Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Save
Massinga
2023
Eusália Francisco Malombe
Francisco Marcos Maoco
Ilda Paiva Moiane
Inėa Januario Jorge
Massinga
2023
Índice
2. Objectivos ................................................................................................................................ 4
4. Conclusão .............................................................................................................................. 15
5. Bibliográficas......................................................................................................................... 16
1. Introdução
O Fenômeno educativo é anterior ao seu estudo e sistematização. Partindo desse pressuposto
cabe agora apresentar o tema do tema do trabalho, Vertentes da Gestão e Organização Escolar-
Gestão pedagógica, Gestão Administrativa e Vertentes da Gestão do Espaço.
O estudo dessas temáticas tornasse relevante visto que, é o processo de transmissão da
cultura, mas também de perpetuação e construção da mesma; através dela, o homem produz
conhecimentos, técnicas, inova e renova sua história. A organização escolar passou ao longo dos
séculos por diversas mudanças, onde inicialmente era realizada de forma individual e exclusiva á
nobreza, sendo aos poucos se tornando acessível às demais classes sociais. Abaixo um pouco de
sua história. A organização escolar passou ao longo dos séculos por diversas mudanças, onde
inicialmente era realizada de forma individual e exclusiva á nobreza, sendo aos poucos se
tornando acessível às demais classes sociais. Abaixo um pouco de sua história.
1.1. Objectivos
Geral
Compreender as vertentes da Gestão e Organização Escolar
Específicos
Descrever as vertentes Pedagógico-Didáctica;
Explicar as vertentes Pedagógico-Administrativa.
Caracterizar vertentes da gestão do Espaço escolar
2. Metodologia
Em termos metodológicos, a pesquisa processou-se em três estágios de investigação: o
primeiro estágio da pesquisa bibliográfica consistiu na seleção das obras literárias, temas de
dissertações, artigos e mais elementos didáticos que gravitam em torno do tema. O segundo
estágio foi a fase da leitura, compreensão, interpretação e elaboração das fichas de Leitura
orientado através da técnica de elaboração de resumo, e Por fim, o terceiro estágio consistiu na
análise crítica, sistematização e compilação dos dados recolhidos, que tornarão possível a
produção do presente trabalho.
1. Discussão de conceitos
1.1. Vertente
1.2. Gestão
1
Foi só no século XIX, quando a educação deixou de ser exclusivamente comandada por ordens religiosas e se
tornou assunto de interesse do Estado, que o ensino foi aberto à maioria da população através do método de ensino
mútuo, quando o conteúdo era passado para classes de pessoas de modo simultâneo
pedagógico didáctica que forneça subsídios para a concepção, construção e administração de
situações de aprendizagem adequadas às necessidades educacionais dos alunos e que ajude os
professores a cumprir o programa de ensino, dando apoio para que eles consigam um melhor
envolvimento dos alunos, sua participação activa, o desenvolvimento de habilidades,
capacidades intelectuais e valores
Segundo Brito (1994), A realidade é altamente dinâmica e mutável pelo que se tome
necessária uma actualização constante. Trata-se do aprimoramento profissional do pessoal
docente, técnico e administrativo, de preferência no próprio local de trabalho. A ideia de tomar a
própria escola como local de formação profissional, deve-se ao facto de, por ser no contexto de
trabalho, os professores e demais funcionários poderem construir suas práticas resultando em
mudanças pessoais e profissionais.
Para Reis (2007).Uma das estratégias que tem trazido resultados positivos nos processos
de formação no local de trabalho, é a prática reflexiva que se baseia na premissa de que a
experiência no ambiente organizacional é, potencialmente, uma das principais formas de
aprendizado e, por outro lado, na de que o exercício da reflexão, é estratégia que maximiza o
aprendizado a partir da experiência
Não existe consenso definitivo quanto ao conceito de reflexão, porém a maioria dos
autores convergem em tomo da ideia de que ela consiste no exame e questionamento de
experiencias. Trata-se de uma reflexão que questiona pontos de vista pessoais e que tem um
carácter emancipatório, transformador. Ainda segundo Dewey (1979), citado por Reis (2007), a
prática reflexiva envolve um exame cuidadoso e questionador de conhecimentos, pressupostos e
conclusões.
Segundo Teixeira (1998), O gestor escolar não deverá decidir sozinho o tipo de formação
nem os conteúdos a serem desenvolvidos. Deve faze-lo em conjunto com profissionais baseando-
se nas informações sobre as necessidades da escola. Se um levantamento feito na escola aponta
que a conduta dos funcionários está marcada por desentendimentos ou descortesias entre eles
mesmos ou entre funcionários e alunos, esta é uma evidência de que o tipo de curso que precisam
é um que favoreça as relações humanas no trabalho. O director não precisa ser profundo
conhecedor de temas pedagógicos para administrar pedagogicamente a escola. O que ele precisa
é ter visão, ter clareza e firmeza de objectivos, inspirar o grupo escutar as ideias conhecer as
necessidades e expectativas de alunos e professores e liderar as pessoas para fazerem o que lhes
cabe de maneira mais eficiente e humana possível.
Organizar actividades que assegurem a relação entre a escola e a comunidade implica
desenvolver acções que envolvam a escola e suas reacções externas, tais como os níveis os pais,
as organizações políticas e comunitárias, a superiores de gestão do sistema escolar, cidade
localidade e os equipamentos urbanos.
