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Diante disso originou-se este trabalho, que foi realizado por meio de pesquisa
bibliográfica em artigos que tratam dos problemas de ensino-aprendizagem e
sobre a conflituosa relação entre professor-aluno. Aplicamos, também, um
questionário sobre o ensino que da disciplina de química, que continha
questões abertas em que os profissionais tinham total liberdade para
discursarem suas respostas. Apenas dois professores preferiram não
respondê-lo, mesmo cientes que não seriam divulgados nomes e/ou local de
atuação.
Diversas pesquisas tem mostrado que ensinar Química tem sido uma tarefa
árdua e complexa para grande parte dos professores isto se deve ao fato
desse ensino se basear em cálculos matemáticos, memorização de fórmulas e
nomenclaturas, visando quase que exclusivamente, a preparação de alunos
para enfrentarem provas de concursos (OLIVEIRA; MESSEDER, 2012).
Conforme pesquisa realizada por Matos, (2009) os estudantes do ensino médio
são conduzidos de forma a memorizar, e diferenciar teorias, fórmulas, reações,
não havendo uma inter-relação de maneira que esses assuntos são
rapidamente esquecidos. Chassot (2003) considera este método de ensino
“asséptico”, uma vez que mantém o aluno distante da sua realidade e da
abordagem do conhecimento escolar. Silva et al. (2012) afirmam que as
dificuldades apresentadas pelos alunos no processo ensino aprendizagem dos
conteúdos de química presente no currículo escolar são consequências de um
ensino caracterizado pela falta de contextualização destes assuntos pelo
professor. De acordo com Silva (2011) o ensino de química vem em declínio e
para este autor os principais motivos são: a deficiência na formação do
professor, baixos salários dos professores, metodologia em sala de aula
ultrapassada, falta de contextualização e interdisciplinaridade, redução na
formação de licenciados em química, poucas aulas experimentais e
desinteresse dos alunos. A ligação entre os conteúdos de química e o cotidiano
dos estudantes, é imprescindível para que o aluno tenha uma reflexão crítica
do mundo e um desenvolvimento cognitivo, através do seu envolvimento de
forma ativa, criadora e construtiva, com os conteúdos abordados em sala de
aula (OLIVEIRA, 2012). Para o Ministério da Educação e Cultura, no seu plano
de bases legais para o ensino fundamental e médio é conveniente à existência
da contextualização e da interdisciplinaridade no processo educativo, de modo
que se observe este processo dentro das escolas, principalmente em
referências ao ensino de química verificando-se uma lógica entre a teoria e a
prática e, sobremaneira, a relação da vida cotidiana do alunado com o ensino
da química (BRASIL, 2002). De acordo com Oliveira (2012), não se pode
esquecer de que a sala de aula é o lugar onde ocorrem a troca de ideias e os
conhecimentos acerca dos fenômenos que existem na natureza. Assim, não é
cabível que os professores de química ainda trabalhem os conteúdos de
química isolados do contexto no qual o aluno está inserido; torna-se urgente
que o professor utilize meios que possibilitem, aos alunos, o reconhecimento
desses fenômenos no seu cotidiano. Contextualizar é ver a vivência dos alunos
com suas experiências adquiridas, tornando-os posse de novos
conhecimentos. É a partir deste conhecimento que o aluno consegue elaborar
um contexto na sociedade capaz de viver estruturalmente. Com isto o aluno
entenderá melhor os fenômenos e a importância que eles têm à sua volta
(WARTHA; ALARIO, 2005).
Objectivo geral
Objectivos específicos
Hipóteses da pesquisa
b)Métodos Empírico
Observação directa: permitiu detectar as insuficiências didácticas no
interesse de química nos alunos e nos professore na compreensão e
resolução do mesmo no processo de ensino - aprendizagem.
Entrevista: foi aplicada uma entrevista aos professores, o que permitiu-
nos enriquecer, completar e constatar a informação obtida mediante outros
métodos permitindo-nos uma elaboração eficiente do nosso questionário.
