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FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE-FAVENI

JOSÉ PAULO ROCHA SILVA

METODOLOGIA DO ENSINO DE QUÍMICA

BARRA DA ESTIVA-BAHIA
2022
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE-FAVENI

JOSÉ PAULO ROCHA SILVA

METODOLOGIA DO ENSINO DE QUÍMICA

Trabalho de conclusão de
curso apresentado como
requisito parcial à obtenção do
título especialista em 2ª
licenciatura em Química.

BARRA DA ESTIVA- BAHIA

2022
METODOLOGIA DO ENSINO DE QUÍMICA

José Paulo Rocha Silva1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi
por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas
por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação
aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO

O presente trabalho tem por finalidade apresentar a problemática que envolve as


metodologias de ensino para o componente curricular de Química. Observou-se que
o processo de ensino/aprendizagem da disciplina tem sido realizado de maneira
descontextualizada da vida dos alunos. Neste sentido, este trabalho traz reflexões
sobre a necessidade de utilização de atividade práticas para o ensino,
principalmente sobre o uso de experimentos que ajudam a aproximar o
conhecimento cientifico da disciplina ao cotidiano, pois a Química está diretamente
relacionada a necessidades básicas do ser humano que envolve os diversos
aspectos da vida humana. Assim, para o ensino, devem ser eleitos métodos e
atividades que ofereçam experiências de aprendizagem ricas em situações de
participação entre docente e discentes.

Palavras-chave: Espaço geográfico, educação ambiental,sustentabilidade,


natureza, homem. Preservação.

1
jose.paulo20@hotmail.com
1- INTRODUÇÃO

Durante séculos, os modelos de ensino adotados vêm sofrendo diversas


mudanças, pois a educação contemporânea tornou-se cada vez mais diversificada e
complexa, na qual há um público exigente, divergente em níveis de aprendizagem,
comportamentos e principalmente em objetivos. Nesse contexto, as mudanças
ocorridas no decorrer da história, exigem de forma significativa uma mudança na
forma de ensinar Química nos diversos contextos presentes na sala de aula.
Quando se trata do ensino de Química, por ser uma disciplina complexa visto
por muitos alunos e que em sua grande maioria apresentam dificuldades em
aprender as diversas propriedades químicas, optam em criar uma forma de estudo
baseado em memorização dos conteúdos no qual acham mais importantes. Para
Filho, et al. (2011), somente quando o aluno vê significado no que está estudando é
que ele consegue compreender e produzir o saber.
Não obstante, Fialho 2013 destaca que “a sociedade contemporânea exige
mudanças, principalmente no âmbito educacional e também um professor que se
adapte a novos paradigmas e busque atualização e aprimoramento
constantemente”, desta forma, não há mais como conceder na sociedade
contemporânea a mesma forma de se ensinar utilizada em tempos passados.
As mudanças educacionais ocorridas na sociedade contemporânea, emergem
aos professores a buscar alternativas metodológicas eficazes para tornar o processo
ensino aprendizagem significativo aos seus alunos, pois os professores devem
demonstrar aos alunos a necessidade do estudo de química, uma vez que esta está
inserida no cotidiano diário de cada ser humano. ConformeOliveira, et al. (2008, p. 2)
afirmam que “um dos grandes desafios atuais do Ensino de Química nas escolas
[...], é construir uma ponte entre o conhecimento ensinado e o mundo cotidiano dos
alunos”.
Não obstante, é necessário refletir sobre o que de fato é ensinar. Paulo Freire
explica que ensinar é um ato que está além de ensinar alguma coisa a alguém no
sentido de transmitir uma informação, para Freire, 2007

Ensinar é uma ação histórica de produção da vida, de reconhecimento de si


no mundo em relação aos outros, é um momento criativo da formação
humana no coletivo, de assunção cultural, de compreensão crítica, de
denúncia, de anúncio e de reconhecimento do sujeito histórico como
protagonista de uma liberdade planetária”.

Para Paulo Freire, o diálogo é peça fundamental para o principio do ensinar,


que por sua vez é imprescindível para produzir saberes, principalmente quando se
refere ao ensino de química.Neste contexto, o trabalho que se apresenta, tem como
objetivo relatar o uso de metodologias alternativas para ampliar as possibilidades
pedagógicas do professor de química, pois subsidiará reflexões acerca de
metodologias. Além disso versa sobre reflexões de caráter qualitativo exploratório
que vez que se apresentará por meio de reflexões a partir da necessidade de
mudança na forma do ensino de Química.
Com a estrutura definida em três partes, este trabalho apresenta uma
introdução sobre o tema proposto, o desenvolvimento dividido nos temas: Química
na Escola – componente curricular que aborda os objetivos gerais na disciplina e
sua finalidade; O professor de Química, como principal agente de mudança no
processo de ensino aprendizagem; Metodologias do ensino de química que traz a
tona reflexões sobre o ensino e a necessidade de uma busca por uma metodologia
significativa para o ensino da disciplina; O Ensino de Química por meio de atividades
experimentais que traz a tona a necessidade de utilizar experimentos para alinhar o
conhecimento cientifico e a relação existente na vida cotidiana, por fim em suas
considerações finais disporá sobre as análises do estudo de caso desenvolvido na
pesquisa.

2 QUÍMICA NA ESCOLA – COMPONENTE CURRICULAR

Conforme DELIZOICOV, 2002“o final do século passado e início deste século


foram marcados por grandes transformações, tanto no meio social como nos meios
de comunicação, colocando a escola em cheque”. “Ela que tinha sua base apoiada
em disciplinas ou (currículo tradicional) estava se distanciando dos alunos e dos
problemas do mundo” (MARCANO, 2010; ROCHA, 2010).
Durante todo processo histórico de evolução da humanidade, o homem
manteve-se sempre em busca de explicações na tentativa de entender como
funciona a natureza, suas modificações e funções dentro do planeta. Nesse feito, as
ciências naturais, permite, que através de seus métodos e instrumentos o homem
conheça de forma mais profundao funcionamento da vida neste planeta, nesse
contexto, o crescimentode atividades de alquimia fez surgir a Química, entre outros
pontos, a ciência que estuda substâncias encontradas na natureza e as
relaçõesexistentes entre o ambiente e os seres vivos.

Somente depois dos estudos e trabalhos produzidos pelo francês Antoine


Laurent de Lavoisier (1743- 1794) que a Química começou a ser
manuseada de forma sistemática, possibilitando que seus conhecimentos
fossem estudados de maneira formal nos bancos escolares e
proporcionando o seu desenvolvimento. Hoje sabemos que a civilização não
teria atingido o estágio científico e tecnológico atual sem a Química
(ABIQUIM, 2007; MAAR, 2008).

Com base nesse pressuposto, o ensino de química nas escolas tem um papel
fundamental, principalmente na mudança de imagem que o substantivo “química”
causa em sua primeira impressão, ao ser mencionada sem contextos, pois,

Comumente a mídia relaciona a palavra "química" a fatores prejudiciais à


saúde, devido a expressões como: "produto sem substância química"
impressas nas suas embalagens. Confunde-se, assim, a idéia de isenção
de substância artificial com o termo química que, além de infeliz, é
totalmente incorreto, temos vários exemplos como, fazer um pão, o padeiro
utiliza-se de processos químicos; todos os objetos e materiais existentes
são constituídos por substâncias químicas. (NELBOLD, 1987)

Em outras épocas, e atualmente em muitas escolas, a forma que as aulas de


química acontecem tornam o ambiente escolar desanimador, pois a maioria dos
alunos vê a Química como uma ciência descritiva, baseada num aglomerado de
regras, símbolos, tabelas, fórmulas e reações que parecem muitas das vezes que
estão fora da vida cotidiana. Dessa forma, as estratégias de ensino utilizadas
fizeram muitos alunos temer a simples menção do nome Química nas escolas.
Por diversas vezes o ensino de Química é abstratizado em escolas por todo o
país. A química tem que se tornar ao aluno uma disciplina que realmente este julgue
importante ao seu aprendizado, porém sem deixá-lo com medo. Para isso, torna-se
necessário, novos métodos de ensino necessitam ser criados a cada momento para
possibilitar aos alunos a compreensão e aprendizagem dos conhecimentos químicos
para a sua vida. Segundo Nunes e Adorni (2010) “os alunos, diversas vezes, não
conseguem aprender, pois não são capazes de associar o conteúdo estudado com
seu cotidiano, tornando-se desinteressados pela disciplina”.
Para Saviani, 2000, “essa não é uma ciência petrificada; seus conceitos, leis e
teorias não foram estabelecidos, mas têm a sua dinâmica própria” que direciona o
entendimento da vida, em suas várias situações, pois, seu principal objetivo está
inserido na compreensão da natureza, neste feito, possibilita ao aluno uma
compreensão, inferência e entendimento mais científicos das transformações que
ocorrem diariamente nos diversos acontecimentos.
Em sua essência, a disciplina de Química, na escola, deve acontecer em sua
grande maioria por demonstrações e experimentos, uma vez que a Química é uma
ciência experimental, pois, “os experimentos propiciam ao estudante uma
compreensão mais cientifica das transformações que nela ocorrem” (AMARAL,
1996), para isso é necessário que o professor desenvolva e possibilite uma
metodologia que atrele a teoria a prática.

