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Credito Rural
No Brasil, o credito rural tem sido um instrumento de politica agrícola que visa
fornecer ao agricultor o recurso necessário quando a propriedade rural carece de
capital próprio para a exportação de uma ou mais culturas. O coordenador do crédito
rural em nível nacional é um órgão deliberativo denominado Conselho Monetário
Nacional (CMN). O órgão específico que estabelece as regras gerais e tem a função
de dirige coordenar, fiscalizar e sistematizar as ações dos órgãos financeiros
promoverem orientações às instituições que prestam assistência técnica é o Banco
Central do Brasil (BACEN). Também foi criada a secretaria do Tesouro Nacional
(STN), para qual foram transferidas as atribuições de fomento antes exercidas pelo
BACEN. O BACEN tem ainda função de controlar sistema nacional de credito rural,
que é constituído pelas seguintes instituições:
Banco da Amazônia;
Banco do Brasil;
Banco Nacional de Credito;
Banco do Nordeste.
Acrescido de alguns órgãos vinculados:
INCRA;
BNDES;
Bancos Estaduais;
Bancos Privados;
Cooperativas de Crédito Rural.
Os principais órgãos articulados ao sistema de crédito são as entidades
apresentação de assistência técnicas, como por exemplo, ENATER. Um dos
requerimentos básicos para a liberação dos créditos é a elaboração de uma ficha
cadastral que possuem algumas exigências bancarias. Informe necessário ao exame
do empreendimento e sobre a agressiva demanda de recursos.
Crédito de Custeio
Atende as despesas normais do ciclo produtivo das lavouras periódicas e da
entressafra das culturas permanentes. Seu armazenamento no imóvel rural ou em
cooperativas que tem sido responsável por aproximadamente 60% do total dos
recursos mobilizados aos produtores e cooperativas. O vencimento do crédito rural
deve permitir a comercialização dos produtos, contando desde o ciclo produtivo até 90
dias após a colheita, nos pequenos e médios produtores, é 60 dias para os demais
casos.
Custeio de pecuária
São as despesas normais da exploração, com até um ano de prazo para o
pagamento. Objetiva assegurar ao produtor rural ou ás cooperativo os recursos
necessários para a colocação dos produtos no mercado. O prazo normalmente é de
240 dias.
EGF - (Empréstimo do Governo Federal)
Com opção de venda: proporciona às beneficiárias condições financeiras para
comercializar os seus produtos em épocas de preços mais favoráveis, facultando-lhe o
direito de exercer a opção de venda á CONAB. Atualmente esta modalidade não está
sendo efetivada em função das diretrizes governamentais que objetivam o não
carregamento dos estoques reguladores diretamente pelo governo. Sem opção de
venda: permite ao beneficiário o armazenamento e conservação dos seus produtos
para vendas futuras em condições melhores de mercado. São limitado éter o valor da
promoção própria. O armazenamento da produção é em pilhas uniformes para cada
tipo de produto. Valor financiado: até 100% do preço mínimo, mais o valor da sacaria
(ao caso de EGF com opção de venda); no caso de EGF sem opção de anda, o valor
financiado é de 70% do preço mínimo.
AGF - (Aquisição do Governo Federal)
Direta: simples compra da mercadoria pelo preço mínimo fixado, diante a
apresentação de nota fiscal contra a entrega do produto armazenado e classificado.
Indireta: visa assegurar ao mutuário responsável pelo pacionamento EGF a
liquidação total ou parcial do empréstimo mediante transferência do produto ao
governo.
Credito de Investimento
Formação de capital fixo, como: construções, lavouras permanente, pastagens
permanentes etc. A garantia geralmente utilizada é a cédula rural hipotecária, que
compõe de bens imóveis, são chamada garantia reais.
PROAGRO
Programa de garantia agropecuária que é uma garantia para o capital que o
banco empresta. O objetivo do PROAGRO é livrar os beneficiados do cumprimento
das obrigações financeiras relativas aos créditos rurais no caso de perdas por
problemas climáticos. Há também um objetivo secundário que é o incentivo a adoção
de tecnologia considerada moderna ou mais adequada às atividades produtivas.
Beneficiários: os produtores rurais e cooperativos.
Obrigação dos beneficiários:
Utilizar tecnologia capaz de assegurar a obtenção de rendimentos compatíveis
com a exploração na região. Entregar à instituição financiadora, antes da ocorrência
do evento causada por perdas, um croqui ou mapa de localização de todas as áreas
plantadas com a mesma cultura, indicando a área-objeto do financiamento.
Agentes do PROAGRO: instituições autorizadas a operar no crédito rural.
Comprovação das perdas: deve ser efetuado mediante a utilização de
formulário padronizado, devendo o mutuário informar imediatamente ao agente
financeiro assim que surgiu o primeiro evento adverso.
Enquadramento: até o limite do valor básico de custeio (80%do preço mínimo).
Mecanismos atuais de financiamentos
Ao se observar a evolução das políticas produtivas voltadas ao setor primário
brasileiro constata-se que houve dois mecanismos principais de financiamento a
produção: o crédito rural e a política de garantia de preços mínimos. A realidade
aponta que as necessidades dos produtores em geral não são mais as mesmas de
alguns anos atrás. Esta constatação indica a necessidade da ampliação das
tradicionais medidas de fomento ao setor agropecuário.
As instituições e os agentes que formam o agribusiness brasileiro estão meios
alternativos para fornecer o setor e melhorar a competitividade nos complexos em que
o Brasil possui vantagens comparativas em relação aos concorrentes internacionais.
É, pois, dentro desta perspectiva que são apresentadas as formas alternativas de
financiamento à produção que estão sendo trabalhadas na atualidade, com destaque
para uma forte tendência da ampliação da participação da iniciativa privada em
detrimento da presença direta do Estado neste processo.
Programa troca-troca-insumo versos produto
Neste caso o comprador fornece insumos ao produtor por ocasião do período
de estabelecimento da lavoura, recebendo posteriormente como pagamento um
percentual, quantidade ou valor estipulado de produção na época da colheita. Este é
um mecanismo que também governos estaduais e algumas prefeituras têm
implantado.
Venda antecipada
A venda antecipada é uma modalidade de financiamento aos produtores
bastante utilizados pelas agroindustriais que fornecem recursos para o
estabelecimento das culturas mediante a garantia de compra da produção. Há uma
especialização que se verifica quando neste processo de financiamento agroindustrial
ocorre a formalização de um contrato entre a agroindústria e o produtor rural,
passando a ser chamado de coordenação vertical.