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Área de Comando Noroeste da RAAF


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Área de Comando Noroeste foi um de vários


comandos geográficos criados pela Real Força Aérea Área de Comando Noroeste
Australiana durante a Segunda Guerra Mundial. A
sua esfera de operações durante a guerra incluía o
Território do Norte, porções adjacentes de
Queensland e da Austrália Ocidental, e as Índias
Orientais Holandesas. O comando foi formado em
Janeiro de 1942 após a eclosão da Guerra do
Pacífico, a partir da parte ocidental da Área de
Comando do Norte, que cobria todo o norte da
Austrália e Papua. Com quartel-general em Darwin, a
Área de Comando Noroeste foi inicialmente
responsável pela defesa aérea, reconhecimento aéreo,
protecção das rotas marítimas dentro dos seus limites
e mais tarde por realizar missões de ataques contra
embarcações e bases japonesas.
Áreas de comando da RAAF em
Novembro de 1942
Na história oficial da RAAF no teatro do Pacífico,
George Odgers descreveu a Campanha da Área de País  Austrália
Comando Noroeste como "quase inteiramente uma Corporação Real Força Aérea
guerra aérea, com ataque e contra-ataque".[1] A partir Australiana
de 1943 o seu papel tornou-se cada vez mais ofensivo Missão Defesa aérea
por natureza, isto à medida que os Aliados Reconhecimento
começaram a avançar na Nova Guiné e nas Índias aéreo
Protecção das rotas
Orientais Holandesas. Os seus aviões de combate marítimas
variavam de caças monomotores a bombardeiros Ataques contra
pesados, e eram pilotados por esquadrões embarcações e
australianos, britânicos, americanos e holandeses. A bases japonesas
Área de Comando Noroeste continuou a operar após Período de 1942–1955
o fim da guerra, mas os seus activos materiais e atividade
humanos foram muito reduzidos. Em Fevereiro de História
1954 as suas responsabilidades foram incorporadas
Guerras/batalhas Segunda Guerra
pelos três novos comandos funcionais da RAAF: Mundial
Home (operacional), Treino e Manutenção. O
Comando
quartel-general da área foi dissolvido no ano
seguinte. Comandantes Douglas Wilson
notáveis (1942)
Frank Bladin
História (1942–43)
Adrian Cole
(1943–44)
Alan Charlesworth

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Segunda Guerra Mundial (1944–46)


Frank Headlam
(1946)
Glen Cooper
Formação (1952–53)
Sede
Quartel-general Darwin, Território do
Norte

A Área de Comando Noroeste foi formada na Base aérea de


Darwin, no Território do Norte, a 15 de Janeiro de 1942,
assumindo a porção ocidental do que era antes a Área de
Comando do Norte;[2][3] esta havia sido estabelecida no dia 8 de
Maio de 1941 como um dos vários comandos geográficos criados
pela Real Força Aérea Australiana, e cobria a parte norte de Nova
Áreas de comando da RAAF em
Gales do Sul, Queensland, o Território do Norte e Papua.[4] A
Dezembro de 1941
missão das áreas de comando eram a de realizar a defesa aérea na
sua área de responsabilidade, para além de ter que proteger a orla
costeira e realizar reconhecimento aéreo. Cada área era
comandada por um Air Officer Commanding (AOC) responsável pela administração e pela operações das
bases aéreas e das unidades dentro das fronteiras da sua área.[4][5]

A eclosão da Guerra do Pacífico em Dezembro de 1941 foi o catalisador para a divisão da Área de
Comando do Norte em Área de Comando Noroeste (NWA) e Área de Comando Nordeste (NEA), sendo
que cada uma delas ficaria responsável por se defender de ameaças diferentes, no norte da Austrália e na
Nova Guiné, respectivamente.[2][6] O AOC inaugural da NWA foi o comodoro Douglas Wilson.[7] O seu
oficial sénior do estado-maior era o capitão de grupo Frederick Scherger.[8] O seu quartel-general contava
com 137 elementos, incluindo 24 oficiais.[9]

