Reserva de

Emergência

warren.com.br
Dificuldades
financeiras são
uma das coisas
que mais causam
preocupação nas
pessoas.

O endividamento ou a falta de dinheiro podem

fazer você perder o sono, discutir com a família,
perder a paciência com facilidade e ter um nível
maior de estresse.

Ter uma vida financeira controlada e até investir

algum dinheiro todo mês pensando na aposentadoria
e em outros projetos pode fazer uma grande diferença
na forma como encaramos o presente e o futuro. O
problema é que, quando estamos financeiramente
apertados, pode parecer que é impossível sair
dessa situação.

Mas é possível controlar as suas finanças! E um dos

passos para atingir esse objetivo é montar uma
reserva de emergência. É verdade que isso pode
parecer difícil, em especial se você tiver algumas
dívidas, mas não é preciso se desesperar.

Neste e-book, vamos explicar o que é uma reserva

de emergência, por que ela é tão importante, como
montar uma e vários outros detalhes importantes
para você controlar de vez as suas finanças. Por
isso, continue a leitura e aproveite!
RESERVA DE EMERGÊNCIA
O que é reserva
de emergência?
A reserva de emergência é um valor que você mantém
guardado para usar quando surgem despesas ines-
peradas e realmente essenciais. Qualquer pessoa
está sujeita a enfrentar imprevistos e a ter que de-
sembolsar algum dinheiro para lidar com a situação.
Ter um valor reservado ajuda muito a lidar com
emergências, e poupa você de precisar recorrer ao
banco ou a parentes para pedir dinheiro emprestado.
Com isso, você evita criar um novo problema com as
suas finanças para resolver posteriormente.
Isso é especialmente importante quando se trata
de precisar recorrer à ajuda de um banco. Nesse
caso, as consequências podem se arrastar por um
longo tempo, já que você precisa passar meses ou
até anos pagando. Isso sem contar o quanto isso
pode comprometer o seu orçamento e se tornar
uma bola de neve com os juros elevados.
Em resumo, uma reserva de emergência é aquela
quantia que fica lá guardada e pode proteger você
de apertos financeiros e muito estresse.
Em quais ocasiões
a reserva de emergência
deve ser usada?
O próprio nome já indica quando o dinheiro deve ser
usado. Trata-se de algum incidente, imprevisto ou
até mesmo uma situação em que alguém está em
perigo. Se o problema demanda dinheiro para ser
resolvido, é a essas economias que você vai recorrer.
Portanto, ela deve ser usada nas seguintes situações:
• Desemprego;
• Situações médicas;
• Levar o pet ao veterinário;
• Precisa consertar alguma coisa em casa (como
um vazamento);
• Consertar o carro que você usa para ir trabalhar;
• Comprar um novo computador, caso ele seja
sua ferramenta de trabalho.
A ideia é ter uma segurança financeira maior para
lidar com essas situações com calma e sem correr
o risco de tomar decisões que vão comprometer o
seu orçamento.
Quando a reserva
de emergência
não deve ser usada:
Não vale tentar se convencer de que uma situação
é emergência só para usar o dinheiro para realizar
algum objetivo, combinado? As economias não
devem ser utilizadas para qualquer situação que
pode ser planejada com cuidado e com calma.
Sendo assim, você não deve recorrer a sua
reserva quando:
• Pretende fazer uma viagem de fim de semana
para relaxar;
• Quer comprar um presente legal para alguém;
• Deseja fazer uma reforma em casa;
• Quer trocar o carro por um mais moderno.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Por que criar
uma reserva de
emergência?
Vamos pensar em uma situação para vermos o
quanto é importante ter uma reserva de emergência.
Primeiro, imagine que você esteja dirigindo no
centro da cidade e, por falta de atenção, acaba
batendo em outro carro.
Ainda bem que você tem um seguro, não é mesmo?
É verdade que a seguradora vai arcar com os custos
do conserto, mas ainda vai sobrar uma despesa
para você pagar: a franquia. Qual é o valor da sua?
Uns R$ 600? Quem sabe R$ 1.300? Vamos analisar
algumas soluções para pagá-la.
Usar o cheque especial
Se você não tiver o valor necessário, talvez acabe
usando o cheque especial. Afinal, daqui a uns 15
dias vai cair o salário na conta e o saldo voltará a ficar
positivo, certo? Errado! Seu próximo salário já está
comprometido com as despesas do mês que vem.
É uma armadilha pensar que o cheque especial
será quitado aos poucos, à medida que os meses
passarem. Acontece que os juros também serão
cobrados aos poucos, todo mês, de modo que vai
levar muito tempo para quitar a dívida. No final de
ano, você vai perceber que pagou quase R$ 1.000
só de juros.
Pedir um empréstimo
no banco
É verdade que um empréstimo sai mais barato
que o cheque especial, mas esse dinheiro também
sai bem caro. Aliás, ele vai comprometer uma
porcentagem considerável dos seus próximos
salários. E se surgirem novos imprevistos nesse
meio tempo? Bom, nesse caso, você vai ficar cada
vez mais apertado.
Por mais que ele até possa ser um bom recurso em
algumas situações, o ideal é que ele seja evitado o
máximo possível. Afinal, mesmo pagando em dia, é
uma dívida que você contraiu e vai precisar honrar
por algum tempo.
Além disso, você vai desembolsar uma quantia
muito maior do que a necessária em decorrência
dos juros. É um dinheiro que poderia ser usado
para repor a sua reserva de emergência, aportar em
algum investimento ou conquistar novos objetivos.
Resgatar
seus investimentos
de longo prazo
Algumas pessoas, ao conseguirem juntar dinheiro,
se sentem tentadas a aplicá-lo em investimentos
mais rentáveis, que geralmente são os de longo
prazo. Isso quer dizer as pessoas não se programam
só para a aposentadoria e têm grandes objetivos
para o futuro.
Alguns títulos do Tesouro Federal, por exemplo,
oferecem um rendimento maior, desde que você
mantenha a aplicação por determinado número
de anos. E o que acontece quando se resgata antes
da hora? Prejuízo. Afinal, você não terá cumprido
a sua parte no acordo, que era manter o valor
aplicado por certo período.
Agora imagine alguém que tenha colocado dinheiro
na Bolsa de Valores em janeiro de 2020, sem ter
primeiro formado uma reserva de emergência.
Então chegaram a pandemia, o isolamento social e
o desemprego.
Entre janeiro e abril, o Ibovespa acumulou uma
grande queda. Quem estava precisando do dinheiro
para lidar com essa situação totalmente inesperada
resgatou o que tinha aplicado e ficou com um
grande prejuízo. Está vendo como é um péssimo
negócio usar investimentos de longo prazo para
lidar com emergências?
RESERVA DE EMERGÊNCIA

Usar a reserva
de emergência

Se você tem uma reserva de emergência, é só

resgatá-la. Aí você chega na seguradora e diz:
“Vou pagar no débito”. Nos próximos meses, seu
salário não vai ser afetado, não será preciso pedir
ao banco dinheiro emprestado e sua paz de espírito
ficará protegida.

Assim, podemos ver que formar uma reserva de

emergência é um passo essencial antes de começar
a investir em aplicações de longo prazo. Talvez
você queira aplicar pensando na aposentadoria,
em uma viagem ou nos estudos dos filhos. Isso é
ótimo, mas antes, é preciso criar uma reserva para
ter condições de lidar com imprevistos.

Dessa forma, não será preciso mexer nessas

aplicações e você terá muito mais chances de
alcançar seus objetivos. E vamos esclarecer mais
uma questão importante: a reserva de emergência
é só para emergências.