2.1 O PROFESSOR DE QUÍMICA

Ninguém começa a ser educador numa certa terça-feira às quatro a tarde.


Ninguém nasce educador ou marcado para ser educador. A gente se faz
educador, a gente se forma, como educador, permanentemente, na prática
e na reflexão sobre aprática. (Freire, 1991: 58)

Muito se discute sobre o real papel do professor, muitas das vezes criticados
pela sociedade, desvalorizados e limitados a trabalhar com o mínimo de material
possível.
Todos tem a certeza de que, para se melhorar e mudar a educação, o
professor, talvez, em grande parte, seja o principal personagem, pois tem um papel
indiscutivelmente essencial a essa transformação, isto é, qualquer que seja a
alteração a ser feita, passa inevitavelmente por ele. Por isto, as politicas publicas
devem ter um olhar cuidadoso quando se trata desse profissional.
Diversos aspectos devem estar relacionados à condição de trabalho do
docente, desde o seu salário e principalmente a sua formação continua, pois esta
torna-se imprescindível para que o ensino de química exerça um papel mais
significativo na vida dos estudantes.
Para SAVIANI, 2000“o professor tem como missão transformar a sociedade,
porque é o personagemprincipal da educação. É a única via de acesso à integração
social para todos, [...]”. Por isso, não basta um plano, uma metodologia, uma
didática ou livros, tudo tornará inútil se o professor não ser capaz de utiliza-los em
prol de um desenvolvimento de ensino aprendizagem significativo.
Segundo Henning 1994 p. 31,

a melhoria do Ensino de Química passa por uma crescente necessidade de


mudanças e atualizações nas metodologias de trabalho dos professores em
exercício. Além desse viés, há ainda a necessidade de uma reformulação
dos espaços acadêmicos nos quais se preparam futuros professores de
Química, provendo-os de orientações seguras quanto aos objetivos do
estudo da Química, aplicação de técnicas e desenvolvimento de
metodologias de ensino capazes de torná-lo mais motivador e prazeroso ao
estudante. (Henning 1994 p.31)

Neste sentido, torna-se necessário melhorar a formação dos docentes. Nessa


perspectiva, “é necessário voltar nossos olhares para o professor, não enquanto
apêndice das reformas educacionais” (TORRES, 1998), mas como personagem
principal no processo de mudança de ensino.

3 METODOLOGIAS DO ENSINO DE QUÍMICA

TORRES, 1998

Pensar em melhorar a formação dos professores de química e dos jovens,


considerando que uma leva à outra, implica, em primeiro lugar, conhecer os
professores atuais e reconhecê-los como sujeitos responsáveis por
qualquer mudança significativa que possa ocorrer na educação escolar.
Nessa perspectiva, é necessário voltar nossos olhares para o professor, não
enquanto apêndice das reformas educacionais), masenquanto sujeito
fundamental do processo de mudança.

O ensino de Química para se tornar efetivo, deve instigar aos alunos de forma
estimuladora, desafiadora e problematizadora, cuja condução direcione o estudante
a construir o saber cientifico.Neste feito, não se pode utilizar-se de metodologias
para o ensino de química apenas com apresentação de questionamentos pré-
concebidos e com respostas inacabadas.
Para Eichler 2007,

algumas ações têm buscado, e devem continuar buscando, reestruturar as


bases metodológicas e curriculares do nosso sistema educacional, de modo
a auxiliar a realização de uma melhoria do ensino de Química nas escolas.
Talvez os conteúdos fundamentais tratados na disciplina possam ser
desenvolvidos a partir de materiais elaborados pelos próprios professores.
As metodologias utilizadas devem fazer uso de metodologias que possibilite
ao aluno a interação ativa e profunda com o ambiente, podendo fazer uso de
situações do cotidiano, considerando o nível de desenvolvimento cognitivo dos
alunos.
Conforme ALVES, 2007

“no ensino de Química especificamente, a experimentação deve contribuir


para a compreensão de conceitos químicos, podendo distinguir duas
atividades: a prática e a teoria [...] a atividade prática ocorre no manuseio e
transformações de substâncias e a atividade teórica se verifica quando se
procura explicar a matéria”.

Muitos autores defendem que o uso de experimentações no processo de


ensino de química, especialmente quando realizada com materiais simples que o
aluno consegue manipular e controlar possibilita um aprendizado significativo dos
conceitos e desperta um maior interesse.
RUSSEL afirma que

quanto mais integrada a teoria e a prática, mais sólida se torna a


aprendizagem de Química, ela cumpre sua verdadeira função dentro do
ensino, contribuindo para a construção do conhecimento químico, não de
forma linear, mais transversal, ou seja, não apenas trabalha a química no
cumprimento da sua seqüência de conteúdo, mais interage o conteúdo com
o mundo vivencial dos alunos de forma diversificada, associada à
experimentação do dia-a-dia, aproveitando suas argumentações e
indagações.

