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PASSO A PASSO:

o que fazer antes de


investir?
PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Antes de começar a investir, é


necessário realizar seu planejamento
financeiro.
Seu planejamento financeiro guiará
suas finanças pessoais ou familiares
para o resto da vida, e com certeza
deixará mais claro como se organizar
para alcançar seus objetivos, dará
visibilidade para gastos a serem
reduzidos e evitados e trará maior
inteligência para realizar compras
assertivas, diferenciando seu desejos
das suas necessidades reais.

Nesse e-book, você encontra passos


que são fundamentais para um maior
controle financeiro e que te ajudarão a
construir toda a base para seus
investimentos.
PASSO 1:
ORGANIZE SEU CAIXA

O primeiro passo a se fazer é ter uma


organização financeira. Para isso, é
preciso entender em detalhes a sua
realidade financeira.

Anote todas as suas receitas


(dinheiro que você ganha) e despesas
(dinheiro que você gasta) mensais. É
importante você categorizar suas
despesas, para poder entender onde
está gastando mais e conseguir
priorizar aquilo que é essencial. As
categorias podem ser, por exemplo:
moradia, alimentação, saúde,
transporte, etc. Como sugestão, pode-
se usar uma planilha para fazer todo o
seu controle financeiro.

Com isso, você descobre o seu saldo


líquido (receitas menos as despesas)
e organiza-se para que esse seja
sempre positivo.
PASSO 2:
DEFINIÇÃO DE PROJETOS
E OBJETIVOS

O grande segredo da organização


financeira é a disciplina. Porém,
muitos começam a poupar e não
enxergam um propósito nisso e logo
desistem. Por isso, é muito
importante ter objetivos na hora de
poupar. Esses objetivos podem ser
uma viagem dos sonhos, um carro
que sempre quis ou mesmo sua
aposentadoria.

É fundamental ter noção do prazo do


objetivo (se é algo mais urgente, para
um médio prazo ou para o futuro) e
do seu custo (se é possível conseguir
com apenas alguns meses poupando
ou só após anos e anos de economia)
para se ter uma ideia do dinheiro
necessário a se guardar mensalmente
e alcançar aquilo que tanto almeja.
PASSO 3:
FOQUE NA EDUCAÇÃO
FINANCEIRA

Mantenha uma rotina de sempre


estudar sobre educação financeira. Ter
controle da sua saúde financeira vai te
proporcionar escolhas mais
conscientes para que seus objetivos de
vida sejam alcançados de forma mais
rápida e leve. Por isso, lembre-se que
melhor investimento a se fazer é em
conhecimentos. Cursos, palestras e
livros vão te ajudar muito no caminho
para sua liberdade financeira.

O best-seller “Pai Rico, Pai Pobre”, de


Robert Kiyosaki, é uma obra que traz
grandes lições sobre finanças e
investimentos. Trouxemos alguns
questionamento do livro, que podem
ser muito úteis em sua vida financeira.
LIÇÕES
“PAI RICO, PAI POBRE”

✓ Saia das “corridas dos ratos”: a


“corrida dos ratos” é um ciclo
autodestrutivo, em que as
pessoas trabalham pelo dinheiro
e gastam tudo, principalmente
com bens supérfluos. Por isso, é
importante analisar seus gastos e
viver sempre abaixo do que o seu
poder aquisitivo te permite, para
acumular seus ganhos.

✓ Diferença entre “ser pobre” e


“estar quebrado”: aquele que se
diz pobre, normaliza sua situação
financeira. Já os “quebrados”,
sabem que é uma situação
momentânea e encontram meios
para melhorar. É muito
importante encarar situações
difíceis com foco na reversão.
LIÇÕES
“PAI RICO, PAI POBRE”

✓ Não trabalhe pelo dinheiro:


quem está na corrida dos ratos,
sempre trabalha pelo dinheiro. É
importante que você faça seu
dinheiro trabalhar para você, por
isso a importância de acumular
ativos. Tudo que te gera renda são
ativos, como investimentos, o
aluguel de uma casa, etc.

✓ Eduque-se financeiramente:
esteja sempre bem informado
sobre o mercado e finanças, seja
por meio de livros, jornais ou
cursos.
PLANEJAMENTO FINANCEIRO

Agora que você já sabe como realizar


seu planejamento, tem uma dica
valiosa para iniciantes, que mostra a
proporção das suas receitas que deve
ser utilizado em cada tipo de despesa,
chamada de regra do 50-30-20.

Essa regra define que 50% de sua


renda deve ser dedicada apenas para
despesas regulares, como moradia e
escola. 30% são para despesas extras,
como roupas. E os 20% restantes
devem ser guardados, especialmente
para a reserva de emergência, a qual
falaremos daqui a pouco.

Pode ser que essa regra não seja


compatível com a sua vida, mas o
importante é sempre guardar o que
conseguir. Uma outra dica importante
é a do “Pague-se primeiro”, ou seja,
guarde sempre o que receber antes de
gastar.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Após terminar seu planejamento
financeiro, é hora de pensar na reserva
de emergência. A reserva - também
conhecida como colchão de liquidez -
é fundamental para sua estabilidade e
segurança financeira e deve ser
prioridade antes de começar os
investimentos.

Seu papel é de ser utilizada em


momentos críticos, nos quais é
necessário dinheiro de modo rápido e
fácil - como durante a pandemia,
cenário no qual várias pessoas ficaram
desempregadas ou perderam boa
parte da renda.

As pessoas que passaram por essas


situações e tinham reserva de
emergência, conseguiram atravessar o
momento de forma mais tranquila,
pois tinham capital para irem
controlando suas despesas até a
situação melhorar.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
A reserva, usualmente, é composta por
um valor equivalente a 6 meses de
seus gastos. Ou seja, se você possui R$
3.000 de despesas mensais, a reserva
deve conter, pelo menos, R$ 18.000.
O primeiro passo, na criação da sua
reserva, é realizar uma análise do seu
planejamento financeiro, percebendo
o quanto que sobra por mês para
poder poupar.

Após ver o quanto sobra por mês para


guardar, o próximo passo é definir o
valor a ser poupado mensalmente.
Esse valor varia de pessoa para pessoa,
e depende muito da realidade
financeira de casa um e do quão
disposto o investidor está de alcançar
rapidamente o valor de sua reserva.

Por último, é a definição de onde


investir essa reserva.
RESERVA DE EMERGÊNCIA
Três pontos são muito relevantes para
reserva de emergência:
• Segurança: deve ser um
investimento seguro, sem chances
de haver calote.
• Liquidez: a retirada do dinheiro
deve ser imediata, sem prazos.
Muitas vezes, o tempo é essencial
para o uso da reserva de
emergência.
• Baixa volatilidade: não se pode
dar ao luxo de perder dinheiro na
reserva de emergência, por isso é
recomendado investimentos com
investimentos mais constantes.

Portanto, os investimentos mais


recomendados para reserva são
poupanças, CDBs com liquidez diária,
Tesouro Direto Selic e fundos de
renda fixa com retirada de dinheiro no
dia solicitado.
Compartilhe este e-book com
suas amigas e fique de olho!

A partir do dia
8 de março vem
muitas novidades!

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