Trocar o carro porque ele está na promoção não

tem a ver com emergência, mas com desejo. Por
isso, quando você começa a juntar uma reserva,
é preciso ter disciplina para usar esse valor só em
casos de verdadeira necessidade, combinado?
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Qual é o valor
ideal da reserva
de emergência?
Agora que você entendeu a importância de uma
reserva de emergência, deve estar pensando em
qual seria o valor ideal dela. Na verdade, não existe
um valor específico, mas já podemos adiantar que
é bom guardar o equivalente a 6 a 12 meses do
seu custo de vida mensal.
O motivo dessa variação é que algumas pessoas têm
uma segurança maior no trabalho. Funcionários
públicos, por exemplo, têm menos chances de
perderem seus empregos, embora, em épocas de
crise, até essas pessoas possam sofrer com atrasos
nos pagamentos.
No caso dos empregados de empresas privadas, há
um risco maior de desemprego. E para profissionais
autônomos, o nível de incerteza é ainda maior,
já que muitos não sabem como será a demanda
amanhã ou nos próximos dias.
Isso nos ajuda a ver que uma reserva de emer-
gência não serve só para lidar com despesas, mas
também com a falta de receita. Afinal, você pode
não ter nenhum gasto extra, mas ganhar menos
dinheiro em determinado mês.
Pessoas que têm
uma renda mais estável
Aqui, estamos falando de aposentados, funcio-
nários públicos e profissionais sob o regime de CLT,
por exemplo. Para esses casos, a recomendação é a
de poupar cerca de 6 meses do custo de vida.
Atenção! Não é o equivalente ao seu salário, mas
sim de quanto você tem de contas para pagar
todos os meses. Portanto, supondo que você tem
um gasto mensal de R$ 2.500, a sua reserva de
emergência deve ser de R$ 15.000.
Profissionais liberais,
autônomos e
empreendedores
Por outro lado, se você trabalha por conta própria
e tem uma renda mais variável, sua reserva de
emergência precisa ser maior. Dessa forma, ela
protege você financeiramente por um bom período.
Caso seja necessário mudar o seu ramo de atuação
ou ter dificuldades econômicas, por exemplo, ela
vai dar uma segurança ainda maior.
Por isso, a recomendação é a de que você crie
uma reserva equivalente a 12 meses do seu custo
de vida. Usando o mesmo exemplo anterior de R$
2.500, o montante é equivalente a R$ 30.000.
Empreendedores iniciantes
Se você está começando a empreender agora, sua
reserva também deve ter esse valor mais alto. Assim,
ela consegue dar um suporte para o seu orçamento
quando os negócios ainda não tiverem engrenado.
É claro que você vai começar o negócio com um
bom capital de giro e um planejamento mais bem
estruturado. Contudo, é sempre bom lembrar que
você não deve mexer no dinheiro da empresa
para resolver assuntos pessoais.
Isso gera um rombo muito grande no caixa e
pode prejudicar seriamente a saúde financeira da
empresa no médio e longo prazo. Isso é ainda mais
importante quando falamos dos primeiros anos de
vida do negócio.
É natural que ainda não se tenha o retorno
esperado ou que o lucro seja pequeno. Ainda há
aquelas situações em que o empreendedor prefere
reinvestir os ganhos para que a empresa cresça e
fique mais forte.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Portanto, ter uma reserva maior pode salvar você
naqueles períodos em que as vendas não estão
caminhando muito bem e o faturamento está mais
baixo. O capital de giro vai ajudar você a manter
as contas lá em dia, enquanto as economias no
âmbito pessoal vão auxiliar a manter o orçamento
familiar sob controle.
É claro que essas são apenas algumas
recomendações. Você vai guardar o quanto
conseguir e achar necessário. Se quiser, pode
guardar até mais, se achar que vai trazer uma
tranquilidade maior.
Como poupar
dinheiro para
a reserva
de emergência?
A ideia principal da reserva de emergência é pensar
em uma queda. O ideal é que isso não ocorra de
forma alguma. Contudo, se cair, que seja em cima
de um colchão, onde o impacto será bem menor e
pode nem ser tão sentido (fora o susto).
Nos próximos tópicos, vamos oferecer algumas
dicas muito valiosas que vão ajudar você a começar
a formar a sua reserva.
Comece pelo controle
das finanças pessoais
O primeiro passo e mais importante é, com certeza, ter
consciência da sua situação financeira atual. Não é
como você acha que ela está ou um valor apro-
ximado, é um raio-x completo de tudo. Sim, TUDO.
Todos os gastos, atuais e futuros (parcelas no cartão
de faturas que ainda não venceram). Se há alguma
dívida, de quanto ela é, qual o valor dos juros que
incidem sobre ela, por quanto tempo ela ainda vai
durar, etc.
Isso é o básico para tomar as rédeas da sua vida
financeira e conseguir enxergar sua situação com
clareza para tomar as melhores decisões para o
seu futuro sem comprometer o seu presente. Para
tanto, também é importante saber sua receita
líquida, que é quanto de fato entra no seu bolso
após todos os descontos.
Se você paga passagem, FGTS, INSS ou qualquer
outro valor do próprio bolso, é importante somar
isso às despesas. Afinal, esse gasto te acompanha
e, dependendo do que for (impostos, por exemplo)
ele dificilmente será reduzido ou não será pago em
algum mês.
Nessa hora, vale também lembrar que alguns
gastos não são “imprevistos de início de ano”. Todo
ano se paga IPVA, IPTU, matrícula, etc e, por mais
que eles variem de ano a ano, não variam muito
abruptamente e nem são surpresas, então devem
ser somados às despesas do início de ano, como
gastos fixos, estimando- se um valor um pouco
acima do cobrado no ano anterior.
Após deduzir tudo que é descontado em folha ou
de forma fixa, passe aos gastos variáveis (conta de
água, luz, telefone, cartão de crédito, serviços de
streaming, entre outros). Aí é onde normalmente
moram os maiores vilões das nossas finanças.
Veja de quais serviços pode abrir mão e quais
dívidas podem ser renegociadas. Faça uma reserva
separada para fazer propostas de pagamentos à
vista de parte dos valores, isso além de reduzir
muito os juros, vai ajudar a ter folga financeira para
poupar cada vez mais.
Crie um método
de controle
Depois que você revisou todas as suas contas e
já tem um diagnóstico a respeito da sua situação
financeira, é importante manter um controle
