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Abudo Ângelo
Alcídio André Chiure
Iohane Ali Mussa
Josué Joao Moreno
Olga Noifa Artur
Universidade Rovuma
Instituto Superior de Transporte Turismo e Comunicação e Nacala
Abril, 2023
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Abudo Ângelo
Universidade Rovuma
Abril, 2023
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Índice
1. Introdução.............................................................................................................................4
2. As Mudanças Climáticas ......................................................................................................5
3. Conclusão ...........................................................................................................................14
4. Bibliografia .........................................................................................................................15
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1. Introdução
Geral:
Específicos
2. As Mudanças Climáticas
O clima
Os Ciclos de Milankovitch
As Actividades Vulcânicas
Emitem por meio das erupções, uma grande quantidade de gases e cinzas à atmosfera, que
afectam o equilíbrio climático de todo um hemisfério, principalmente os processos de
absorção, transmissão e reflexão de energia solar. Desta forma, os vulcões são uns dos
elementos essenciais para os estudos das mudanças climáticas.
As Manchas Solares
São nós magnéticos ligados entre si, originadas no dínamo magnético do interior do Sol. São
ditadas pela grande corrente de transporte de campos magnéticos no Sol, semelhante à
corrente de transporte oceânica do Planeta Terra; entretanto, a primeira é responsável pelo gás
condutor de eletricidade, enquanto a segunda, de água e calor. Assim, estas interferem no
balanço de energia recebida pela Terra, devido às reduções de temperatura e pressão das
massas gasosas. A equipe do National Center for Atmospheric Research (NCAR), liderada
por Mausumi Dikpati, prevê, com base nos últimos doze ciclos (desde 1880) de manchas
solares, o próximo ciclo (2005-2020) de 30% a 50% mais intenso do que o actual, facto que,
se confirmar, pode produzir uma alteração substancial da actividade solar, nos anos seguintes.
As consequências das alterações climáticas têm sido muito debatidas. De acordo com o quarto
relatório do IPCC (2013), os estudos efectuados confirmam que estas consequências são já
notórias, nomeadamente no aumento da temperatura da superfície terrestre e dos oceanos, com
consequente degelo das calotes polares e aumento global do nível médio das águas do mar.
De uma forma resumida, estão previstas como principais consequências das alterações
climáticas (Goodess, 2012; IPCC, 2007; Santos, 2006):
Aquecimento global;
Aumento da frequência de fenómenos climáticos extremos;
Subida do nível médio das águas do mar;
Perda de cobertura de gelo nos polos;
Alterações na disponibilidade de recursos hídricos;
Alterações nos ecossistemas e perda de biodiversidade;
Desertificação;
Interferências na agricultura;
Impactes na saúde e bem-estar da população humana;
Deslocamentos populacionais.
O processo dos equinócios é o movimento cíclico realizado pela Terra ao redor do plano de
sua eclíptica. O processo dos equinócios é um dos vários movimentos realizados pela Terra e
corresponde ao deslocamento circular efectuado pelo planeta em torno do eixo de sua
eclíptica, (ENA, 2013).
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A causa do processo dos equinócios é o facto de a Terra apresentar uma certa inclinação em
seu eixo de rotação, estimada em 23, 5º. Por essa razão, o planeta realiza um movimento de
cerca de 1º em torno do eixo vertical de sua esfera eclíptica a cada ano. Nas imagens a seguir,
podemos visualizar melhor a dinâmica do movimento em questão, (MENZEL, 1983).
De acordo com ENA (2013), as consequências da precessão dos equinócios não são muito
relevantes sob o ponto de vista climático e da dinâmica dos elementos naturais da Terra. O
seu principal efeito é a antecipação dos equinócios (período do ano em que a Terra possui dias
e noites com a mesma duração), o que justifica a sua denominação. Já sob o ponto de vista
astronômico, algumas alterações são mais notórias. A principal dessas alterações é a mudança
da posição dos astros. Antigamente, os solstícios de verão no hemisfério norte ocorriam
quando o sol se posicionava sobre a constelação de câncer e, no sul, sobre a de capricórnio.
Atualmente, esse mesmo processo ocorre, respectivamente, sobre as constelações de touro e
sagitário.
2.5. Obliquidade
Spiegel et al. (2009) e Ferreira et al. (2014) mencionam que obliquidades maiores ou iguais a
54º produzem uma inversão horizontal de temperatura em relação ao clima actual. Como os
polos tornam-se mais quentes do que os trópicos, há uma inversão na circulação global, uma
vez que os gradientes de temperatura passam a apontar dos trópicos para os polos (das menores
para as maiores temperaturas).
2.6. Excentricidade
entre o afélio e o periélio o que faz com que o topo da atmosfera intercepte cerca de 6,7%
mais radiação solar no periélio do que no afélio, (Moran 2012).
As manchas solares são regiões escuras na superfície do Sol que podem emitir rajadas de
radiação quando “arrebentam”. Elas geralmente se formam em áreas que possuem fortes
campos magnéticos, no qual em alguns casos, podem desencadear uma explosão, (PRIEST,
1987).
O registro do número de manchas solares tem sido obtido por observações diretas desde a
China antiga e seguiu por grupos independentes de observadores em diferentes regiões do
planeta. Isso causou grande dificuldade de fazer um levantamento histórico preciso desses
registros, além dos extravios que ocorreram durante guerras ou manipulações de caráter
religioso, como na Europa Medieval, na qual ideologias religiosas impediam que estudiosos
investigassem, a fundo, as características do Sol. O astro era visto como um corpo perfeito,
logo, era comum que muitos estudiosos se mostrassem relutantes em denunciar a aparição de
algum ponto escuro no Sol (HOYT; SCHATTEN, 1997).
