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OM: 6º BE Cmb PLANO DE SESSÃO DATA: Conforme QTS SI II

HORA: Conforme QTS SI II

CURSO: Formação do soldado


SUBUNIDADE: Cia E Pnt
PERÍODO: Instrução Individual
TURMA: Pel Eqp L
FASE: Básica

MATÉRIA:7. Educação Moral e Cívica

ASSUNTOS:
a. Patrono do Exército e da Arma de Engenharia.

OBJETIVOS DA SESSÃO: B – 102


- Citar os principais dados biográficos do Patrono do Exército e da engenharia.
- A formação do Exército Brasileiro.
- Atuação do Exército em fatos marcantes da vida brasileira:
1. Guararapes.
2. Independência.
3. Proclamação da República.
6. 2a Guerra Mundial.

OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS:
a. Citar o nome do Patrono do Exército e dos Patronos ligados à OM;
b. Demonstrar as razões para a escolha, destes Oficiais, como Patrono.

LOCAL DA INSTRUÇÃO: Conforme QTS SI II

PADRÃO MINIMO: Responder acertadamente a maior parte das perguntas.

TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO: Palestra e interrogatório.

MEDIDAS ADMINISTRATIVAS: Limpeza e preparação do local de instrução.

MEIOS AUXILIARES: Projetor Multimídia

___________________ _______________________ _______________________


INSTRUTOR CMT CIA S/3
Tempo DISTRIBUIÇÃO DO ASSUNTO Acionamento
Destinad dos Meios
o

I - INTRODUÇÃO:
Todo país tem sua história, a nossa é farta em feitos históricos de nossas armas contra
Projetor
os estrangeiros.
Multimídia
Sentimos, portanto, a necessidade de cultuar a memória dos grandes brasileiros do
5 min passado.
Dentre as figuras que se destacaram em nossa história, Duque de Caxias, patrono do
Exército, e Villagran Cabrita, patrono da arma de Engenharia foram quem mais se
destacaram pela sua atuação no campo de batalha.

40 min
II - DESENVOLVIMENTO:
1. Marechal Luís Alves de Lima e Silva - Duque de Caxias
Patrono do Exército

Biografia:
Nasceu em 25 de Agosto de 1803, na Fazenda de São Paulo, Vila de Porto de
Estrela, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. Em 22 Nov 1808, assentou praça como
cadete no 1º Regimento de Infantaria, ingressando na Academia Real Militar aos 15 anos.
Tenente com apenas 17 anos, integrou o recem-criado Batalhão do Imperador, como Projetor
Multimídia
ajudante, com ele recebendo o batismo de fogo em 03 Maio 1823, nas lutas pela
independência da Bahia, quando pôde revelar as excepcionais qualidades de iniciativa,
comando, inteligência e bravura. Com apenas 20 anos e 6 meses de idade, era capitão,
participando da Campanha da Cisplatina. Em 02 Dez 1839, já coronel, passou a justificar
a aoréola de Pacificador e Símbolo da Nacionalidade, ao ser nomeado Presidente da
Província do Maranhão e Comandante Geral das forças em operações, para reprimir a
“Balaiada”, após o que recebeu o título de Barão de Caxias e a promoção de Brigadeiro.
Do mesmo modo, pacificou São Paulo e Minas Gerais, em 1842, razão porque foi
promovido a Marechal de Campo graduado, quando não contava ainda 40 anos de idade.
Em fins de 1842 foi nomeado Presidente e Comandante-Chefe do Exército em operações
no Rio Grande do Sul, para dar fim à Guerra dos Farrapos, que já durava 8 anos, e ao
término da qual foi efetivado como Marechal de Campo, eleito Senador pelo Rio Grande
do Sul e distinguido com o título de Conde. Em 1851, é novamente nomeado Presidente e
Comandante-Chefe do Exército do Sul, desta feita para lutar contra Oribe, no Uruguai, e,
logo a seguir, contra Rosas, na Argentina. Vitorioso mais uma vez, foi promovido a
Tenente- General e elevado à dignidade de Marquês. Em 16 Jun 1855, foi Ministro da
Guerra e, em1856, Presidente do Conselho de Ministros, ambos pela primeira vez. Em 10
Out 1866, foi nomeado Comandante-Chefe das Forças do Império em operações contra as
forças de Lopes, do Paraguai, sendo logo efetivado no posto de Marechal-de-Exército e
assumido, em 10 Fev 1867, o Comando Geral das forças em operações, em substituição a
militar, Segue-se a série de retumbantes vitórias, culminando em Itororó, Avaí, Lomas
Valentinas, na rendição de Angustura e na entrada de Assunção, quando deu por
encerrada a sua gloriosa jornada, depois de uma permanência na guerra de 26 meses.
“Pelos serviços prestados na guerra do Paraguai”, o Imperador lhe concedeu o título de
Duque, em 23 Mar 1869. Caxias foi Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de
Ministros por mais duas vezes, a última de 1875 a 1878. Faleceu na Fazenda Santa
Mônica, nas proximidades do Município de Vassouras, sendo o seu corpo conduzido para
o Rio e enterrado no cemitério do Catumbi. Hoje, os seus restos mortais e os de sua
esposa jazem no mausoléu defronte do Palácio Duque de Caxias, no centro do Rio de
Janeiro.
Caxias foi grande patriota, cidadão exemplar e general nunca vencido. Pacificou
o Maranhão, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Foi hábil político e notável
administrador. Morreu com 77 anos de idade e pobre; foi, porém, o maior dos nossos
soldados.
O Exército Nacional comemora na data de seu aniversário ( 25 Ago ), o Dia do
Soldado, como uma homenagem sincera a este Marechal e Duque. Por sua ação como
pacificador foi eleito Patrono do Exército.