adequado das finanças para que a situação
continue sob controle.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Pode ser em planilhas, aplicativos e até um
caderninho de anotações. O importante é escolher
o método que você acha melhor e ter disciplina
para continuar controlando o fluxo de dinheiro da
sua casa.
É ele que vai indicar quando a situação precisa de
um pouco mais de atenção e até mesmo a realizar
os seus objetivos, já que fica mais fácil saber onde
pode diminuir os gastos para poupar e investir para
cada meta determinada.
Pague
suas dívidas
Perceba que organizar as finanças da casa é como
subir uma escada. Existem vários degraus e você
deve subir um por vez. Antes de fazer investimentos
de longo prazo, é preciso formar uma reserva de
emergência, mas antes disso é importante pagar
suas dívidas.
Por exemplo, se você se cortar enquanto
estiver usando uma faca, o que deve ser feito
imediatamente? Interromper a perda de sangue.
Da mesma forma, os juros das dívidas consomem
uma parte muito grande do seu salário e é preciso
controlar isso.
Por isso, pague o cheque especial, o cartão de
crédito, os empréstimos e qualquer outra dívida
que já possa até ter sujado o seu nome.
Evite se endividar
mais
Enquanto você paga suas dívidas, é essencial parar
de se endividar. Por isso, exerça o autocontrole e
evite gastar com coisas que não são essenciais. Se
você tiver dado o primeiro passo e colocado seu
orçamento por escrito, será mais fácil se controlar
e dizer para si mesmo: “Eu não tenho condições de
comprar isso agora”.
Corte despesas
desnecessárias
Analise seu orçamento com atenção e procure
gastos desnecessários para cortá-los. Por exemplo,
você paga taxa de manutenção na conta-corrente?
Considere a possibilidade de abrir uma conta em
algum banco que ofereça um serviço completo sem
cobrar tarifas.
Caso queira continuar no seu banco, peça a
exclusão do pacote de serviços e diga que quer
apenas os serviços essenciais. É claro que você vai
precisar se organizar para não fazer muitos saques
ou depósitos, nem tirar tantos extratos. Mas vai
valer a pena.
Quanto à anuidade do cartão de crédito, elimine-a
o quanto antes. Não será muito difícil fazer isso, já que
vários bancos oferecem esse serviço sem cobrar taxas.
Deixe o orçamento
mais enxuto
E se a gente disser que é possível manter o seu
orçamento mais enxuto sem ter que fazer
grandes sacrifícios e prejudicar o seu padrão
de vida? Para quem está começando a organizar
as finanças agora, isso é essencial para manter a
motivação para continuar economizando.
Quando as mudanças são muito radicais e afetam
as coisas que gostamos, tendemos a nos distanciar
delas cada vez mais ou mesmo nos recusarmos,
inconscientemente, a fazê-las. Isso é normal, nossa
mente busca os lugares que ela já conhece e se
sente confortável para continuar.
Mas como fazer isso de deixar o orçamento
enxuto sem ter que sair abrindo mão de tudo? É
simples, comece apenas fazendo trocas saudáveis,
apostando na economia colaborativa e gastando
de forma mais inteligente. Nos tópicos a seguir,
oferecemos algumas sugestões que vão guiar
você nessa missão.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
1. Diminua o pacote de TV a cabo
Será que você realmente aproveita 100% do seu
pacote de TV a cabo? Ligue na central de atendimento
da sua operadora e veja se tem algum plano mais
básico que ofereça os seus canais preferidos.
Caso isso não seja possível, tente barganhar algum
desconto. Na pior das hipóteses, você pode procurar
alguma outra operadora que tenha uma boa oferta
para clientes que quiserem fazer portabilidade.
Independentemente de qual caminho você seguir,
saiba que é possível obter um desconto bom.
Supondo que a sua fatura diminua em R$50, no
fim do ano serão R$600 economizados. Parece
pouco analisando o gasto mensal, mas, no final das
contas, faz toda diferença.
2. Migre para um plano de celular
mais em conta
O mesmo raciocínio vale para o celular. Será que
você não está pagando bem caro em um plano pós-
pago sendo que tem outros do tipo controle (ou
até pré-pago) que vão oferecer a tudo o que você
precisa com um preço inferior?
Caso queira, você pode fazer como no exemplo
anterior e procurar outra operadora que oferece
condições melhores para quem fizer portabilidade.
Se você economizar R$ 15 por mês, dá R$ 180 por
ano. Somando à economia do exemplo anterior, já
seria R$ 780 a menos no seu orçamento — e a mais
na sua reserva de emergência.
3. Divida a conta dos aplicativos
de streaming
Você usa vários aplicativos de streaming para
entretenimento (como Netflix, Prime Vídeo e
Spotify)? Já considerou compartilhar as assinaturas
com alguma pessoa de confiança? Assim, você
continua aproveitando os recursos que gosta sem
pesar demais o orçamento no fim do mês.
4. Prefira alugar as coisas em vez
de comprá-las
Supondo que você precisa de um item apenas uma
vez e não vai utilizá-lo novamente tão cedo, veja se
vale mais a pena alugar em vez de comprar. Isso
vale para coisas que vão desde vestidos de festa até
uma furadeira, por exemplo.
De maneira geral, o aluguel sempre sai mais barato.
Além disso, você evita ter mais um item que precisa
de espaço para guardar e que não terá utilidade.
Isso está dentro da economia colaborativa que
falamos ali em cima.
5. Evite pedir delivery com frequência
O delivery é um dos grandes vilões de um
orçamento, especialmente se você usa o cartão
de crédito como forma de pagamento. Com tanta
oferta de lanche e comida gostosa (e diferenciada),
fica difícil resistir a tentação, não é?
Porém, você já parou para colocar na ponta do lápis
o quanto gasta com isso? Se for o seu caso, passe a
cozinhar mais em casa. A economia no fim do mês
pode ser bem grande e fazer toda diferença na hora
de poupar.
Se você ainda não tem a habilidade para fazer
as próprias refeições, essa é uma boa hora
para aprender e quem sabe até descobrir uma
atividade prazerosa. Por outro lado, se você é do
tipo que detesta colocar a mão na massa ou não
tem tempo para isso, procure fechar algum acordo
com um restaurante.
Dessa forma, você pode continuar pedindo comida,
mas economizando um pouco conseguindo uma
espécie de “desconto por volume”.
RESERVA DE EMERGÊNCIA

