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Roy Phillipps
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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23/03/2023, 20:54 Roy Phillipps – Wikipédia, a enciclopédia livre
28.º Batalhão
Segunda Guerra Mundial
Em março de 1916, Phillipps foi enviado para a França, juntamente com o 28.º Batalhão, para
prestar serviço na Frente Ocidental. Participou num ataque contra os fortes de Armentières na
noite de 6/7 de junho e combateu durante a Batalha de Pozières em julho. Em 5 de agosto foi
alvejado na coxa, ferimento que o forçou a ser evacuado para a Inglaterra para receber tratamento
hospitalar.[2][6] No dia 12 de agosto foi promovido a capitão.[8] Phillipps voltou a juntar-se à sua
unidade em Outubro, contudo voltou a ser alvejado novamente numa coxa, perto de Gueudecourt;
assim, voltou uma vez mais à Inglaterra para recuperar do ferimento, e permaneceu no hospital
até 2 de março de 1917.[2][9]
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No dia 8 de Setembro de 1917 Phillipps casou-se com Ellen Robinson, filha de um procurador-
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da Austrália Folder na abadia de Santa Maria em Kensington, Londres.[2] Um mês depois
Ocidental,
voltou para o Esquadrão N.º 2, e inicialmente dedicou-se à realização de missões de voo de baixa
altitude contra alvos terrestres e em missões de bombardeamento com o seu DH.5, enquanto a sua
unidade (destacada ao Terceiro Exército Britânico) participava na Batalha de
Passchendaele.[10][13] Durante a Batalha de Cambrai, no dia 22 de Novembro, ele obteve a sua
primeira vitória aérea quando conseguiu levar a melhor num combate aéreo contra um caça
alemão que o havia atacado, forçando-o a aterrar.[8][14] Phillipps foi recomendado para ser
condecorado com a Cruz Militar no dia 3 de Dezembro,[15] sendo a condecoração promulgada no
The London Gazette no dia 4 de Fevereiro de 1918,[16] e a citação no dia 5 de Julho era:[17]
Em Janeiro de 1918 o Esquadrão N.º 2 passou a operar aviões Royal Aircraft Factory S.E.5.[10] A
unidade geralmente realizava voos de patrulhamento com grupos de seis aviões, contudo
encontrava dificuldades em atrair aviões inimigos para combate, o que fez com que o esquadrão
em Fevereiro mudasse a sua táctica e começasse a realizar operações com apenas dois aviões
juntos.[18] No mês seguinte, à medida que a Ofensiva da Primavera era levada a cabo, Phillipps
abateu três caças alemães: um Fokker Triplano no dia 22 de Março, um Albatros na manhã
seguinte, e um bilugar no dia 24 de Março; a história oficial da Austrália durante a guerra recorda
que este último inimigo perdeu as asas devido ao fogo da metralhadora de Phillipps, tendo "caído
do céu que nem uma pedra". Com os aliados a deter uma clara superioridade aérea contra os caças
alemães, o principal pedido para os australianos consistia na artilharia antiaérea, sendo que a
maior parte dos combates ocorria a baixa altitude, e "os seus aviões voltavam cheios de buracos de
munições".[19] No dia 27 de Março, Phillipps obteve mais duas vitórias, um Triplano que acabou
por cair em chamas, perto de Albert, e um caça alemão nos céus de Méaulte.[20] Ele foi proposto
para receber uma barra na sua Cruz Militar no dia 31 de Março,[21] e a condecoração foi publicada
a 22 de Junho:[22]
Capt. Roy Cecil Phillipps, M.C., Aust. F.C. attd. R.F.C. Por galanteria conspícua e
devoção ao dever. Quando em combate contra aeronaves do inimigo em operações
recentes, ele destruiu três máquinas inimigas, ao que se adiciona duas aeronaves
hostis que foram abatidas. Conseguiu também trazer informações precisas e
valiosas sobre os movimentos das tropas inimigas sob as condições mais adversas,
voando atrás das linhas do inimigo enquanto era alvo de artilharia antiaérea. Ele
demonstrou habilidade e determinação conspícuas quando escoltava patrulhas de
bombardeiros em baixa altitude.
