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INTRODUÇÃO
Por possuir uma linguagem própria, baseada em modelos, não se pode descartar a
possibilidade de uma certa dificuldade no seu ensino - aprendizagem. Porém, essa
dificuldade pode ser amenizada a partir de um acompanhamento cerrado de
alguém experiente.
Nesse caso, para que a Química cumpra com o seu papel, o de fornecer
mecanismos de transformação do universo, é necessário que o seu ensino seja
desenvolvido de tal maneira que resulte na formação de um homem capaz de olhar
para as coisas a sua volta com uma certa familiarização, o que suscitará um olhar
crítico, e o surgimento de um conjunto de habilidades que o possibilitarão melhorar
o que não parecer adequar-se ao que devia ser, de acordo com os seus ideais.
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realidade, afetando, com isso, a qualidade que se espera alcançar no final do
processo. Um exemplo do que se afirma é datado de 1980 no qual muitos
pesquisadores reuniram-se para discutir as reformas curriculares e formas de
abordagem que promovam a construção contextualizada do conhecimento
científico de maneiras a se reduzir a fragmentação que é geralmente visível em
sala de aula como afirma (Pataca, 2018).
O que tem acontecido muitas vezes é que alguns conteúdos de Química têm sido
leccionados ignorando qualquer relação destes com o contexto dos alunos. A
respeito disso, (Pataca, 2018) considera que ao ser assim passa-se a ideia de que
o ensino é um conjunto de saberes estagnados e fechados a serem transmitidos
que ignora a vivência do estudante, a sua cultura e os saberes que este carrega
consigo, fruto da sua experiência.
Há quem diga que o estudo da Química torna-se importante, não por conta dos
nomes difíceis, que são frequentemente memorizados, mas por possibilitar a
compreensão do mundo actual, construído e modificado por processos químicos,
sejam esses catalíticos ou não, sintéticos ou de degradação (Marcondes et al,
S/D).
O presente trabalho relata uma experiência vivida em uma das escolas da cidade
do Huambo, o Liceu Comandante Joaquim Kapango, que deu conta que o
conteúdo da disciplina de Química Orgânica tem sido abordado de uma maneira
não muito indicada, com uma tendência que não leva em consideração as
orientações mais actuais da ciência o que complexifica o processo e dificulta a
aprendizagem dos alunos. Essa é, digamos, uma das razões que faz com que a
Química como disciplina seja ainda muito temida pelos estudantes.
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De acordo com Nunes (2008),
Situação Problemática
Problema Científico
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Objecto de Estudo
Campo de Acção
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Ideia a Defender
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Os métodos utilizados para a realização da tese, em função dos objectivos
propostosem nossa investigação são:
Métodos teoricos:
Métodos Empiricos:
Métodos Estatísticos:
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b) Estatística Inferencial: Permitiu-nos fazer a análise e interpretação dos
dados.
Local de Pesquisa
População e Amostra
Amostra
Tipo de pesquisa
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estudantes se deparam para poder entender as outras restantes funções orgânicas
no processo de ensino-aprendizagem da química orgânica.
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etc., classificação dos tipos de ligações, classificação dos tipos de
hidrocarbonetos, classificação dos tipos de isomeria, regras para
dar nomes aos compostos, regras para escrever as fórmulas
moleculares, estruturais e de traços de compostos orgânicos etc.
Classificar, dar nomes e escrever fórmulas estruturais resumem
boa parte dos conhecimentos de Química Orgânica tratados no
currículo tradicional. Estes conhecimentos são importantes para
a compreensão de vários aspectos da Química Orgânica, sem
dúvida. Entretanto, consideramos que tem havido um exagero
diante das condições das aulas que geralmente professores e alu-
nos estão sujeitos. Com 2 ou 3 aulas semanais de Química outros
conhecimentos de maior relevância para a formação dos
estudantes deveriam ser priorizados. Muitas vezes os estudantes
passam um ano inteiro treinando a aplicação de inúmeras regras
para classificar, nomear e formular compostos orgânicos com
pouquíssimos momentos de reflexão sobre conteúdos de facto
relevantes para a cidadania ou para o desenvolvimento da
capacidade de interpretar o mundo físico presente em seu
cotidiano e na mídia.