6. Diminua os gastos
com cartão de crédito

Honestamente, todos os seus gastos no cartão de

crédito são necessários? Ele é um excelente recurso
para quando precisamos comprar algo e não temos
dinheiro no momento. Também ajuda bastante
quando se trata de valores mais altos que precisam
ser parcelados.

Todavia, ele também é um dos maiores vilões da

organização financeira. Isso porque transmite a
sensação de que comprar é mais fácil do que parece
— apesar de a conta chegar depois.

Se você está começando a se organizar

financeiramente agora e tem problemas com os
gastos por impulso, precisa rever seus hábitos de
consumo. Pode ser difícil ficar sem comprar no
começo, mas depois você verá como isso faz toda
diferença no orçamento.

7. Faça boas escolhas 8. Tome cuidado

no supermercado com os pequenos gastos

Primeiramente, nunca vá ao supermercado com
fome. Isso faz você gastar bem mais do que deve e
até mesmo a colocar alimentos menos saudáveis no
carrinho. Ou seja, faz mal para o bolso e para a saúde.
Sempre faça uma lista com tudo o que precisa
comprar e se restrinja a ela. A menos que você
realmente necessite de algum item e tenha
esquecido de anotar, não pegue mais coisas que
o planejado. Esse tipo de ação também faz a sua
conta aumentar bastante.
Opte por substituições mais econômicas. Sabe
aquele sabão em pó que você tanto gosta? Será que
não tem um mais barato e que cumpre o mesmo
papel, oferecendo qualidade semelhante? Comece
a procurar itens que podem proporcionar o mesmo
benefício, mas que custam menos. Às vezes, nos
apegamos mais à marca do que ao produto em si.
Sempre nos preocupamos com as contas mais
altas e isso não é para menos: elas têm um grande
impacto no nosso orçamento. Entretanto, sabe o
que mais pode prejudicar a sua saúde financeira?
As compras de pequeno valor, consideradas
irrisórias. Imagine gastar R$ 5 na padaria hoje,
R$ 3 em um item no supermercado, mais R$ 8 na
farmácia, R$ 2 com aquele docinho gostoso depois
do almoço, e assim por diante. Quanto tudo isso
soma no fim do mês?
Se você colocar na ponta do lápis, verá que o rombo
pode ser grande. São essas situações que fazem
parecer que o dinheiro simplesmente sumiu ou que
não rende no fim do mês. Portanto, tenha cuidado
com esses “picadinhos” e não deixe de colocá-los
em seu controle.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Pague-se primeiro
Não adianta, não dá pra esperar sobrar dinheiro
para investir. Depois de saber a quantas anda sua
saúde financeira e ter controle de tudo, é necessário
começar a reservar uma quantia.
É o dinheiro que pode te impedir de entrar no
cartão de crédito ou no cheque especial em caso de
urgência: a reserva de emergência. Antes de fazer
qualquer coisa com o dinheiro que chegar, reserve
uma parcela para um imprevisto.
Considere o investimento na sua reserva de
emergência como uma despesa e separe um bo-
leto mensal para ele. É como se você estivesse
pagando alguém ou alguma empresa, mas, na ver-
dade, está pagando seu eu do futuro e garantindo
sua própria qualidade de vida.
Lembre-se, não se deixe levar por tentações: é
exclusivamente para gastos essenciais e que já seriam
feitos num valor maior, mas extraordinariamente
estão num bom preço e não comprometem uma
quantidade relevante dessa reserva. Se for um
objetivo de médio/longo prazo, não vale a pena
arriscar sua segurança financeira. Poupe para ele
e compre com a segurança de que nada no seu
presente está comprometido com essa aquisição.
Para isso, faça a regra do 70/30: 70% você gasta
com suas despesas diárias, do que é essencial ao
supérfluo daquele mês e 30% para investimentos. Se
ainda não for possível conseguir essa porcentagem
de economia, dê preferência para fazer renda extra
em vez de reduzir o investimento, ele é uma garantia
de um futuro mais tranquilo.
Tenha paciência
para acumular
Aqui, a disciplina é essencial para um bom
desempenho. Vale muito mais um controle diário
do que um corte muito brusco que fará você sentir,
de uma forma extrema, que o dinheiro está limitado.
É aí que começa a surgir a frustração e aquela ideia
de que está “trabalhando para nada”, a sensação
que temos quando não usamos, mesmo que
pouco, da nossa renda no presente. Nesse caso, o
risco de jogar todo o planejamento para o alto e
voltar a gastar sem muito controle é muito alto.
Investir mensalmente e fazer disso uma
prioridade é o que trará bons frutos no futuro.
Todos começamos de algum lugar e está tudo bem
não saber onde investir agora ou ter dúvidas sobre
o quanto aplicar em cada lugar, mas isso você
mesmo conseguirá definir com o tempo. Quem já
tem hábito de economizar e investir entende bem
isso, mas quem nunca poupou precisa saber que
não vai conseguir criar uma reserva de emergência
de um dia para o outro. É um processo.
Seu lado financeiro é como qualquer outro âmbito
da sua vida, leva tempo até se consolidar, crescer e
dar frutos. Essa reserva é a primeira etapa de uma
jornada de estabilização e controle financeiros,
mas ela tem altos e baixos.
O mais importante é que você não se assuste
caso precise rever gastos e nem tenha medo de
renegociar planos de serviços, mas entenda que
isso é para o seu bem maior e uma segurança para
seu presente e seu futuro, além de te motivar cada
vez mais a economizar, uma vez que nada melhor
do que ver nosso dinheiro render no final do mês.
Quando sua reserva já estiver pronta e você tiver
uma maturidade maior quanto às finanças, é
possível diversificar os investimentos e colocar
seu dinheiro em locais diferentes de acordo com o
objetivo de cada economia.
Tudo isso desde que você estude um pouco mais
sobre o assunto e saiba fazer as escolhas mais
adequadas. Vale dizer que existem investimentos
com rendimentos maiores do que os que têm liquidez
diária. Assim, o trabalho dos juros compostos será
cada vez mais visível e trazendo tranquilidade financeira
ainda maior. Falaremos sobre isso lá na frente.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Busque novas fontes
de receita
Para conseguir ampliar sua renda e agilizar sua
reserva, diversos serviços podem ser feitos para
gerar uma renda extra. Eles variam de quanto
tempo você tem disponível ou quais são suas
expertises, além também de querer aprender
alguma habilidade nova.
Às vezes, é possível identificar uma necessidade per-
to de você, como quem mora em apartamentos e
fechar um acordo com os vizinhos. Toda vez que foi le-
var o próprio pet para passear, leve o deles também.
Esse trabalho é conhecido como dog walker e é
bastante comum por aí. Isso gera comodidade
para todos e uma folga financeira para você, ao
mesmo tempo em que pode ser encaixado em uma
atividade cotidiana. Em outras palavras, você vai
unir o útil ao agradável.
Aqueles que gostam de cozinhar podem fazer
doces e bolos para vender no bairro, por exemplo
e combinar até de deixar nas padarias próximas,
fazendo seu produto ser conhecido na região
e gerando lucro tanto para você, quanto para
o estabelecimento.
Ou fazer marmitas para as pessoas do seu trabalho,
você além de não gastar comendo em restaurantes,
faz dinheiro com isso e garante para todo mundo
uma dieta mais saudável. Pode combinar um
cardápio da semana, por exemplo e ver o que agrada
mais as pessoas para essa demanda de dia a dia.
Para quem só tem tempo aos finais de semana,
os freelancers e os empregos temporários podem
ser uma opção melhor. Bartenders, recepcionistas,
animadores de festa, etc trabalham normalmente
de sexta a domingo e recebem por noite trabalhada,
o que não compromete sua rotina semanal e
normalmente paga no dia, o que também é
excelente para um retorno rápido do seu trabalho.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Características
da reserva
de emergência
Agora, com a introdução do que é reserva de emer-
gência e quais os passos iniciais para construir a sua,
vamos analisar quais as principais características
ela deve ter para satisfazer esse posto de tamanha
importância na nossa vida financeira.
Alta liquidez
Liquidez é a capacidade e rapidez que um dinheiro
investido tem de voltar para suas mãos. Por isso
ela é essencial para sua reserva, afinal, por ser de
emergência é pensada para lidar com uma situação
imprevisível. Um exemplo de investimento sem
liquidez é um imóvel.
Mesmo que ele tenha sido comprado para gerar
renda com aluguel, ou revenda, e seja considerado
um investimento, ele não é ideal para quem tem
objetivos de curto prazo. Afinal, você pode ter que
lidar com a vacância e a dificuldade de vender com
rapidez para gerar dinheiro.
É importante ter atenção na hora de investir: nem
todo investimento tem alta liquidez, mesmo não
sendo um imóvel. Alguns têm prazo de carência,
que é o período mínimo em que aquele dinheiro
não pode ser resgatado de volta para sua conta.
Então, o ideal para nosso objetivo aqui são
investimentos sem prazo de carência (D+0) ou,
no máximo, com prazo de D+1 (um dia útil após a
solicitação do resgate), para que, caso haja uma
necessidade de uso desse dinheiro, ele não esteja
preso em qualquer lugar e possa servir sua finalidade.
Valor aplicado
em uma corretora
Os grandes bancos costumam oferecer investi-
mentos com uma rentabilidade abaixo da praticada
no mercado. Não é incomum ver ofertas de produ-
tos que pagam 87% do CDI, por exemplo.
Apesar de o objetivo da reserva de emergência não
seja obter altos ganhos, se você pode conseguir um
rendimento mais alto em um papel semelhante e
com o mesmo nível de segurança, por que não?
Sendo assim, uma ação necessária antes desse
investimento, é abrir conta em uma corretora. A
maioria delas é digital, tem baixa ou nenhuma taxa
de administração para as opções que listarei a seguir
e oferece a você uma gama maior (e melhor) de
produtos do que os grandes bancos, que só podem
oferecer suas próprias opções de investimentos.
A reserva é um investimento que devemos fazer
pensando em não usar, ou seja, não tirar aquele
dinheiro de onde ele está alocado. Sendo assim,
mesmo em fundos mais conservadores como
esses, no longo prazo o efeito dos juros será visível,
mas não é aqui que colocamos o dinheiro que
esperamos que nos faça enriquecer.
Mas é possível que, caso no longo prazo seu custo
de vida não aumente muito, você possa realocar
os juros desse investimento em um com melhores
rendimentos, desde que mantenha seu valor
mínimo seguro, dos 6 meses essenciais.
RESERVA DE EMERGÊNCIA

Abra uma conta

na Warren
Aqui, você abre a sua conta em apenas alguns minutos
e em um processo 100% online. É bem fácil e intuitivo.
O primeiro passo é fazer o teste para identificar o seu
perfil de investimento (chamado de suitability).

