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Da milícia para o Australian Flying Corps

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Bibliografia

Frank McNamara
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Frank McNamara
McNamara em 1942

Nome completo Francis Hubert McNamara

Nascimento 4 de abril de 1894


Rushworth, Vitória, Austrália

Morte 2 de novembro de 1961 (67 anos)


Buckinghamshire, Inglaterra, Reino
Unido

Serviço militar

País Austrália

Serviço Primeira Força Imperial Australiana


Australian Flying Corps
Real Força Aérea Australiana

Anos de serviço 1913–1946

Patente Vice-marechal do ar

Unidades Esquadrão N.º 1 (1916–17)

Comando Escola de Treino de Voo N.º


1 (1930–33)

Estação de Laverton (1933–36)


Quartel-general Além-mar da RAAF
(1942)
Forças Britânicas de Aden (1943–45)

Conflitos Primeira Guerra Mundial

 Teatro de operações
do Médio Oriente
 Campanha do Sinai e
Palestina
Segunda Guerra Mundial

 Teatro Europeu
 Frente do
Mediterrâneo
Condecorações Cruz Vitória
Ordem do Banho
Ordem do Império Britânico

Francis Hubert McNamara (Rushworth, 4 de


abril de 1894 – Buckinghamshire, 2 de novembro de 1961) foi
um militar australiano condecorado com a Cruz Vitória, a mais
alta condecoração por valor diante do inimigo que pode ser
concedida a um membro das forças britânicas e
da Commonwealth. Servindo no Australian Flying Corps (AFC),
foi homenageado pelas suas acções a 20 de Março de 1917,
quando resgatou um colega piloto atrás das linhas inimigas.
McNamara foi o primeiro aviador australiano — e o único na
Primeira Guerra Mundial — a receber a Cruz Vitória. Mais
tarde, tornou-se comandante sénior na Real Força Aérea
Australiana (RAAF).
Nascido e educado em Vitória, McNamara era professor
quando se juntou à milícia antes da Primeira Guerra Mundial.
Em 1915, foi selecionado para instrução de pilotagem
na Escola de Voo Central, Point Cook, e transferido para o
Australian Flying Corps no ano seguinte. Foi colocado
no Teatro do Médio Oriente com Esquadrão N.º 1, altura na
qual ganhou a Cruz Vitória. Em 1921, McNamara alistou-se
como oficial de voo na recém-formada RAAF, subindo para o
posto de vice-marechal do ar em 1942. Ocupou cargos
importantes na Inglaterra e em Aden durante a Segunda
Guerra Mundial, tendo-se aposentado da força aérea em 1946.
McNamara continuou a viver na Grã-Bretanha até à sua morte
por insuficiência cardíaca em 1961.

Juventude
Nascido em Rushworth, Vitória, McNamara foi o primeiro de
oito filhos de William Francis McNamara, um oficial do
Departamento de Terras do Estado, e da sua esposa Rosanna.
[1][2]
Começou os seus estudos em Rushworth e concluiu o
ensino médio na Escola Secundária Agrícola de
Shepparton [en], na qual ingressou através de uma bolsa de
estudos.[2][3] A família mudou-se para Melbourne em 1910.[2]
McNamara juntou-se aos cadetes da escola em 1911 e, em
Julho de 1913, foi comissionado como segundo-tenente no 49.º
Batalhão da milícia.[4][5] Tornou-se professor após se formar no
Melbourne Teachers Training College em 1914 e leccionou em
várias escolas em Vitória.[6] Também matriculou-se
na Universidade de Melbourne, mas os seus estudos foram
interrompidos pela eclosão da Primeira Guerra Mundial.[6][7]

Primeira Guerra Mundial


Da milícia para o Australian Flying Corps

Tenente McNamara em Point


Cook, Vitória, em 1916
Como oficial da milícia, McNamara foi mobilizado para servir na
Austrália quando a guerra foi declarada em Agosto de 1914.
Depois de servir brevemente nas bases
[5]