Durante Abril de 1918 o Esquadrão N.º 2 começou a participar em ofensivas de longo alcance
compostas por grandes formações de caças, muitas vezes de vários esquadrões.[23] Phillipps
destruiu um Pfalz perto de Bapaume no dia 16 de Maio, antes de alcançar o seu maior sucesso no
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No dia 25 de Julho Phillipps estava a liderar uma escolta para um ataque nos fortes de Lille, a leste
de Armentières, quando detectou um grupo de sete aviões Fokker. Phillipps largou as suas bombas
para tornar o seu avião mais leve e atacou um dos caças alemães, danificando uma das asas; os
outros caças alemães retiraram-se depois disso.[29] Durante a Ofensiva dos Cem Dias, no dia 12 de
Agosto, juntou-se ao camarada australiano do Esquadrão N.º 2, o também ás da aviação Adrian
Cole, e aos ases australianos Harry Cobby e Roy King do Esquadrão N.º 4, numa missão de forças
combinadas em apoio ao 4º Exército Britânico; nesta missão, Phillipps obteve uma vitória, um
Fokker que se partiu em pleno voo.[30] Phillipps foi creditado com mais duas vitórias em Agosto, o
que elevou o seu total de vitórias para 15, fazendo dele o segundo ás mais bem sucedido do
Esquadrão N.º 2, apenas atrás do capitão Francis Smith, que terminaria a guerra com 16
vitórias.[8] Mais tarde nesse mês, Phillipps voltou para a Inglaterra devido à politica de
rotatividade, que forçava os pilotos a descansarem e a servir como instrutores de pilotagem depois
de nove ou doze meses em combate.[31] Em outubro, foi promovido a major e colocado no
comando do Esquadrão N.º 6, em Minchinhampton; esta unidade tinha como principal missão o
treino de novos pilotos para prestarem serviço no Esquadrão N.º 2.[8][32]
Depois de deixar as forças armadas, Phillipps tornou-se um pastor em Nova Gales do Sul,
actividade que desempenhou até ao início da Segunda Guerra Mundial, em setembro de 1939.[2][5]
Em fevereiro de 1940, alistou-se na RAAF.[8] Promovido a tenente de voo, foi colocado como
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Referências
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2. «Portrait of Captain Roy Cecil Phillipps MC» (https://www.awm.gov.au/collection/A03716/).
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3. Cutlack, The Australian Flying Corps, p. 177 (https://web.archive.org/web/20131110012303/htt
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4. Newton, Australian Air Aces, p. 53
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6. «28th Australian Infantry Battalion» (https://www.awm.gov.au/collection/U51468). Australian
War Memorial. Consultado em 8 de junho de 2017
7. Australian Military Forces, Phillipps, Roy Cecil, p. 10
8. Garrisson, Australian Fighter Aces, pp. 99–100
9. Australian Military Forces, Phillipps, Roy Cecil, pp. 10–13
10. Franks, SE5/5a Aces of World War 1, pp. 42–43
11. Cutlack, The Australian Flying Corps, pp. 177–178, 181–182 (https://web.archive.org/web/2013
1110012303/http://static.awm.gov.au/images/collection/pdf/RCDIG1069815--1-.PDF)
12. Molkentin, Fire in the Sky, p. 30
13. «No. 2 Squadron» (https://www.awm.gov.au/collection/U51017). Australian War Memorial.
Consultado em 8 de Junho de 2017
14. Cutlack, The Australian Flying Corps, pp. 183–184, 190 (https://web.archive.org/web/20140221
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15. «Recommendation: Military Cross» (https://web.archive.org/web/20140221195201/http://static.
awm.gov.au/images/collection/pdf/RCDIG1068780--10-.PDF) (PDF). Australian War Memorial.
Consultado em 8 de Junho de 2017. Arquivado do original (http://static.awm.gov.au/images/coll
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