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conhecimentos de Química Orgânica e das demais áreas da
Química também muitas vezes adquire o sentido de “dar
exemplos” de compostos orgânicos de uma determinada função.
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Grande parte dos novos materiais que têm sido incessantemente
produzidos há dois séculos advém de rotas sintéticas orgânicas
ou têm substâncias orgânicas em partes do processo. Nesse
sentido, conseguimos compreender porque que, com o passar
dos anos, o conteúdo de Química Orgânica começa a ocupar
espaço privilegiado nos cursos, inclusive no Ensino Médio.
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A riqueza da química associa-se às soluções do nosso tempo, desde a área
doscuidados com a saúde, até as áreas de energia, sustentabilidade e meio
ambiente.
pessoas.
O objetivo do estudo dos docentes em sala de aula com os alunos deve priorizar a
nova escola, onde o professor aprende junto com o aluno, ou seja, ao mesmo
tempo é uma troca de informação. O profissional deve orientar o aluno a
contextualiza e absorve para se ter uma fundamentação adequado do ensino de
química orgânica, é de suma importância que a formação contínua como cursos
palestras minicursos suporte de estudos bem como biblioteca sempre atualizada,
desta maneira o aluno contribui para formar uma sociedade de valores, trabalho,
moral, histórico-cultural também na sua forma de pensamento e o domínio da
autoajuda (FREIRE 2004).
Tudo o que existe até hoje, certamente, passou por um processo evolutivo, teve
registos e com eles construiu-se uma história que precisa ser contada. A história da
Química Orgânica começou com a descoberta do fogo, pois, embora não se
tivesse essa consciência na altura, grande parte de tudo o que é susceptível de
sofrer combustão (queimar) é considerado composto orgânico.
A teoria de Berzelius veio a ser refutada mais tarde quando mais estudos foram
realizados para se provar a veracidade da mesma, que permitiram a Friedrich
Wohler sintetizar a ureia a partir do cianeto de amônio, contrariando o dito
anteriormente por Berzelius, suscitando a que mais estudos fossem realizados a
fim de se desacreditar a grande e poderosa teoria do vitalismo.
∆ ∥
H4N+ O− − C ≡ N →
𝐶
H2N NH2
Após algum tempo, notou-se que era necessário criar uma definição efectiva para a
Química Orgânica. Foi assim que Lavoisier conseguiu analisar algumas
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substâncias e constatou que todas elas tinham em sua estrutura o elemento
químico carbono. No entanto, isso fez com que se definisse a Química Orgânica
como sendo o ramo da química que estuda os compostos de carbono(Feltre R. A.,
2005), definição essa que não era muito bem vista por outros estudiosos da área,
por considerarem que existem muitas outras substâncias inorgânicas que
apresentam o elemento químico carbono em sua estrutura, como é o caso do
dióxido de carbono (CO2), o ácido carbónico (H2CO3), o ácido cianídrico (HCN), os
carbonatos e muitas outras.
Contudo, alguns preferem definir a Química Orgânica como a ciência que se ocupa
do estudo dos hidrocarbonetos e seus derivados(Teca, 2012). Esse último, por
exemplo, prefere defini-la dessa maneira porque afirma que é impossível
estabelecer um limite fixo entre ambos os ramos da ciência (orgânica e inorgânica).
Apesar disso, reconhece que grande maioria dos compostos de carbono pertence à
Química Orgânica.
Desde o seu surgimento até aos nossos dias, a Química Orgânica teve um
desenvolvimento vertiginoso que a colocou numa posição de grande destaque na
estabilização da vida do homem.
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produtos de origem animal e vegetal, assim como, os produzidos artificialmente em
indústrias químicas e farmacêuticas que produzem desde fibras têxteis, plásticos,
corantes, insecticidas, medicamentos...
Por ser tão grande o número de compostos orgânicos conhecidos até ao momento, a Química
Orgânica deu origem a um outro ramo da ciência, a Bioquímica, que se ocupa do estudo das
moléculas mais complexas.