No dia 15 de Janeiro de 1942 o comando supremo aliado para o Sudeste Asiático e o Sudoeste do
Pacífico, o Comando Americano-Britânico-Holandês-Australiano (ABDACOM), foi formado com
quartel-general em Bandung, em Java. Cinco dias depois o Gabinete de Guerra Australiano transferiu
oficialmente o controlo operacional do norte da Austrália entre Onslow na Austrália Ocidental e a borda
sudeste do Golfo de Carpentária para o ABDACOM.[10][11] A área de Darwin tornou-se um sub-comando
aéreo aliado conhecido como AUSGROUP, sob a componente aérea do ABDACOM, a ABDAIR.[12] Na
sequência de relatórios de 27 de Janeiro, de que a formidável frota de porta-aviões combinados japoneses
havia entrado no Mar das Flores, Wilson ordenou a dispersão dos activos na Base aérea de Darwin.
Equipamentos e funcionários de reparação e manutenção foram transferidos para Daly Waters, quase 480
quilómetros mais ao sul, mas quando Wilson também ordenou que cinco aviões de instrução armados e
obsoletos CAC Wirraway se mudassem para Daly Waters, a sua ordem foi anulada pelo vice-chefe do
estado-maior aéreo, o vice-marechal do ar William Bostock.[13] No início de Fevereiro de 1942 o
comodoro George Jones, que logo seria nomeado chefe do estado-maior da força aérea, inspeccionou a
Área de Comando Noroeste e ficou a par da falta de moral e de capacidade de serviço das suas unidades
de combate, os esquadrões n.º 2, 12 e 13.[14]

1942-1943: ataques e contra-ataques

A 19 de Fevereiro de 1942 a força de aeronaves da NWA incluía dezassete bombardeiros leves Lockheed
Hudson dos esquadrões n.º 2 e 13 baseados em Darwin e Daly Waters, quatorze aviões Wirraway do
Esquadrão N.º 12 baseado em Darwin e Batchelor, e dez caças Kittyhawk das Forças Aéreas do Exército
dos Estados Unidos (USAAF) que transitavam por Darwin para Java. Metade dos Hudson estavam sem
tripulação, cinco dos Wirraway estavam fora de serviço e os pilotos dos Kittyhawk eram considerados
inexperientes. Wilson estava a participar em reuniões no quartel-general do ABDACOM em Java, e

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Scherger ficou a servir como AOC. Pouco antes das 10 da manha Darwin sofreu o seu primeiro ataque
aéreo pelos japoneses - uma força de 188 aeronaves bombardearam o porto e a cidade.[15][16] Um novo
ataque de 54 bombardeiros, dirigido principalmente ao aeródromo da RAAF, ocorreu por volta do meio-
dia.[17][18] Os ataques de 19 de Fevereiro destruíram infraestruturas civis e militares, vinte e três
aeronaves e dez navios, e matou cerca de 250 pessoas; 278 elementos da RAAF abandonaram Darwin
num êxodo que ficou conhecido como "Adelaide River Stakes".[19][20] "Houve", nas palavras de Scherger,
"um pânico terrível e muitos homens simplesmente desapareceram".[21] Os Kittyhawk e os artilheiros
antiaéreos foram creditados com o abate de cinco aeronaves japonesas e provavelmente destruíram outras
cinco.[22]