2. Ten Cel João Carlos de Villagran Cabrita


PATRONO DA ENGENHARIA

Nascido em dezembro de 1820, na Província Cisplatina, quando se encontrava


anexada ao Brasil, João Carlos de Villagran Cabrita incorporou-se ao Exército Brasileiro
como Cadete. Desde cedo, notabilizou-se pelo seu valor intelectual e técnico-profissional,
vindo mais tarde a imortalizar-se nas gerações de engenheiros militares, pelos seus feitos
gloriosos. Participou da criação da primeira unidade de Engenharia do Exército, partindo
com ela para o Teatro de Operações da Guerra da Tríplice Aliança, em junho de 1865. Já
no ano seguinte, como Major, Villagran assumiu o Comando do 1º Batalhão de
Engenharia. Foi liderando mais de 900 homens de seu batalhão, na madrugada do dia 10
de abril de 1866, que ele protagonizou uma das mais memoráveis façanhas de nossa
História Militar. Transpôs, com sua tropa, o caudaloso Rio Paraná, a fim de combater o
oponente em seu próprio território – fato que ainda não havia ocorrido naquele conflito –
iniciando, com isso, a tradição de pioneirismo da Arma Azul-Turquesa. A luta foi intensa,
Projetor
mas o esforço não foi em vão. A impecável atuação da Esquadra Brasileira e o destemor
Multimídia
dos soldados de Villagran Cabrita tornaram a vitória iminente. Eram sete horas da manhã
quando, finalmente, as notas dos clarins do batalhão encheram os céus com o toque da
vitória. O lamentável, no entanto, estaria por acontecer. Villagran, depois da missão
cumprida, enquanto redigia a Parte de Combate a bordo de um lanchão, foi atingido, por
volta das 14 horas, por um estilhaço de artilharia que lhe ceifou a vida com menos de 46
anos de idade. Uma brilhante carreira foi interrompida, mas o herói não foi esquecido.
Com justiça, sua imortalidade foi registrada com a escolha para Patrono da Arma de
Engenharia, eternizando seu exemplo e transmitindo, ao longo do tempo, seus ideais de
luta e de vitória aos nobres engenheiros. O 10 de abril não é a data de seu aniversário; é,
antes, a comemoração de seu nascimento para a História. Os engenheiros de hoje podem
ostentar com orgulho o seu castelo lendário – abrigo perpétuo e sagrado das tradições e
dos feitos de seu insigne Patrono.

