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A IMPORTÂNCIA DOS RECURSOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE QUÍMICA1

Tatiane Costa Carvalho2

Resumo

O ensino de Química tem sido uma das grandes preocupações para docentes nas
últimas décadas, pois para muitos alunos a disciplina é de difícil compreensão,
sendo às vezes complicado para professores tornarem-na mais atraente e menos
complicada. Por isso, é importante o professor utilizar de diferentes metodologias em
sala para uma melhor compreensão dos conteúdos. O objetivo do trabalho foi
contribuir para a discussão e uma reflexão breve sobre o ensino de Química e a
importância dos diferentes recursos didáticos no processo de ensino-aprendizagem.
A metodologia do presente trabalho baseou-se em uma pesquisa qualitativa de
análise bibliográfica. Conclui-se, portanto que, para as novas concepções
metodológicas que os docentes utilizam e aplicam em suas aulas surge um novo
ensino de Química que promete fornecer aos alunos mecanismos que possibilite o
mesmo a ter outra visão e compreensão dessa importante ciência, possibilitando
assim um melhor ensino-aprendizagem.

Palavras-chave: Prática docente. Ensino-aprendizagem. Metodologias de Ensino.

Abstract

Chemistry teaching has been a major concern for teachers in recent decades, as for
many students the subject is difficult to understand and sometimes complicated for
teachers to make it more attractive and less complicated. Therefore, it is important
for the teacher to use different methodologies in the classroom for a better
understanding of the contents. The objective of the work was to contribute to the
discussion and a brief reflection on the teaching of chemistry and the importance of
different didactic resources in the teaching-learning process. The methodology of the
present work was based on a qualitative research of bibliographical analysis. It is
concluded, therefore, that for the new methodological conceptions that teachers use
and apply in their classes comes a new chemistry teaching that promises to provide
students with mechanisms that enable them to have another view and understanding
of this important science, thus enabling a better teaching-learning.

Key-words: Teaching practice. Teaching-learning. Teaching Methodologies

INTRODUÇÃO

O estudo da Química está em toda parte e presente em todos os principais


aspectos da vida cotidiana dos seres vivos, por isso o ensino adequado e de fácil
compreensão dessa disciplina é importante, pois envolve um alto grau de abstração,
1
Artigo da disciplina Estágio Supervisionado I como parte requisito para obtenção de nota.
2
Acadêmica do 6º período do curso de Química da Universidade Federal do Piauí/UAB/Pólo Luzilândia. Email:
tatiane.cc.23@hotmail.com
em alguns casos depende principalmente da visualização, tanto das representações
estruturais, das fórmulas e códigos importantes na comunicação química, visto que
para muitos alunos a Química é uma ciência complicada, de difícil compreensão e
aprendizagem, devido a sua complexidade em entender como as propriedades
químicas se relacionam e acabam achando que o melhor caminho é memorizar as
informações que julgam importantes, o que na maioria das vezes gera desinteresse
pelo conteúdo. Segundo Filho, et al. (2011), somente quando o aluno vê significado
no que está estudando é que ele consegue compreender e produzir o saber.
No intuito de tornar o estudo da Química mais prazerosa e assim fazer com
que os alunos se interessem mais por essa importante ciência do conhecimento é
preciso modificar as metodologias de ensino e os recursos didáticos, buscando a
todo o momento novos métodos. O uso da variedade na metodologia pelo professor
é uma opção, contudo essa diferenciação na mudança de métodos, utilizando
recursos didáticos diferentes em sala de aula proporciona a inovação na prática de
ensino-aprendizagem do professor, trazendo, portanto, uma motivação e maior
participação dos alunos.
A busca por novas metodologias de ensino pode motivar a aprendizagem e
promover o interesse do aluno para aquilo que ele supõe ser uma disciplina sem
importância no seu cotidiano. Demonstrar para quê e por que o aluno precisa
estudar determinados conteúdos pode estimulá-lo para a aprendizagem. Além disso,
é fundamental aliar o ensino de Química ao cotidiano do aluno. Oliveira, et al. (2008,
p. 2) afirmam que “um dos grandes desafios atuais do Ensino de Química nas
escolas de nível médio, é construir uma ponte entre o conhecimento ensinado e o
mundo cotidiano dos alunos”.
Diante desse contexto, o objetivo do presente trabalho foi contribuir para a
discussão e uma reflexão breve sobre o ensino da disciplina de Química no Brasil e
a importância do uso dos diferentes recursos didáticos no processo de ensino-
aprendizagem, para tornar as aulas mais atrativas de modo a promover a produção
dos conhecimentos abordados em sala de aula, bem como analisar o interesse, o
desempenho e a aprendizagem significativa dos alunos.
Portanto, a justificativa para se estudar a seguinte temática é que o uso de
recursos didáticos alternativos em sala de aula pode facilitar e melhorar o Ensino de
Química proporcionando uma prática mais eficiente e prazerosa tanto para os
professores quanto para os alunos, oportunizando para um melhor processo de
ensino-aprendizagem.

