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William Stallings

Data and Computer


Communications

Capítulo 9 – 5ª Edição

Comutação de Pacotes
Princípios
Comutação de circuitos: projetada para voz
Recursos dedicados a uma chamada particular
A conexão fica ociosa durante a maior parte do
tempo
Taxa de dados fixa
⌧Ambas as pontas devem operar na mesma taxa
Quando o tráfego é pesado (congestionamento),
algumas chamadas são recusadas.
⌧Numa rede de Pacotes, os pacotes continuam sendo
aceitos: a taxa cai. Usa-se prioridades.
Operação Básica
Dados transmitidos em pequenos pacotes
Tipicamente 1000 octetos
Mensagens longas divididas em uma série de pacotes
Cada pacote contem uma porção de dados do
usuário mais alguma informação de controle
Informação de controle
Informações de roteamento (endereçamento)
Pacotes são recebidos, brevemente
armazenados (buffered) e enviados para o
próximo nó
Store and forward
Uso de Pacotes
Vantagens
Eficiência da linha
enlace único nó a nó pode ser compartilhado por muitos pacotes ao
mesmo tempo
Pacotes enfileirados e transmitidos tão rápido quanto possível.
Conversão de taxa de dados
Cada estação conecta ao nó local na sua própria velocidade
Se necessário nós armazenam dados para equalizar taxas
Pacotes são aceitos mesmo quando a rede esta ocupada
Entrega deve ser contida (mais lenta)
Prioridades podem ser usadas
Técnica de Comutação
Estação quebra mensagens longas em pacotes
Pacotes enviados um de cada vez para a rede
Pacotes tratados de duas formas
Datagramas
Circuitos virtuais
Datagrama
Cada pacote é tratado independentemente
Pacotes podem trafegar por qualquer rota
existente
Pacotes podem chegar fora de ordem
Pacotes podem se perder
O receptor deve re-ordenar os pacotes e
identificar os pacotes perdidos
Circuito Virtual
Rota pré-planejada e estabelecida antes de
qualquer pacote ser enviado
Pacotes call request e call accept estabelecem a
conexão (handshake)
Cada pacote contém um identificador de circuito
virtual e os dados
Nenhuma decisão de roteamento é requerida
para cada pacote
Usa clear request para “desfazer” o circuito
Não usa um caminho dedicado
Circuito Virtual vs Datagrama
Circuitos virtuais
A rede pode prover controle de seqüenciamento e de
erro
Pacotes são enviados mais rapidamente
⌧Não tem que tomar nenhuma decisão de roteamento
Datagrama
Não existe a fase de estabelecimento da chamada
⌧Melhor se temos poucos pacotes
Mais flexível
⌧Roteamento pode ser usado para evitar rotas congestionadas
Tamanho
do Pacote