IA VIIIA Elementos
De transição
H IIA IIIAIVAVA VIAVIIA He
Li Be B C N O F Ne
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É importante realçar que graças a sua tetravalência, os átomos de carbono podem
se associar para criar longas cadeias ou espécies de anéis, que dão uma forma
estável a diversas moléculas(Figueiredo et al, S/D).
Uma razão que faz com que esse elemento se una a outros, formando uma grande
infinidade de compostos é apresentada por (Nespoli et al, 2007). De acordo com
esses autores“o átomo de carbono fica localizado mais ou menos no meio da
tabela periódica, o que faz com que ele não tenha propriedades electropositivas
(que repelemelectrões) ou electronegativas (que atraem electrões).Logo, ele liga-se
a elementos electropositivos ou electronegativoscom facilidade”.
De acordo com Kekulé, cientista que muito falou sobre a tetravalência do carbono e
que contribuiu bastante para o entendimento da estrutura das substâncias
orgânicas, o carbono compartilha seus electrões da última camada com quatro
electrões de outros átomos para que se complete o octeto atingindo a configuração
estável. As quatro ligações que o carbono forma com outros elementos são iguais
entre si, ele pode ainda formar ligações simples e ligações múltiplas (duplas e
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triplas) e tem a capacidade de formar encadeamentos. Esses são os chamados
postulados de Kekulé(Cabral, 2009).
No entanto, por entender-se que a Química Orgânica está presente em toda a vida do homem
e por ser um dos maiores impulsionadores do seu desenvolvimento que se acha importante
que os conhecimentos a ela relacionados devem ser transmitidos de maneiras tal que os
alunos possam compreendê-los e não acharem que se trata de coisas completamente
distantes de sua realidade.
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Se prestarmos bem atenção, a designação “hidrocarboneto” deriva do nome dos
elementos que entram na constituição desse grupo de substâncias. Falou-se
anteriormente que eles constituem-se de “carbono” e “hidrogénio”. Reparemos no
seguinte: hidro → hidrogénio, carboneto → carbono.
O dito acima confirma-se em Feltre (2004), quando diz que, do ponto de vista
prático, os hidrocarbonetos são muito importantes porque são os principais
formadores do petróleo, do gás natural e dos destilados do xisto betuminoso bem
como do carvão mineral. Além disso, os hidrocarbonetos servem como pontode
partida para a obtenção industrial de plásticos, corantes, explosivos, insecticidas
etc.
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Embora existam várias classes de hidrocarbonetos, no presente trabalho manter-
se-á o foco à primeira, a dos alcanos ou parafinas que constitui a base entre as
demais.
Exemplos:
CH 3−CH 2−CH 3 C3 H8
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A sua simplicidade denunciante demonstra a inexistência de um grupo funcional
que os possa definir, tal como em muitos outros compostos orgânicos. Não
obstante a inexistência de um grupo funcional, os alcanos são compostos
extremamente importantes visto que são componentes do petróleo e dos seus
derivados (gasolina, querosene, óleo diesil...), bem como do gás natural, que são
materiais de uso diário entre os seres humanos (TECA&AFONSO, 2009).
Ademais, eles representam também o ponto de partida da indústria petroquímica,
que os utiliza para produzir milhares de derivados plásticos, tintas, fibras têxteis,
borrachas sintéticas etc.
Por outro lado, quando o alcano tem cadeia ramificada é necessário proceder-se
da maneira como nos orienta Feltre (2004, p.49). Deve-se primeiramente indicar o
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número do carbono no qual se encontra a ramificação, em seguida dizer o nome da
ramificação, lembrando-se que as ramificações mais simples são os grupos
derivados dos próprios alcanos, pela “retirada” de apenas um átomo de hidrogênio.
Seus nomes derivam do alcano correspondente, trocando-se a terminação ano por
il(daí o nome genérico de grupos alquil ou alquila). Nesse caso, só depois de todo
esse procedimento deve-se seguir as orientações gerais para a nomenclatura dos
alcanos. Sendo assim, temos:
Alcano Ramificação
CH3―CH―CH3 5 4 32 1
│ H3C ― CH2―CH―CH―CH3
CH3 │
CH3
Metilpropano
3 - metilpentano
Existem casos mais complexos, como por exemplo:
a) Onde é difícil identificar a cadeia principal;
1 2 3 4 5 6
CH3―CH―CH2―CH2―CH2―CH3
│
CH3
2-metilhexano
Nesses casos deve-se considerar como cadeia principal a cadeia carbônica mais
longa (a que contém maior número de átomos de carbono), e esta deve ser
numerada para indicar a posição de cada ramificação partindo do extremo do qual
essa estiver mais próxima.