Aplicou-se também uma entrevista as alunas na qual colhemos informações
úteis sobre as dificuldades na nomenclatura dos compostos inorgânicos por
parte dos alunos.
C)Método Matemático
Técnicas de pesquisas
A pesquisa descritiva.
A Pesquisa bibliográfica
O Ensino de Química
De acordo com Goodson (1995), um forte movimento em prol das ciências das
coisas comuns ocorreu na Inglaterra na década de 1850. Tratava-se de um
currículo escolar que dava ênfase à experiência trazida pelo aluno do seu
cotidiano e resultou em uma política financiada pelo governo, que visava à
produção de material didático, ao envio de equipamentos para as escolas e à
formação de professores para um trabalho pedagógico com a classe operária.
Dessa forma, o ensino dos conhecimentos científicos estabelecia relações com
os interesses pragmáticos da vida cotidiana.
De acordo com Krasilchik (2000, p. 85), Tomando como marco inicial a década
de 50, é possível reconhecer nestes últimos 50 anos movimentos que refletem
diferentes objetivos da educação modificados evolutivamente em função de
transformações no âmbito da política e economia, tanto nacional como
internacional. Na medida em que a Ciência e a Tecnologia foram reconhecidas
como essenciais no desenvolvimento econômico, cultural e social, o ensino das
Ciências em todos os níveis foi também crescendo de importância, sendo
objeto de inúmeros movimentos de transformação do ensino, podendo servir de
ilustração para tentativas e efeitos das reformas educacionais.
Para Schnetzler (2003) citado por da SILVA (2009 ;p 18) , em sua pesquisa
sobre o ensino de química apresenta que uma das maiores dificuldades
enfrentadas pelos docentes de química são:
d) dificuldades em trabalhar com alunos que não querem aprender e que não
possuem compromisso.
Em relação à química os alunos afirmam que não gostam das aulas porque
julgam como muito complicada, mas isso pode estar relacionado ao fato de não
terem tido professores que o despertassem o interesse pela disciplina, por
isso o questionamento por parte dos alunos em compreender o motivo
de estudar esta disciplina, pois no seu entendimento não irá utilizá-la na sua
futura profissão.
Um dos factores que torna a Química uma disciplina difícil é o seu caratcter
inter disciplinar ou seja na quimica ha incorporação de muitos conceito
matematicos e muitas disciplinas.
Em temáticas do cotidiano e da actualidade.
I. Generalidade
I.1 Noção de Valência
Tabela número 1
Valência 1 2 3 4 3 2 1 0
4 4 3
6 5
Tabela 2
Tabela número 3
Tabela número 4
Radicais Nomes
PO33- Fosfito
PO43- Fosfato
BO33- Borato
AsO33- Arseneto
AsO43- Arseniato
2. Cálcio e Cloro
3. Amónio e Enxofre
4. Alumínio e Sulfato
5. Amónio e Fosfito
6. Sódio e Bicarbonato
7. Carbono e Oxigénio
1 2 2 1 1 2
3 2 1 3 1 1
g) C O CO2
4/2 2/2
2 1
Funções Inorgânicas
Funções Químicas são grupos de substâncias com propriedades semelhantes.
As funções inorgânicas são quatro: ácidos, bases, sais e óxidos
1. FUNÇÃO ÁCIDA
Exemplos:
Exemplo: H4P2O7
Exemplos: HF
3. Acidos fracos: quando seu grau de ionização é menor do que 5% ou
seja α <5 %
Quanto a volatilidade
Exemplo:
Para os oxoacidos
De acordo com o elemento central temos sufixo oso para o elemento com
menor numero de oxidação e ico para os elementos com maior numero de
oxidação.
Exemplo:
Exemplos:
Alem dos prefixo per e hipo, em outros caso como do fosforo e do silicio, em
que o numero de oxidação é sempre o mesmo e o que varia é o grau de
hidrtação da molecula, são usados os prefixos orto, meta e piro.
