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UNIVERSIDADE PAULISTA

JOEL CARLOS FÁVARO DA COSTA

CONCEPÇÕES DAS ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE


QUÍMICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

SÃO PAULO
2020
JOEL CARLOS FÁVARO DA COSTA

CONCEPÇÕES DAS ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE


QUÍMICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Trabalho de Conclusão de Curso para


obtenção do título de graduação em Curso de
Licenciatura em Química apresentado á
Universidade Paulista – UNIP

Orientador:

SÃO PAULO
2020
CONCEPÇÕES DAS ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DE
QUÍMICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Palavras-chave: Métodos investigativos da Educação Básica, atividades no Ensino da


Química, concepções das atividades da Química e Ciências.

1. INTRODUÇÃO

A educação possui um papel fundamental para a construção social, e enfrenta grandes


desafios e dificuldades na construção de politicas que regulamentam a educação brasileira,
procuram estabelecer temas de debates, em busca de alternativas para melhorar a qualidade de
ensino.

Um dos grandes desafios dos educadores nessas últimas décadas do século XXI esta
relacionado à educação, é conseguirem acompanhar as grandes mudanças nesse mundo
globalizado, tanto no processo socioeconômico, político, cultural, tecnologia e ciências.
Sendo assim na prática pedagógica, os educadores devem atentar-se as dificuldades de nossos
alunos, e que os novos métodos de aprendizagem que embasa as necessidades cotidianas e
não são mais como os modelos tradicionais, onde os alunos recebiam informações prontas
como única tarefa e repeti-las na integra.

Conforme o disposto da Lei das Diretrizes Brasileiras pela Lei nº 11.741/2008,


estabelece um compromisso dos objetivos da educação brasileira, propondo diferentes
modalidades de Educação Básica e Superior a integrar-se ao trabalho do desenvolvimento da
ciência e tecnologia, que podem ser atuados por meio de metodologias de ensino que
propaguem significados para os alunos. (BRASIL, 2013)

As Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica (DCNEB) (BRASIL,


2013) sinalizam por meio de metodologias de ensino e de forma significativa para os
estudantes, a aprendizagem do desenvolvimento científico e tecnológico, presando assim o
objetivo da formação de sujeitos críticos e reflexivos com a sociedade que os rodeiam. Uma
educação que consiga abordar os problemas da sociedade e que preencham os requisitos das
diversas disciplinas escolares, levando os alunos a construírem a sua identidade diante a
sociedade.

Outra concepção importante a ser analisada é a questão da relação do ser humano com
a natureza é o conceito de alfabetização científica e tecnológica (ACT) segundo os autores
Chassot (2006), Marco-Stiefel (2001) e Cajas (2001) e argumentam que a ACT representaria
a aquisição de conhecimentos científicos que permitam que o individuo entenda o mundo
social e natural, consequentemente transformados pela ação do homem através da ciência e
tecnologia. No entanto o conhecimento dialoga com o entendimento e ação humana sobre as
mudanças de postura frente o ambiente. (NUNES, 2010).

Porém entendemos que a alfabetização permita que o cidadão compreenda a ciência e


a tecnologia de uma maneira crítica, em que estabelecem uma relação de ambiente e
sociedade onde que permitam a participação dos processos democráticos de decisão, tendo
observadas as limitações do conhecimento científico, benéficos e maléficos desenvolvidos
pelo avanço tecnológico. No entanto se faz necessário e urgente essa alfabetização para fazer
frente às decisões tecnocráticas em vigor. (NUNES, 2010).

Os métodos de ensino da ciência são fatores que influenciam a imagens para a


formação da imagem do cientista, progressão diante as aulas de ciências, mídia em massa,
modelos e experimentos autênticos dentro e fora da sala de aula. (MCCARTHY, 2014).

Os estudantes de diversos níveis de escolaridade trazem para a sala de aula a visão da


natureza da ciência, onde não é desvinculada do seu dia a dia, de sua construção cultural,
política e social. Esse entendimento permeia o ambiente em que está vivendo, onde está se
relacionando, permite adquirir conhecimento constante das mais variadas maneiras, aonde o
estudante chega à sala de aula com uma bagagem que por vezes pode dificultar a construção
do conhecimento científico analítico e decisivo. (SILVA; SANTANA; ARROIO, 2012).

No entanto vimos de maneira especifica, que no ensino da Química, a necessidade da


experimentação é evidente. A compreensão dos conceitos da química através dos
experimentos motivam os alunos a compreenderem os fenômenos químicos microscópicos a
partir da visão de fenômenos macroscópicos. (THAIS, 2009).