Na sequência do ataque o quartel-general da NWA mudou-se para


um acampamento no mato ao sul da base aérea da RAAF, e a
liderança sénior foi alterada.[19][23] Wilson e Scherger foram
dispensados, este último apesar de elogiado pela comissão de
inquérito do governo federal pelas suas acções durante o ataque.
[24][25] O ABDACOM foi dissolvido a 25 de Fevereiro, após o
colapso da resistência aliada na Malásia e nas Índias Orientais
Holandesas.[26] O comodoro Frank Bladin assumiu como AOC da
Explosão de um tanque de NWA no dia 25 de Março, sendo os seus objectivos iniciais
armazenamento de combustível restaurar a moral e lidar com a ameaça de uma invasão iminente,
durante o primeiro ataque tarefas complicadas devido ao sistema de comunicações,
aéreo em Darwin, a 19 de transporte e de alerta precários.[27][28] Prosseguindo para instigar
Fevereiro de 1942 um treino de combate mais intenso e construir novos aeródromos
satélites com os quais poderia dispersar as suas forças, Bladin
tornou-se, nas palavras do historiador da força aérea Alan Stephens, "o excepcional comandante de área
da RAAF na guerra", e o primeiro australiano no teatro do Pacífico a ser condecorado pelos americanos
quando foi premiado com a Estrela de Prata por bravura depois de liderar pessoalmente um ataque com
bombardeiros B-17 da USAAF em Celebes, nas Índias Orientais Holandesas.[27] Apesar da óbvia
vulnerabilidade do norte da Austrália em atacar, a NWA estava sem uma guarnição de interceptores até à
chegada, em Março e Abril, de três esquadrões de caças Kittyhawk da USAAF que compunham o 49.º
Grupo de Perseguição (imediatamente renomeado como Grupo de Caça N.º 49) sob o comando do
coronel Paul Wurtsmith.[29][30] A área de Darwin sofreria sessenta e quatro ataques aéreos entre Fevereiro
de 1942 e Novembro de 1943.[31]

A partir de 20 de Abril de 1942 a autoridade operacional sobre toda a infraestrutura de combate da


RAAF, incluindo as área de comando, foi investida no recém-criado quartel-general das Forças Aéreas
Aliadas sob o comando da Área do Sudoeste do Pacífico (SWPA).[32][33] Em Agosto os limites da NWA
foram ajustados: além de cobrir o Território do Norte, o comando assumiu a responsabilidade pela porção
da Austrália Ocidental ao norte de uma linha traçada a sudeste de Yampi Sound até à fronteira do
Território do Norte, e parte de Queensland adjacente ao Planalto Barkly.[34] O Grupo de Caça N.º 49
realizou as suas missões finais em Agosto e foi transferido para a Nova Guiné no mês seguinte, tendo
reivindicado a destruição de 79 aeronaves japonesas pela perda de 21 caças Kittyhawk.[35] Os dois
esquadrões Hudson da NWA tinham entretanto realizado missões de bombardeamento sem escolta contra
bases e navios japoneses nos mares de Timor e Arafura, e em apoio à força Sparrow em Timor.[36][37]
Três esquadrões de caças da RAAF — os esquadrões n.º 76 e 77 equipados com Kittyhawk, e o
Esquadrão N.º 31 equipado com caças-bombardeiros Bristol Beaufighter — chegaram em Setembro e
Outubro.[38] Setembro viu também a formação do Comando da RAAF sob Bostock, com o objectivo de
supervisionar a maioria das unidades aéreas australianas na SWPA.[39][40] Bostock exerceu o controlo
geral das operações aéreas através das áreas de comando embora o quartel-general da RAAF continuasse
a deter autoridade administrativa sobre as unidades australianas.[41] A missão de Bladin era defender o
Território do Norte, a costa norte da Austrália Ocidental e o Estreito de Torres, protegendo o flanco das
ofensivas do general Douglas MacArthur na Nova Guiné. Já Bostock deveria coordenar as operações

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quando envolvessem mais do que uma área de comando, por exemplo, quando os esquadrões de caças da
NWA e da NEA fossem obrigados a repelir um grande ataque.[42]

