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Felisberto Lazaro Mussala Vireque

Relatório
(Licenciatura em Ensino de Matemática)

Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Felisberto Lazaro Mussala Vireque

Relatório

Trabalho de cadeira de PPM1 a ser


apresentado ao Departamento de Ciências,
Tecnologia, Engenharia e Matemática,
para fins avaliativos, sob orientação de
Msc: Damasco Chalenga

Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Contextualização
Data: 14/03/2023
Tema: Os conceitos fundamentais da disciplina Didática da Matemática incluindo os
objetivos, competências e transposição dos saberes matemáticos.
Didática

Didática é um ramo da pedagogia que se dedica ao estudo dos processos de ensino e


aprendizagem. Ela se concentra especificamente em como os professores podem ensinar de
maneira mais eficaz e como os alunos podem aprender de maneira mais eficiente.

A pedagogia é uma disciplina mais ampla que estuda o ensino e a educação em geral, incluindo
questões relacionadas com a gestão escolar, políticas educacionais, currículo e avaliação.

A disciplina de Didática da Matemática tem como objetivos estudar as relações de ensino e


aprendizagem da Matemática. Ela está na fronteira entre a Matemática, a Pedagogia e a
Psicologia. Desde o início do século XX, professores de matemática se reúnem para pensar o
ensino dessa matéria nas escolas. A partir da década de 50, a Unesco organiza congressos sobre
o assunto e a Didática da Matemática passa a ser vista como uma disciplina autônoma.

A transposição didática é um processo que consiste em transformar os saberes científicos em


saberes escolares. Isso significa que os conteúdos matemáticos precisam ser adaptados para
serem ensinados nas escolas.

A transposição dos saberes matemáticos é um processo complexo que envolve a seleção e


organização dos conteúdos, a escolha de estratégias de ensino e a avaliação do processo de
aprendizagem.

As competências para ensinar matemática são as capacidades que os professores devem


desenvolver para planejar, conduzir e avaliar o processo de ensino e aprendizagem da
matemática. Algumas dessas competências são:

Dominar os conteúdos matemáticos e suas conexões com outras áreas do conhecimento.


Utilizar diferentes linguagens e representações para comunicar e interpretar ideias
matemáticas.
Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a argumentação dos alunos.
Selecionar e utilizar materiais, recursos e tecnologias adequados ao ensino da matemática.
Criar situações-problema que envolvam os conceitos e procedimentos matemáticos.
Avaliar o progresso dos alunos e dar feedbacks construtivos.
Refletir sobre a própria prática docente e buscar aperfeiçoamento profissional
Essas competências estão relacionadas às competências específicas da matemática na BNCC,
que são as habilidades que os alunos devem desenvolver ao longo da educação básica.

A transposição dos saberes matemáticos é um processo que consiste em transformar os


saberes científicos em saberes escolares ou de divulgação. Isso significa que os conteúdos
matemáticos precisam ser adaptados para serem ensinados nas escolas ou em outros espaços
educativos, como os museus de ciências. A transposição dos saberes matemáticos é um
processo complexo que envolve a seleção e organização dos conteúdos, a escolha de estratégias
de ensino e a avaliação do processo de aprendizagem.

Objetivos alcançadas no final de sessão:


✓ Refletir sobre a importância da matemática e o lugar que ocupa na aquisição de
competências pelas crianças
✓ Analisar as perspetivas e abordagens didáticas na área da Matemática
✓ Identificar processos usados pelas crianças na abordagem ao conhecimento matemático
✓ Conceber sequências didáticas adaptadas às situações a que se destinam, considerando os
diferentes conteúdos das orientações curriculares e programas.

Data: 14/03/2023
Tema: Transdisciplinaridade da Didática da Matemática e na relação entre Educação e
Pedagogia, Pedagogia e Didática, Didática e Didáticas Especificas, A psicologia e didática.
Segundo o artigo de Santos et al. (2020), a transdisciplinaridade é uma abordagem que busca
integrar diferentes áreas do conhecimento em torno de um problema comum, superando as
fronteiras disciplinares e buscando uma visão holística e complexa da realidade.