AS BASES OU HIDROXIDOS
Bases fortes: são as bases do grupo 1 A, 2A, pois apresntam uma alta
solubilidade.
Excepção: NH4OH que uma base soluvel mas é fraca e Mg(OH) 2 que é uma
base insoluvel e fraca.
Exemplo
KOH: Hidróxido de potássio
Exemplo:
OS SAIS
Propriedades funcionais
Exemplos:
2.2 - Sal básico ou hidroxissal: O sal é formado a partir de uma base forte e
um ácido fraco.
Exemplos:
Exemplos:
NH4Cl(s): catião → NH42+ (vem do hidróxido de amónio, NH4OH, uma
base fraca); anião → Cl- (vem do ácido clorídrico, HCl, um ácido forte).
2.4 – Sal misto ou duplo: Possui dois tipos de catiões ou dois tipos de aniões
Exemplos:
3. Presença de água;
4. Solubilidade em água.
Assim:
ÁCIDO SAL
ÍDRICO ETO
ICO ATO
OSO ITO
Nome do Sal:
Nome do ânião do ácido de origem + eto/ato/ito + de + nome do cátion da base
de origem
Exemplo:
Mas essa regra de nomenclatura só é efectiva para aqueles sais que são
classificados como sais simples, ou seja, os sais que, em água, dissociam-se
e formam apenas um catião e um anião. Por exemplo:
Quando trabalhamos com um sal chamado de duplo, por exemplo, essa regra
passa por alguns ajustes. Mas o que seria um sal duplo? Trata-se daquele
que apresenta em sua constituição a presença de dois cátions
acompanhando um ânion ou dois ânions acompanhando um cátion. Por
essa razão, quando esses sais sofrem o fenômeno da dissociação em água,
eles liberam dois cátions ou dois ânions, a depender do sal com o qual se está
trabalhando.
NaNH4SO4 → Sulfato (duplo) de sódio e amônio
KMgPO4 → Fosfato (duplo) de potássio e magnésio
CaZnP2O7 → Pirofosfato (duplo) de cálcio e zinco
AgFeBO3→ Borato (duplo) de prata e ferro III
CaClBr → Cloreto-brometo de cálcio
MgNO3Cl → Cloreto-nitrato de magnésio
FeISO4 → Iodeto-sulfato de ferro III
TiPO4CN → Fosfato-cianeto de titânio IV
OS ÓXIDOS
Óxidos neutros: não reagem com água, nem com ácidos e nem com
bases. Exemplos: CO, N2O e NO;
a) Peróxidos
Observação:
Exemplos:
No caso de metais que possuem mais de uma valência, como é o caso do ferro
(Fe), podem ser adoptados dois tipos de nomenclatura. O primeiro é através da
mudança do sufixo. Se for o óxido com metal de menor valência, o sufixo será
“oso”; mas se for o de maior valência, o sufixo será “ico”:
Os prefixos indicados são mono, di, tri, tetra, etc., sendo que o prefixo “mono”
para indicar a quantidade de elementos do ametal não é obrigatório.
Essa regra também pode ser aplicada no caso do ferro e de outros átomos de
elementos que possuem mais de uma valência:
H2O2 = Peróxido de hidrogénio
Na2O2 = Peróxido de sódio
Ag2O2 = Peróxido de prata
MgO2 = Peróxido de magnésio
SrO2 = Peróxido de estrôncio
b) Superóxidos
Observação:
K2O4 = Superóxido de potássio
Na2O4 = Superóxido de sódio
CaO4 = superróxidos de cálcio
MgO4 = superróxidos de magnésio
SrO4 = Superóxido de estrôncio
OS HIDRETOS
XH
O elemento químico que acompanha o hidrogénio na constituição de um
hidreto pode ser de várias naturezas (desde que menos electronegativo que o
hidrogénio), como:
Semimetal;
Ametal.
KH – Hidreto de Potássio
As características gerais dos hidretos intersticiais são: