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CAPITULO I.............................................................................................................................10
Introdução..................................................................................................................................10
2. Tema......................................................................................................................................11
2.1.Justificativa..........................................................................................................................12
2.2. Problematização..................................................................................................................12
2.3. Objectivos...........................................................................................................................13
2.3.1 Objectivo geral..................................................................................................................13
2.3.2 Objectivo específico..........................................................................................................13
2.4. Questões norteadoras...........................................................................................................13
2.5. Hipóteses.............................................................................................................................14
CAPITULO II............................................................................................................................14
3. Revisão da literatura...............................................................................................................14
3.1 Métodos iterativos................................................................................................................15
e) O método peer instruction..............................................................................................18
Capitulo III.................................................................................................................................20
4. Procedimentos Metodológicos...............................................................................................20
4.1. Tipos de Pesquisa................................................................................................................20
4.2. Métodos...............................................................................................................................21
4.3.Técnicas de recolha de dados...............................................................................................21
4.4. Universo da pesquisa...........................................................................................................23
4.5. Amostra da pesquisa............................................................................................................23
4.6.Relevância do tema..............................................................................................................24
4.7. Enquadramento do tema......................................................................................................24
4.8. Resultados esperados...........................................................................................................24
CAPITULO IV:..........................................................................................................................25
5. Analise e interpretação dos resultados....................................................................................25
7. Conclusão e Sugestão.............................................................................................................30
8. Referência bibliográfica.........................................................................................................31
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CAPITULO I
Introdução
A metodologia usada para a elaboração deste trabalho foi a consulta de obras literárias
cujos nomes dos respectivos autores encontram-se citados ao longo do incremento do
trabalho e na bibliografia.
O trabalho consertou-se de forma dedutiva como fonte da recolha de dados para melhor
formulação dos procedimentos no contexto laboral e aquisição do conhecimento do
âmbito laboral de acordo com os objectivos preconizados.
11
2. Tema
Tema é assunto que se deseja abordar ou desenvolver, pode ser uma dificuldade prática
enfrentada pelo pesquisador da sua curiosidade científica, desafios encontrados na
leitura de outros trabalhos. (Lakatos e Marconi, 2001:102). A presente monografia tem
como tema: Aplicação de Métodos Interactivos na Disciplina de Física no Ensino Médio
caso escola secundária da cidade alta (2018 – 2019).
2.1.Justificativa
A motivação central no estudo do tema, surge após o autor ter acompanhado, por
inúmeras vezes em diferentes alunos, certas figuras como director da Escola,
professores da disciplina de física debatendo e sensibilizando os mesmos de modo a
cultivarem interesse e motivação na disciplina. E o facto de, o autor ter constatado que
um número considerado de alunos da Escola Secundaria da Cidade Alta – Nacala -
Porto tem falta de interesse e motivação em relação a disciplina.
Perante estes acontecimentos é relevante fazer o estudo do problema em causa, visto
que possibilitará conhecer as principais causas de origem da falta de interesse e
motivação na disciplina de física e o seu índice de prevalência, e em seguida propor
medidas preventivas que visa minimizar o problema no seio dos alunos do ensino
médio, em particular da Escola Secundaria da Cidade Alta.
Desenvolver o raciocínio do aluno envolve mais que passar um conteúdo e esperar que
ele assimile aquilo que está sendo oferecido. É preciso trabalhar a capacidade deles de
entender os assuntos e realmente apresentarem resultados de aprendizado.
2.2. Problematização
12
De acordo Gil (2002) "problema é uma questão não resolvida que é objecto de
discussão em qualquer domínio de conhecimento ou é caso que se pretende ultrapassar
para que não afecte as gerações vindouras e haja habilidades em destaque". (p.23)
Na Escola Secundaria da Cidade Alta uma das barreiras encontradas pelos professores
de física é a falta de interesse e motivação dos alunos em relação à disciplina. Em
grande parte percebe-se nesta falta de motivação questões culturais, como o hábito de
julgar a física como uma disciplina ‘difícil’ e ‘chata’ ou mesmo ‘desnecessária’ pela
sociedade em geral. Alguns alunos dizem que a desmotivação tem relação com o ensino
tradicional onde o professor é o centro do processo do ensino e aprendizagem,
exercendo o papel de transmissor de informação e o aluno uma espécie de receptor.