A Didática da Matemática é uma área que estuda os processos de ensino e aprendizagem da


Matemática, considerando os aspetos cognitivos, sociais, culturais e históricos envolvidos.

A Educação é o campo mais amplo que engloba as práticas educativas em diferentes contextos
e finalidades.

A Pedagogia é a ciência que estuda a Educação, seus fundamentos, métodos e processos.

A Didática é a parte da Pedagogia que se ocupa do planejamento, execução e avaliação do


ensino, tendo em vista os objetivos educacionais.
Portanto, podemos dizer que a transdisciplinaridade da Didática da Matemática é uma forma
de pensar e fazer o ensino de Matemática que leva em conta as múltiplas dimensões do
conhecimento matemático e sua relação com outras áreas e com a didática.

Educação e Pedagogia Realizar a educação com a qualidade e eficiência requerida é tarefa da


Pedagogia ou da Ciência da Educação. A Pedagogia é um campo de conhecimentos que
investiga a natureza das finalidades da educação numa determinada sociedade, bem como os
meios apropriados para a formação dos indivíduos, tendo em vista prepará-los para as tarefas
da vida social.

Pedagogia e Didática Por sua vez, a Didática é o principal ramo de estudos da Pedagogia. Ela
tem a tarefa de investigar os fundamentos, condições e modos de realização da instrução e do
ensino. À Didática cabe converter objetivos sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de
ensino, selecionar conteúdos e métodos em função desses objetivos, estabelecer os vínculos
entre ensino e aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento das capacidades mentais dos
alunos

Didática e didáticas específicas A Didática Geral e as didáticas específicas das matérias de


ensino formam uma unidade, mantendo entre si relações recíprocas. A Didática trata da teoria
geral do ensino, enquanto as didáticas específicas tratam dos conteúdos e métodos próprios de
cada matéria na sua relação com fins educacionais.

Objetivos alcançadas no final de sessão:

✓ Refletir sobre a importância da transdisciplinaridade para o ensino de matemática


✓ Analisar as pesquisas que relacionam o ensino de matemática com a
transdisciplinaridade
✓ Identificar os referenciais teóricos, os problemas investigados, as metodologias
utilizadas e os resultados obtidos nessas pesquisas
✓ Criar caderno de questões ou sequências de ensino que possibilitem ensinar matemática
por meio da transdisciplinaridade.

Data: 28/03/2023
Tema: Teorias da Didática Moderna e sua relação com a Matemática
Existem diversas teorias da didática moderna que têm forte relação com o ensino da
matemática, dentre elas destacam-se a Teoria da Aprendizagem por Descoberta (TAD) e a
Teoria do Desenvolvimento da Matemática (TDM).
A TAD, desenvolvida por Jerome S. Bruner, enfatiza a aprendizagem por meio da resolução
de problemas e da descoberta. Segundo a teoria, os alunos aprendem melhor quando são
expostos a situações desafiadoras, nas quais precisam solucionar problemas. Através da
experimentação e da tentativa e erro, eles constroem seu próprio conhecimento e desenvolvem
habilidades que podem ser aplicadas em outras situações.

Na matemática, a TAD pode ser aplicada através de atividades que promovam a exploração e
a experimentação, como jogos e resolução de problemas. Essas atividades permitem que os
alunos construam suas próprias regras e estratégias e, assim, internalizem os conceitos
matemáticos de forma mais efetiva.

A TDM, por sua vez, enfatiza a importância de compreender a matemática como uma ciência
em constante evolução e desenvolvimento. Desenvolvida por Jean Piaget e seus colaboradores,
a teoria se concentra no estudo do processo de construção do conhecimento em matemática,
desde a sua origem até a sua consolidação.