Em Dezembro de 1942 as unidades aéreas da NWA incluíam seis


esquadrões da RAAF equipados principalmente os bombardeiros
de mergulho Kittyhawk, Beaufighter, Hudson e Vultee Vengeance,
bem como a Unidade de Reconhecimento Fotográfico N.º 1, que
operou aeronaves Wirraway, Brewster Buffalo, P-38 Lightning e
P-43 Lancer, e operou fora da área de Darwin (como o Esquadrão
N.º 87 a partir de Setembro de 1944) durante o resto da guerra.
[43][44] Essas unidades rapidamente foram reforçadas por um
esquadrão de bombardeiros médios australiano-holandeses B-25
Mitchell e bombardeiros pesados B-24 Liberator da USAAF, com
os quais a NWA foi capaz de realizar ataques mais pesados contra
as forças japonesas ao norte da Austrália.[27][43] Também em
Dezembro o Esquadrão N.º 34, que havia sido formado sob o
controlo da NWA em Darwin quatro dias após o primeiro ataque
aéreo, transferiu as suas aeronaves para a recém-formada Unidade
de Comunicações N.º 6, que permaneceu no Território do Norte
até ser extinta logo a seguir ao fim das hostilidades.[45][46] A 14 de Comodoro Bladin (à direita)
Dezembro a Asa N.º 44 foi formada sob a NWA, em Adelaide como AOC da NWA, com um
River;[47][48] era responsável pelas estações de radar que oficial holandês, em 1943
forneciam aviso prévio de ataques japoneses.[47][49] A asa
coordenou a defesa aérea na região em conjunto com o Sector de
Caça N.º 5.[48]

Como os ataques continuaram em 1943, Bladin colocou os seus bombardeiros no interior e os seus caças
perto da costa, onde poderiam interceptar os japoneses.[50] A Asa N.º 61 era responsável pelos
esquadrões de construção de aeródromos e as suas unidades de apoio.[47] Os esquadrões de construção
construíram ou melhoraram aeródromos em Cooomalie, Millingimbi, Fenton, Long e Darwin.[51] De
acordo com o historiador Chris Coulthard-Clark, a NWA foi "uma das poucas áreas onde a RAAF estava
livre para executar as suas próprias ideias" na Segunda Guerra Mundial.[52] Bladin muitas vezes
empregava o seu próprio juízo na selecção de alvos para ataques ofensivos, já que as instruções detalhadas
do quartel-general superior nem sempre estavam disponíveis.[53] A 27 de Fevereiro, agindo devido a
transmissões de rádio interceptadas, ele lançou um ataque ao aeródromo de Penfui perto de Koepang,
destruindo ou danificando 22 bombardeiros japoneses que deveriam realizar um grande ataque contra
Darwin.[54]

Para ajudar a proteger o norte da Austrália de ataques aéreos em andamento, três esquadrões de caças
Supermarine Spitfire foram transferidos do Reino Unido e tornaram-se operacionais em Março de 1943
como parte da Asa N.º 1, sob o capitão de grupo Allan Walters.[43] Um grande combate aéreo sobre
Darwin no dia 2 de Maio resultou na perda de cinco caças Spitfire, e vários outros em aterragens forçadas
devido à falta de combustível ou falha do motor; em contrapartida deu-se a destruição de um bombardeiro
japonês e cinco caças. Bladin imediatamente ordenou um ataque com aeronaves Beaufighter em
retaliação, liderado pelo comandante de asa Charles Read contra o aeródromo de Penfui, na suposição —
o que provou ser correto — que era onde os invasores japoneses estavam colocados; quatro aeronaves
inimigas foram destruídas no solo.[54][55] Entre Março e Maio de 1943 o número de missões realizadas
pelos esquadrões de combate da NWA aumentou de 211 para 469. Os Aliados reivindicaram um total de
quarenta e seis aeronaves japonesas destruídas pela perda de trinta das suas, dezassete por acção inimiga e
treze por outras causas.[56] A 17 de Junho, sob o comando do capitão de grupo Clive Caldwell, a Asa N.º
1 registou a interceptação mais bem-sucedida da NWA até então, quatorze aeronaves japonesas foram
destruídas e dez danificadas, pela perda de apenas dois Spitfire.[57] No mesmo mês a Asa N.º 380 da
USAAF, composta por quatro esquadrões de bombardeiros Liberator, ficou sob o controlo da NWA,

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aumentando a sua capacidade de ataque estratégico.[58] A essa altura, o efectivo do quartel-general da


NWA era de 385 elementos, incluindo 96 oficiais.[59]