Assim sendo o acto de aprender se resume em memorização de formulas aplicáveis em
determinados padrões de Exercícios.
Diante da concepção de que o método interactivo é um procedimento que gera uma
sequência de soluções aproximadas que vão melhorando conforme iterações que são
executadas e é caracterizado pelo fato de que cada iteração é uma iteração simples, é
neste contexto que coloquemos a seguinte questão:
Como aplicar os Métodos Interactivos na Disciplina de Física no Ensino
Médio?
2.3. Objectivos
2.5. Hipóteses
A presente pesquisa tem duas hipóteses para cada questão científica, uma primária (P) e
a outra Secundaria (S):
P: Não existem principais causas da desmotivação dos alunos nesta disciplina;
Q1 S: falta de habilidades na transmissão dos conteúdos no professor da disciplina;
CAPITULO II
3. Revisão da literatura
A finalidade de um trabalho científico não é apenas um relatório ou descrição de factos
levantados empiricamente, mas o desenvolvimento de um carácter interpretativo, no que
se refere aos dados obtidos, todo projecto de pesquisa deve conter as premissas ou
pressupostos teóricos sobre os quais o pesquisador, fundamentará a sua interpretação.
O método instrução pelos colegas (IpC) pode ter como referencial teórico o modelo de
ensino de D.B. Gowin. Segundo Gowin, o aprendizado parte da intenção de aprender
em um determinado contexto onde o professor e alunos compartilham significados
(GOWIN, 1981 apud MULLER, 2013). Para que o aprendizado ocorra, o aluno deve ter
a intenção de aprender, e, para que isto ocorra, ele deve estar motivado.
Aprender, compreender e compartilhar significados
depende do aluno; caso não esteja disposto para tal, o
processo educativo não existirá. Não há aprendizagem
sem aprendiz, tão pouco aprendiz sem o processo de
aprendizagem. Motivar o estudante é, portanto,
fundamental em ambientes formais de ensino. A
motivação guiará a “vontade” de dar valor ao que é
compartilhado (MULLER, 2013).
A PBL (problem based learning), que na tradução livre significa aprendizagem baseada
em problemas, tem o objectivo de desenvolver as habilidades e atitudes de forma
integrada do estudante e obter conhecimentos por meio de resolução de problemas. São
seleccionados problemas mal estruturados, na maioria das vezes multidisciplinares, e o
professor entra como o orientador no processo de aprendizagem, conduzindo um
interrogatório completo na conclusão da experiência de aprendizagem. Nas aulas, os
alunos e o instrutor discutem os detalhes do conteúdo, mergulhando em conversas
semelhantes às que seriam feitas na vida profissional.
A sua proposta busca apresentar situações que despertem o senso crítico do estudante
com a realidade, e o faça reflectir sobre os problemas desafiadores, a identificar e
organizar hipóteses de soluções que mais se enquadrem a situação. (DIAZ-
BORDENAVE; PEREIRA, 2007). Na PBL, a construção de um currículo
fundamentado em problemas é necessário, pois a concentração na resolução dos
problemas seria a directriz norteadora em todo o processo educativo, porque busca
confrontar os estudantes com situações vivenciadas diariamente no seu campo
profissional.
A sua implementação em sala de aula requer algumas etapas: preparação (sala de aula
invertida); garantia da participação (concept teste individual e grupal – com uso de
ferramentas adequadas); aplicação (atividades aplicadas); avaliação (anônima e em
pares). Para isso, o aluno precisa cumprir todas as etapas, principalmente com sua
preparação individual. O professor também precisa verificar e garantir esse preparo. É
importante destacar que, a implantação do TBL ainda requer quatro princípios
fundamentais: equipe heterogéneas, mantidas ao longo das actividades;
responsabilidade e comprometimento do aluno, individual e em grupo; actividades que
promovam a aprendizagem e o crescimento da equipe; e oferta constante de feedback
por parte do professor (michaelsen; knight; fink, 2002).