Na matemática, a TDM tem como objetivo promover o entendimento dos processos


matemáticos, a partir da internalização progressiva dos conceitos. Isso ocorre através do
trabalho com materiais concretos, como jogos, modelos e recursos tecnológicos, que permitem
a experimentação e a visualização de noções abstratas. Dessa forma, os alunos podem
compreender melhor os conceitos matemáticos e desenvolver habilidades que lhes permitam
aplicar esse conhecimento em situações diversas.

Em resumo, as teorias da didática moderna - TAD e TDM - são importantes referências para o
planejamento e desenvolvimento de práticas pedagógicas que favoreçam a aprendizagem da
matemática de forma significativa e eficiente. Ao aplicar essas teorias como fundamentos para
o ensino de matemática, é possível ajudar os alunos a compreender e utilizar conceitos
matemáticos de maneira mais assertiva.

Objetivos alcançados no final de sessão:

✓ Compreender os princípios básicos da Teoria da Didática de Matemática (TDM) e sua


aplicação na sala de aula.
✓ Discutir o papel do professor e do estudante no contexto da TDM.
✓ Analisar como a TDM ajuda a promover a aprendizagem de matemática, com ênfase na
comunicação, na reflexão e na exploração.
✓ Explorar diferentes métodos de ensino eficazes e aprender a aplicá-los na prática.
✓ Investigar como a TDM pode auxiliar o professor a se tornar um facilitador de
aprendizagem eficaz.

Data: 31/03/2023
Tema: A Trajetória Histórica da Didática de Matemática
A trajetória histórica da didática de matemática pode ser dividida em quatro fases principais:

Fase tradicional (século XIX até meados do século XX): Nessa fase, o ensino de matemática
era baseado na memorização de fórmulas e algoritmos. O professor tinha um papel central
como transmissor de conhecimento e o aluno era considerado passivo no processo de
aprendizagem.

Fase crítica (década de 1960 até a década de 1980): Com o movimento da Matemática
Moderna, surgiram críticas ao ensino tradicional de matemática. A ênfase passou a ser no
ensino de conceitos e na utilização de materiais concretos. A didática de matemática passou a
ter um papel mais participativo e o professor era visto como um facilitador da aprendizagem.

Fase construtivista (década de 1980 até atualmente): Nessa fase, a aprendizagem de matemática
é vista como um processo ativo e construtivo. O aluno é visto como um construtor de seu
próprio conhecimento e o professor é um mediador do processo. O ensino é baseado em
problemas e situações que estimulem a reflexão e a compreensão dos conceitos.

Fase digital (atualmente): Com a utilização de tecnologias digitais no ensino, a didática de


matemática tem sido cada vez mais influenciada por essas ferramentas. Jogos educativos,
softwares e aplicativos têm sido utilizados para ajudar no ensino e aprendizagem de
matemática, tornando o processo mais dinâmico e interativo.

A Trajetória Histórica da Didática de Matemática em Moçambique


A trajetória histórica da didática de matemática em Moçambique teve alguns momentos
importantes, incluindo:

Período pré-independência (anteriores a 1975): Nesse período, o ensino de matemática em


Moçambique era influenciado pela colonização portuguesa, sofrendo limitações pela falta de
infraestrutura e deficiências no treinamento de professores.
Pós-independência (década de 1970): Com a independência de Moçambique em 1975, o
governo moçambicano passou a investir na educação, incluindo a formação de professores e o
desenvolvimento de uma didática própria de matemática.

Década de 1980: A didática de matemática em Moçambique foi influenciada pelo Movimento


da Matemática Moderna, que promoveu uma abordagem mais inclusiva e participativa da
aprendizagem dos alunos.

Década de 1990: Nessa década, as estratégias de ensino de matemática em Moçambique


passaram a focar mais no desenvolvimento de habilidades e competências dos alunos, como
resolução de problemas e raciocínio matemático.