Para Chassot (1990), o motivo de ensinar Química é a formar


cidadãosconscientes e críticos: “a Química é também uma linguagem. Assim, o
ensino da Química deve ser um facilitador da leitura do mundo. Ensina-se Química,
então, para permitir que o cidadão possa interagir melhor com o mundo”.
Nesse sentido, a relação de interdependência entre ensino e aprendizagem é
importante e deve ser auxiliado por metodologias que apresentem situações
didáticas que integrem a estrutura funcional e permita a explicação e interação entre
teoria e prática, porém, paraa realização de uma prática, as instalações da escola, o
material e os reagentes requeridos e, principalmente, as escolhas das experiências
são fatores que devem ser prioritariamente considerados.
3.1 ENSINO DE QUÍMICA POR MEIO DE ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

Para, feltre, 1995

O experimento didático deve privilegiar o caráter investigativo favorecendo a


compreensão das relações conceituais da disciplina, permitindo que os
alunos manipulem objetos e idéias, e negociem significado entre si e com o
professor, durante a aula, tornando uma oportunidade que o sujeito tem de
extrair de sua ação as conseqüências que lhe são próprias e aprender com
erros tanto quanto com os acertos. (FELTRE, 1995).

Com caráter investigativo, as atividades experimentais exercem um papel


fundamental na construção do aprendizado de química, pois sua função pedagógica
tem como foco auxiliar o aluno a entender fenômenos científicos. Dessa forma, a
experimentação deve contribuir para que os conceitos químicos sejam entendidos.
Conforme Giordan 1999

A experimentação pode ter um caráter indutivo e nesse caso, o aluno pode


controlar variáveis e descobrir ou redescobrir relações funcionais entre elas, e
pode também ter um caráter dedutivo quando eles têm a oportunidade de
testar o que é dito na teoria, porém a utilização dessas atividades bem
planejadas facilita muito a compreensão da produção do conhecimento em
química, podendo incluir demonstrações feitas pelo professor, experimentos
para confirmação de informações já dadas, cuja interpretação leve a
elaboração de conceitos entre outros, essas atividades é importante na
formação de elos entre as concepções espontâneas e os conceitos
científicos, propiciando aos alunos oportunidades de confirmar suas idéias ou
então reestruturá-las (GIORDAN, 1999).

Diante das reflexões trazidas porGALIAZZI, ser autor de um experimento


seguido de discussão para produção da interpretação dos resultados é uma
atividade extremamente gratificante e principalmente rica em termos de
desenvolvimento da aprendizagem.
Segundo Giordan, 1999 “a experimentação prioriza o contato dos alunos com
os fenômenos químicos, possibilitando ao aluno a criação dos modelos que tenham
sentidos para ele, a partir de suas próprias observações”. Não obstante, utilizar-se
de experimentos para o ensino de química torna-se atividade necessária, uma vez
que a partir de sua utilização, os alunos podem superar as dificuldades e minimizá-
las para uma melhor compreensão dos temas abordados.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nas reflexões estabelecidas e apresentadas e nos referenciais


teóricos que foram apresentados, pode-se afirmar que há muito caminho a se
percorrer para que o ensino de Química seja eficaz e possibilite ao aluno um melhor
entendimento sobre a vida, uma vez, que conforme Evangelista 2007,

um dos objetivos da disciplina de Química é fazer com que o jovem


reconheça o valor da ciência na busca do conhecimento da realidade e se
utilize dela no seu cotidiano. (EVANGELISTA 2007 p.20)

Um outro fator a ser considerado, são as práticas metodológicas que


necessitam ser modificadas, pois as metodologias utilizadas em diversas ocasiões
em sala de aulas transformam o ambiente escolar em um ambiente de fracasso.
É fato que existem muitas estratégias de ensino viáveis para se ensinar
química, mas tornarão realidade à medida que o professor compreender a razão de
ser da sua pratica e sua clara função no fazer pedagógico, em particular percebe-se
que os alunosno ensino da química, não conseguem aprender, não são capazes de
associar o conteúdo estudado com seu cotidiano, tornando-se desinteressados pelo
tema. Isto indica que este ensino está sendo feito de forma “descontextualizada e
não interdisciplinar” (NUNES e ADORNI, 2010). pois, é preciso pesquisar, estudar e
saber utilizar metodologias que promovam e envolvam o aluno para o aprendizado
dessa disciplina muitas das vezes complexa, porém, essencial.
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