3. Ten Cel José Carlos de Carvalho


Patrono do 6º BE Cmb

José Carlos de Carvalho nasceu no Rio de Janeiro, então capital do Império, em


2 de setembro de 1847. Estudou no Colégio de Pedro II e em 1864 matriculou-se na
Escola da Marinha. Ainda aspirante, foi condecorado com as medalhas humanitárias de 1ª
e 2ª classe por serviço com risco de vida em dois incêndios. Com o início da Guerra do
Paraguai (1864-1870), serviu em operações no rio da Prata e retornou ao Rio de Janeiro
em 1866 para retomar os estudos, que concluiu em 17 de setembro de 1867. Voltou ao
campo de batalha e por seus serviços recebeu o título de cavaleiro da Ordem Imperial do
Cruzeiro, por decreto de 12 de abril de 1868. Ainda durante a guerra, comandou a divisão
de chatas nas lagoas do Humaitá, atuou nas batalhas do Chaco de Santo Antônio e fez
parte das tropas que ocuparam a capital do Paraguai. Por essas campanhas, recebeu a
medalha do Mérito Militar.

A atuação do Exército na formação da nacionalidade

Guararapes

Em 12 de fevereiro de 1947, Portugal, não obstante toda sua indecisão e seus


naturais receios de atritos com a Holanda, nomeou comandante das forças lusos
brasileiras em Pernambuco, o mestre de campo, general Francisco de Barreto Meneses
caracterizando a sua adesão à causa dos patriotas pernambucanos.
Eram portugueses e brasileiros, brancos, negros e índios os componentes das
forças que lutaram para libertar a região nordeste dos invasores holandeses.
Na região Barreta, uma pequena força luso-brasileira foi desbaratada, com
incrível facilidade.
O posta da Barreta, isto não sabia o chefe holandês, compunha uma bem unida
teia de informações dos patriotas, que conheciam agora as intenções e o poder de
combate do inimigo.
Muitas ações parciais e de pouca significação produziram-se nos arredores do
Recife e de Olinda, depois da primeira batalha, nas quais os patriotas do Brasil sempre
tinham vantagens.
Assim, em 19 de fevereiro de 1649, ocorreu a Segunda Batalha de Guararapes;
Os holandeses tentaram romper o bloqueio do Recife, mais foram novamente derrotados.

Independência do Brasil
Com a revolta do Porto, os portugueses obrigaram D. João VI a retornar para
Portugal, deixando como sucessor, seu filho D. Pedro I. A partir desse retorno iniciou-se
a Campanha portuguesa, visando retorno do Brasil para Colônia, uma vez que já tinha
assumido a posição de Reino Unido.
Os brasileiros, junto com D. Pedro I, auxiliado pelo Exército brasileiro não
aceitaram e proclamaram a Independência do Brasil, as margem do Rio Ipiranga no dia
07 setembro de 1822.

Proclamação da República
A Monarquia já estava decadente, em virtude do Brasil ser o único país
monárquico da América e os ideais republicanos estavam muito difundidos e já não se
podia aceitar a situação da Monarquia. Após a queda da Monarquia D. Pedro II foi
exilado em Paris, onde veio a falecer.
Marechal Deodoro de Fonseca, junto com Exército proclamaram a República no
dia 15 de novembro de 1889. Após a morte de Mal. Deodoro, assumiu a presidência Mar
Floriano Peixoto. Esses dois governos foram chamados “A República da Espada”.

2a Guerra Mundial

O Brasil, após diversos ataques sofridos na sua costa marítima nas suas
embarcações, resolveu entrar na guerra. Com isso foi formada Força Expedicionária
Brasileira (FEB) que compôs o 5 Exército Americano. Travou grande Batalha na Itália
dentre elas: Montese, Castelnuovo, Monte Castelo e Fornuovo, cuja a participação Da
Engenharia foi marcante, pois sempre eram os pioneiros no terreno inimigo.

CONCLUSÃO:
Interrogatório sobre os assuntos ministrados Projetor
Quem foi Villagran Cabrita? Multimídia
Onde morreu Villagran Cabrita?
5 min
Quem foi Duque de Caxias?
Qual a principal guerra vencida por Caxias?
Que simbolo é esse?.

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