c) PI – Peer Instruction
O método Peer Instruction que quer dizer Instrução pelos Colegas ou IpC (ARAÚJO;
MAZUR, 2013), foi criado pelo professor Eric Mazur na Universidade de Harvard, no
início da década de 1990. Tendo ministrado aulas de física introdutória desde 1984, em
1990 Mazur se depara com artigos que lhe mostram que o ensino convencional pouco
faz para mudar o ‘senso comum’ em física (MAZUR, 1997). Insatisfeito com os
resultados do método tradicional desenvolve então o Peer Instruction. Neste novo
método, o texto, o professor e o aluno exercem papéis diferentes do que ocorre no
método convencional. O aluno não é mais um espectador passivo e sim um participante
activo nas discussões sobre os conceitos físicos expostos. O livro -texto funciona
somente como um guia de estudo e o professor como o facilitador da aprendizagem
(MAZUR, 1997). O Peer Instruction conhecido também pela sigla IpC vem sendo
utilizado desde então em todo o mundo, sobretudo, por professores de cursos
universitários.
Desta forma, não há a necessidade do professor expor o conteúdo do livro, já que este
foi visto na leitura prévia. Em seguida, no dia da aula, os alunos realizam um teste de
leitura pouco antes da exposição do conteúdo. O teste de leitura é usado para verificar o
engajamento do aluno na leitura o que pode ser potencializado se o teste valer nota. Esta
etapa é de fundamental importância já que funciona como suporte à discussão dos
conceitos em sala de aula. Por outro lado, sem a leitura prévia a discussão não irá
ocorrer de forma produtiva e o método pode não funcionar.
A outra observação efectuada foi, para que o método IpC funcione é preciso que os
alunos estejam engajados nas tarefas de leitura (MAZUR, 1997) e por consequência
também nas aulas interactivas. É relevante, neste sentido, mostrar para os alunos que o
tipo de aula interactiva que o IpC propõe traz como objectivo o aprendizado conceitual
e não simplesmente a substituição mecânica isto é a habilidade de solução de problemas
mais complicados deve ser trabalhada em aulas à parte ou até mesmo em casa.
Originalmente o método pressupõe que ocorram aulas conceituais e aulas de resolução
de exercícios de valores numéricos em fórmulas memorizadas (MAZUR, 1997).
Neste método, a interacção entre os colegas, isto é, entre os grupos de alunos, é o ponto-
chave para aumentar o interesse do estudante, tendo o professor a função de facilitador
deste modo de aprender (ARAÚJO; MAZUR, 2013). O acto de compreender e
compartilhar significados, incentivado pelo professor, pode funcionar também como
factor motivador para os estudantes, aumentando as possibilidades de aprendizagem
efectiva (MULLER, 2013). Isto não significa um aumento de interesse em função de o
aluno ter com o método mais ‘condições’ de conversar em sala de aula não dando
importância à aula, mas sim porque eles descobrem que discutir física é algo prazeroso
e realmente produtivo. Além de aumentar o interesse do aluno, o método também
pretende estimular a reflexão sobre os conceitos e passos seguidos na resolução de
problemas de física.
19
Capitulo III
4. Procedimentos Metodológicos
O presente projecto visa a busca dum estudo em que as fontes são muito mais
diversificadas e dispersas, em que os documentos não receberam nenhum tratamento
analítico. Assim sendo, é uma pesquisa documental.
a) Quanto aos objectivos
Trata-se de uma pesquisa descritiva, pois consistiu na busca de informação detalhada
sobre o uso do método interactivo no processo de ensino e aprendizagem concretamente
no ensino médio, na escola secundária da cidade alta.
4.2. Métodos
Método bibliográfico
Consistiu na recolha de dados a partir de referencias bibliográficas que auxiliaram na
identificação do uso do método interactivo no processo de ensino e aprendizagem, sua
descrição, mas também confrontar os dados e/ou informações recolhidas com ajuda das
referencias bibliográficas que abordam questões relacionadas com o tema.
a) Observação:
AZEVEDO et all (1996), refere que a observação" é a técnica por excelência para
estudar fenómenos através das manipulações comportamentais". Isso significa que só é
possível reconhecer a realidade concreta do que acontece, fazendo uma observação da
manifestação comportamental dos indivíduos perante um determinado fenómeno (p.29).
MANN, citado por MARCONI & LACATOS (2005), acrescenta que a observação
participante é uma “tentativa de colocar o observador e o observado do mesmo lado
tornando se observador um membro do grupo, de modo a vivenciar o que eles
vivenciam e trabalham dentro do sistema de referência deles” (p.196).