Segundo Ferreira 2018, a pesquisa busca a participação dos estudantes de forma ativa
no processo de construção do conhecimento, investigar, aprofundar e desenvolver a formação
do conhecimento a respeito da natureza e trabalhar com as atividades experimentais
investigativas, no qual passa a contribuir nas aulas de Química, assim passam atenuar a visão
empirista-indutivista em que estariam agregadas às atividades experimentais na Educação
Básica.
Nesse sentido, a Química é baseada em uma Ciência onde é dirigida por modelos e
fenômenos que estão associadas à escala microscópica, deste modo a sua metodologia de
ensino tende a distanciar os alunos do encadeamento com o cotidiano. Destaca-se nesse
sentido e de forma imprescindível a realização das atividades experimentais no Ensino da
Química, visto que, através deste processo, possibilita-se a desenvolver qualidades para que
os alunos possam relacionar com os fenômenos químicos as perspectivas tratadas em sala de
aula. (FERREIRA, 2018)

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

Este presente trabalho tem como objetivo investigar as potencialidades da utilização de


atividades experimentais investigativas na Educação Básica, e que atitudes podem se utilizar
na abordagem durante o Ensino da Química desenvolvendo desse modo a forma que
possibilite as concepções das atividades na aprendizagem da Química e Ciências pela síntese
do levantamento bibliográfico em teses, artigos e dissertação sobre a temática.

esse artigo apresentará uma síntese do levantamento realizado pela segunda autora desse
artigo para sua tese, de trabalhos publicados em revistas nacionais e internacionais, bem como em
teses e dissertações

Oechsler (2015) fez um levantamento bibliográfico em teses e dissertações sobre a temática


de vídeos presentes no banco de tese da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES) com o intuito de descobrir as contribuições e lacunas das pesquisas da área. Neste
artigo optamos por apresentar os principais resultados encontrados por Oechsler (2015), bem como
aprofundar as pesquisas nos periódicos nacionais e internacionais de Educação Matemática2 ,
contribuindo para fomentar discussões sobre o uso do vídeo em sala de aula. Utilizamos as seguintes
palavras-chave para a busca: vídeo, filme, mídia, multimídia e audiovisual e suas variações na língua
inglesa e espanhola.

1.1.2 Objetivos específicos

I. Esclarecer quais as dificuldades encontradas pelos professores ao implantar


atividades experimentais investigativas no ensino da Química e Ciências na
Educação Básica.
II. Abordar as potencialidades das atividades experimentais no ensino de
Química e Ciências.

III. Desenvolver a concepção das atividades experimentais com enfoque


investigativo no ensino de Química e Ciências.

1.2 REFERENCIAL TEÓRICO

Deste modo, qual a causa da preponderância do ensino pelo método tradicional no


ensino de Química? Quais seriam as dificuldades encontradas pelos professores para a
execução e elaboração destas atividades no ensino da Química e Ciências?

Os objetivos neste experimento investigativos no ensino da Química e Ciências são


esclarecer quais as dificuldades encontradas pelos docentes em promover estas atividades,
elucidar neste método didático, os problemas na elaboração e execução destas atividades e
propor soluções ou alternativas aos problemas apresentados.

Portanto, foi desenvolvido neste trabalho um levantamento bibliográfico em teses, artigos


e dissertações sobre a temática e seguirá a linha de raciocínio na abordagem de como serão
apresentadas as potencialidades das atividades experimentais no ensino da Ciência e Química.
Em seguida, serão relatadas as potencialidades das atividades experimentais com aspectos
investigativos no ensino da Química e Ciências. E na posterior discussão dos resultados
analisados, serão apresentadas pelos professores as dificuldades encontradas na implantação
de atividades experimentais.
Em seguida, serão descritos a metodologia, contexto e sujeitos da pesquisa, mais adiante,
serão apresentadas as análises dos dados obtidos, as discussões e considerações finais.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O presente trabalho foi dividido em três seções, as quais trazem os referenciais
teóricos utilizados para a realização do trabalho de pesquisa que está sendo sugerido. No
primeiro momento, serão discutidas algumas definições sobre as percepções e visões de
ciência sobre Aspecto Insatisfatório do Método Tradicional, menos aceitas pela comunidade
científica. A seguir, será apresentada uma breve revisão do estado da literatura de estudos já
realizados sobre as Potencialidades nas Atividades Experimentais Investigativas. Por fim, será
apresentada sobre as Concepções e Importância do Laboratório para o Aprendizado de
Química e Ciência.
2.1 ASPECTO INSATISFATÓRIO DO MÉTODO TRADICIONAL
O sistema educativo do ensino tradicional apresenta uma insatisfação com seus
determinados aspectos relacionado no processo de aprendizagem, e atualmente os novos
métodos de ensino tem sido alvo de estudo, tanto na forma de aplicação, quanto nos
resultados da aprendizagem. (CUNHA, 2009).
O método tradicional o professor transmite uma seleção de conhecimentos de forma
expositiva e a aprendizagem se torna memorística, representando às vezes nada significativa.
O conteúdo expresso de forma organizada se torna uma aprendizagem significativa e
proporciona a compreensão de novos conhecimentos (obtenção de novos significados),
unindo a explicação e relacionado com a experiência prévia dos alunos. (AUSOBEL, 2003).
O método de ensino escolar aplicado de forma tradicional é um procedimento passivo
e acelerado de transmissão e recepção de conhecimentos pré-determinado que o estudante
deva reter em forma de experiência e sabedoria em sua memória (LEÓN, 1998). A
aprendizagem adquirida de maneira memorizada não contribui na obtenção de novos
significados. (AUSOBEL, 2003).
Implicitamente a escola tradicional insere uma maneira de relação social
fundamentada no individualismo e na submissão à autoridade do professor. O método vigente
aplicado se faz necessário: ordem, atenção, não comunicação entre os alunos, passividade e
soluções para a motivação como castigo e prêmios em recompensa ao comportamento e notas
de exercícios e avaliações. (LEÓN,1998).
No entanto, o ensino realizado pela investigação experimental e a atuação do professor
como mediador, desenvolve uma melhor contribuição na aprendizagem dos alunos.

