Você está na página 1de 19

Nuvem

massa visível de líquidos na atmosfera

Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo.
Saiba mais

Nuvem (do latim nubes) é um conjunto visível de partículas diminutas de gelo ou água em
seu estado líquido ou ainda de ambos ao mesmo tempo (mistas), que se encontram em
suspensão na atmosfera, após terem se condensado ou liquefeito em virtude de fenómenos
atmosféricos. A nuvem pode também conter partículas de água líquida ou de gelo em
maiores dimensões e partículas procedentes, por exemplo, de vapores industriais, de
fumaças ou de poeiras.

Nuvens Altocumulus (vista por baixo)

As nuvens apresentam diversas formas, que variam dependendo essencialmente da


natureza, dimensões, número e distribuição espacial das partículas que a constituem e das
correntes de ventos atmosféricos. A forma e cor da nuvem depende da intensidade e da cor
da luz que a nuvem recebe, bem como das posições relativas ocupadas pelo observador e
da fonte de luz (sol, lua, raios) em relação à nuvem.

O estudo das nuvens é chamado nefologia e seu catálogo de classificações é definido pelo
Atlas Internacional das Nuvens, regulado atualmente pela Organização Meteorológica
Mundial.[1]

Tabela de classificação cruzada

A tabela a seguir é muito ampla. Ele se baseia em vários métodos de classificação de


nuvens, tanto formais quanto informais, usados em diferentes níveis da homosfera da Terra
por várias autoridades citadas.[2][3][4][5][6] Apesar de algumas diferenças na nomenclatura, os
esquemas de classificação vistos neste artigo podem ser combinados usando uma
classificação cruzada informal de formas físicas e níveis de altitude para derivar os 10
gêneros troposféricos, o nevoeiro e a neblina que se formam no nível da superfície, e vários
outros principais tipos acima da troposfera. O gênero cumulus inclui quatro espécies que
indicam o tamanho vertical e a estrutura que pode afetar as formas e os níveis. Esta tabela
não deve ser vista como uma classificação estrita ou singular, mas como uma ilustração de
como os vários tipos principais de nuvens estão relacionados entre si e definidos por meio
de uma gama completa de níveis de altitude da superfície da Terra até a "borda do espaço".
Estratiformes Cirriformes
Estratocumuliformes Cumuliformes
Cu
Formas e alturas não principalmentes convectivas livremente
co
convectivas não convectivas limitadas convectivas

Nuvens
Extremamente mesosféricas
altas polares e
Noctilucente

Nuvem
Muito altas estratosférica Cirriforme Lenticular
polar

Altas Cirrostratus Cirrus Cirrocumulus

Médias Altostratus Altocumulus

Cumulus
humilis ou
Baixas Stratus Stratocumulus
Cumulus
fractus

Desenvolvimento
vertical médio ou Nimbostratus Cumulus
multi-nível

Grandes
Cumulus
desenvolvimentas Cu
congestus
vertical

Nível da Nevoeiro ou
superfície Neblina

História da ciência das nuvens e sua nomenclatura

Aristóteles

Estudos de nuvens antigas não foram feitos isoladamente, mas foram observados em
combinação com outros elementos climáticos e até mesmo outras ciências naturais. Por
volta de 340 a.C, o filósofo grego Aristóteles escreveu Meteorologia, obra que representava a
soma do conhecimento da época sobre as ciências naturais, incluindo o tempo e o clima.
Pela primeira vez, a precipitação e as nuvens de onde vinha a precipitação foram chamadas
de meteoros, que se originou da palavra grega meteoros, que significa 'alto no céu'. Dessa
palavra surgiu o termo moderno meteorologia, o estudo das nuvens e do clima. A
Meteorologia se baseava na intuição e na observação simples, mas não no que hoje é
considerado o método científico. No entanto, foi o primeiro trabalho conhecido que tentou
tratar uma ampla gama de tópicos meteorológicos de forma sistemática, especialmente o
ciclo hidrológico.[7]