Por meio dele, conseguimos identificar o seu perfil

de risco, quais são os produtos adequados para a sua
necessidade e, a partir daí, fazemos as recomendações.
Vale lembrar que a nossa taxa de produtos é zero!
Somos remunerados apenas pela gestão da carteira,
variando entre 0,5% e 0,7% ao ano, dependendo de
quanto investe.

warren.com.br
RESERVA DE EMERGÊNCIA

Segurança
Esse aspecto deve ser levado em conta tanto
quanto a liquidez. A reserva não é um dinheiro que
aceita perdas ou variações negativas. Ela precisa
estar segura e não sofrer as oscilações do mercado
ou de qualquer outro imprevisto, afinal, a função
dela é resolver eles.
Por isso, apenas investimentos que garantem
segurança para o seu dinheiro devem ser conside-
rados para fazer esse depósito. Não se esqueça que
aqui não é o momento de arriscar. Portanto, mesmo
que você não veja, de imediato, seu dinheiro render
não se preocupe. Você terá outras carteiras que
trarão um bom retorno.
Fuja da renda variável
(pelo menos nesse momento)
encher os olhos, afinal os juros compostos operam
com tempo e não há especulação em investimentos
seguros.
Depois que você já estiver com a vida financeira em
dia e a sua reserva de emergência formada, aí sim
podemos procurar as melhores carteiras de renda
variável para multiplicar o seu dinheiro, tudo bem?
Rentabilidade maior
que a inflação
Existe ainda um último dilema a ser tratado na
seara do investimento para nossa reserva: não é
permitido perder poder de compra. Por mais
difícil que possa parecer para alguns, a poupança
não é o melhor investimento para esse caso.

Nada de Fundos de Ações ou Ações para colocar Normalmente, ela nunca se iguala e muito menos
seu dinheiro de primeira necessidade, combinado? supera a inflação, o que quer dizer que, ano a ano,
Deixe isso para quando estiver em uma etapa mais de acordo com o aumento da inflação, o seu di-
avançada de investimentos e quando obtiver conhe- nheiro não acompanha o preço dos produtos,
cimento suficiente para aceitar riscos altos, mas reduzindo, assim, sua capacidade aquisitiva.
também com maior margem de lucro.
Outra questão muito importante é o aniversário
Ou, então, caso você queira investir sem ter que da poupança. Se você faz um depósito nela dia
“perder” muito tempo estudando sobre o assunto,
10 de um mês, apenas a partir do dia 10 do mês
você pode optar por uma corretora que faz a gestão
seguinte é possível resgatar com algum rendimento.
do seu dinheiro, como a Warren.
Do contrário, todos serão perdidos porque o
rendimento não é diário e sim, mensal.
A nossa Inteligência Artificial faz as melhores
recomendações com base nos seus objetivos,
prazos e perfil de investidor. Então, se você tem
uma tolerância maior quanto ao risco, o Warren
vai indicar opções de renda variável para ajudar
a aumentar o seu patrimônio. Exceto quando se
tratar da reserva de emergência.

O objetivo aqui não é fazer mais dinheiro em si, mas

poupar um valor que já existe para uma situação
em que ele seja necessário. Como investimentos
de menor grau de risco tem menos rentabilidade,
é normal que esse dinheiro não renda valores de
RESERVA DE EMERGÊNCIA

Melhores
aplicações para
sua reserva de
emergência
Agora que você já sabe bem como funciona
a reserva de emergência e como ela deve ser
formada, vamos falar sobre as aplicações nas quais
ela pode ser aplicada. Considerando que o objetivo
é ter mais segurança, vamos lembrar que a renda
fixa é o ideal.

Ela proporciona produtos que são tão seguros como

a poupança, mas que têm um rendimento maior,
especialmente em épocas de Selic mais baixa. Nos
tópicos a seguir, vamos listar os principais.

CDB com liquidez diária

Uma alternativa é o CDB (Certificado de Depósito
Bancário) que é seguro a se fazer para que
seu dinheiro esteja sempre a postos para suas
necessidades, seguro contra oscilações e rendendo
acima da inflação. Uma vez que ele conta, inclusive,
com o FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

No caso deles, o rendimento é de aproximadamente

80% do CDI em bancos grandes e chega a 100% do
CDI em bancos médios ou corretoras, mas esses
não são valores obrigatórios.

Uma de suas vantagens, é seu rendimento diário. O

que pode não parecer tão atrativo, já que é pequeno
inicialmente, mas já coloca esse investimento
a frente dos que fazem “aniversário”, ou seja, só
sofrem a ação dos juros compostos em datas
específicas ou fechamento de um período, como
um mês, por exemplo.

