Camadas – Permite lidar com sistemas complexos ● Estrutura explícita → identificação e relacionamento de partes complexas

do sistema – Facilita manutenção ● Alteração do serviço de uma camada → transparente para o resto do sistema – Ex:
Alteração nos portões não impacta o resto do sistema.
Pilha do Protocolo Internet – Aplicação → suporta aplicações de rede. Ex: HTTP, FTP, SMTP – Transporte → transferência
de dados entre processos. Ex: TCP, UDP – Rede → roteamento de datagramas da origem ao destino. Ex: IP, protocolos de
roteamento – Enlace → Transferência de dados entre elementos de redes vizinhos. Ex: Ethernet, PPP – Física → à
consideração dos componentes de hardware envolvidos em um determinado processo.
Modelo de Referência ISO/OSI – Apresentação → Permite a aplicação interpretar o significado de dados (ex: compressão,
encriptação) – Sessão → Sincronização, checkpointing, recuperação de troca de dados – Pilha internet não tem estas
camadas ● São realmente necessárias? – Quando forem, têm que ser implementados na aplicação

Endereçamento IPV4
•Endereços IP são escritos em notação decimal separada por pontos
- Ex: 34.42.171.240
.Sub-rede: rede que interconecta múltiplas interfaces de hospedeiros e uma interface de
roteador
- Ideia fundamental: todos os nós que fazem parte de uma sub-rede conseguem se alcançar em nível de enlace (ou seja, são
adjacentes)
Máscara de rede:
- Separa endereço de sub-rede (também chamado de prefixo) de bits de endereçamento
. W.x.y.z/N -> Os N bits mais à esquerda do
conjunto de 32 bits definem o endereço da
sub-rede
-Ex1:
. Considere o endereço IP 11.22.33.44, com máscara de sub-rede de 24 bits.
. Representação: 11.22.33.44/24 (notação CIDR)
- 11.22.33.44/24
. Ou seja está reservado para a sub-rede:
11.22.33.* todos os IPs variando entre 11.22.33.0 e 11.22.33.255, que poderão ser usados por hospedeiros ou roteadores
- Qualquer outro ip está fora desta rede.
. Representação IP/Máscara (CIDR)
- 11.22.33.44/24
. Representação IP e Máscara em notação decimal separada por pontos
- 11.22.33.44 - 255.255.255.0
. São a mesma coisa!
- E todos os IPs 11.22.33.* ficam na mesma sub-rede
- Ex3: Considere o IP/Máscara 22.44.66.88/26 . ... e agora?
. Simples! Operação and do IP com a máscara identificam o início da faixa de endereçamento
Broadcast
- Endereço 255.255.255.255
- Objetivo: encaminhar pacotes a todos os nós da Internet
- Na prática:
• Quando um hospedeiro emite um datagrama com este endereço destino, ele é entregue a todos os hospedeiros na mesma
sub-rede
• Roteadores podem ou não repassar datagrama para redes vizinhas (normalmente não repassam)
- Como endereçar somente a sub-rede corrente?
- O último endereço IP da faixa é reservado para isso
. Ex: 22.33.44.55/24 -› Broadcast para sub-
rede corrente = 22.33.44.255
- O primeiro IP da faixa (ex: 22.33.44.0) normalmente é reservado para identificar uma rede de destino, embora nada o impeça
de ser usado por nós da referida rede
•Protocolo IP:
- Veredicto: Insuficiente para as necessidades da Internet
- Solução:
. Camada de transporte implementar os serviços necessários que "faltam"
.Internet
- Serviço provido: Permite que aplicações distribuídas executadas em sistemas finais
troquem informações entre si
• Estas aplicações recebem este nome porque, normalmente:
-Um programa cliente roda em um sistema final
- Um programa servidor roda e sistema final
Aplicações distribuídas podem se comunicar através de dois tipos de serviços:
. Serviço Confiável Orientado a Conexão
. Serviço Não Confiável Não Orientado a Conexão
- Normalmente se escolhe um deles, mas não ambos
UDP
Cabeçalho
- Números de porta de fonte e porta de destino: usadas na multiplexação/demultiplexação
- Comprimento: Tamanho do cabeçalho UDP
+ Mensagem da Aplicação
•Características:
- Melhor controle no nível da aplicação sobre quais dados são enviados e quando
. UDP ao receber mensagem da aplicação
-› empacota e envia direto
- TCP: Isso não ocorre (devido ao controle de congestionamento e reenvio de segmentos)
- Não há estabelecimento de conexão
. Não há atraso do 3-way handshake
- Não há estados de conexão
. TCP mantém estado: consome recursos (buffers, memória, controle de congestionamento)
- UDP suporta maior número de clientes
- Pequena sobrecarga de cabeçalho de pacote
. TCP tem 20 bytes de overhead; UDP tem 8
- Suporte multicast
-O exemplo típico é o protocolo DNS, que também usa TCP para funções que requerem confiabilidade, como transferências
de zonas. O UDP encontra uso em streaming de áudio e vídeo, VoIP, gaming, mecanismos de broadcast e conexões VPN
(OpenVPN, por exemplo), entre outras.
.Serviço Confiável Orientado a Conexão
- Provido pelo protocolo TCP
. Transferência Confiável de Dados: Os dados são entregues sem erro e na ordem certa
. Controle de Fluxo: Garante que nenhum dos lados de uma conexão sobrecarregue o outro enviando pacotes
. Controle de Congestionamento: Evita que a Internet “trave"
Serviço Confiável Orientado a Conexão
- Provido pelo protocolo TCP
• É uma abstração de corrente de bytes: entrega de modo confiável uma corrente de bytes do remetente ao receptor
• Exemplo de Uso: Web, E-mail, FTP
NAT
.Objetivo:
- Lidar com escassez de endereços IPs
. Permite reusar IPs em redes locais de pequeno e médio porte
Como:
- Quebra o princípio fim-a-fim
- Roteadores especiais (NAT) implementam protocolos da camada de transporte (TCP e UDP)
- Mundo exterior enxerga somente o IP do roteador NAT
Roteador NAT repassa pacotes para o hospedeiro destino dentro da sub-rede
confrontando a porta de destino do pacote com sua tabela de tradução NAT
Porções de endereços IPs privados são usados em sub-redes: - 10.0.0.0/8 -172.16.0.0/12 -192.168.0.0/16
Problema da Travessia NAT
Clientes externos não podem se conectar a servidores que estejam atrás da rede NAT
- Pois a tabela NAT não consegue ser preenchida automaticamente
•Soluções- Configuração (manual) de encaminhamento estático de porta para a conexão ingressante
- Protocolos de configuração automática
. UPnP (Microsoft) -› mais usado; conjunto de protocolos que objetivam configurações funcionais entre dispositivos