Atualidade: Atualmente, a didática de matemática em Moçambique está incorporando cada vez


mais tecnologias educacionais, como softwares e Internet, para complementar o ensino em sala
de aula e permitir acesso a uma educação de qualidade, independente da localização geográfica.

A Trajetória Histórica da Didática de Matemática em nível Mundial

A trajetória histórica da didática de matemática em nível mundial teve vários momentos


importantes, incluindo:

Antiguidade: Na antiguidade, a matemática era vista como uma forma de conhecimento divino.
Os gregos foram os primeiros a desenvolver uma abordagem sistemática da matemática, que
influenciou o pensamento matemático ocidental até os dias atuais.

Revolução Científica: Durante a Revolução Científica, a matemática foi vista como uma
ferramenta essencial para explicar a natureza e o universo. Dessa época, surgiram importantes
matemáticos como Isaac Newton e René Descartes.

Século XIX: Nessa época, a pedagogia matemática começou a ser desenvolvida, com
importantes contribuições de matemáticos como Gauss e Kronecker, que desenvolveram
métodos para tornar a matemática mais acessível a partir do ensino de conceitos.

Movimento da Matemática Moderna: Na década de 1960, surgiu o movimento da Matemática


Moderna, que defendia a importância do ensino de conceitos e habilidades de pensamento
crítico em matemática, em detrimento da memorização de fórmulas e procedimentos.

Tecnologias Educacionais: Atualmente, as tecnologias educacionais têm sido cada vez mais
utilizadas na didática de matemática, permitindo a criação de ambientes virtuais de
aprendizagem, softwares educacionais, jogos e simulações para facilitar o ensino e a
aprendizagem de conceitos matemáticos.

Objetivos alcançados no final de sessão:

✓ Analisar criticamente os aspetos éticos e legais que envolvem o ensino de Matemática.


✓ Estudar os impactos da tecnologia no ensino da Matemática.
✓ Desenvolver habilidades de pesquisa sobre a evolução da Didática da Matemática.

Seleção e o ordenamento da matéria de Matemática do ensino Secundário

A seleção e o ordenamento da matéria de Matemática do ensino secundário em Moçambique


são aspectos que fazem parte do Plano Curricular do Ensino Secundário Geral (PCESG), um
documento orientador que define os objetivos, a política, a estrutura, o plano de estudos e as
estratégias de implementação do currículo. Segundo o PCESG, a Matemática é uma disciplina
fundamental para o desenvolvimento de competências para a vida, para a entrada no mercado
de trabalho e para a continuidade de estudos.

A seleção da matéria de Matemática é feita tendo em conta os conhecimentos prévios dos


alunos, as suas necessidades e interesses, os desafios da sociedade atual e as perspetivas de
desenvolvimento do país. O ordenamento da matéria é feito de forma a garantir uma progressão
adequada das aprendizagens, respeitando a lógica interna da Matemática e favorecendo a
articulação entre os diferentes temas e áreas.

Além disso, o ordenamento da matéria deve permitir a flexibilidade e a adaptação às


características e ao ritmo de cada turma e de cada aluno. O PCESG divide o ensino secundário
em dois ciclos: o primeiro ciclo (ESG1), que compreende as 8ª, 9ª e 10ª classes, e o segundo
ciclo (ESG2), que compreende as 11ª e 12ª classes. Em cada ciclo, a Matemática é organizada
em áreas curriculares, que agrupam temas matemáticos relacionados. No primeiro ciclo, as
áreas curriculares são: Comunicação e Ciências Sociais, Matemática e Ciências Naturais, e
Atividades Práticas e Tecnológicas.

