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Disciplina/Área: Química
Núcleo Regional de
Apucarana
Educação:
Instituição de Ensino
UEL - Universidade Estadual de Londrina
Superior:
Relação
Biologia e Artes
Interdisciplinar
A produção de papel e sua reciclagem são dois itens
quimicamente fáceis de assimilar, porém devemos ter em
mente que para haver um processo de aprendizagem efetivo,
deverá ser aplicada atividades contextualizadas como
estratégia para despertar o interesse dos estudantes, assim
como sugerem a utilização da interdisciplinaridade como uma
Resumo: possibilidade de aprendizagem significativa dos conceitos
químicos e dos demais conteúdos envolvidos. Com base
nessa conjuntura e partindo da premissa que atividades
práticas despertam um grande interesse no estudante,
contribuindo de forma efetiva para o ensino de química, este
projeto propõe a realização de atividades envolvendo
conceitos da química orgânica.
Formato do Material
Unidade Didática
Didático:
LONDRINA-PR
2016
DENISE RUFATO
LONDRINA-PR
2016
APRESENTAÇÃO
Esta produção didático-pedagógica será implementada com estudantes do
3o ano do ensino médio, do Colégio Estadual Olavo Bilac. Ensino Fundamental e
Médio, do município de Faxinal, com formatação de uma Unidade Didática, no
primeiro semestre de 2017.
1a ATIVIDADE
Problematização Inicial.
Objetivos:
- Apresentar e discutir os conceitos do tema e compreender sua relevância.
Professor:
A questão problematizadora, textos dos conteúdos abordados e as atividades
para reforçar e fixar os conteúdos, serão entregues para cada estudante,
conforme a sequência dos estudos, e a sugestão é que colem no caderno, para
que os mesmos tenham um suporte teórico para posteriores pesquisas.
Organização do Conhecimento
Professor:
É necessário que para cada texto, faça uma leitura explicativa e esclarecendo
as possíveis dúvidas. Estes textos foram produzidos para os estudantes,
adaptados ao processo de aprendizagem dos mesmos.
2a ATIVIDADE
Objetivo:
3a ATIVIDADE
Objetivos:
A Química da Madeira
A principal matéria-prima para a obtenção industrial de fibras
celulósicas é a madeira.
A composição química elementar da madeira não possui diferenças
consideráveis, levando-se em conta as madeiras de diversas espécies. Os
principais elementos existentes são o Carbono (C), o Hidrogênio (H), o
Oxigênio (O) e o Nitrogênio (N), este em pequenas quantidades. A análise da
composição química elementar da madeira de diversas espécies demonstra a
seguinte composição percentual, em relação ao peso seco da madeira:
- 49 a 50 % de C;
- 6% de H;
- 44 a 45 % de O;
- 0,1 a 1% de N.
Além destes elementos encontram-se pequenas quantidades de
Cálcio (Ca), Potássio (K), Magnésio (Mg) e outros, constituindo as substâncias
minerais existentes na madeira.
As principais substâncias macromoleculares da madeira são:
- 40 - 50% de celulose;
- 27 - 30% de polioses (hemiceluloses);
- 20 - 28% de lignina;
- 3 - 5% de outros constituintes (extrativos).
A celulose (figura1) principal constituinte da parede celular da fibra,
pertence ao grupo químico dos glicídios, que são compostos de função mista
do tipo poliálcool-aldeído, é um polissacarídeo linear, de fórmula (C6H10O5)n,
formada pela condensação de um grande número de monômeros de glicose
produzidos durante a fotossíntese.
Figura 1: Estrutura de uma cadeia de celulose.
4a ATIVIDADE
Objetivos:
A Produção de Celulose
Do ponto de vista
químico, as fibras são formadas
pelas interações entre as
moléculas de celulose,
proporcionadas pelas ligações de
hidrogênio entre grupos hidroxilas
dos monômeros de glicose (figura
1). São essas mesmas ligações de
hidrogênio que permitem a
formação de folhas de papel, além
dos agentes encolantes, as fortes
interações entre as fibras são
proporcionadas pelas ligações de
hidrogênio, garantido a resistência Figura 1: Ligações de hidrogênio entre cadeias de celulose.
5a ATIVIDADE
Objetivos:
A Produção de Papel
A celulose branqueada ou não, é empregada na fabricação de
inúmeros tipos de papel. De acordo com sua finalidade, os papéis podem ser
classificados em papéis para:
- Impressão;
- Escrever;
- Embalagem;
- Sanitários;
- Cartões e Cartolinas;
- Especiais.
Para fazer o papel, a celulose é misturada à água para degradação
das fibras. Algumas vezes as fibras são submetidas a tratamento mecânico
semelhante a uma moagem, para torná-las mais adequadas a fabricação do
papel, tornando-o mais macio, liso, resistente ao rasgo ou mais absorvente.
Vários aditivos, como colas, cargas minerais, controladores de pH e corantes,
podem ser acrescentados.
A máquina de papel possui funcionamento semelhante ao descrito
para a formação da folha de celulose, é produzida uma folha única de papel,
que é enrolada em bobinas e, posteriormente, embalada para ser enviada ao
mercado consumidor.