1 REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 Histórico do ensino de Química no Brasil

Segundo Filgueiras (1990), o processo de concretização de um Ensino de


Ciências bem estruturado no Brasil foi longo, árduo e levou um bom tempo, de modo
que foi constituído somente a partir do século XIX. Até o início dos anos de 1800, o
progresso científico e tecnológico brasileiro era condicionado ao grau de
desenvolvimento do ensino de Ciências no país. Durante o período colonial, muitos
fatores, como a dependência política, cultural e econômica impossibilitaram ao Brasil
um avanço científico significativo. Contudo, segundo Porto e Kruger (2013), o
sistema escolar brasileiro teve origem somente a partir da chegada dos jesuítas ao
Brasil, em meados de 1549. Essa primeira ideia de educação no país, seguia os
moldes europeus e cristãos das escolas dirigidas por esses religiosos.
Chassot (1996) relata que as atividades relacionadas às Ciências começaram
somente a se estruturar no Brasil graças à invasão de Portugal por Napoleão,
obrigando D. João VI e toda a corte real portuguesa a fugir para as terras brasileiras.
O autor também enfatiza que o acontecimento levou à realização de vários eventos
importantes para as Ciências no Brasil, pois era o início do século XIX, considerado
um dos períodos mais grandiosos para o estabelecimento do estudo das Ciências.
Nesta época, D. João VI assinou um decreto que determinava a abertura dos
portos brasileiros tirando assim o país do isolamento e possibilitando a instalação
das primeiras indústrias de manufaturados e tipografias, criando a Biblioteca
Nacional e o Jardim Botânico (MATHIAS, 1979). Esses eventos ajudaram a
desencadear uma série de outros acontecimentos que beneficiaram o Brasil e
ajudaram a Química a se consolidar como disciplina. Um exemplo claro é a
integração da disciplina de Química no currículo do curso de engenharia da
Academia Real Militar, fazendo com que logo depois fosse oficializada como cadeira
oficial desse curso (PORTO; KRUGER, 2013).
Segundo Motoyama (2000), por conta de tais mudanças, o Brasil passou a
publicar livros impressos, ocasionando uma maior relação desta disciplina com a
sociedade.
No início do século XX, mais especificadamente na década de 1920, foi criado
o curso de Química Industrial Agrícola em associação à Escola Superior de
Agricultura e Medicina Veterinária e, em 1933, esta deu origem à Escola Nacional de
Química no Rio de Janeiro (SILVA et al., 2006). No ano de 1934, foi criado o
Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da
Universidade de São Paulo (USP), a primeira universidade do país e fundada no
mesmo ano. Esse departamento é considerado a primeira instituição brasileira
criada com objetivos explícitos de formar químicos cientificamente preparados.
Ressalte-se que hoje, tendo se transformado no Instituto de Química da USP, é
destaque internacional em pesquisas químicas (MATHIAS, 1979).
No ensino secundário, a Química começou a ser ministrada como disciplina
regular somente a partir de 1931, com a reforma educacional. Segundo documentos
da época, o ensino de Química tinha objetivos de ensinar o aluno conhecimentos
específicos, despertar o interesse pela ciência e mostrar a relação desses
conhecimentos com o cotidiano (MACEDO; LOPES, 2002).
No entanto, Porto e Kruger (2013) diz que essa visão do científico relacionado
ao dia-dia, foi perdendo força ao longo dos tempos e com a reforma da educação
promovida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) de 1971, na qual foi
criado o ensino médio profissionalizante, caracterizou-se o ensino de Química como
exclusivamente técnico-científico. Com isso, o início do desenvolvimento dos
conteúdos de Ciências foi marcado pelo modelo mecanicista, que tem como
principais características o professor como o centro do saber, aulas expositivas
apenas com quadro e giz, e o livro didático como única fonte de informação
(VACAREZZA, 1999).
Em se tratando do Ensino Médio Brasileiro, a década de 1990 é caracterizada
por uma profunda reforma nesta modalidade de ensino. Com a LDB nº 9.394 de
1996, o MEC lançou o Programa de Reforma do Ensino Profissionalizante, as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) e os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM).
No que se refere em específico o Ensino de Química e dos conhecimentos
neles envolvidos, a proposta dos PCNEM é que sejam explicitados a
multidimensionalidade, o dinamismo e o conhecimento de seus conteúdos. Assim,
severas modificações no currículo dos livros didáticos e nas metodologias de ensino
estão sendo conduzidas, a fim de romper com o tradicionalismo que fortemente
ainda se impõe (BRASIL, 1999).