No segundo ciclo, as áreas curriculares são: Tronco Comum, Comunicação e Ciências Sociais,
Matemática e Ciências Naturais, Artes Visuais e Cénicas, e Disciplinas Profissionalizantes. O
PCESG define também o plano de estudos, que especifica as disciplinas, os tempos letivos e
as cargas horárias de cada área curricular em cada classe. O PCESG estabelece ainda o sistema
de avaliação dos alunos em Matemática, que deve ser contínua, formativa e sumativa, tendo
em conta os objetivos gerais do ensino secundário geral, o perfil do graduado do ESG e as
competências a desenvolver no ESG.

Data: 11/04/2023
Tema: Procedimentos de Ensino de Matemática
Os procedimentos de ensino de matemática são estratégias pedagógicas utilizadas pelo
professor para facilitar a aprendizagem dos alunos. Entre eles, podemos destacar os
procedimentos heurístico e algorítmico.

O procedimento heurístico é caracterizado pelo uso da descoberta guiada, ou seja, o professor


orienta os alunos a descobrir a solução de um problema ou conceito matemático por meio de
questionamentos, investigação e experimentação. Esse procedimento valoriza o processo de
aprendizagem, permitindo que o aluno desenvolva habilidades de investigação, criatividade e
pensamento crítico.

Já o procedimento algorítmico é caracterizado pelo uso de regras e procedimentos bem


definidos, que devem ser seguidos passo a passo para a solução de um problema ou conceito
matemático. Esse procedimento valoriza o resultado final, permitindo que o aluno desenvolva
habilidades de organização, sequenciamento e sistematização.

Ambos os procedimentos são importantes no ensino de matemática, pois permitem que o aluno
desenvolva habilidades e competências diversas. O procedimento heurístico valoriza a
capacidade de investigação e criatividade dos alunos, enquanto o procedimento algorítmico
valoriza a organização e a precisão na resolução de problemas. É importante que o professor
saiba utilizar esses procedimentos de forma adequada, de acordo com as características dos
alunos e dos objetivos de aprendizagem.

Objetivos alcançadas no final de sessão:

✓ Estabelecer relações de correspondência entre problemas matemáticos e soluções;


✓ Desenvolver habilidades de trabalho em grupo para solução de problemas matemáticos

Definição de objetivos específicos usando a Taxinomia de Bloom


A Taxonomia de Bloom é uma estrutura de classificação de objetivos educacionais que
descreve os diferentes níveis de aprendizagem que os alunos podem alcançar. Ela foi proposta
por Benjamin Bloom e sua equipe em 1956 e foi atualizada posteriormente por outros autores.
A taxonomia é dividida em três domínios: cognitivo, afetivo e psicomotor.

Objetivos cognitivos:

Os objetivos cognitivos são relacionados ao pensamento e ao conhecimento. Eles visam


desenvolver a compreensão, a análise, a síntese e a avaliação de conceitos, ideias e
informações. A taxonomia de Bloom para objetivos cognitivos é dividida em seis níveis:

Lembrar: recordar informações previamente aprendidas;

Compreender: interpretar o significado das informações;

Aplicar: utilizar as informações em uma nova situação;

Analisar: dividir as informações em partes e compreender as relações entre elas;

Avaliar: fazer julgamentos e avaliações com base nas informações;

Criar: criar algo novo a partir das informações.

Objetivos afetivos:

Os objetivos afetivos referem-se ao desenvolvimento de atitudes, valores e emoções do aluno.


Eles visam desenvolver a sensibilidade, a responsabilidade, o comprometimento e a empatia.
A taxonomia de Bloom para objetivos afetivos é dividida em cinco níveis:

Receber: estar disposto a receber informações e experiências;

Responder: demonstrar interesse e reagir a informações e experiências;

Valorizar: atribuir importância e valor a informações e experiências;

Organizar: integrar valores e informações em um sistema coerente;

Caracterizar: agir de acordo com os valores e informações aprendidos.