1 2 3 4 5 6
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CH3―CH―CH2―CH―CH2―CH3
││
CH3CH3
c) Onde há duas ou mais ramificações diferentes;
3-etil-2-metiloctano
Como vê-se no caso acima, apesar da ramificação do tipo etil ser mais complexa
comparativamente a do tipo metil, ao se dar o nome do composto essa aparece
antes da metil pois a inicial do seu nome (e), seguindo a ordem alfabética, aparece
antes da inicial da outra ramificação em estudo.
Os alcanos têm um vasto campo de aplicação no dia a dia do homem, por essa
razão, são extremamente importantes tendo em conta a influência que exercem na
melhoria da qualidade de vida do mesmo. Entre muitos outros interesses, possuem
um grande valor económico enquanto matéria-prima da indústria química e como
fonte energética largamente utilizada.
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Os hidrocarbonetos constituem uma função orgânica da qual provém um grande
número de combustíveis, destacando-se alguns tais como o metano, o butano
entre outros, que fazem parte do grupo dos alcanos, assunto em abordagem nesse
trabalho. Como já se falou anteriormente, grande parte desses hidrocarbonetos são
extraídos do petróleo e do gás natural, conforme a descrição abaixo:
a) Gás natural
b) O Petróleo
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A palavra petróleo vem do latimpetroleum (petrus, pedra; oleum, óleo), lembrando
que é um material oleoso extraído das rochas. De acordo com (Silva,
2016),prospecção de petróleo (isto é, o trabalho de sua localização) é feita de
várias maneiras. O método clássico é a detonação de cargas explosivas no solo,
seguida de medição das ondas de choque refletidas pelas várias camadas do
subsolo. O estudo dessas ondas nos dá uma ideia da constituição do subsolo e da
possibilidade da existência de petróleo. Actualmente, por meio de aviões e satélites
artificiais, são feitos também estudos que possibilitam definir as regiões onde é
maior a probabilidade de existir petróleo. Essas técnicas modernas permitem a
descoberta de poços de petróleo com relativa facilidade.
O metano forma-se também nos aterros sanitários (aterros de lixo urbano), devido
à actividade de bactérias que se multiplicam no lixo. Por esse motivo, nos aterros
sanitários, são colocadas muitas “chaminés”, que atravessam as várias camadas
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de material depositado, pelas quais escoam os gases formados pela fermentação
do lixo. Essa mistura gasosa, que é formada principalmente por metano, é
queimada continuamente, de modo a destruir também os gases que provocariam
mau cheiro nos arredores do aterro(Tsvetkov, 1987).
Outra fonte de energia que também se destaca, entre muitos outros alcanos, na
vida do homem é o butano, considerado por (Barbosa, 2004) como um combustível
não renovável derivado do petróleo, muito utilizado como o gás de cozinha, obtido
através do aquecimento lento do petróleo. É um hidrocarboneto gasoso, de fórmula
química C4H10, incolor, altamente inflamável e inodoro, ou seja, não possui cheiro,
razão pela qual, é introduzida uma substância com cheiro detectável nos
recipientes com butano (botijões ou encanamentos), caso contrário não seria
possível detectar um vazamento, dificultando, assim, o controle de possíveis
acidentes.
Além do gás de cozinha, o butano é muito comum nos isqueiros, como matéria-
prima na produção de borracha sintética, aquecimento de saunas e piscinas, além
de já ter sido combustível para dirigíveis. Por ser altamente inflamável,
apresentando grande risco de explosão, o butano deve ser armazenado em locais
seguros.