1.2 A importância dos recursos didáticos em sala de aula: considerações


gerais

As abordagens de ensino aplicadas em sala de aula tem sido um dos


assuntos mais discutidos no meio acadêmico. Dentre as mesmas, a abordagem
tradicional, é rejeitada por alguns, enquanto que para outros é a mais eficaz. A
metodologia tradicional de ensino caracteriza-se pela transmissão de conteúdo. O
professor, neste processo, possui papel ativo, enquanto que o aluno é passivo no
processo de construção do conhecimento.
Dessa forma, Manzke (2000, p. 34) afirma que:

Dentro dessas categorias, entendo que os professores tradicionais são


aqueles que apresentam, em sua prática pedagógica, uma preocupação
excessiva pela sobrecarga de informações veiculadas aos alunos, tornando
o ensino burocrático e destituído de significação. Neste modelo pedagógico,
o professor tem o status de autoridade máxima, organizando os conteúdos e
as estratégias de ensino.

Segundo Bastos (2011, p. 45), deve-se buscar recursos de acordo com a


realidade que cerca a vida do aluno, considerando que atualmente se há uma ampla
série de opções, tais como músicas, documentários, slides, que vêm de encontro às
necessidades de professores de tornar o ensino mais prazeroso e significativo.
Teruya (2006, p. 21) diz que:

“Nesse contexto, o professor deve apropriar-se de diferentes linguagens


existentes no mundo da mídia, não apenas decifrar códigos, mas também
estar munido de uma interpretação crítica dos conteúdos que circulam nos
diversos meios de comunicação. Isto significa reconhecer nas mensagens
midiáticas possibilidades de enriquecer as metodologias didáticas no
sentido de ampliar os horizontes cognitivos, explorando os mediadores
tecnológicos do som, das imagens no processo de apropriação, reprodução
e produção do conhecimento”.

Portanto, essa mudança pedagógica justifica-se pelo fato de que o mundo


está cada vez mais voltado para o domínio técnico da informação e do
conhecimento. Sabe-se que para sermos bem-sucedidos neste mundo, cada vez
mais globalizado e que está em constante mudança, é necessário estarmos
adaptados à sociedade da informação, pois, constantemente, ouvimos dos nossos
alunos comentários relacionados a conteúdos que viram ou ouviram na mídia.
Nesse contexto, os recursos didáticos são todas as ferramentas que auxiliam
no processo de ensino-aprendizagem, tendo como principal função a de facilitar a
compreensão acerca do conteúdo abordado pelo professor (CASTOLDI;
POLINARSKI, 2009; ESCOLANO et al., 2010; MARASINI, 2010; SILVA et al., 2012).
Sendo assim, a utilização de jogos, filmes, oficinas, aulas em laboratório,
visitas técnicas orientadas, aula-passeio e de campo são alguns recursos que
podem ser utilizados sendo que, podem possibilitar a compreensão dos alunos no
sentido da construção de conhecimentos relacionados à área (NICOLA e PANIS,
2016). Dessa forma, alguns autores ressaltam a sua importância de alguns recursos
didáticos que foram citados acima:

Enquanto joga, o aluno desenvolve a iniciativa, a imaginação, o raciocínio, a


memória, a atenção, a curiosidade e o interesse, concentrando-se por longo
tempo em uma atividade. Cultiva o senso de responsabilidade individual e
coletiva, em situações que requerem cooperação e colocar-se na
perspectiva do outro. Enfim, a atividade lúdica ensina os jogadores a
viverem numa ordem social e num mundo culturalmente simbólico
(FORTUNA, 2003, p. 3).

Para que os alunos demonstrem maior interesse pelas aulas, todo e qualquer
recurso ou método diferente do habitual utilizado pelo professor é de grande
proveito, servindo como apoio para as aulas. Assim, “recurso didático é todo material
utilizado como auxílio no ensino aprendizagem do conteúdo proposto para ser
aplicado, pelo professor, a seus alunos” (SOUZA, 2007, p. 111).