Objetivos psicomotores:

Os objetivos psicomotores referem-se ao desenvolvimento de habilidades motoras e destrezas


físicas. Eles visam desenvolver a coordenação, a precisão, a fluência e a adaptabilidade. A
taxonomia de Bloom para objetivos psicomotores é dividida em seis níveis:
Perceber: detectar estímulos físicos;

Responder: reagir a estímulos físicos de forma adequada;

Executar: executar movimentos físicos específicos;

Articular: combinar movimentos físicos para alcançar um resultado específico;

Precisar: executar movimentos físicos com precisão;

Adaptar: modificar movimentos físicos para situações novas e desafiadoras.

Objetivos alcançadas no final de sessão:

Didáticas Específicas

As didáticas específicas, por outro lado, são áreas de estudo que se concentram no ensino de
matérias específicas e as formas mais adequadas de abordá-las. É importante destacar que todas
as disciplinas têm suas próprias especificidades e, portanto, exigem diferentes abordagens
didáticas para que os alunos possam aprender e compreender o conteúdo.

No contexto educacional, a didática é responsável por fornecer as ferramentas para que o


professor possa estruturar os conteúdos a serem ensinados, adaptando-os às especificidades de
cada disciplina e garantindo que ocorra em sala de aula um processo de ensino e aprendizagem
efetivo e significativo. Trata-se, portanto, de uma disciplina essencial para a formação e
capacitação dos professores e para o sucesso do processo educativo.

Em resumo, enquanto a pedagogia se dedica a estudos mais amplos sobre a educação, a didática
é responsável por compreender e aplicar as metodologias mais adequadas para o ensino das
diferentes disciplinas. Já as didáticas específicas buscam a compreensão das especificidades
das diferentes áreas do saber e se concentram nas abordagens mais adequadas para tornar o
conteúdo mais acessível e compreensível aos alunos.

Data: 23/04/2023
Tema: Funções Didáticas
As funções didáticas são responsáveis por orientar o processo de ensino-aprendizagem,
auxiliando na construção do conhecimento pelos alunos. Existem quatro funções didáticas
essenciais: introdução e motivação, mediação e assimilação, domínio e consolidação, controlo
e avaliação.

1ª - Introdução e Motivação: tem como objetivo despertar o interesse dos alunos pelo tema
que será abordado, contextualizar o assunto e apresentar os objetivos de aprendizagem. É
importante que o professor utilize recursos que chamem a atenção dos alunos e que permitam
a participação ativa dos mesmos.

2ª - Mediação e Assimilação: consiste em oferecer aos alunos os meios necessários para a


aquisição do conhecimento, por meio de explicações, exemplificações, atividades e outras
estratégias pedagógicas. O professor deve estar preparado para responder às dúvidas e
questionamentos dos alunos, orientando-os na construção do conhecimento.

3ª - Domínio e Consolidação: tem como objetivo consolidar o conhecimento adquirido pelos


alunos, permitindo que estes o apliquem em situações reais. É importante que o professor
promova atividades que permitam aos alunos a prática dos conceitos aprendidos, de forma a
fixar o conhecimento.

4ª - Controlo e Avaliação: é essencial para a verificação do nível de aprendizagem dos alunos.


O professor deve utilizar estratégias de avaliação que permitam uma avaliação contínua e
formativa, permitindo que os alunos desenvolvam habilidades de autorregulação e
autoavaliação.

Em resumo, as funções didáticas são fundamentais para orientar o processo de ensino-


aprendizagem, permitindo que o professor promova uma aprendizagem significativa e eficaz
para os alunos.

Objetivos alcançadas no final de sessão:

✓ Desenvolver habilidades de solucionar problemas usando programação;


✓ Desenvolver habilidades para testar e depurar os programas desenvolvidos;
✓ Compreender como usar funções para gerenciar memória;
✓ Compreender o que são sub-rotinas e como usá-las para modular o programa;
✓ Compreender os princípios e técnicas de linguagens de programação modernas.
Considerações Finais
Referencia Bibliografia

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