Podendo, assim, se beneficiar do rendimento dos

juros compostos enquanto está aplicada e podendo
ser resgatada a qualquer momento sem prejuízo de
sua rentabilidade até a data do resgate.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Fundo DI com taxa 0
São Fundos de Investimento, ou Fundos de Renda
Fixa Diferenciados, que investem apenas em Te-
souro Selic, que não têm taxa de administração e
podem ser encontrados tanto em bancos como em
corretoras independentes.
Podem comprar títulos privados ou públicos, desde
que de baixo risco e possui no mínimo 95% dos
seus investimentos atrelados em CDI e fundos de
Renda Fixa.
Sua rentabilidade é de 100% do CDI, além de
ter uma baixa taxa de aplicação inicial, o que é
bom para quem está começando a montar sua
reserva financeira, mas vale atentar para o fato de
que eles não são cobertos pelo FGC. Isso significa
que se você tiver qualquer problema com o banco
ou a corretora, como caso de falência, ficará sem o
montante que foi investido.
Dentre as opções, os Títulos do Tesouro Direto
também são uma boa alternativa para alocar esse
dinheiro. O Tesouro Selic é o mais indicado dentre
eles, mesmo que agora a Selic esteja em baixa, uma
vez que quanto menor a Selic, se abaixo de 8,5%,
menos a poupança paga.
Já as LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário)
e LCA (Letras de Crédito Agrícola) também tem
algumas opções com liquidez diária, com alguns
rendimentos que ultrapassam o CDI (Certificado
de Depósito Interbancário, que é a taxa usada
para empréstimo entre os bancos), são isentas de
Imposto de Renda e também cobertas pelo FGC.
Conta Remunerada
Conta remunerada é uma conta que rende por si
mesma, só de ter o dinheiro depositado ali, que
começa a render a partir da noite do dia seguinte
ao depósito. O tempo que leva para o depósito cair
depende da modalidade de transferência feita. TED
chega no mesmo dia, mas via boleto demoram até
dois dias úteis.
Ela rende 100% do CDI e o dinheiro depositado
na conta é investido em títulos públicos. Isso não
impede a movimentação normal dela, onde não há
tarifas ou taxas de administração, mas incide o IOF
(Imposto sobre Operações Financeiras) antes dos
30 dias, além do Imposto de Renda.
Na plataforma da Warren, você tem essa opção
de conta remunerada. A maior vantagem é poder
controlar o seu dinheiro em um só lugar. Porém,
diferentemente da diversificação, você não precisa
se preocupar com os riscos aqui.
Considerando um cenário extremo em que nós não
tivéssemos mais as operações no Brasil, você não
correria o risco de perder o seu dinheiro, uma vez
que é o banco Santander o detentor das operações.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Como fazer
a sua reserva
de emergência
na Warren
Primeiramente, você precisa fazer o teste de perfil
de risco, chamado de suitability. Ao responder algu-
mas perguntas, o Warren (nossa Inteligência Artificial)
vai saber quais são as melhores recomendações.
Agora, você pode seguir dois caminhos. O primeiro,
e recomendado pela Warren, é utilizar a nossa Conta
Remunerada. Assim você tem acesso a uma conta
prática, com possibilidade de resgatar no mesmo
dia para qualquer emergência, e que rende 100%
do CDI. Para seguir este caminho, basta selecionar a
conta remunerada e fazer o seu depósito. Lembre-
se de transferir todos os meses.
Outra maneira é construindo uma carteira de
objetivo. Nesse caso, crie sua carteira e selecione
a reserva de emergência. Com base na sua renda
mensal, o Warren vai sugerir um valor. Se você está
de acordo com ele, basta clicar em “OK”. Se não,
pode colocar o montante que pretende alcançar.
Posteriormente, você vai indicar em quanto tempo
pretende juntar esse valor. O Warren também
oferece uma sugestão de prazo, mas fica a seu
critério escolher o que for mais adequado para as
suas finanças.
Em seguida, é hora de indicar qual será o
investimento inicial. Você pode começar aportando
a partir R$100, mas pode oferecer o valor que tiver
em mãos, caso ele seja maior que isso.
O Warren também indicará quanto você precisa
guardar mensalmente para formar a sua reserva de
emergência dentro do prazo esperado. Caso queira,
é possível alterar o valor. E prontinho!
A Inteligência Artificial vai mostrar a melhor
sugestão de alocação para o seu dinheiro, indicando
a diversificação nos produtos o seu planejamento
mensal e quanto você terá no término do prazo em
três cenários: pessimista, realista e otimista.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Reserva
de Emergência:
o que vem
depois
Agora, com a consolidação de uma renda para
gastos imprevistos consolidada, a recomendação
é de, caso ainda não tenha feito seu teste para
descobrir seu perfil de investidor na corretora, fazer
o mais rápido possível para dar os próximos passos.
A ideia é começar a investir para começar a criar e
aumentar o seu patrimônio. Para isso, é importante
apostar na diversificação. Sabe aquele ditado que
diz que “não podemos deixar todos os ovos na
mesma cesta”?
Quando você diversifica, tem um pouco mais de
segurança. Imagine colocar todo o seu dinheiro nas
ações de uma empresa e pouco tempo depois ela
vai à falência. Você perderia tudo que construiu.
A seguir, explicamos quais são os próximos passos
depois da reserva de emergência, desde o teste
de perfil e diversificação até a independência
financeira. Vamos lá?
Teste de perfil de investidor
Esse teste é baseado na sua experiência em inves-
timentos, seus conhecimentos sobre renda fixa e
variável e sua aceitação ao risco, afinal, no mundo
das finanças e da renda variável, os investimentos
mais arriscados são também os que podem trazer
consigo a maior rentabilidade.
Esse perfil pondera também seus objetivos finan-
ceiros, seu prazo para os investimentos (se são
de curto, médio ou longo prazo) e a necessidade
de liquidez de cada um deles. Esse teste será seu
guia para começar com uma noção melhor sobre si
mesmo e com investimentos direcionados para os
seus objetivos.
Diversificação da carteira
Com essa pesquisa feita, é hora de começar a
investir de acordo com seu perfil. Serão indicados
investimentos dentro desse parâmetro criado para
você e as opções vão variar muito de acordo com
qual perfil você se encaixa.
É bom ler sobre cada um, assistir vídeos e contatar
sua corretora em caso de dúvidas. As informações
e detalhamentos podem confundir você no início,
então faça anotações e aprenda passo a passo, sem
se cobrar para entender tudo logo de cara.
Investimentos em Renda Fixa
As principais características dos investimentos em
renda fixa são a segurança e a previsibilidade. Isso
significa que você já sabe qual será a remuneração
no momento em que compra o título. Conheça
algumas opções.
1. Fundos de Títulos públicos
São fundos cujo principal risco é a variação da
taxa de Juros ou do índice de preços, ou ambos.
E precisam ter, no mínimo, 80% de sua carteira
alocada em ativos que estão relacionados a esses
fatores de risco.
Eles são, na prática, os títulos públicos federais,
os títulos de emissão bancária (CDB, LCI, LCA) e as
debêntures. Podem, mesmo assim, incluir em sua
carteira títulos que apresentem um maior risco
de crédito, como os títulos privados, ou mesmo
derivativos, visando alavancagem e proteção da
carteira.
Entre eles, citarei dois tipos. Os que podem ser
chamados de curto prazo, caso o vencimento dos
títulos que compõem sua carteira não ultrapassar
o prazo máximo de 375 dias e o prazo médio da
carteira inferior a 60 dias.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Seus gestores podem investir em Títulos Públicos
Federais ou privados:
• Pré-fixados;
• Indexados à Selic (ou outra taxa de juros);
• Privados de baixo risco de crédito;
• Cotas de Fundo de índice que apliquem nesse
tipo de títulos;
• Operações compromissadas, lastreadas em
títulos públicos federais.
Os Títulos de Renda Fixa Referenciados, que são
os que buscam acompanhar um indicador de
referência, escolhido em seu objetivo, que pode ser
um índice de mercado ou uma taxa de juros. Assim,
95% do patrimônio líquido investido deste título
devem estar em ativos que acompanham esse índice
de referência e ter no mínimo 80% do patrimônio em
ativos de renda fixa de baixo risco de crédito.
2. Fundos de Títulos Públicos
Contrário do título público, emitido pelo Governo
Federal e pelos bancos, o Crédito Privado vem de
empresas do setor real da economia que emitem
esses títulos para ajudar a financiar suas dívidas.
Os principais são as debêntures, notas promissórias
e os certificados de recebíveis (CRI e CRA). Ainda
assim, são títulos de renda fixa que podem ser pré
ou pós fixados e cujos prazos também variam. Mas
existem algumas variações entre eles.
Uma delas é a debênture conversível, onde seu
investimento pode ser convertido em ações da
empresa ao final, tornando você sócio da empresa
que você financiou anteriormente. Ou mesmo
a debêntures incentivadas, que por receberem
incentivo do governo, são isentos de imposto de
renda para pessoa física.
Os fundos de crédito privado têm de investir no