em Queenscliff [en] e Point Nepean, ambas em Vitória,


McNamara passou, em Dezembro, pela Escola de Treino de
Oficiais em Broadmeadows. Em Fevereiro de 1915, começou a
instruir no Depósito de Treino da Primeira Força Imperial
Australiana.[4][8] Promovido a tenente em Julho, ofereceu-se
imediatamente para um curso de aeronáutica militar na Escola
de Voo Central, em Point Cook.[2]
Selecionado para instrução de voo em Point Cook em Agosto
de 1915, McNamara fez o seu primeiro voo solo num Bristol
Boxkite a 18 de Setembro e formou-se como piloto em
Outubro.[2][6] A 6 de Janeiro de 1916, foi designado assistente
no Esquadrão N.º 1 do AFC (também conhecido até 1918 como
Esquadrão N.º 67 do Real Corpo Aéreo (RFC)).[9][10] Em Março,
McNamara partiu de Melbourne para o Egipto a bordo do
HMAT Orsova, chegando a Suez no mês seguinte.[9] Ele foi
destacado para o Esquadrão N.º 42 do RFC em Maio para
frequentar a Escola de Voo Central em Upavon, na Inglaterra;
[4]
o seu destacamento para o RFC foi publicado no dia 5 de
Julho de 1916.[11]
Concluindo o seu curso em Upavon, McNamara foi enviado de
volta ao Egipto em Agosto, mas foi hospitalizado a 8 de
Setembro com orquite (uma inflamação dos testículos).
Dispensado a 6 de Outubro, serviu brevemente como instrutor
de voo com Esquadrão N.º 22 do RFC antes de regressar ao
Esquadrão N.º 1.[4][9] McNamara voou com a Esquadrilha C,
comandada pelo capitão (mais tarde marechal ao ar e
Sir) Richard Williams.[9][12] Na sua primeira missão,
de reconhecimento sobre o Sinai, McNamara não sabia que o
seu avião havia sido atingido por fogo antiaéreo; ele voltou à
base com o depósito de óleo do motor quase esgotado.
Pilotando aviões BE2 e Martinsyde, realizou mais missões de
reconhecimento e bombardeamento nos meses seguintes.[2]
Cruz Vitória
No dia 20 de Março de 1917, McNamara, pilotando um
Martinsyde, foi um dos quatro pilotos do Esquadrão N.º 1 a
participar num ataque contra um entroncamento ferroviário
turco perto de Gaza. Devido à falta de bombas, cada aeronave
estava armada com seis projéteis de obus de 4,5 polegadas
especialmente modificados.[13] McNamara havia lançado com
sucesso três dos seus projéteis quando o quarto explodiu
prematuramente, ferindo-o gravemente na perna
com estilhaços, um efeito que ele comparou a ser "atingido por
uma marreta".[2][13] Tendo voltado para a base, ele avistou um
companheiro de esquadrão da mesma missão, o capitão
Douglas Rutherford, no solo ao lado do seu BE2.[6][14] Aviadores
aliados foram mortos por tropas inimigas em situações
semelhantes, e McNamara viu que uma companhia de
cavalaria turca estava a aproximar-se rapidamente da posição
de Rutherford.[14] Apesar do terreno acidentado e dos cortes na
perna, McNamara aterrou perto de Rutherford para tentar
resgatá-lo.[9][13]
Como o Martinsyde era monolugar, ou seja, só tinha lugar para
uma pessoa, o piloto resgatado saltou para a asa de
McNamara e segurou as escoras. McNamara caiu ao tentar
descolar devido aos efeitos do ferimento na perna e ao peso de
Rutherford desequilibrando a aeronave. Os dois homens, que
escaparam de mais ferimentos no acidente, atearam fogo ao
Martinsyde e correram de volta para o BE2 de Rutherford.
Rutherford consertou o motor enquanto McNamara usava o
seu revólver contra a cavalaria de ataque, que abriu fogo
contra eles.[6][14] Dois outros pilotos do Esquadrão N.º 1 que se
encontravam a sobrevoar a área, o tenente (mais tarde
marechal do ar e Sir) Roy "Peter" Drummond e o tenente Alfred
Ellis, também começaram a metralhar as tropas inimigas.[2]
[13]
McNamara conseguiu ligar o motor do BE2 e descolar, com
Rutherford na cabine do observador. Com fortes dores e quase
desmaiando devido à perda de sangue, McNamara voou a
aeronave danificada ao longo de 110 quilómetros de volta à
base em El Arish.[14][15]
Tendo efetuado o que foi descrito na história oficial australiana
da guerra como "uma fuga brilhante na hora exacta e sob fogo
intenso",[15] McNamara "só podia emitir palavrões exaustos"
antes de perder a consciência logo após a aterragem.
[13]
Evacuado para o hospital, quase morreu após uma reacção
alérgica a uma injeção antitetânica de rotina. McNamara teve
que receber respiração artificial e estimulantes para mantê-lo
vivo, mas recuperou-se rapidamente. Uma reportagem da
época declarou que ele "logo estava sentado, comendo frango
e bebendo champanhe".[14] A 26 de Março, McNamara foi
recomendado para a Cruz Vitória (VC) pelo brigadeiro general
Geoffrey Salmond, oficial general comandante da Brigada do
Médio Oriente do RFC.[16] Drummond,[17] Ellis,[18] e Rutherford
escreveram declarações de 3 a 4 de Abril atestando as acções
dos seus camaradas, Rutherford declarando que "o risco do
tenente MacNamara sendo morto ou capturado foi tão grande
que mesmo se ele não tivesse sido ferido, ele teria justificativa
para não tentar o meu resgate - o facto de ele já estar ferido
torna a sua acção uma bravura notável - a sua determinação e
recursos e total desconsideração do perigo durante toda a
operação mereceu os maiores elogios".[19] A primeira e única VC
concedida a um aviador australiano na Primeira Guerra
Mundial,[3] a condecoração de McNamara foi promulgada
no London Gazette a 8 de junho de 1917:[20]