Isso pressupõe que na técnica de observação, o observador coloca-se parte integrante do
processo de conhecimento do fenómeno que ocorre para posteriormente puder
interpreta-lo a partir das acções concretas que os sujeitos mostram, conduzindo o a
certas conclusões.
Para além de usar as técnicas de observação e questionário como forma de obtenção de
informação, consultou se a fonte e material bibliográfico que versam assuntos de íntima
relação com a pesquisa. Assim sendo foi efectuada na Escola secundária da cidade alta,
com vista a Servirá para verificar o nível de desmotivação dos alunos do ensino médio
na disciplina de física
b) Entrevista
Esta técnica permitiu obter informações através dos entrevistados, por meio de uma
interlocução efectuada duma maneira frontal, metódica e verbalmente. Consistirá num
guião previamente elaborado dirigido aos alunos da escola secundária da cidade alta,
contendo questões abertas sobre a falta de motivação na disciplina de física.
c) Questionário:
MARCONI & LACATOS (199), afirmam que " questionário é um instrumento de
colecta de dados constituído por uma série de perguntas que devem ser respondidas por
escrito". O questionário é uma técnica muito importante na recolha das informações
referentes ao problema em estudo (p.100). O uso desta técnica prende-se no facto de
querer colher opiniões, ideias das individualidades escolhidas como amostra mediante
uma série de perguntas elaboradas pelo autor de forma clara, coerentes e concisa. O que
facilitará a compilação de dados.
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Para o presente trabalho, foram elaborados dois questionários: um submetido aos alunos
da escola secundária da Cidade alta e o outro submetido aos professores de física da
mesma escola contendo questões do tipo fechadas e abertas sobre aplicação do método
interactivo no nível médio. Vide apêndices I e II e respectivamente.
Gil (2002) refere que universo é a quantidade total de elementos que possuem
determinadas características existentes no local ou espaço onde será realizada a pesquisa
(p.37). Constituirão sujeitos da pesquisa alunos da escola secundária de Mossuril e os
professores de física da mesma escola. A escola Secundaria da cidade alta tem um
universo de aproximadamente 315 alunos da 11ª Classe leccionados por um único
professor.
Do universo que compõe o estudo retirou-se como amostra 30 alunos, usando a técnica
de amostragem por acessibilidade ou conveniência1, como ilustra a tabela abaixo
1
Constitui o menos rigoroso de todos os tipos de amostragem por isso mesmo é destituída de qualquer
rigor estatístico. O pesquisador selecciona os elementos a que tem acesso, admitindo que estes possam de
alguma forma representar o universo. Aplica-se este tipo de amostragem em estudos de tipo exploratórios
ou qualitativos onde não é requerido elevado nível de precisão (Gil, 2007:104).
23
4.6.Relevância do tema
Este estudo poderá ser relevante na medida em que o método interactivo tem como
objectivo fazer com que o aluno seja o personagem principal da relação de ensino
aprendizagem, cujo professor contribua no processo participando de outras formas.
Para Berbel (2011), a metodologia activa tem como intuito buscar favorecimento na
motivação autónoma do aluno, extraindo o potencial do mesmo, despertando
curiosidade para descobrir novos conceitos, inserindo o conhecimento teórico e
possibilitando uma perspectiva própria e diferente do professor.
O autor afirma que nesse estilo de metodologia o professor tem papel de mediador, ou
seja, ele deixa de ser a única fonte de informação do aluno colocando-o para pensar,
pesquisar e desenvolver sua própria análise crítica, com isso o objectivo do aprendizado
estabelecido é mais facilmente alcançado e de forma desafiadora. O ensino passa a ser
mais explorado, uma vez que o aluno passa a entender com mais propriedade os
conteúdos ministrados. Este contribuirá na relevância de conhecer as principais
aplicações do método interactivo no processo de ensino e aprendizagem.
Até ao final da pesquisa o autor espera que sejam conhecidas as principais metodologias
que permitam melhorar na motivação dos alunos do ensino médio em função da
aplicação do método interactivo (relativamente aos métodos directos), descrever a
aplicação dos métodos interactivos na disciplina de física e analisar se as questões
conceituais propostas levam a interacção e a quantificação da mesma interacção.
