental? E ter lido o texto: “O projeto de
intervenção pedagógica e a realidade escolar”, proponho sua participação e
reflexões de seu contexto, seu local de atuação.”

 Quais medidas você acredita que a escola pode adotar para melhorar o
processo de ensino e aprendizagem?
 Que atitudes a escola pode tomar para diminuir a evasão escolar?
 Como a escola pode melhorar seus dados estatísticos, sem perder a
qualidade do ensino?

Com esta atividade conseguimos refletir sobre as questões que envolvem a


escola e como a Produção Didática Pedagógica poderia ajudar no processo de
ensino e aprendizagem.
Enquanto contribuições podemos mencionar a questão formulada por uma
professora cursista, durante o Fórum: Elaborando uma Discussão Teórica.Sendo:
“Qual sua opinião sobre as atividades lúdicas em sala de aula e a relação com a
aprendizagem significativa, considerando-a como metodologia alternativa”?
Destacamos algumas das várias respostas sobre essa atividade, conforme
segue.
“As atividades lúdicas são essenciais no processo de ensino e aprendizagem,
com elas ocorrem uma série de benefícios que são acrescidos desde a socialização,
desenvolve o cognitivo, a capacidade de utilizar a criatividade entre outras.”
“Eu acredito que atividades lúdicas proporcionam momentos de reflexão
sobre o objeto de estudo. Elas podem ser um meio para conduzir o educando a
aprendizagem significativa e, devem sim, na medida do possível, ser utilizadas como
metodologias alternativas. Alguns alunos apresentam dificuldade de assimilação de
conceitos/conhecimentos, talvez aí, atividades lúdicas mostrem uma eficiência
maior”
“Os jogos pedagógicos são ao mesmo tempo lúdicos e válidos numa
variedade de contextos de aprendizagem e oferecem um contato simulado com a
realidade.Este instrumento possibilita um ambiente descontraído e vivo, porque
motiva os participantes a concentrarem seus esforços para atingir as metas”.
“Na minha prática docente utilizo sempre os jogos para ajudar na
aprendizagem dos conteúdos de geografia, já utilizei o quebra-cabeça, batalha
naval, jogo da memória e o bingo geográfico, que é o que os alunos mais gostam e
os resultados são muito bons. ”
“A senhora apontou muito bem as questões que são norteadas na utilização
de jogos. Primeiramente devemos lembrar que eles devem sempre ter um intuito
pedagógico e deve ser desenvolvido com vistas à obtenção de resultados de acordo
com os conteúdos trabalhados e os objetivos estabelecidos para eles. Por isso, o
planejamento, as regras e a articulação com o conhecimento geográfico deve ser o
principal foco do professor para o desenvolvimento dessa proposta metodológica. Se
essas questões não forem observadas os objetivos não serão alcançados e o
professor terá cada vez mais dificuldades em articular os jogos com o conhecimento
a ser apreendido pelos alunos. ”
Com respeito à Produção Didática Pedagógica, os professores cursistas
teriam que destacar o que mereceria destaque nesta produção. Assim, destacamos
as seguintes considerações:
“O projeto apresenta possibilidades de implementação dentro de minha
realidade, uma vez que o trabalho é motivador, resgata e gera situações
significativas para os alunos, vindo ao encontro de suas expectativas em relação ao
aprendizado da geografia, principalmente nas séries iniciais. O projeto está bem
elaborado, estruturado e com objetivos claros e, apresenta vários aspectos
relevantes, que contribuem para o sucesso da aprendizagem. Dentre eles destaco: o
resgate da escola como local agradável, estimulante, prazeroso e significativo para o
aluno, uma vez que atualmente a escola é vista, muitas vezes, como algo não
desafiador, entediante, não significativo e dissociado de sua realidade. Um outro
aspecto relevante é a forma como as atividades devem ser orientadas, e o porquê
estão sendo realizadas associação de conhecimento, motivação e aprendizagem”.
“O ponto que destaco como importante no projeto de intervenção pedagógica
é a articulação entre a teoria e a prática. ”
“O Projeto de Intervenção é interessante porque foge da ideia do tradicional.
O aluno interage, participa, articula e desenvolve seu lado criativo. Sendo aulas
diferentes e dinâmicas os educandos assimilam melhor os conteúdos, aulas menos
cansativas, ele aprende com alegria e o professor tem possibilidade de aprofundar
determinados assuntos. Os 6º anos são muito curiosos, gostam de perguntar e
questionar, momento propício para extrair deles todo esse anseio em aprender de
maneira divertida. ”
“Acredito que o projeto exposto pode contribuir em muito com a realidade que
vivo pelo fato de encontrar as mesmas dificuldades com relação à desmotivação dos
alunos, e assim utilizando dessas técnicas propostas, acredito poder tornar as aulas
mais atrativas e motivadoras.”
“Um dos motivos que considerei importante no “Projeto de Intervenção
Pedagógica na escola: Os desafios em ensinar geografia: uso de diferentes
metodologias e recursos didáticos no processo de ensino aprendizagem” é a
utilização de atividades lúdicas no ensino de geografia. Essa metodologia colabora
para o desenvolvimento das diversas competências do aluno. ”
“As atividades lúdicas a meu ver podem ser usadas como um meio de
desenvolver a motivação intrínseca, se bem desenvolvidas e na medida certa, pois a
má organização pode resultar em desordem na sala e um aprendizado pouco
produtivo. ”
“Então devemos sim fazer uso das atividades lúdicas principalmente nos 6º
anos, porém com muita responsabilidade, estudo e organização. ”
“O desinteresse e a indisciplina dos alunos, nos informa, muitas vezes, que é
necessário inovar, criar novas estratégias de aprendizagem. É necessário ter clareza
de que o processo ensino e aprendizagem encontra-se em reformulação contínua
diante das transformações sociais e do avanço tecnológico e científico. ”
“Nesse sentido, o seu projeto Prof. Clavir é interessante, porque propõe
diversificar mais as atividades em sala visando à aprendizagem de forma mais
dinâmica, prazerosa e significativa. ”

3. Considerações Finais
Ao concluir este trabalho, posso destacar a importância do Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE) na formação contínua de qualidade, pois houve
muita leitura, desenvolvimento de várias atividades que visavam à formação do
professor, as reflexões, as análises, a oportunidade de produzir um trabalho
científico que atendesse a demanda escolar. Enfim, sou grato pela oportunidade de
aprender, e compartilhar o que consegui aprender e compreender a importância de
meus colegas de geografia do estado do Paraná que deram sua contribuição e
consequentemente auxílio na concretização deste trabalho.
O objetivo principal deste trabalho centrou-se em analisar as contribuições de
metodologias diversificadas através do desenvolvimento de recursos didáticos
variados que auxiliassem no processo de ensino e aprendizagem, identificando a
importância de metodologias lúdicas que possam tornar as aulas mais significativas
e reflexivas.
Através destas metodologias, a disciplina de Geografia conseguiu dar sua
contribuição na formação dos alunos seja no desenvolvimento cognitivo,
desenvolvendo a capacidade de analisar criticamente a realidade, desenvolvendo a
criatividade, e a reflexão.
Para finalizar, cabe a nós professores buscarmos alternativas que estimulem
os alunos em sua caminhada escolar, o ato de ensinar é de grande responsabilidade
e nós deixamos a nossa contribuição na formação dos alunos, nunca esquecendo o
grande mestre Paulo Freire, que ensinava com amor, carinho e dedicação, que
sejamos imitadores deste grande educador brasileiro.

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