McNamara, cerca de 1917


Tenente Frank Hubert McNamara, Forças Aus., R.F.C.
Pela mais notável bravura e devoção ao dever durante um ataque de
bombardeamento aéreo contra uma força hostil, quando um dos nossos
pilotos foi forçado a aterrar atrás das linhas inimigas.
O tenente McNamara, observando a situação deste piloto e o facto de
que a cavalaria hostil estava a aproximar-se, desceu em seu socorro.
Ele fez isso sob fogo pesado de espingardas e apesar do facto de ele
próprio ter estar gravemente ferido na coxa.
Ele aterrou a cerca de 200 metros da máquina danificada, cujo piloto
subiu na máquina do tenente McNamara e uma tentativa de descolagem
foi realizada. Devido, no entanto, à perna deficiente, o tenente
McNamara não conseguiu manter a máquina recta e ela capotou. Os
dois oficiais, tendo-se desembaraçado, imediatamente atearam fogo à
máquina e dirigiram-se à máquina danificada, que conseguiram
accionar.
Finalmente, o tenente McNamara, embora fraco pela perda de sangue,
pilotou esta máquina de volta ao aeródromo, a uma distância de setenta
milhas, e assim completou o resgate do seu camarada.

Promovido a capitão a 10 de Abril de 1917, McNamara tornou-


se comandante de voo no Esquadrão N.º 4 do AFC (também
conhecido até 1918 como Esquadrão N.º 71 do RFC), mas não
conseguiu continuar a pilotar devido ao ferimento na perna
sofrido a 20 de Março.[4][8] Ele foi enviado de volta para a
Austrália em Agosto a bordo do HT Boorara, e recebeu as
boas-vindas de um herói na chegada a Melbourne.[4]
[21]
Considerado clinicamente inapto para o serviço activo,
McNamara foi dispensado do Australian Flying Corps a 31 de
Janeiro de 1918.[4][8] O pânico causado pela intrusão nas águas
australianas do corsário alemão SMS Wolf resultou na sua
chamada de volta ao AFC e colocado no comando de uma
unidade de reconhecimento aéreo baseada em South
Gippsland, em Vitória, pilotando um Royal Aircraft Factory FE2
B e mais tarde um Maurice Farman Shorthorn.[21][22] Em
Setembro de 1918, foi colocado como instrutor de voo em Point
Cook, onde assistiu ao restante da guerra.[4][21]