Segundo Eddy (1976), os chineses já observavam manchas escuras na fotosfera solar a olho
nu, desde 1000 a.C. Em torno de 95% do histórico de observações são Orientais, em especial
da China e da Coréia e, assim, manteve-se até 1150 d.C. cobrindo um intervalo de tempo
muito maior que das observações feitas na era do telescópio (VAQUERO; VASQUEZ, 2009).
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Observações do Sol a olho nu são possíveis desde que a mancha seja grande e que a atmosfera
apresente condições favoráveis, como poeira, nebulosidade que reduza a luminosidade do Sol
(VAQUERO, 1997). Embora Needhan (1959) tenha sugerido que os orientais já usassem
filtros artesanais para amenizar a luz solar, assim como para refletir a luz do Sol em piscina
com líquido colorido.
Há cerca de 4,5 bilhões de anos uma grande nuvem de poeira e gás começou a se condensar,
dando origem aos nossos astros celestes, como o Sol, os planetas, os satélites etc. Nessa
formação de astros, restantes de materiais formados de rocha e metal formaram-se entre os
planetas de Marte e Júpiter, configurando-se assim, os asteroides. Os asteroides e outros
corpos celestes que vagam pelo espaço podem atingir a atmosfera terrestre, passando então, a
serem chamados de meteoros, popularmente conhecidos como estrelas cadentes. Sendo assim,
é provável que você já tenha visto um meteoro atingir a Terra ao observar uma estrela cadente.
Quando atingem o solo, os meteoros passam a ser chamados finalmente de meteoritos.
Conforme Carvalho (1995).
De acordo com Carvalho (1995), os meteoritos são o principal material cósmico que os
pesquisadores podem investigar e inferir hipóteses sobre o Sistema Solar. Heide e Wlotzka
(1995) ainda mencionam que os meteoritos são restritas caixas pretas compiladas com
ocorrências passadas há 4,5 bilhões de anos que nos foram cedidas diretamente do espaço.
De acordo com Zucolotto (2014), dependendo da composição do meteorito, estes podem ser
classificados basicamente em três grupos, os quais são subdivididos em outras categorias. Os
meteoritos são classificados em: sideritos (metálicos), que possuem o ferro em sua
composição; aerólitos (rochosos), compostos basicamente de minerais; e siderólitos,
compostos pelos dois tipos (metálicos e minerais). Os do tipo aerólitos, por sua vez, são
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Os meteoritos podem apresentar vários tamanhos e podem pesar valores muito pequenos à
valores muito grandes. O maior meteorito conhecido é o Hoba West, localizado na Namíbia
(África), que possui massa aproximada de 60 toneladas. No Brasil, o maior meteorito que
temos é o Bendegó, com massa de 5360 kg. Este encontrava-se em exposição no Museu
Nacional do Rio de Janeiro, que infelizmente sofreu um incêndio em 2018. Porém, os
meteoritos são corpos celestes resistentes a altíssimas temperaturas e, assim, o meteorito
Bendegó permaneceu intacto. No estado de Pernambuco (Brasil), temos catalogados dois
meteoritos: o meteorito Vicência, com massa de 1540 g e que teve queda observada em
setembro de 2013, num distrito do município de Vicência, e o meteorito Serra de Magé, o qual
especificaremos subsequentemente, (Pezzo, 2013).
erupções vulcânicas dos últimos 100 anos podem ter provocado a queda de 0,1 a 0,4 °C da
temperatura média global; a erupção do Monte Pinatubo resultou no resfriamento de 0,5°C;
em consequência da erupção do Monte Tambora, maior erupção vulcânica recente, não houve
verão no Hemisfério Norte e o resfriamento foi tão intenso que o ano de 1816 ficou conhecido
como o Ano Sem Verão. Claramente, verifica-se um efeito notável dessas erupções no clima
terrestre global. (Mcgregor & Nieuwolt 1998).
A actividade vulcânica varia ao longo de uma ampla gama de escalas temporais, desde ciclos
com menos de um ano de período em sistemas vulcânicos únicos até intervalos que se
estendem a escalas do tectonismo de placas. As conexões entre vulcanismo, o ciclo do carbono
e o clima estão bem estabelecidas nas escalas de longo período (conforme será apresentado
no item “2.5. Superciclos: Tectonismo, Vulcanismo e Raios Cósmicos”). Em escalas
intermediárias (milhares de anos), relevantes para variações durante eras glaciais/interglaciais,
indicam que o vulcanismo está associado aos ciclos orbitais de Milankovitch, em especial com
o período da obliquidade de 41 mil anos, (Kutterolf, 2013).
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3. Conclusão
Chegado a este momento, dizer que a pesquisa chegou aos objectivos, que de acordo com os
dados colectados, pode se concluímos que Mudança climática refere-se a uma modificação
estatisticamente expressiva nas condições medianas do climático ou em sua variabilidade, que
continuidade por um longo período comumente dezenas ou igualmente. Pode advir de
procedimentos correspondentes internos ou de forçamentos naturais externos, ou ainda de
alterações antropogênicas persistentes na composição da atmosfera ou no uso do solo.
4. Bibliografia
Ferreira D., Marshall J., O’Gorman P.A., Seager A. (2014). Climate at high-obliquity. Icarus,
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GOODESS, C. M. (2012). How is the frequency, location and severity of extreme events
likely to change up to 2060. Environmental Science and Policy, N.º 4, 4-14.
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