1943-1945: Operações ofensivas

Bladin entregou o comando da NWA ao vice-marechal do ar Adrian Cole em Julho de 1943. Cole relatou
que o comando estava "bem organizado, capaz e em boa forma", mas considerou a sua capacidade de
defesa aérea inadequada, recomendando o aumento de caças de longo alcance, como os Lightning. Ele,
no entanto, teve que se contentar com os três esquadrões Spitfire da Asa N.º 1 e a possibilidade de
solicitar a Quinta Força Aérea da USAAF como reforço conforme necessário.[60] Tendo começado como
um comando principalmente defensivo, em meados de 1943 a NWA foi capaz de apoiar os avanços
aliados na Nova Guiné. Além da protecção do norte da Austrália, a área de comando era responsável por
atacar bases e navios japoneses.[61] Durante Agosto e Setembro, Cole reduziu as missões regulares de
reconhecimento para maximizar o seu esforço de bombardeamento, seguindo um pedido de MacArthur
para fornecer todo o apoio disponível para ataques aliados em Lae – Nadzab; as aeronaves Liberator,
Hudson, Beaufighter e PBY Catalina da NWA realizaram ataques para destruir bases e aeronaves
japonesas e desviar as forças inimigas dos avanços aliados.[62] A 30 de Novembro a Asa N.º 79 foi
estabelecida sob a égide da NWA, em Batchelor. Composta por quatro esquadrões de ataque com
aeronaves Bristol Beaufort, Mitchell e Beaufighter, foi comandada pelo capitão de grupo Charles
Eaton.[63]

Em Dezembro de 1943 o carácter da guerra aérea no norte da


Austrália havia-se alterado acentuadamente, pois os japoneses já
não eram capazes de organizar ataques aéreos contra Darwin; em
vez de apenas garantir a defesa e segurança da NWA, Cole estava
interessado em adoptar uma estratégia ofensiva nas Índias
Orientais Holandesas.[64] De acordo com David Horner, "no
sentido de que ele teve que planear e conduzir a sua própria
campanha, o AOC da Área de Comando Noroeste era um dos
poucos comandantes de nível operacional da RAAF, mesmo que a
Vice-marechal do ar Cole (à campanha fosse um tanto estática e limitada".[61] Durante Março e
esquerda) como AOC da NWA, Abril de 1944 a NWA controlou treze esquadrões, incluindo os da
em Adelaide River, Território do Asa N.º 79, e apoiou operações anfíbias contra Hollandia e
Norte, em Setembro de 1943 Aitape.[65] A Asa N.º 61 foi ordenada a construir uma pista de 3
mil metros em Darwin para acomodar bombardeiros pesados B-29
Superfortress da USAAF para operações contra refinarias de
petróleo em Balikpapan, contudo a sua construção nunca foi adiante.[66]

Em Maio de 1944 as aeronaves da NWA bombardearam Surabaia como parte da Operação Transom.[67]
Em Junho e Julho a Asa N.º 79 participou no ataque aliado a Noemfoor; as investidas de todas as
aeronaves da NWA em Julho totalizaram 704.[68] A Asa N.º 79 foi posteriormente destinada à
transferência da NWA para o Comando do Norte (anteriormente Grupo Operacional N.º 9), na Papua-
Nova Guiné, para realizar operações contra os japoneses na Nova Bretanha.[69] A Asa N.º 1 recebeu dois
novos esquadrões britânicos de caças Spitfire em Julho, com o objectivo de substituir dois esquadrões
australianos que haviam sido transferidos para a Asa N.º 80, que se havia formado em Darwin para um
ataque planeado a Selaru que acabou por não se realizar.[70][71] A Asa N.º 44 foi dissolvida a 22 de
Agosto de 1944, e as suas estações de radar foram transferidas para outras unidades da região.[48] No
mesmo mês, a Asa N.º 61 partiu do Território do Norte para a Ilha Morotai, onde mais tarde ficou sob o
controlo da principal força de ataque móvel da RAAF, a Primeira Força Aérea Táctica Australiana.[69][72]