Primeira classificação abrangente

Após séculos de teorias especulativas sobre a formação e o comportamento das nuvens, os


primeiros estudos verdadeiramente científicos foram realizados por Luke Howard na
Inglaterra e Jean-Baptiste Lamarck na França. Howard era um observador metódico com um
forte embasamento na língua latina, e usou sua experiência para classificar os vários tipos
de nuvens troposféricas durante 1802. Ele acreditava que as formas mutáveis ​de nuvens no
céu poderiam abrir a chave para a previsão do tempo. Lamarck havia trabalhado de forma
independente na classificação de nuvens no mesmo ano e surgiu com um esquema de
nomenclatura diferente que não impressionou nem mesmo em seu país natal, a França,
porque usava nomes franceses incomuns para os tipos de nuvem. Seu sistema de
nomenclatura incluía 12 categorias de nuvens, com nomes como (traduzido do francês)
nuvens nebulosas, nuvens manchadas e nuvens semelhantes a vassouras. Em contraste,
Howard usou o latim universalmente aceito, que pegou rapidamente depois de ser publicado
em 1803.[8] Como um sinal da popularidade do esquema de nomenclatura, o dramaturgo e
poeta alemão Johann Wolfgang von Goethe compôs quatro poemas sobre nuvens,
dedicando-os a Howard. Uma elaboração do sistema de Howard foi finalmente adotada
formalmente pela Conferência Meteorológica Internacional em 1891.[8] Este sistema cobria
apenas os tipos de nuvens troposféricas, mas a descoberta de nuvens acima da troposfera
durante o final do século 19 eventualmente levou à criação de esquemas de classificação
separados usando nomes comuns para essas nuvens muito altas, que ainda eram
amplamente semelhantes a algumas formas de nuvem identificadas na troposfera.[6]

Constituição das nuvens


As nuvens são constituídas por gotículas de água condensada, oriunda da evaporação da
água na superfície do planeta, ou cristais de gelo que se formam em torno de núcleos
microscópicos, geralmente de poeira suspensa na atmosfera.

Após formadas, as nuvens podem ser transportadas pelo vento, tanto no sentido ascendente
quanto descendente. Quando a nuvem é forçada a se elevar ocorre um resfriamento e as
gotículas de água podem ser total ou parcialmente congeladas. Quando os ventos forçam a
nuvem para baixo ela pode se dissipar pela evaporação das gotículas de água. A
constituição da nuvem depende, então, de sua temperatura e altitude, podendo ser
constituídas por gotículas de água e cristais de gelo ou, exclusivamente, por cristais de gelo
em suspensão no ar úmido.

Formação de nuvens na homosfera

Nuvens cumulus em maio

As nuvens terrestres podem ser encontradas em quase toda a homosfera, que inclui a
troposfera, a estratosfera e a mesosfera. Dentro dessas camadas da atmosfera, o ar pode se
tornar saturado como resultado de ser resfriado ao seu ponto de orvalho ou por ter
adicionado umidade de uma fonte adjacente.[9] Neste último caso, a saturação ocorre
quando o ponto de orvalho é elevado à temperatura do ar ambiente.

Resfriamento adiabático

O resfriamento adiabático ocorre quando um ou mais dos três agentes de elevação


possíveis - convectivo, ciclônico / frontal ou orográfico - fazem com que uma parcela de ar
contendo vapor d'água invisível suba e resfrie até seu ponto de orvalho, a temperatura na
qual o ar se torna saturado. O principal mecanismo por trás desse processo é o resfriamento
adiabático.[10] À medida que o ar é resfriado até seu ponto de orvalho e fica saturado, o vapor
d'água normalmente se condensa para formar gotas de nuvem. Essa condensação
normalmente ocorre em núcleos de condensação de nuvem, como partículas de sal ou
poeira, que são pequenas o suficiente para serem mantidas no alto pela circulação normal
do ar.[11][12]

0:36

Animação da evolução da nuvem de cumulus humilis para cumulonimbus capillatus

Um agente é o movimento convectivo do ar para cima, causado pelo aquecimento solar


diurno ao nível da superfície.[11] A instabilidade da massa de ar permite a formação de
nuvens cumuliformes que podem produzir chuvas se o ar for suficientemente úmido.[13] Em
ocasiões moderadamente raras, a elevação convectiva pode ser poderosa o suficiente para
penetrar na tropopausa e empurrar o topo da nuvem para a estratosfera.[14]
A sustentação frontal e ciclônica ocorre quando o ar estável é forçado para cima nas frentes
climáticas e em torno dos centros de baixa pressão por um processo denominado
convergência.[15] Frentes quentes associadas a ciclones extratropicais tendem a gerar
nuvens principalmente cirriformes e estratiformes em uma área ampla, a menos que a
massa de ar quente que se aproxima seja instável, caso em que cúmulos congestos ou
nuvens cúmulos-nimbos geralmente estão embutidos na principal camada de nuvens
precipitantes.[16] As frentes frias geralmente se movem mais rapidamente e geram uma linha
mais estreita de nuvens, que são principalmente estratocumuliformes, cumuliformes ou
cumulonimbiformes, dependendo da estabilidade da massa de ar quente logo à frente da
frente.[17]

