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Os
dois estiveram conosco na Itália em 2010, para comemorações dos 65 anos da
participação da Força
Expedicionária Brasileira durante a
Segunda Guerra Mundial.
CÓPIA AUTENTICA:-
MINISTÉRIO DA GUERRA – 1º
EXÉRCITO – 1ª DIVISÃO DE
INFANTARIA EXPEDICIONÁRIA –
COMPANHIA DE INTENDÊNCIA –
LIVRO DE ALTERAÇÕES
ANO DE 1944:-
ANO DE 1945:-
ABRIL:- a 11, foi público fazer jus a transcrição da nota de comando nº 10,
publicada no Bol. Int. nº 48 de 17-II-945, desta Unidade, que se segue: “V
EXÉRCITO – IV CORPO – 1º D. I. E. – ESTADO MAIOR – 1ª SEÇÃO – ITÁLIA,
15 de Fevereiro de 1945 – NOTA DE COMANDO Nº 10 – OS MOTORISTAS DA
F. E. B. – Diariamente, entre a extensa frente da Divisão Brasileira e os órgãos
provedores do Vº Exército, circulam pelas estradas nos dois sentidos, como o
sangue que as veias e artérias leva a vida ao organismo, os comboios que
transportam também os meios de vida e de combate para as unidades da F. E. B.
E no ruído desses veículos que rolam dia e noite adivinha-se a alma brasileira dos
homens que os conduzem ao destino certo, sejam boas ou más as condições do
tráfego, esteja clara ou nebulosa a visibilidade. – Bravos motoristas que mereceis
a nossa admiração, por certo o vosso olhar seguro transmite ao vosso volante a
vossa vontade, porque sabeis que a preciosa carga que conduzis é o alimento
para a nossa gente que combate, ou o carburante que aciona os motores, ou a
munição que levará a morte às fileiras inimigas. – O ruído que deixais em vossa
passagem, característico da força do carro que conduzis, esse ruído que vos
acompanha e que vos parece, bravos profissionais do volante, música
encantadora, qual o hino que a máquina entoa pela vitória do nosso Brasil sempre
lembrado, é bem o símbolo da vossa fortaleza de ânimo; ele não vos deixa distrair,
ele vos afasta do sono muitas vezes exigido pelo continuado e estafante labor, ele
vos acompanhará durante vossa permanência aqui, como vos não deixará
quando, longe da guerra, estiverdes a gozar a bendita paz, na abençoada Pátria
Nossa, na terra incomparável do Brasil. Bravos motoristas da F. E. B. ! Fizeste
jus, pela vossa constância e dedicação, à confiança dos vossos camaradas
chefes, e ao respeito dos vossos compatriotas. (a) GEN DIV JOÃO BATISTA
MASCARENHAS DE MORAIS - Comandante da 1ª D. I. E. – F. E. B.)”. A 17, com
o Mem. nº 72 S/A, de 17/IV/945, foi mandado apresentar ao Sr Major Adjunto do
S. I., em Pistóia, com a viatura G. M. C. de 2 ½ ton. nº 20. A 17, foi público a
seguinte referência elogiosa: A confirmação, digo, a continuação da ofensiva das
forças do IV Corpo de Exército, com a participação da 1ª D. I. E. e da 10ª Divisão
de Montanha, justaposta proporcionou as nossas armas, como aos nossos
vizinhos, uma série de magníficos triunfos, de 3 a 7 de março corrente, que
culminaram na conquista da cidade de Castelnuovo, merecendo a atuação de
todos os elementos uma honrosa apreciação do Exmo Sr Gen Cmt do IV Corpo,
que abaixo se transcreve:- “General Cmt. da 1ª D. I. E. e F. E. B. 1 – Vós e os
oficiais e praças sob o comando são, por esta elogiados pelo cumprimento das
várias missões no decorrer da operação ofensiva realizada a direita da zona do IV
Corpo de 3 a 7 de março de 1945. No fim da fase, a Divisão Brasileira, mais uma
vez estava nos objetivos que lhe haviam sido designados. 2 – A missão defensiva
do 1º R. I. reforçado sob o comando do General Zenóbio da Costa, estendendo-se
de Pizzo de Campiano até ponto 1053 garantiu a segurança do exposto flanco
esquerdo da operação. A agressiva sondagem para NE, bem dentro do território
inimigo resultou no desmantelamento de suas reservas que progrediam e na
captura de numerosos prisioneiros com a correspondente e valiosa identificação
de unidades em nossa frente. Cada patrulha ou golpe de mão tentados pelos
inimigos, foi ràpidamente rechaçado, sendo-lhe imposta perdas em homens e
material que ele não podia permitir. 3 – No front Norte o 6º R. I. e o 11º R. I.,
deslocaram-se agressivamente para limpar o terreno de cada bolsão de
resistência e numa explêndida coordenação com o ataque principal, avançaram
para o importante ponto forte de Castelnuovo, sobrepujando o inimigo naquela
elevação dominante. 4 – A Artilharia Divisionária sob o Comando do General
Cordeiro de Faria, bem como outras tropas de apoio desempenharam-se bem de
suas importantes missões e prestaram um auxílio relevante quando e onde era
necessário. 5 – Estou satisfeito com mais esta demonstração de espírito ofensivo
do pessoal da 1ª D. I. E. das Forças Expedicionárias Brasileiras. Cada oficial e
praça que tenha tomado parte nessas operações, deve se calorosamente
cumprimentado. (a) Willi D. Crittenberger, Major General U. S. Army Comandant.”
- É a segunda vez, no curto espaço de quinze dias que o Gen. Cmt do IV Corpo
distingue nossa Divisão com um juízo positivo sobre a sua participação nas
operações. É por isso mesmo com satisfação que dou conhecimento a todos os
componentes da F. E. B. das expressões contidas no documento enviado por
aqueles Chefes, aproveitando o ensejo para transmitir a 1ª D. I. E. a expressão
dos meus agradecimentos e as mais calorosas felicitações aos quadros, a tropa e
aos serviços em geral, pela fidelidade com que se desincumbiram das pesadas
tarefas que lhes tocaram, agindo com energia, coragem invulgar e perfeito
ascendente sobre o poderoso inimigo com que defrontaram-se. É justo entretanto
salientar os esforços daqueles que particularmente o merecem ser graduados e
mais ligados ao Cmt da Divisão. (Do B. I. nº 86, de 27-III-945, da 1ª D. I. E. A 18,
foi público ter se deslocado com a Cia. De Pistóia para Pamperso, na região de
Silla, dia 14-4-945.
AGOSTO:- A 12, foi público ter seguido a 11-VIII-945, pelo navio “Mariposa”, com
destino ao Brasil, constituindo o 2º escalão desta Unidade.