Em Setembro de 1944 Cole entregou a chefia da NWA ao comodoro Alan Charlesworth.[73] Nesta fase da
guerra os Aliados avançavam para o norte e o ritmo das operações na área de Darwin havia diminuído.[74]

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O capitão de grupo Peter Jeffrey liderou a Asa N.º 1 para as Ilhas Tanimbar e atacou alvos em Selaru, mas
disse a Caldwell que considerava este ataque um esforço em vão e só o havia realizado para aumentar a
moral dos seus pilotos.[75] Charlesworth levantou preocupações sobre a Asa N.º 80, alertando o comando
superior de que a sua moral cairia se não recebesse um papel mais activo na guerra ou fosse transferida
para o sul da Austrália para descansar.[76] Em Outubro, a asa recebeu ordens para partir da NWA para
Morotai para se juntar à Primeira Força Aérea Táctica; isso deixou a NWA com doze esquadrões à sua
disposição, incluindo uma unidade de bombardeiros Liberator e três outros esquadrões de caças Spitfire.
[69][77] Enquanto isso, a NWA apoiou o ataque a Leyte com ataques a portos, instalações petrolíferas e
navios nas Índias Orientais Holandesas com aviões Beaufighter, Mitchell e Liberator. Essas operações
continuaram até Novembro e Dezembro,[78] mês em que o Esquadrão N.º 31 foi transferido de Coomalie
para a Primeira Força Aérea Táctica em Morotai.[79] Até então, o efectivo do quartel-general da NWA era
de 651 elementos, incluindo 156 oficiais.[80]

No mesmo mês em que Charlesworth assumiu o comando, a Asa


N.º 76 chegou de Cairns, Queensland, para coordenar e controlar
as operações de lançamento de minas na NWA por três esquadrões
de hidroaviões Catalina.[74] Estes minaram a Baía de Manila em
Dezembro de 1944, de modo a apoiar o desembarque aliado em
Mindoro.[81] A Asa N.º 82 - a primeira da RAAF composta por
bombardeiros pesados - tornou-se operacional sob o controlo da
NWA em Base aérea de Fenton no dia 11 de Janeiro de 1945.
Composta por dois esquadrões de bombardeiros pesados Liberator,
a asa substituiu o Grupo N.º 380 da USAAF quando este foi Vice-marechal do ar
transferido para a Quinta Força Aérea nas Filipinas. Em Março os Charlesworth (ao centro) como
Liberator da asa afundaram sete navios japoneses nas Índias AOC da NWA e o capitão de
Orientais Holandesas.[82][83] A 6 de Abril todas as suas aeronaves grupo Headlam (segundo à
disponíveis juntaram-se aos bombardeiros Mitchell da Asa N.º 79 direita) recebem prisioneiros de
num ataque a um comboio japonês que incluía o cruzador Isuzu. O guerra repatriados para Darwin,
fogo antiaéreo e as investidas dos caças inimigos resultaram na em Setembro de 1945
perda de dois bombardeiros Liberator; no dia seguinte, submarinos
aliados afundaram o então danificado Isuzu.[84]

Outro esquadrão equipado com bombardeiros Liberator foi adicionado à Asa N.º 82 no final de Abril de
1945.[85] Os bombardeiros atacaram alvos em Java no período que antecedeu a Operação Oboe One, a
invasão de Tarakan, que começou a 1 de Maio.[86] Durante esta e as duas operações subsequentes em
Oboé, as invasões de Labuan e Balikpapan, a NWA foi responsável por operações de lançamento de
minas, escolta de comboios marítimos, reconhecimento aéreo e ataques a bases e tropas japonesas.[87] Os
hidroaviões Catalina da Asa N.º 76 minaram portos tão ao norte quanto Hong Kong e o Golfo de Hainan,
na China.[52] Contudo em Julho a NWA já havia sido despojada de grande parte da sua capacidade
ofensiva, à medida que as asas n.º 79 e 82 foram transferidas para a Primeira Força Aérea Táctica em
Morotai. No mesmo mês, a Asa N.º 85 foi formada sob o controlo da NWA; ela era composta por dois
esquadrões de bombardeiros Liberator, mas apenas um se tornou operacional antes do final da Guerra do
Pacífico.[88][89]