2.2 POTENCIALIDADES NAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS


INVESTIGATIVAS

Em busca de uma didática inovadora, a experimentação destaca-se na contribuição de


forma significativa para o ensino da Química, mas não é possível aprimorar este tipo de
ensino se a sua avaliação são vinculadas aos moldes tradicionais, quantitativos e
classificatórios. (ANDRADE e VIANA, 2014).
É de fundamental importância a forma como aprendizagem pode ser obtida através da
experimentação investigativa, sendo valida uma resposta plausível sobre a concretização do
método de ensino-aprendizagem. Dessa maneira se espera proporcionar a formação de
estudante críticos, reflexivos, mantendo-se o desempenho da reprodução. No entanto a
sociedade cobra cada vez mais dos estudantes que se posicionem, julguem e tomem decisões,
e que sejam responsabilizados por isso. (BRASIL, 2006).
Segundo Alves Filho (2000), a utilização de atividades experimentais nas aulas
de Química, possui o objetivo pedagógico de aprimorar o sistema de ensino-aprendizagem de
forma interativa, coma participação dos alunos de maneira ativa, sendo que a natureza da
ciência é estudada de modo experimental. Porém novas perspectivas são apresentadas para o
Ensino Médio, dizem que a Química deve ser valorizada, e atribuída como instrumento
cultural e efetiva na educação humana, como meio colaborador da interpretação do mundo e
da ação responsável na realidade (BRASIL, 2006). Comenta o autor Freire (1996), para
concretizar este assunto, a prática pedagógica deve reforçar a competência crítica de educando
e sua curiosidade. Tirada da (VIANA e ANDRADE 2017)
Diante desta atividade experimental, o professor deve se comportar como
mediador, pois é fundamental importância este tipo de ação pedagógica para que os alunos
haja com intervenções e proposições durante a aula, e também proporcionem mais
dinamismo, interatividade e reflexão. Extrapolando, dessa maneira, a visão externa,
quantitativa e empírica, onde ainda acaba proporcionando com muita frequência estes
métodos em sala de aula do Ensino Médio. Diante desse contexto, as formas avaliativas
vivenciadas nessa ciência também precisam ser mudadas, para que ocorra uma inovação no
conceito no ensino da Química deixando de se prender aos moldes tradicionais, quantitativos,
classificatórios e excludentes. (VIANA, 2014).
Porém, a avaliação se torna inovadora e imprescindível para não só uma
aprendizagem crítica e de significados, mas também do entendimento e reflexão e do método
do educador como agente mediador entre os conhecimento precedentes dos alunos e o novo
conhecimento a ser apreendido. No entanto, nem todos os professores adotam a avaliação
como reflexão da sua prática, e também a sua importância no estabelecimento do
conhecimento crítico e de significados. No entanto, a avaliação apresenta de várias maneiras
nas salas de aula, variando, a medida da concepção de cada professor.

Referindo a esse contexto, surge o questionamento: quais as gerações de


avaliação as práticas experimentais estão relacionadas às características mais dinâmicas e
emergentes relacionadas às novas perspectivas de ensino? Nesse aspecto, essa pesquisa tem
como objetivo analisar o sistema avaliativo vivenciado em aulas experimentais pelos docentes
de Química. Para isso, a metodologia de pesquisa foi constituída como um Ciclo da
Experiência Kellyana (CEK) (KELLY, 1963) e a analise das informações desenvolvidas a
partir da etapa do CEK, tiveram como embasamento teórico as Gerações da Avaliação
sugeridas por Guba e Lincoln (1989).

2.3 CONCPÇÕES E IMPORTANCIA DO LABORATÓRIO PARA O


APRENDIZADO DE QUÍMICA

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