mínimo 50% de seu patrimônio líquido em títulos
de crédito privado, em se tratando especificamente
dos Fundos de Crédito Privado. Uma de suas
vantagens é que por se tratar de um risco maior,
fundos privados também geram lucros maiores.
Além disso, como são empresas emitindo títulos, há
uma variação maior de setores nos quais se pode
investir, ampliando a gama de opções e permitindo
a diversificação, o que sempre é um fator de
redução de riscos, além de permitir a escolha de
um setor que apresentar um melhor desempenho
que os demais.
Outra vantagem é o baixo custo inicial para
investimentos, favorecendo investimentos meno-
res, além de ter gestão ativa, ou seja, o gestor irá
de fato procurar melhores formas de alocar os
investimentos, não apenas indexá-lo a algum índice
e replicar nos fundos o desempenho dele.
Pontos que merecem nossa atenção são os
riscos desse fundo. Por se tratar de empresas,
invariavelmente ele já é maior do que títulos
públicos, afinal, estamos tratando também do
setor macroeconômico do mercado, que afeta a
todos. E é um mercado menos líquido, trazendo
uma demora maior em caso de interesse de venda
desse fundo.
Investimentos em Renda Variável
A renda variável é adequada para quem tem um perfil
de risco de moderado a arrojado. Então, se você
tem um perfil mais conservador, provavelmente
não vai querer investir nesses produtos, uma vez
que as possibilidades de perdas existem.
Por outro lado, os ganhos também podem ser bem
maiores que os da renda fixa. A diferença fica ainda
maior quando a Selic está baixa e proporciona
uma remuneração pequena para os investimentos.
Entenda um pouco mais sobre as possibilidades de
investimentos em renda variável a seguir.
1. Fundos de de Investimento Imobiliário
Feito isso, é hora de diversificar os investimentos.
Uma opção são os FIIs (Fundos de Investimento
Imobiliário). Eles são divididos entre Fundo de
Tijolo e Fundo de Papel, cuja diferenciação vem
do tipo de ativo nos quais eles investem.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
O Fundo de Tijolo investe em imóveis reais,
ganhando com a renda de aluguéis e as vendas com
o lucro. Sendo assim, o investidor ganha não só
com a renda dos aluguéis quanto com a valorização
dos imóveis do portfólio daquele fundo.
Os Fundos de Papel investem nos ativos financeiros
do mercado imobiliário, assim como em fundos que
investem em cotas de outros fundos, os chamados
Fundo de Fundos. Aqui, você ganha com o pagamento
de juros as não há valorização do principal.
Existem diversos tipos de FIIs e eles possuem
objetivos diferentes para obter renda. Sendo as-
sim, vale analisar o preço que eles estão, seu índice,
histórico e variar entre eles, para amenizar o risco de
perda em caso de crise de algum setor em específico.
2. Ações
Ações são as partes de uma empresa, o capital
social, disponíveis para compra na bolsa de valores,
seja a nacional, B3, ou bolsas internacionais. Assim,
possível adquirir uma pequena porcentagem de
uma empresa e se tornar sócio minoritário dela.
Um ponto importante na bolsa é qual seu objetivo
com suas ações. Isso porque nela há uma gama
imensa de possibilidades, com ações de todos
os tipos, seja de bancos, empresas grandes e
pequenas, multinacionais, etc. Dentro da bolsa,
existem alguns claros perfis que posso citar aqui:
Ações de Trader: quem foca no lucro de fazer
transações de curto prazo na bolsa, opostos aos
position trade, que é quem compra esperando a
ação se valorizar no longo prazo.
Eles se dividem entre os day traders, que fazem a
compra e venda de papéis (ações) no mesmo dia e
os swing trades, que fazem o mesmo procedimento
com variação de três dias a algumas semanas, a
depender da posição que estão aguardando com
aquela ação.
Traders têm o perfil mais agressivo da bolsa,
são os que têm maiores riscos e que podem,
consequentemente, ter os maiores lucros em
menos tempo, uma vez que as performances de
traders profissionais duram às vezes metade do
pregão. Por isso, exige estudo e muita dedicação
antes de arriscar. Pelo grande risco relacionado , a
Warren não recomenda que você se relacione com
o mercado de Ações dessa forma.
Lucros e dividendos: Todas as empresas listadas
na B3 têm que, por obrigação, dividir no mínimo
25% de seus lucros líquidos (caso tenham) com
seus acionistas. As instituições que são grandes e
estáveis, cujos preços de ação não variam muito,
usam dessa divisão como um diferencial para atrair
novos investidores.
Essa distribuição pode ser feita mensal, trimestral,
semestral ou anualmente, dependendo da gestão
de cada empresa e acontece de acordo com a
quantidade de papéis que cada acionista possui.
Para quem pensa em aposentadoria, essa é uma
ótima opção, afinal, os retornos que voltam
em forma de dividendos são de empresas mais
consolidadas, com caixa previsível. Além de que
é possível saber quais são as boas pagadoras de
dividendos a partir do dividend yeld, que é um
índice que merece atenção, pois representa o quão
boa pagadora de dividendos aquela empresa é.
Quanto maior o índice, melhor pagadora.
3. Fundo de Ações
Aqui, você investe na bolsa sem adquirir ações,
diretamente, por meio de cotas de empresas que um
gestor vai ter a responsabilidade de executar e gerir
seus recursos. Assim, ele escolhe as ações em troca
de uma taxa de performance ou de administração.
A diversificação, inclusive para ações americanas
negociadas aqui, as BDRs, com fundos bem
geridos, é possível investir com aproximadamente
R$ 1000,00 é possível acessar mais de 20 ações,
ampliando seus investimentos.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
A tributação simplificada também é outra van-
tagem, não cabendo ao investidor pagar e sendo
bem mais simples do que a declaração do imposto
de ações comuns.
E, para finalizar, fundos de ações podem ter
objetivos diferentes: uns visando o pagamento de
dividendo, outros valorização da ação com as small
caps (empresas que estão começando na bolsa,
que tem menor capitalização) e outros ações de
empresas consolidadas — as blue chips, o que dá
ao investidor a oportunidade de escolher de acordo
com seu objetivo.
4. Fundos de Ações Americanas
Um tipo de investimento que permite a você investir
em ações cotadas em dólar, o que neutraliza os
efeitos da alta dessa moeda na sua carteira. Além
disso, o mercado total de capitais brasileiros é um
por cento do mercado internacional de ações.
Ou seja, quando você investe internacionalmente,
você amplia profundamente sua gama de
opções, sendo possível começar a se tornar sócio
das maiores empresas do mundo, como Amazon,
Netflix, Google, Nike, Apple e até da Disney.
Como falado no Fundo de Ações Nacionais, a
diversificação faz com que não haja concentração
em apenas uma empresa, trazendo maior se-
gurança e estabilidade aos seus investimentos,
uma vez que esse fundo também é gerido por um
gestor profissional.
5. Fundos de Ações Multimercado
São, em um só produto, a junção de vários tipos
de ativos e com isso, é muito flexível a diversos
tipos de estratégias, entre elas a alavancagem
(técnica que visa maximizar os lucros por meio de
um “endividamento”), se comprometendo, em um
aspecto geral, com vários fatores de risco mas sem
precisar de concentrar em nenhum deles.
Variando entre renda fixa, câmbio, ações, os lucros e
prejuízos são compartilhados entre os investidores
do fundo na medida do investimento de cada um e
as decisões são tomadas por um gestor profissional,
o que traz maior segurança, principalmente ao
investidor iniciante.
Os investimentos em ações são considerados mais
arriscados e os de renda fixa, mais conservadores, mas
a previsibilidade de ganhos, devido a essa variedade,
também é menor do que os demais investimentos.
Planejamento para Aposentadoria
Não se esqueça de planejar a sua aposentadoria
para ter uma vida ainda mais confortável no futuro.
Existem investimentos de longo prazo, nos quais
você pode aportar determinada quantia todos os
meses. De forma consistente, isso dá um montante
alto, principalmente se você começa a fazer essa
organização mais cedo.
A importância de escolher investimentos
que protegem o dinheiro da inflação
Existem diversos tipos de investimentos que
protegem bem seu dinheiro da inflação e não
corroem seu poder de compra. Primeiro, vamos
entender melhor o que é a inflação. Ela é o
aumento generalizado do índice de preços, cuja
medida é pelo IPCA, o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo.
O que ela faz na prática, é, nada mais nada menos
do que retirar o poder de compra do dinheiro que
não a acompanhou, ou seja, que não aumentou
tanto quanto ela em determinado período. Uma
vez que ela mede o custo que produtos e serviços
passaram a ter para brasileiros que recebem de um
a quarenta salários mínimos.
Sendo assim, vale a pena se atentar a investimentos
como o IPCA+, para objetivos de longo prazo. Uma
vez que ele oferece como rendimento o valor do
IPCA mais uma taxa de juros pré-definida, visível no
momento da compra do investimento.
RESERVA DE EMERGÊNCIA

