Você está na página 1de 10

24º Batalhão de Infantaria de Selva

Núcleo de Preparação de Oficiais da Reserva

TENENTE
ARY RAUEN
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO.
1.1 TENENTE ARY RAUEN

2. DESENVOLVIMENTO
2.1 FORMAÇAO MILITAR
2.2 ATUAÇÃO NA HISTÓRIA

3. CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

Ary Rauen nasceu em 20 de maio de 1922.


Morou na cidade de Mafra-SC de 1927 a 1934,
onde estudou na Escola Paroquial “São José” e no
antigo Grupo Escolar posteriormente chamado
“Duque de Caxias”. frequentou o “Lyceu Rio
Branco”, em Curitiba-PR, onde concluiu o curso
ginasial, se destacando entre os demais alunos.
Seguiu seus estudos com o curso complementar
pré-médio do “Ginásio Paranaense”, ao mesmo
tempo em que sentou praça na Base Aérea de
Curitiba, onde serviu até o ano de 1941, quando
deu baixa na graduação de Sargento.
DESENVOLVIMENTO
— FORMAÇÃO MILITAR —
Entrou no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva
(CPOR) de Curitiba, diretamente no 3º ano, pois já era
Sargento da Reserva. Em 1942 concluiu o Curso de
Oficial da Reserva, classificando-se em 1º lugar, sendo
o orador da sua turma e recebendo como prêmio a
Espada de Oficial, que hoje repousa no Museu do 5º
RCC.

Foi declarado Aspirante-a-Oficial e convocado a


estagiar no 14º Batalhão de Caçadores, em
Florianópolis-SC, o que o fez durante três meses, com
dedicação, esforço e brilhantismo, vindo a ser
promovido ao posto de 2º Tenente.
DESENVOLVIMENTO
— FORMAÇÃO MILITAR —
DESENVOLVIMENTO
— ATUAÇÃO NA HISTÓRIA —

Com o Brasil estando presente na 2ª Guerra Mundial, Ele


foi convocado para integrar a Força Expedicionária
Brasileira (FEB), tendo sido classificado no 11º Regimento
de Infantaria (atual 11º Batalhão de Infantaria de
Montanha), com sede em São João Del-Rei-MG.
Após o período de preparação no Brasil, já no comando do
1º Pelotão da 2ª Companhia do 1º Batalhão do 11º
Regimento de Infantaria, embarcou, em setembro de 1944,
junto dos 2º e 3º escalões para o Teatro de Operações da
Itália.

Participou das batalhas de Monte Castello, Castelnuovo e


Montese.
DESENVOLVIMENTO
— ATUAÇÃO NA HISTÓRIA —

Durante um ataque a Monte Castello, quando do recuo


inesperado de sua companhia, manteve seu pelotão
em posição, avisando a seus comandados que poderia
retrair aquele que não estivesse preparado para o
sacrifício. Passado o perigo, posicionou-se em um
ponto mais seguro e, na sequência, à frente de um
grupo de combate de seu pelotão, retomou a antiga
posição. Sua atuação na batalha de Monte Castello o
fez reconhecido e respeitado por outros militares da
Força Expedicionária Brasileira, incluindo o Tenente
Iporan e o General Carlos de Meira Mattos
DESENVOLVIMENTO
— ATUAÇÃO NA HISTÓRIA —

Em Montese, foi o primeiro elemento lançado com seu


pelotão contra a posição mais defendida pelo inimigo.
Procurava penetrar nas linhas de defesa quando o
inimigo desencadeou uma terrível barragem de fogos
de infantaria e artilharia, que juntamente com campo
minado, conseguiu deter o pelotão do Tenente Ary
Rauen numa baixada, entre as regiões de
Montaurígola e Montese.
DESENVOLVIMENTO
— ATUAÇÃO NA HISTÓRIA —
Quando, com mais dois homens, procurava assaltar uma
posição inimiga foi mortalmente atingido na cabeça.
Tombou dando sua última ordem ao Sargento Adjunto:
que ele não parasse até que o objetivo fosse alcançado,
mas contribuiu, com o Sacrifício Supremo, para a grande
vitória de Montese.
Montese constituiu um importante objetivo na manobra
ofensiva do 4º Corpo-de-Exército. Não foi apenas o
combate mais sangrento travado pela FEB em toda a
Itália. Foi também a conquista de uma região essencial,
que veio a provocar um desequilíbrio no dispositivo
defensivo alemão, facilitando o desembocar das ações
do V Exército na planície do Pó.
CONCLUSÃO

Na jornada de ontem, só os
brasileiros mereceram as minhas
irrestritas congratulações; com o
brilho do seu feito e seu espírito
ofensivo, a Divisão brasileira está
em condições de ensinar às outras
como se conquista uma cidade.”
(Gen Willis D. Critenberger)

Você também pode gostar