Actividade pós-guerra e dissolução

No dia 2 de Setembro de 1945, após o fim da Guerra do Pacífico, a Área do Sudoeste do Pacífico foi
dissolvida e a RAAF assumiu novamente o controlo total de todos os seus elementos operacionais.[90] A
força aérea encolheu drasticamente à medida que o pessoal foi desmobilizado e as unidades dissolvidas; a
maioria das bases e aeronaves da RAAF empregadas em operações após a guerra estavam situadas dentro
da esfera de controlo da Área de Comando Oriental em Nova Gales do Sul e no sul de Queensland.[91] Os
esquadrões de aviões Liberator e Catalina de Darwin foram usados principalmente para repatriar

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prisioneiros de guerra australianos.[89][92] Em Novembro as asas


n.º 76 e 85 foram dissolvidas em Novembro.[93] Darwin
posteriormente funcionaria principalmente como um centro de
trânsito e uma base para exercícios em tempo de paz, em vez de
uma base aérea permanente para esquadrões aéreos.[94]
Charlesworth continuou a servir como AOC da NWA até Janeiro
de 1946, quando o capitão de grupo Frank Headlam, ex-oficial
administrativo sénior da NWA, assumiu o cargo de comandante.
Headlam permaneceu no comando até Outubro, quando o efectivo
do quartel-general era de 108 elementos, incluindo 23 oficiais.[95]

Em Setembro de 1946 o chefe do estado-maior aéreo, o vice- Áreas de comando da RAAF em


marechal do ar George Jones, propôs reduzir as cinco áreas de 1947; os limites geográficos
comando continentais (Noroeste, Nordeste, Oriental, Sul e permaneceram em vigor até
Ocidental) para três: uma Área de Comando do Norte, cobrindo serem substituídos por um
Queensland e Território do Norte; uma Área de Comando sistema de comando-e-controlo
Oriental, cobrindo Nova Gales do Sul; e uma Área de Comando funcional iniciado em 1953
do Sul, cobrindo a Austrália Ocidental, Austrália do Sul, Victoria
e Tasmânia. A proposta fazia parte de um plano muito maior para
reestruturar a RAAF do pós-guerra; o governo federal rejeitou o plano e os limites das áreas de comando
da guerra permaneceram em grande parte no seu lugar.[96][97]

Entre Outubro de 1949 e Fevereiro de 1950 a NWA foi palco do maior exercício militar desde a guerra
mundial, quando os Avro Lincoln da Asa N.º 82, especialmente modificados com radares avançados e
outros instrumentos, voaram de e para Darwin como parte da Operação Cumulative, um exercício
conjunto com a Real Força Aérea que reuniu dados de navegação e bombardeamento de longo alcance
para uso em potenciais campanhas aéreas contra a União Soviética.[98][99] O comandante de asa Glen
Cooper serviu como comandante da NWA de Setembro de 1952 a Dezembro de 1953.[100] A partir de
Outubro de 1953 a RAAF foi reorganizada de um sistema de comando-e-controlo com base na geografia
para um baseado em função. Em Fevereiro de 1954 as organizações funcionais recém-constituídas — os
comandos Home, Treino e Manutenção — assumiram o controlo de todas as operações, treino e
manutenção da força aérea da Área de Comando Noroeste.[5][101] O quartel-general da NWA continuou a
existir, mas apenas, de acordo com o Melbourne Argus, como um dos "pontos de controlo remoto" do
comando Home.[102] O quartel-general foi dissolvido no dia 29 de Junho de 1955.[93]

Ordens de batalha

Abril de 1942

Em Abril de 1942 a NWA controlava os seguintes esquadrões


aéreos:[103][104]