1.3 Os recursos didáticos no ensino de Química no processo de ensino-


aprendizagem

A disciplina de Química é uma ciência que muito das vezes não desperta
interesse dos alunos, devido a seus vários graus de complexidade, como por
exemplo, no conteúdo de ligações orgânicas e inorgânicas. Por conta dessa tal
complexidade, exija que o professor faça uma mudança didática, transformando e
modernizando suas aulas através de diversas estratégias e recursos que o mesmo
possui ao seu alcance.
Apesar dos avanços e da diversificação de metodologias que podem auxiliar
professor e aluno em sala de aula, ainda é recorrente na educação básica brasileira
a modalidade tradicionalista de ensino (ALVES; CALDEIRA, 2005), onde o professor
atua de forma ativa ao explanar o conteúdo abordado, e os alunos atuam
indiferentemente, tendo como único papel o de memorizar e reproduzir o que lhes foi
repassado em sala de aula. Sendo assim, é de suma importância a utilização de
métodos didático-pedagógicos, que proporcionem a participação ativa dos alunos na
construção dos seus próprios conhecimentos.
Pode-se perceber, em algumas vezes, que o ensino tradicional está
diretamente ligado com os livros didáticos (LD), pois estes últimos são utilizados
como manuais e não como fontes bibliográficas. De acordo com Neto e Fracalanza
(2003, p. 155), a utilização dos LD sofreu consideráveis mudanças, a partir do
momento em que professor deixou de utilizá-los como manuais e passou a
empregá-los como materiais de apoio ao seu trabalho, para as atividades
extraclasse dos alunos, textos para leitura complementar e fonte de ilustrações.
Dessa maneira, Bizzo (2007, p. 65-66) expõe que: “O grande desafio para o
professor é decidir quais os materiais adequados e de que forma podem ser
utilizados [...] Cabe ao professor selecionar o melhor material disponível diante da
sua própria realidade”. O autor ainda afirma que é muito comum os alunos utilizarem
o livro, basicamente, para copiarem textos e exercícios. Esta prática resulta em
poucas contribuições, podendo causar obstáculos na formação discente. Tal fato
levou os professores a atribuírem um conceito negativo do uso do LD. Entretanto, o
LD como qualquer outro “material didático poderia ser utilizado durante as atividades
de sala de aula, desde que o professor tenha consciência dos ‘problemas’ nele
existentes e os discuta com os alunos” (CARNEIRO et al., 2005, p. 6).
Apesar da variedade de recursos que podem ser utilizados na exposição dos
conteúdos, percebe-se que alguns professores ainda têm suas aulas limitadas e
restritas ao uso do livro didático (CASTOLDI, 2009; GOMES, 2009). O livro didático
é um importante recurso para o processo de ensino-aprendizagem, porém, limitar o
ensino apenas a sua utilização acaba por tornar as aulas monótonas e sem atrativo,
onde não ocorre aprendizado concreto.
Diante disso, Souza (2007, p. 112-113) destaca que: “Utilizar recursos
didáticos no processo de ensino-aprendizagem é importante para que o aluno
assimile o conteúdo trabalhado, desenvolvendo sua criatividade, coordenação
motora e habilidade de manusear objetos diversos que poderão ser utilizados pelo
professor na aplicação de suas aulas”.

2 METODOLOGIA

A abordagem metodológica do presente trabalho baseou-se na pesquisa


qualitativa de análise bibliográfica. Para Sampieri et al. (2013, p. 34), a perspectiva
qualitativa visa a disseminação de dados e informações. Os autores acima afirmam
que “a pesquisa qualitativa utiliza técnicas para coletar dados, como a observação
não estruturada” (p. 34).
Sendo assim, fica claro que o enfoque da análise qualitativa está direcionado
à coleta de dados, realizada sem padronização e sem quantificação (p. 34). Além do
mais, a pesquisa qualitativa de caráter bibliográfica “é elaborada com base em
material já publicado”, como afirma Gil (2010, p. 29).

CONSIDERAÇÕES

A utilização de recursos didáticos alternativos no processo de ensino-


aprendizagem na disciplina de Química de modo geral deve ser inserida para
facilitar o entendimento e compreensão de certos conteúdos abordados na sala de
aula pelo professor, fazendo assim que os alunos se sintam motivados durante as
aulas que geralmente são realizadas apenas com atividades monótonas e rotineiras,
fazendo com que este aluno tenha interesse em participar de forma efetiva no
processo de aprendizagem.
Umas das considerações que se pode retirar do presente trabalho é que a
utilização de recursos diferentes proporciona aos alunos um ganho significativo no
processo de ensino e aprendizagem dos mesmos. Os alunos se mostram mais
motivados e interessados, quando neles é despertada a vontade de construção de
conhecimento. Tal vontade tem também como resultado a motivação de professores
em estimularem os alunos para que o processo de construção de conhecimento seja
concretizado.
Ademais, o uso dos diferentes recursos didáticos no ensino de Química
conduz o foco no processo de ensino-aprendizagem, dando assim um maior suporte
ao professor no que diz respeito na elaboração e construção do conhecimento do
conteúdo abordado dentro de sala de aula, onde o mesmo está sempre buscando
inserir o aluno na condição de protagonista para que o mesmo o possa construir o
seu próprio conhecimento.
O presente trabalho exploratório em sua natureza, buscou não só buscar
entender algumas questões relativas ao tema, como ao mesmo tempo levantar
questões adicionais a serem estudadas posteriormente, podendo assim dar uma
continuidade ao tema proposto.

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