E, no caso em específico do IPCA, vale lembrar que

ele tem produtos para 2045, por exemplo, o Tesouro
IPCA + mais os juros semestrais, que funciona de
forma semelhante ao IPCA comum, porém paga
semestralmente um valor de juros adiantados.
Ou seja, você não recebe no vencimento toda a
quantidade de juros acumulados, mas sim a cada
seis meses.

Mas atente para o fato de que há incidência de

Imposto de Renda a cada cupom que é recebido,
rendendo então, menos no montante final do que o
IPCA comum, mas com a mesma regra de alíquota
regressiva, que vai de 22,5% até 15% quando chegar
a 720 dias de investimento.

Também vale lembrar que o preço de algumas ações

se valoriza com a alta da inflação, é o que ocorre
com as concessionárias de serviços públicos, como
rodovias, saneamento e telefonia fixa. E isso ocorre
porque o contrato que essas empresas têm com o
governo permite o repasse dos valores de aumento
da inflação aos consumidores.

Assim como as empresas que administram

shoppings vão aumentar suas receitas como
aumento no valor dos aluguéis, o que favorece
quem investiu em LCI’s, uma vez que além do maior
preço do aluguel, a diversificação reduz o valor de
perda em uma possível vacância. Inclusive, se o
fundo tiver cotas negociadas em bolsa, ele é isento
de imposto de Renda para pessoas físicas.

Independência financeira

Esse é o grande sonho da maioria dos investidores.

Afinal, quem não quer parar de trabalhar e viver
apenas de rendimentos? Porém, ela requer um
planejamento muito bem-estruturado, uma escolha
sábia de investimentos e aportes consistentes.

Com o tempo, você poderá viver dos juros e dos

dividendos que suas aplicações proporcionam e
não dependerá da sua força de trabalho para ter
uma renda fixa.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Viver de Renda Passiva
E, se você tem como objetivo final conseguir sua
tão sonhada independência financeira, saiba como
isso é possível seguindo uma estratégia inteli-
gente e com disciplina de investimentos mensais
de boa consistência.
A essa altura, que você já sabe quanto investir e
onde faz mais sentido para os seus objetivos, saiba,
então, quanto você gostaria de receber por mês
para viver com tranquilidade. Ou seja, quando sua
renda precisa te entregar, seja mensal, trimestral,
semestral ou anualmente para que, dividindo isso
em meses, seja um valor suficiente para garantir
sua qualidade de vida.
Sendo assim, um cálculo importante a se fazer
é: quanto patrimônio eu preciso? Para isso, é
importante multiplicar esse valor por 12 (para
chegarmos a um valor anual) e dividir por 0,06, uma
vez que estamos considerando um rendimento
de 6% ao ano, que é um valor realista e acima da
inflação atual.
Também é relevante falar da importância da
rentabilidade, uma vez que é possível também optar
por viver de juros. O resultado dos juros compostos
pode beneficiar o seu patrimônio, uma vez que
ele ocorre em cima do valor total, atuando sobre o
capital inicial e sobre os juros já acumulados ali.
Assim, algumas pessoas, por exemplo, compram
ações e as acumulam ao longo da vida, mantendo
uma consistência em comprar e não vender,
visando a construção de um patrimônio. Assim,
quando esse patrimônio já for seguro o suficiente
para ter uma boa durabilidade, a pessoa vai, aos
poucos vendendo as ações.
Principalmente quando se trata de ações que não
pagam dividendos, mas que foram compradas
visando a valorização, ir dilapidando esse patri-
mônio aos poucos, quando bem consolidado,
rende uma boa quantia mensal, garantindo assim
seu recebimento de um determinado valor, que
pode ser feito nos períodos em que você achar
melhor, uma vez que aqui se considera ações de
empresas bem negociadas na bolsa e que, portanto,
tem boa liquidez.
O conhecimento é
o maior minimizador de riscos
Com o aumento do seu interesse pelo tema, é
importante ir aprofundando seus conhecimentos.
Há muito conteúdo bom e gratuito disponível na
internet, assim como você pode achar que, em
algum momento, vale a pena pagar um curso.
O essencial é que quanto mais conhecimento
tiver, melhores investimentos fará e maior sua
rentabilidade, fazendo com que poupar uma mesma
quantia todos os meses te dê a você rendimentos
cada vez maiores, fazendo você alcançar seus
objetivos mais depressa.
Além do mais, quaisquer objetivos podem ser alcan-
çados com esse planejamento. Seja uma viagem, a
compra de um carro, um casamento, estudar fora
do país ou fazer um intercâmbio. O que se ganha
com o conhecimento é a liberdade e a capacidade
de fazer boas escolhas, mais seguras ou visando
maior rentabilidade, não tem problema.
Mas o mais importante é se tornar capaz de fazer
suas próprias escolhas financeiras, se mantendo
atualizado sobre o Brasil e o mundo e como isso
pode influenciar na sua vida e nos seus objetivos de
curto, médio e longo prazo.
RESERVA DE EMERGÊNCIA

Conclusão
Depois que você quita as suas dívidas e organiza o
seu orçamento adequadamente, é hora de começar
a fazer a reserva de emergência. Em outras palavras,
ela é um dos primeiros passos para quem quer se
tornar investidor ter mais segurança financeira e até
obter uma renda passiva posteriormente.

Com todas essas estratégias, especialmente a

reserva de emergência, a sua vida financeira fica
cada vez mais controlada. Com isso, diminui as
preocupações em assuntos que envolvem o dinheiro.

Pode parecer difícil no início, principalmente para

quem tem que fazer uma mudança de hábitos
mais radical. Contudo, aos pouco você consegue
enxergar os benefícios de poupar e investir.

É dessa forma que, depois de certo tempo,

consegue-se fazer o seu dinheiro trabalhar para você
(com os juros compostos) e não o contrário. Então,
não perca mais tempo! Comece a se organizar para
investir e mudar totalmente as suas expectativas
quanto ao seu capital.
RESERVA DE EMERGÊNCIA

A Warren nasceu
em 2014 com o
propósito de ser
uma plataforma
diferenciada,
que mudasse
a forma como
os investimentos
são feitos.

O objetivo é oferecer portfólios diferenciados de
uma maneira mais simples. Dessa forma, consegui-
mos atuar de maneira mais democrática, atendendo
aos mais variados perfis de investidores - e seus obje-
tivos - e com bastante transparência e modernidade.
E já que estamos falando disso, que tal abrir uma
conta com a gente? O primeiro passo é fazer o teste
para saber qual é o seu perfil (suitability) e, em
seguida, criar seus objetivos. Feito isso, o Warren
vai indicar a melhor carteira para você.

Todo o processo de assessoria é feito por meio de É tudo rápido, simples, sem burocracia e
uma inteligência artificial, que faz as recomendações totalmente online!
e a gestão da carteira de investimentos com base
em suas metas, o prazo e o seu perfil de risco.
warren.com.br