▪ Esquadrão N.º 2, equipado com bombardeiros de


reconhecimento geral Hudson, colocado em Daly
Waters;[105]
Caças P-40 Kittyhawk do
▪ Esquadrão N.º 12, equipado com aeronaves
Esquadrão N.º 8, Grupo de Caça
Wirraway de uso geral, colocado em N.º 49 da USAAF em Darwin,
Batchelor;[106] em 1942
▪ Esquadrão N.º 13, equipado com aviões Hudson,
colocado em Daly Waters;[107]

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▪ Esquadrão N.º 34, equipado com aviões de transporte Dragon e Anson, colocado
em Daly Waters;[108]
▪ Grupo de Caça N.º 49 da USAAF:
▪ Esquadrão de Caça N.º 7 da USAAF, equipado com caças Kittyhawk, colocado
em Batchelor;[109]
▪ Esquadrão de Caça N.º 8 da USAAF, equipado com caças Kittyhawk, colocado
em Darwin;[110]
▪ Esquadrão de Caça N.º 9 da USAAF, equipado com caças Kittyhawk, colocado
em Darwin.[111]

Abril de 1943

Em Abril de 1943 a NWA controlava os seguintes esquadrões


aéreos:[47]

▪ Asa N.º 1:
▪ Esquadrão N.º 54 da RAF, equipado com caças
Spitfire, colocado em Darwin;
▪ Esquadrão N.º 452, equipado com caças
Spitfire, colocado em Strauss; Bases e aeródromos da NWA
▪ Esquadrão N.º 457, equipado com caças em Abril de 1943
Spitfire, colocado em Livingstone;
▪ Esquadrão N.º 2, equipado com aviões Hudson, colocado em Hughes;
▪ Esquadrão N.º 12, equipado com bombardeiros de mergulho Vengeance,
colocado em Batchelor;
▪ Esquadrão N.º 13, equipado com aeronaves Hudson, colocado em Hughes;
▪ Esquadrão N.º 18, equipado com bombardeiros médios Mitchell, colocado no
McDonald;
▪ Esquadrão N.º 31, equipado com caças Beaufighter de longo alcance, colocado
em Coomalie;
▪ Esquadrão de Bombardeamento N.º 319 da USAAF, equipado com bombardeiros
pesados Liberator, colocado em Fenton.

Abril de 1944

Em Abril de 1944 a NWA controlava os seguintes esquadrões


aéreos:[63]

▪ Asa N.º 1:
▪ Esquadrão N.º 54 da RAF, equipado com caças
Spitfire, colocado em Darwin; Caças Spitfire sobre a NWA,
▪ Esquadrão N.º 452, equipado com caças cerca de 1944
Spitfire, colocado em Strauss;
▪ Esquadrão N.º 457, equipado com caças Spitfire, colocado em Livingstone;
▪ Esquadrão N.º 43, equipado com hidroaviões de longo alcance Catalina,
colocado em Darwin Harbor;

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▪ Esquadrão N.º 83, equipado com caças Boomerang, colocado em Gove;


▪ Asa N.º 79:
▪ Esquadrão N.º 1, equipado com bombardeiros de reconhecimento geral
Beaufort, colocado em Gould;
▪ Esquadrão N.º 2, equipado com aeronaves Beaufort, colocado em Hughes;
▪ Esquadrão N.º 18, equipado com aeronaves Mitchell, colocado em Batchelor;
▪ Esquadrão N.º 31, equipado com aeronaves Beaufighter, colocado em
Coomalie;
▪ Grupo de Bombardeamento N.º 380 da USAAF
▪ Esquadrão de Bombardeamento N.º 528 da USAAF, equipado com
bombardeiros Liberator, colocado em Fenton;
▪ Esquadrão de Bombardeamento N.º 529 da USAAF, equipado com
bombardeiros Liberator, colocado em Long;
▪ Esquadrão de Bombardeamento N.º 530 da USAAF, equipado com
bombardeiros Liberator, colocado em Fenton;
▪ Esquadrão de Bombardeamento N.º 531 da USAAF, equipado com
bombardeiros Liberator, colocado em Long.

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