24
CAPITULO IV:
Neste capítulo far-se-á a apresentação, análise e interpretação dos dados colectados por
meio do questionário na tentativa de encontrar resposta sobre o problema levantado:
Como aplicar os Métodos Interactivos na Disciplina de Física no Ensino Médio?
Baseando-se nas possíveis respostas ao problema investigado foram colocadas as
seguintes hipóteses: Dotando os professores de física de conhecimento, isto é
capacitando – o constantemente aplicaram o método interactivo no processo de ensino;
Existindo a relação professor - aluno no processo de ensino e aprendizagem facilitara ao
professor o dialogo junto aos alunos. e o professor possuindo habilidades na transmissão
dos conteúdos no processo de ensino e aprendizagem da disciplina fará com que
promova o dialogo junto aos alunos, para verificar a validade desta, foi feito um estudo
tendo como amostra 30 elementos, usando a técnica de amostragem por acessibilidade
ou conveniência.
Como forma de permitir uma percepção significativa, face a apresentação, análise e
interpretação dos dados colectados, neste capítulo, usou-se todas as questões colocadas
aos inquiridos e as suas respectivas respostas.
100%
80%
60%
40% 90%
20%
0% 10%
Sim Nao
5.1.3. Em relação aspectos positivos das aulas de física na opinião dos alunos
Em relação à pergunta “Na sua opinião, para que servem aulas de física?”, 40% dos
alunos responderam que as aulas de física servem para aprender física, ficar informado
na área de física e adquirir conhecimento. Outros 25% por cento dos alunos afirmaram
que as aulas de física servem para entendermos o mundo em que vivemos e o
quotidiano, para pesquisas e experiências ou mesmo para somente complementar o
conteúdo do planificado. Dez por cento afirmou que a física serve para facilitar a vida.
Em resumo, a maior parte dos alunos declarou que gostam de física e das aulas e ainda
opinam que ela possibilita a participação.
Em relação à pergunta “O que você gostou na aula?”, cerca de 44% dos alunos
demonstraram gostar de “tudo”. A “novidade gerada pela metodologia” juntamente com
27
Capitulo V
6. Discussão de Resultados
Capitulo VI
7. Conclusão e Sugestão
Este trabalho apresenta evidências de que alunos de ensino médio realmente se mostram
receptivos ao método IpC. No entanto, a declaração explícita de receptividade não
significa a total aceitação do método ou que os alunos se engajarão, seguindo todas as
etapas do IpC mantendo sempre o interesse em interagir em sala.
Os resultados deste estudo também levam a se concluir que quando se aplica a mesma
aula, em turmas de níveis diferentes, surge a tendência de que ao passar das séries,
desde o primeiro até o segundo ciclo, os alunos apresentem redução de participação nos
testes conceituais. Seja pelo costume com o método tradicional ou por outro motivo não
explicitamente observado no estudo, os alunos do primeiro ciclo demonstraram em parte
preferir o método tradicional, coexistindo em turma as duas preferências. No entanto, de
maneira geral, o IpC supera o método tradicional nas preferências da maioria dos
alunos.
Tendo em vista as análises dos testes e questionários, a interactividade e participação e
trabalho em grupo foram citadas por grande parte dos alunos como aspectos positivos
do método. A grande maioria aprovou o IpC no Questionário de Receptividade
avaliando como muito bom ou bom na maior parte das vezes.
A interacção entre os alunos se mostrou um caminho eficiente para o aprendizado
significativo dos conceitos físicos expostos quando se analisa o percentual de mudança
de opinião sobre as questões conceituais apresentadas. Neste estudo, houve aumento
grande percentual de mudança de opiniões que convergiam para a resposta correcta,
levando a entender que na média geral as interacções foram benéficas ao método e por
consequência, para o aluno.
De maneira geral, pode-se concluir que o método IpC é um método atractivo para os
alunos do ensino fundamental e médio, gerando maior motivação e participação ao
longo das aulas de física.
As propostas aqui apresentadas têm como objectivo despertar interesse académico pelo
estudo da física, visto que é uma disciplina pouco explorada e ao mesmo tempo
necessária à melhoria da motivação de professores e alunos do ensino médio. Sugere-se
também doptar o professor de conhecimento por capacitações e seminários constantes.
30
8. Referência bibliográfica
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