Entre guerras
Capitão McNamara a pilotar
um Avro 504 K sobre a Catedral de São Patrício, Melbourne,
cerca de 1919–20. Mais tarde, casou-se nesta catedral
Após a dissolução do AFC, McNamara foi transferido para o
Australian Air Corps (AAC) em Abril de 1920.[21] Inicialmente,
não lhe foi oferecido um cargo no AAC, e só conseguiu um
depois de o capitão Roy King protestar contra a situação,
cedendo o seu próprio lugar no novo serviço a favor de
McNamara, a quem descreveu como "este oficial muito bom e
galante".[23] McNamara foi investido com a sua Cruz Vitória
pelo Príncipe de Gales na Casa do Governo, Melbourne, a 26
de Maio.[21] Em 1921, alistou-se na recém-criada Real Força
Aérea Australiana (RAAF).[3] Com o posto de oficial de voo
(tenente de voo honorário), foi um dos vinte e um oficiais
originais da Força Aérea na sua formação naquele mês de
Março.[24] Colocado na sede da RAAF em Melbourne como
oficial de operações e inteligência, McNamara recebeu o
comando da Escola de Treino de Voo N.º 1 (N.º 1 FTS), em
Point Cook, em Julho de 1922. Foi promovido a líder de
esquadrão em Março de 1924 e no mês seguinte casou-se com
Hélène Bluntschli, uma cidadã belga que conheceu
no Cairo durante a guerra, na Catedral de São Patrício;[2][6] o seu
padrinho foi o colega oficial Frank Lukis.[25]
McNamara viajou para a Inglaterra em 1925 para um
intercâmbio de dois anos com a Real Força Aérea, servindo na
Escola de Treino de Voo N.º 5 na base aérea de Sealand, e no
Diretório de Treino do Ministério da Aeronáutica, em Londres.[1]
[26]
Regressando à Austrália em Novembro de 1927, foi
nomeado vice-comandante da N.º 1 FTS.[6] Em 1928,
McNamara retomou os seus estudos na Universidade de
Melbourne, tendo anteriormente falhado em passar nos
exames necessários para entrar na RAF Staff College, em
Andover. Estudante em part-time na universidade, formou-se
como Bacharel em Relações Internacionais (com honras de
segunda classe) em 1933.[6][7] Em Outubro de 1930, McNamara
tornou-se comandante da N.º 1 FTS,[6] e foi promovido a
comandante de asa um ano depois.[8] Então, foi colocado no
comando da estação de Laverton, em Vitória, incluindo
o Depósito de Aeronaves N.º 1, em Fevereiro de 1933.
[6]
McNamara foi promovido a capitão de grupo em 1936, e
frequentou o Colégio de Defesa Imperial, em Londres, no ano
seguinte.[5][8] Nas Honras de Ano Novo de 1938, foi
nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico (CBE).[27]

Segunda Guerra Mundial

O vice-marechal do ar
McNamara (à direita) cumprimenta os aviadores australianos
na sua chegada à Grã-Bretanha, 1941
Quando a Segunda Guerra Mundial eclodiu em Setembro de
1939, McNamara servia como oficial de ligação aérea na
Australia House em Londres, cargo que ocupava desde Janeiro
de 1938.[1][28] Pouco antes de ser promovido a comodoro do ar
em Dezembro, ele defendeu o estabelecimento de uma base
de recepção para actuar como quartel-general da RAAF na
Inglaterra e "geralmente para vigiar os interesses do pessoal
australiano" que lá estava estacionado.[1][29] Em Novembro de
1940, inverteu a sua posição, a favor de uma proposta do
Ministério da Aeronáutica para processar pessoal de todas as
nacionalidades num acampamento base da RAF.[28][30] No
evento, a sede da RAAF no exterior foi formada a 1 de
Dezembro de 1941; o marechal do ar Richard Williams foi
nomeado Air Officer Commanding (AOC) e McNamara vice-
AOC.[31][32] McNamara tornou-se vice-marechal do ar interino e
AOC interino da sede da RAAF no exterior quando Williams
voltou à Austrália em Janeiro de 1942 para o que se esperava
ser uma visita temporária; Williams foi posteriormente enviado
para Washington, D.C. e McNamara manteve o comando do
quartel-general até ao final do ano.[33][34]
McNamara foi nomeado AOC British Forces Aden no final de
1942,[3][28] e assumiu o cargo a 9 de Janeiro de 1943.[35] Descrito
na história oficial da Austrália na guerra como um "paragem",
[36]
as principais funções das forças britânicas de Aden eram
conduzir patrulhas anti-submarino e escoltar comboios.
McNamara voou nessas missões sempre que pôde,
geralmente como observador, mas o contacto com o inimigo
era raro.[21][35] Nas Honras de Ano Novo de 1945, foi
nomeado Companheiro da Ordem do Banho (CB),[37] e voltou a
Londres em Março. Naquele mês, McNamara foi
profundamente afetado pela perda do seu amigo Peter
Drummond, que ajudou a manter longe a cavalaria turca
durante a sua acção em 1917. O Consolidated B-24
Liberator de Drummond desapareceu perto dos Açores a
caminho do Canadá e todos a bordo foram dados como
presumivelmente mortos; McNamara teve que dar a notícia à
sua viúva, Isabel.[38] A saúde de McNamara também havia
sofrido com a exposição à poeira do deserto em Aden, e ele
não pôde assumir o seu próximo cargo como representante da
RAAF no Ministério da Defesa do Reino Unido até Setembro.
[21]
Passou toda a guerra fora da Austrália.[3]

