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Módulo 2
O aluno de EaD precisa, muitas vezes, desligar-se de vícios do ensino presencial. Ele deve lembrar-
se de que não haverá um professor fisicamente presente para incentivá-lo, ou até pressioná-lo, a
“estar atento à aula” e a “fazer as tarefas”.
Isso não significa que, no ambiente virtual, o aluno fique isolado e sem apoio, mas sim que um
professor-tutor (a distância) estará a sua disposição para orientá-lo, desde que ele realmente esteja
interessado em aprender.
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Como Estudar e Aprender num Curso a Distância
Cultivar no aluno bons hábitos de estudo e pesquisa é uma das principais tarefas do tutor, que deve
estimular constantemente a aprendizagem, mas sempre deixando claro ao aluno que ele é o
responsável por ela. É o estudante que determina local, horários e ritmo de estudo. Tais estudos
podem ser realizados em casa, no ambiente de trabalho ou em outro local, desde que esse espaço
permita a concentração naquilo que está sendo estudado.
De um lado, essa é a grande vantagem do ensino a distância: o aluno estuda quando quer e no horário
que mais lhe convém. Mas, de outro, isso exige uma grande responsabilidade de sua parte.
A tecnologia hoje disponível facilita significativamente o domínio dos conteúdos e o contato com
professores e tutores. Entretanto, a dedicação ao estudo é fator fundamental para o sucesso do
aluno no curso.
É fundamental que o estudante tenha sempre em vista o alcance dos objetivos propostos e não
acumule dúvidas. Quando as dificuldades surgirem, cabe ao professor-tutor esclarecer dúvidas,
orientá-lo a retomar a unidade ou seção em que o tema foi tratado, propor outras fontes de
informação, provocar uma discussão com o grupo de colegas, e, se necessário, entrar em contato
com o coordenador do curso para receber novas orientações.
O professor-tutor deve fazer o estudante perceber que estudar a distância não significa isolar-se, ao
contrário, significa aproximar-se de muitas pessoas que, de outra forma, provavelmente jamais
conheceria. Significa ter acesso a novos conhecimentos, desenvolver atitudes positivas em relação
aos desafios do mundo atual e estabelecer relações interativas com um universo muito mais amplo
do que aquele que o circunda. Significa, enfim, superar as barreiras do tempo e do espaço.
Mas, para bem orientar seus tutorados nessa tarefa, não basta o conhecimento dos conteúdos de
determinada área/disciplina, também é preciso que o professor-tutor se familiarize com a
metodologia do curso e saiba explorar as mídias colocadas ao seu dispor.
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Em síntese...
Durante muito tempo os jovens e adultos foram alfabetizados e instruídos pelos mesmos métodos e
materiais utilizados na educação das crianças – fato que, muitas vezes, acabava por desmotivá-los a
dar continuidade aos estudos.
A partir dessas constatações, fica muito claro que não se pode, simplesmente, utilizar na educação
de adultos os mesmos procedimentos aplicados para a condução do ensino de crianças e
adolescentes.
O adulto deve ser estimulado para os estudos, para o autodidatismo, para a autoavaliação do seu
desempenho e para trabalhar coletivamente; ele deve ser responsabilizado pessoalmente por suas
ações e opções, e estar ciente da necessidade de aprender ao longo da vida. A educação de adultos
deve elevar a autoestima dos estudantes, o seu compromisso com os estudos, o sucesso profissional
e destacar seu compromisso com a sociedade em que está inserido.
O professor-tutor deve estimular o aluno adulto a adotar uma postura pró-ativa em relação à
aquisição do conhecimento, buscando informações complementares em livros, revistas, Internet e
outros meios, desenvolvendo assim novos conceitos e novas linguagens que enriquecerão o seu
processo de aprendizagem.