Professor:
As atividades 6a e 7a, permitem que o desenvolvendo o raciocínio aconteça de
forma prazerosa no momento das resoluções.
A utilização desta modalidade de atividade ajuda o professor avaliar com clareza
e objetividade o esforço e a atenção de cada estudante.
6a ATIVIDADE
Caça palavras.
Objetivos:
Descrição: A atividade de caça palavras promove uma pesquisa nos textos: “Um
Pouco de História” e “A Química da Madeira”, facilitando uma revisão desses
conteúdos, permitindo que os estudantes fixem o conhecimento que estão
adquirindo.
Pesquise as respostas nos textos “Um pouco da história do papel” e “A
química da madeira” e em seguida procure as respostas no caça palavras.
Decifre as letras.
Objetivos:
Objetivos:
Descrição: Esta atividade consiste em chamar a atenção dos estudantes para que
os mesmos percebam que a ideia de separação e coleta de lixo, que pode ser
reciclado, está na maioria dos ambientes que os estudantes frequentam.
Professor:
O texto a seguir serve para subsidiar a atividade prática que virá a seguir.
- Lembrar os estudantes que esses materiais devem estar lavados e secos, podem
ser, por exemplo, pacote de leite, embalagens de refrigerantes, saco de pão, vidro
com tampa de conservas em geral, jornais, e etc....;
- O professor deve levar pelo menos dois exemplos de cada tipo de lixo, pois os
estudantes podem deixar de trazer algum tipo de lixo específico;
- O professor vai levar para sala de aula, caixas para coleta de lixo, sinalizadas
apenas com as cores (pode-se encapar caixas de supermercado, por exemplo),
tomando como referência a simbologia de identificação de materiais retiradas da
Resolução CONAMA 275/01, que estabelece o código de cores para os diferentes
tipos de resíduos;
- Estas caixas, serão de cores azul, vermelho, amarelo, verde e marrom, pois
trabalharemos com os principais lixos que encontramos no ambiente doméstico e
escolar (papel/papelão, plástico, vidro, metal e resíduos orgânicos);
- Em seguida, com o auxílio dos estudantes, abra um recipiente por vez e observe o
que foi depositado;
Simbologia de Reciclagem
9a ATIVIDADE
Objetivo:
10a ATIVIDADE
Objetivos:
Processo de Reciclagem
Materiais:
- Papéis em geral que iriam para o lixo, limpo e seco que foram coletados no
ambiente escolar;
- 3 Baldes de 30L;
- Liquidificador;
- Água;
- Pá ou concha grande.
Procedimentos:
- Com ajuda do liquidificador, bata o conteúdo dos baldes, mas aos poucos para
não danificar o aparelho e se necessário adicione um pouco mais de água para não
forçar;
- Coloque a tela em algum lugar seco e arejado e espere pelo menos um dia;
Professor:
Pode-se colocar na massa que está depositada na piscina, pétalas de flores,
fiapos de pano, tintas para coloração, esses itens darão um efeito muito
bonito quando o papel reciclado estiver pronto.
Essas folhas de papel serão entregue para a equipe pedagógica do Colégio, a
fim de utilizarem quando o colégio necessitar desse material como suporte
pedagógico.
Aplicação do Conhecimento
11a ATIVIDADE
Mapa Conceitual.
Objetivo:
Professor:
Santos & Schnetzler (2003, p. 29) diz que “pode-se afirmar que educar
para a cidadania é preparar o indivíduo para participar em uma sociedade
democrática, por meio da garantia de seus direitos e do compromisso de seus
deveres”.
É importante relembrar que o ensino para a cidadania caracteriza-se por
uma apresentação inicial de um tema social, a partir do qual se introduzem
os conceitos científicos que, em seguida, são utilizados para uma melhor
compreensão da problemática envolvida. Assim, tal abordagem propicia a
contextualização do conteúdo, pela associação direta como o cotidiano e
desenvolve no aluno a capacidade de tomada de decisão, uma vez que ele
é estimulado a buscar informações antes de emitir um parecer final a
respeito do problema em estudo. (SANTOS & SCHNETZLER, 2003, p.114)
A lei no 9.795, de 27/04/1999 e seu regulamento, o Decreto n o 4.281, de
2002, estabelecendo a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), quando
aprovada, trouxe grande esperança para os educadores e ambientalistas, pois veio
qualificar a educação ambiental indicando seus princípios e objetivos, os autores
responsáveis por sua implementação, seus âmbitos de atuação e suas principais
linhas de ação. A PNEA veio reforçar e qualificar o direito de todos à educação
ambiental, como um componente essencial e permanente da educação nacional.
o o
A definição de educação ambiental é dada no artigo 1 da lei n 9.795/ 99
como “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade
constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso
comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade”. Mesmo apresentando um enfoque conservacionista, essa
definição coloca o ser humano como responsável individual e coletivamente
pela sustentabilidade, ou seja, se fala da ação individual na esfera privada e
de ação coletiva na esfera pública. (BRASIL. Vamos cuidar do Brasil:
conceitos e práticas em educação ambiental na escola. 2007, p. 26)
A Utilização de Experimentos
Problematização Inicial
Organização do Conhecimento
Aplicação do Conhecimento