Aposentadoria e legado
McNamara no Palácio de
Buckingham, em Londres, para sua investidura como
Companheiro do Banho, ladeado pela sua esposa e filho, em
Maio de 1945
McNamara foi sumariamente aposentado da RAAF em 1946,
juntamente com vários outros comandantes seniores e
veteranos da Primeira Guerra Mundial, oficialmente para abrir
caminho para o avanço de oficiais mais jovens e igualmente
capazes. De qualquer forma, o seu papel no exterior havia-se
tornado redundante.[39][40] A 11 de Julho, foi dispensado da Força
Aérea.[8] Em Maio de 1946, o governo britânico ofereceu a
McNamara o cargo de Oficial Sénior de Controlo de Educação
na Vestfália, Alemanha, sob os auspícios da Comissão
de Controlo Aliado. Mais tarde, tornou-se vice-director de
educação da zona de ocupação britânica.[21] McNamara
continuou a viver na Inglaterra depois de concluir o seu
trabalho com a Comissão em Outubro de 1947 e serviu no
National Coal Board, em Londres, de 1947 a 1959.[3]
[5]
McNamara faleceu de insuficiência cardíaca hipertensiva no 2
de Novembro de 1961, aos 67 anos, após sofrer uma queda
em sua casa em Buckinghamshire. Sobrevivido pela sua
esposa e dois filhos, ele foi enterrado em St Joseph's Priory,
Austin Wood, Gerrards Cross, após um grande funeral.[6][41]
Amargurado pela sua demissão da RAAF e pela
escassa indemnização que recebeu do governo australiano,
McNamara insistiu que a sua Cruz Vitória não fosse devolvida
à Austrália após a sua morte; a sua família doou-a ao Museu
da RAF, em Londres.[21] Um companheiro do Esquadrão N.º 1, o
tenente (mais tarde vice-marechal do ar) Adrian Cole,
descreveu McNamara como "quieto, erudito, leal e amado por
todos... o último oficial para quem essa alta honra teria sido
prevista".[6][42] Ele foi um dos poucos destinatários da VC a atingir
um posto sénior nas forças armadas, embora o historiador da
RAAF Alan Stephens considerasse as suas nomeações em
grande parte "rotineiras" e que o seu único grande feito o levou
a "um grau de fama que talvez ele considerasse pesado".[14][43] O
biógrafo Chris Coulthard-Clark resumiu o "dilema" de
McNamara como o de "um homem essencialmente comum"
colocado no centro das atenções por um "episódio
verdadeiramente incrível".[43] O seu nome é mantido no Frank
McNamara Park em Shepparton, Vitória,[44] e no Frank
McNamara VC Club em Oakey Army Aviation Center,
Queensland.[45][46]

Referências
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2. ↑ Ir para:a b c d e f g h i Macklin, Bravest, pp. 84–93
3. ↑ Ir para:a b c d e f Stephens and Isaacs, High Fliers, pp. 20–22
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McNamara». Australian War Memorial. Consultado em 14 de
janeiro de 2009. Arquivado do original em 13 de julho de 2009
5. ↑ Ir para:a b c d Dennis et al., The Oxford Companion to Australian
Military History, p. 339
6. ↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l Garrison, Australian Dictionary of Biography,
pp. 348–349
7. ↑ Ir para:a b Helson, Ten Years at the Top, p. 19
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novembro de 2008
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do original em 25 de maio de 2011
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59. Arquivado do original (PDF) em 21 de junho de 2009
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21. ↑ Ir para:a b c d e f g h i Macklin, Bravest, pp. 94–99
22. ↑ Coulthard-Clark, A Hero's Dilemma, pp. 54–55
23. ↑ Coulthard-Clark, The Third Brother, p. 20
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25. ↑ Coulthard-Clark, A Hero's Dilemma, p. 68
26. ↑ Gillison, Royal Australian Air Force, p. 712 Arquivado em 7
outubro 2015 no Wayback Machine
27. ↑ «No. 34469». The London Gazette (Supplement). 31 de
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31. ↑ Gillison. «Royal Australian Air Force» (PDF). pp. 113–116.
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32. ↑ Herington. «Air War Against Germany and Italy» (PDF).
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33. ↑ Herington. «Air War Against Germany and Italy» (PDF).
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34. ↑ Coulthard-Clark, A Hero's Dilemma, p. 92
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42. ↑ Cutlack. «The Australian Flying Corps» (PDF). p. 52.
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43. ↑ Ir para:a b Coulthard-Clark, A Hero's Dilemma, pp. 114–115
44. ↑ «Frank McNamara Park». Greater Shepparton Online
Network. Consultado em 31 de janeiro de 2009. Arquivado
do original em 2 de outubro de 2009
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distributions to Army for the 12 months to 30 June
2002». Army News. Consultado em 31 de janeiro de 2009.
Arquivado do original em 9 de janeiro de 2009
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Bibliografia
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