3 pacotes de 33 bytes

Tempo de transmissão:
99 bytes Pacotes de 15 bytes
Tempo de transmissão:
66 bytes
Comutação de Circuito v Pacotes
Performance
Atraso de propagação
Tempo de transmissão
Atraso de nó
Event Timing
Operação Externa e Interna
Comutação de Pacotes - datagramas ou circuitos virtuais
Interface entre estação e nó de rede
Orientado a conexão
⌧Estação solicita conexão lógica (circuito virtual)
⌧Todos pacotes são identificados como pertencentes àquela
conexão & seqüencialmente numerados
⌧Rede entrega os pacotes em seqüência
⌧Serviço circuito virtual externo
⌧ex. X.25
⌧Diferente da operação interna circuito virtual
Não orientado a conexão
⌧Pacotes processados independentemente
⌧Serviço datagrama externo
⌧Diferente da operação interna datagrama
Combinações (1)
Circuito virtual externo, circuito virtual interno
Rota dedicada através da rede
Circuito virtual externo, datagrama interno
Rede trata cada pacote separadamente
Diferentes pacotes para o mesmo circuito virtual
externo podem trafegar por rotas internas diferentes
A rede armazena no nó de destino para re-ordenação
Combinações (2)
Datagrama externo, datagrama interno
Pacotes são tratados independentemente tanto pela
rede como pelo usuário
Datagrama externo, circuito virtual interno
Usuário externo não vê nenhuma conexão
Usuário externo envia um pacote de cada vez
Rede estabelece as conexões lógicas
Operações
Circuito
Virtual e
Datagrama
Externas
Operações
Circuito
Virtual e
Datagrama
Internas
Roteamento
Complexo, aspecto crucial das redes de
comutação de pacotes
Características requeridas
Correção
Simplicidade
Robustez
Estabilidade
Conformidade (com as regras)
Satisfatório
Eficiência
Critério de Performance
Usado para seleção da rota
Poucos enlaces (minimum hop)
Menor custo
Ver Stallings, apêndice 10A para algoritmos de
roteamento
Custo das Rotas
Critérios Decisão Roteamento:
Tempo e Lugar
Tempo
Base pacote ou circuito virtual
Lugar
Distribuído
⌧Realizado por cada nó
Centralizado
Fonte
Fontes de Informação da Rede
e Atualização (Update timing)
Decisões de roteamento são usualmente (e não sempre)
baseadas no conhecimento de redes
Roteamento distribuído
Nós usam conhecimento local
Podem coletar informações de nós adjacentes
Podem coletar informações de todos nós em uma rota potencial
Roteamento Central
Coletam informações de todos nós
Atualização
Quando a informação mantida pelos nós é atualizada
Fixo - nunca atualizado
Adaptativo – atualizações regulares
Estratégias de Roteamento
Fixo
Flooding
Randômico
Adaptativo
Roteamento Fixo
Rota permanente única para cada fonte para
para de destinação
Determina rotas usando um algoritmo de menor
custo (apêndice 10A)
Rota fixa, pelo menos até que ocorra uma
alteração na topologia da rede.
Tabelas de
Roteamento
Fixo
Flooding
Não é necessária nenhuma informação de rede
Pacote é enviado pelo nó para todos vizinhos
Pacotes recebidos são retransmitidos em todos enlaces,
exceto no enlace da recepção
É possível que algumas cópias cheguem ao destino
Cada pacote tem uma numeração única tal que
duplicatas possam ser descartadas
Nós “lembram” pacotes já enviados para manter a carga
da rede dentro dos limites
Pode incluir um contador de “saltos” nos pacotes
Exemplo de
Flooding
Propriedades do Flooding
Todas as rotas possíveis são tentadas
Muito robusto
Pelo menos um pacote terá tomado a rota de
menor caminho (minimum hop count route)
Pode ser usado para estabelecer o circuito virtual
Todos os nós são visitados
Útil para distribuir informação (ex. roteamento)
Roteamento Randômico
Nós selecionam um caminho de saída para
retransmissão do pacote “entrante”
Seleção pode ser randômica ou round robin
Pode selecionar caminho de saída baseado no
calculo de probabilidade
Nenhuma informação de rede é necessária
Rota não é tipicamente menor custo ou
minimum hop
Roteamento Adaptativo
Usado por quase todas redes de comutação de pacotes
Decisões de roteamento mudam quando as condições
da rede mudam
Falhas
Congestionamento
Requer informação sobre a rede
Decisões mais complexas
Compromisso entre qualidade da informação da rede e
overhead
Reagindo muito rapidamente pode causar oscilação
Muito lentamente pode ser irrelevante
Roteamento Adaptativo -
Vantagens
Performance é melhorada
Auxilia no controle do congestionamento (Ver
capítulo 12)
Sistema complexo
Pode não alcançar benefícios teóricos
Classificação
Baseado em fontes de informação
Local (isolado)
⌧Roteia para enlace de saída com menor fila
⌧Pode incluir direção preferencial (bias) para cada
destinatário
⌧Raramente usado – não faz uso da informação facilmente
disponível
Nós adjacentes
Todos nós
Roteamento Adaptativo Isolado
Estratégias de Roteamento
ARPANET (1)
Primeira Geração
1969
Adaptativo distribuido
Usa delay estimado como critério de performance
Algoritimo Bellman-Ford (Apêndice 10a)
Nó troca vetor de delay com vizinhos
Atualização da tabela de roteamento baseada na
informação recebida
Não considera velocidade da linha, apenas tamanho
da fila
Comprimento da fila não é uma boa medida de delay
Responde lentamente a congestionamento
Estratégias de Roteamento
ARPANET(2)
Segunda Geração
1979
Usa delay como critério de performance
Delay medido diretamente
Usa algoritmo de Dijkstra’s (apêndice 10a)
Bom sob cargas leves e medias
Sob cargas pesadas, pouca correlação entre delays
reportados e aqueles experimentados
Estratégias de Roteamento
ARPANET (3)
Terceira Geração
1987
Alterados cálculos de custo de enlaces
Mede delay médio nos últimos 10 segundos
Normaliza baseado nos valores correntes e
resultados prévios
X.25
1976
Interface entre host e rede de comutação de
pacotes
Quase universal em rede de comutação de
pacotes e comutação de pacotes em RDSI
Define três camadas
Física
enlace
Pacote
X.25 - Física
Interface entre estação “vinculada” ao nó e
enlace
Equipamento terminal de dados DTE
(equipamento do usuário)
Equipamento comunicação de dados DCE (nó)
Usa especificação de camada física X.21
Transferência confiável sobre o enlace físico
Seqüência de quadros
X.25 – Enlace
Protocolo de acesso ao meio balanceado
(LAPB - Link Access Protocol Balanced)
Subconjunto do HDLC
ver capítulo 7
X.25 - Pacotes
Circuito virtual externo
Conexões lógicas (circuitos virtuais) entre
usuários
X.25 Uso dos Circuitos Virtuais
Serviço Circuito Virtual
Chamada virtual
Dinamicamente estabelecida
Circuito virtual permanente
Circuito virtual designado de maneira fixa na rede
Chamada
Virtual
Formato do Pacote
Multiplexação
DTE pode estabelecer 4095 circuitos virtuais
simultâneos com outros DTEs sobre um único
enlace DTE-DCE
Pacotes apresentam um número de circuito
virtual de 12 bits
Numeração do Circuito Virtual
Reservado
Controle de Fluxo e de Error
HDLS (Capítulo 7)
Seqüências de Pacotes
Seqüências completas de pacotes
Permite longos blocos de dados sobre a rede
com tamanhos de pacotes menores sem perda
da integridade do bloco
Pacotes A
Bit M 1, bit D 0
Pacotes B
O resto
Zero ou mais A seguido por B
Reset e Restart
Reset
Reinicializa o circuito virtual
Números de seqüência colocados (set) em zero
Pacotes em transito perdidos
Protocolos de alto nível para recuperar pacotes perdidos
Disparado por perda de pacotes, erro de seqüência de numero,
congestionamento, perda de circuito virtual interno da rede
Restart
Equivalente a um clear request em todos circuitos virtuais
Ex.: Perda temporária de acesso à rede
Leitura recomendada
Stallings Capítulo 10
Informações (X.25) no web site ITU-T
Informação sobre roteamento - Comer

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