Nº de 3 1 0
Professores
Percentagem 100% 33,33% 0%
Nº de Professores 0 2 0 1 0
Nº de Professores 0 0 3 0 0
Percentagem 0% 0% 100% 0% 0%
Pergunta 4: Que indicadores acha que deviam ser tidos em conta na elaboração
de uma metodologia para o ensino - aprendizagem de hidrocarbonetos saturados
(alcanos)?
Resposta A B C
Nº de Professores 1 1 1
De acordo com o que se vê nas tabelas acima, a maior parte das dificuldades
encontradas pelos professores ao leccionar os conteúdos sobre os hidrocarbonetos
saturados (alcanos) tem a ver com a identificação e/ou selecção de meios de
ensino que lhes permitam transmitir os conteúdos o mais próximo possível da
realidade dos alunos, o que faz com que estes tenham escassos recursos para a
sua motivação, sendo que os conteúdos aparentam ser de realidade
completamente distante da sua.
Uma outra situação que também se pode ver é que o programa dessa disciplina
apresenta pouca ou nenhuma orientação metodológica que guie os professores no
desenvolvimento do seu trabalho, o que também ajuda a tornar o processo cada
vez mais complexo.
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Para os professores, na elaboração de uma metodologia para o ensino de
hidrocarbonetos saturados (alcanos) deviam ser tidos em conta indicadores tais
como aqueles que possibilitassem a ilustraçãodos significados práticos das cadeias
lineares e ramificadas dos compostos e a Introdução de diferentes conceitos
relacionados com os hidrocarbonetos saturados(alcanos).
Nº de Alunos 58 8
Nº de Alunos 30 36
Pergunta 3:
Enfrentas algumas dificuldades em relacionar aos conteúdos sobre os
hidrocarbonetos saturados (alcanos) com o cotidiano?
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Resposta Sim Não
Nº de Alunos 35 31
Pergunta 4:
Nº de Alunos 31 26 9
É possível notar a partir da terceira tabela a justificação da resposta que, eles não
estão muito interessados com a grande importância dos hidrocarbonetos saturados
(alcanos) no seu dia a dia porque quase não se toca nisso em sala de aula, o que
origina uma completa defasagem entre o que se aborda e o que se espera como
resultado do processo.
Por outro lado, os poucos que disseram que não gostam desse conteúdo
defenderam dizendo que é muito complexo.
A partir dos dados das demais tabelas é possível notar que mesmo alguns
daqueles que responderam que gostam do conteúdo apresentam dificuldades na
estruturação e na nomenclatura dos compostos e em relacionar o que se aborda
em sala de aula com o contexto em que estão inseridos.
Muitos alunos consideram que o maior problema está na forma como são
leccionados os conteúdos. Isso remete-nos a ideia de que o ensino da Química
Orgânica precisa da intervenção de mais investigadores. Mais pessoas precisam
assumir o compromisso de buscar novos mecanismos de transmissão dos
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conteúdos sobre os hidrocarbonetos saturados (alcanos) e não só, de muitos
outros conteúdos da disciplina.
De acordo com (Marcondes et al, S/D), existem três razões que fazem com que o
ensino - aprendizagem da Química Orgânica constitua ainda um problema:
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Química Orgânica com a solubilidade dos hidrocarbonetos e demais compostos
orgânicos. Explorando esse tópico estar-se-ia a referir a uma espécie de síntese (o
que acontece em ligações químicas) e análise química (o que acontece na
solubilidade das substâncias orgânicas).
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Para esses outores, uma alternativa para a contextualização do ensino da Química
Orgânica seria a introdução de um currículo baseado em temas de relevância
social, como combustíveis ou alimentos. Deste modo, os estudantes poderiam
aprender os conceitos científicos concomitantemente a aprendizagem de aspectos
sociais, tecnológicos e ambientais ligados a obtenção, usos, propriedades e
composição de combustíveis e alimentos.
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CONCLUSÃO
Desta forma, certamente, trazer-se-ia para a sala de aula uma ideia de que grande
parte de tudo o que se estuda na escola é realmente material do meio em volta dos
alunos e, com certeza, despertar-se-ia um maior interesse destes pelos conteúdos,
o que incitaria maior dedicação e consequentemente uma aprendizagem
significativa.
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RECOMENDAÇÕES
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Referências Bibliográficas
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