Para Reis (2007). Ao desempenhar este papel, o director está buscando as possibilidades
de cooperação e apoio oferecidas pelas diferentes instituições, que contribuem para o
aprimoramento do trabalho da escola. O director deve favorecer a participação dos pais na gestão
escolar mediante, mediante canais de participação bem definidos e estreitar o relacionamento
especialmente no que se refere ao funcionamento pedagógico-curricular e didáctico da escola, á
comunicação das avaliações dos alunos e a interpretação que delas se faz.
Segundo Amaral (2005), Fazem parte da gestão pedagógico-didáctica todas actividades,
projectos, recursos, órgãos e serviços directamente relacionados com ensino e a educação.
Geralmente na escola existem órgãos próprios com competências e atribuições de indole-
didáctico-pedagógica. No entanto o acto educativo e o acto de aprender e ensinar não podem ser
exclusivos deste ou daquele serviço ou órgão da escola. Nem a acção educativa ou momento de
aprendizagem poderão ter hora marcada para concorrerem. Assim, numa escola, todos tem
responsabilidades na área da educação e do ensino, perante o cliente quer seja olhando apenas
para o aluno quer seja para a sociedade como um todo.
Segundo Brito (1994), Todos os intervenientes da escola são chamados a contribuir na
elaboração do projecto educativo e plano anual da escola, que deve ser baseado nas carências,
preocupações e anseios da escola. Se estas premissas forem pensadas e sentidas por todos os
intervenientes do processo educativo (pais, alunos, professores e funcionários), o êxito da
concretização desse projecto educativo e do plano anual de actividades será certo e seguro. O
envolvimento de todos na inventariação de problemas e partilha de responsabilidades na sua
resolução, é o único caminho viável para a criação duma dinâmica pedagógica rica e saudável.
Para que este envolvimento seja efectivo, é necessário que sejam levados a reflectir e participar
activamente
1.7. Apoio e potenciação dos actos pedagógicos
2. VERTENTE ADMINISTRATIVA
Segundo Brito (1994), O Director deve terá sua disposição as leis e regulamentos oficiais
relacionados com a escola. A correcta compreensão e aplicação da legislação escolar concorrem
para um bom ambiente de trabalho pois orientam a acção do director na tomada de decisões para
vários assuntos do dia-a-dia da escola. Por exemplo, evita que haja dualidade de critérios no
julgamento de assuntos disciplinares. Do acervo existente, considera-se importante para o
professor a consulta de documentos que lhe dizem respeito, como é o caso do estatuto do
professor, regulamento interno da escola e outros.
No exercício desta função, o director da escola deve organizar momentos de divulga
conteúdo desses documentos á equipa escolar e assegurar o seu cumprimento. O conhecimento e
domínio do conteúdo dos documentos normativos, transmite a comunidade educativa, um
sentido de identidade, uma vez que a sua actuação pressupõe uma base comum. Uma das
vantagens da divulgação destes documentos é libertar o director da escola de uma série de rotinas
administrativas, que pode m ser delegadas aos seus colaboradores directos, permitindo que eles
se ocupe mais de assuntos de carácter estratégicos d vida da escola, como investir n diagnóstico,
no planeamento e propor programas de avaliação institucional e a introdução de inovações.
2.2. Gerir os recursos físicos, materiais didácticos e financeiros:
Segundo Brito (1994), O director deve coordenar as acções da secretaria escolar que entre
outras reúne as funções de recepção e de contacto com as pessoas e atribuições administrativas
propriamente ditas relativas ao registo escolar de alunos e professores registos, arquivos e outros.
Neste papel de coordenador, o director deverá procederá conferência e assinatura de documentos
escola encaminhamentos de processos e correspondências da escola.
Dada a complexidade do contexto actual, e a multiplicidade de tarefas aqui arroladas, é
praticamente impossível o director assumir sozinho a direcção de uma escola. Assim, ele deve
desenvolver um trabalho em equipa e estabelecer um processo de gestão compartilhada, baseada
num planeamento aberto as inovações e mudanças necessárias para se adaptar num ambiente
turbulento.
Segundo Amaral (2005), É importante entender a escola como um sistema, para que haja
equilíbrio permanente entre as acções pedagógicas e administrativas. Para conseguir este
equilíbrio, o gestor deverá:
Ter em mente e com bastante precisão o objectivo da escola. parece absurda uma
afirmação desta natureza, porém na maioria das vezes a escola não tem bem claro o
porquê da sua existência, portanto, dar rumo a escola é a maior responsabilidade do
director;
Lembrar-se que todas as decisões são interdependentes. Uma mudança implica numa
avalanche de alterações. Se o director não tomar a peito esta interdependência entre as
áreas de gestão, passará grande parte do seu tempo"apagando incêndios;
Reconhecer que as falhas decorrem das acções de gestão. Se algo vai mal na escola
mesmo que se apresentem várias justificativas, nada ilibará a direcção da sua
responsabilidade.
Concluindo o trabalho, percebe-se que a gestão escolar é um processo que envolve três
áreas de intervenção como é caso da acção Pedagógica-didáctica; financeira e gestão funcional
dos espaços. Em que estas se comunicam entre si para o bom funcionamento de uma escola.
Neste processo também envolve a participação da população, dos funcionários e dos estudantes.
Em relação ao funcionamento, O conceito de Organização Escolar está ligado com modelos de
ensino onde os alunos se organizam tal como se estivessem em uma fábrica e/ou uma linha de
produção, sendo estes postos enfileirados uns atrás dos outros em uma sala fechada sem
distrações exteriores e à frente de uma figura de autoridade que é responsável pela gestão das
atividades da classe. Esse modelo se assemelha em muito com as disposições criadas por
pensadores da administração na disposição de itens e funcionários em fábricas com o foco na
otimização de tempo, espaço e recursos
5. Bibliográficas