O crepúsculo da noite com vento reforçado pelo ângulo do Sol pode imitar visualmente um tornado resultante de
elevação orográfica

Uma terceira fonte de sustentação é a circulação do vento, forçando o ar sobre uma barreira
física, como uma montanha (elevação orográfica).[11] Se o ar é geralmente estável, nada
mais do que nuvens lenticulares se formam. No entanto, se o ar ficar suficientemente úmido
e instável, podem ocorrer chuvas orográficas ou trovoadas.[18]

Resfriamento não adiabático

Junto com o resfriamento adiabático que requer um agente de elevação, existem três
mecanismos não-adiabáticos principais para baixar a temperatura do ar até seu ponto de
orvalho. O resfriamento condutivo, radiativo e evaporativo não requer mecanismo de
levantamento e pode causar condensação no nível da superfície, resultando na formação de
nevoeiro. [19][20][21]

Adicionando umidade ao ar
Várias fontes principais de vapor d'água podem ser adicionadas ao ar como forma de atingir
a saturação sem qualquer processo de resfriamento: água ou solo úmido,[22][9][23]
precipitação ou virga,[24] e transpiração das plantas [25]

Classificação

Quanto ao aspecto

Cumulonimbus

Estratiformes - nuvens de desenvolvimento horizontal, cobrindo grande área; apresentam


pouca espessura; dão origem a precipitação de caráter leve e contínuo.

Estratocumuliformes - nuvens de desenvolvimento horizontal, sob a forma de rolos ou


ondulações.

Cumuliformes e cumulonimbiformes - nuvens de desenvolvimento vertical, em grande


extensão; surgem isoladas; dão origem a precipitação forte, em pancadas e localizadas.[2]

Cirriformes - nuvens de desenvolvimento horizontal. São fibrosas, de aspecto frágil e


ocupam as altas atmosferas. São formadas por cristais de gelo minúsculos e não dão
origem a precipitação; porém elas são fortes indicativos de precipitação.
Cumulus congestus

Quanto à constituição
Sólidas - Podendo conter gelo até mesmo de tamanho elevado, chegando a pesar 1
tonelada, se em nuvens chamadas de negras ou tremulas.

Líquidas - constituídas basicamente por gotículas de água.

Mistas - constituídas tanto por gotículas de água quanto cristais de gelo.

Quanto ao estágio (altura)

De acordo com o Atlas Internacional de Nuvens da OMM (Organização Meteorológica


Mundial) existem três estágios ou grupo de alturas de nuvens:

Altas - base acima de 6 km de altura - constituídas por nuvens sólidas.

Médias - base entre 2 a 4 km de altura nos pólos, entre 2 a 7 km em latitudes médias, e
entre 2 a 8 km no equador - podendo ser nuvens líquidas ou mistas.

Baixas - base até 2 km de altura - constituídas de nuvens líquidas. Nuvens baixas a médias
verticalmente desenvolvidas podem alcançar altitudes de cerca de 3 km.

Classificação de nuvens

Altas: Cirriformes, estratocumuliformes e estratiformes


Nuvens cirrus ao final da tarde.

Cirrus (Ci): aspecto delicado, sedoso ou fibroso, cor branca brilhante. Ficam a 8 mil metros
de altitude, numa temperatura a 0 °C. Por isso são constituídas de microscópicos cristais
de gelo.

Cirrocumulus (Cc): delgadas, agrupam-se num padrão regular. São compostas de


elementos extremamente pequenos e em forma de grãos e rugas. Servem para indicar a
base de corrente de jato e turbulência.

Cirrostratus (Cs): em forma de um véu quase transparente, fino e esbranquiçado, que não
oculta o sol ou a lua, e por isso dão origem ao fenômeno de halo (fotometeoro). Se
localizam logo abaixo dos Cirrus e também são formados por cristais de gelo.

Médias: Estratiformes e estratocumuliformes


Altostratus (As): camadas cinzentas ou azuladas, muitas vezes associadas a altocumulus;
são compostas de gotículas superesfriadas e cristais de gelo; não formam halo pois
encobrem o sol de modo a "filtrar" sua luz; dão origem à precipitação leve e contínua.

Altocumulus (Ac): lençol ou camada de nuvens brancas ou cinzentas, tendo geralmente


sombras próprias. Constituem o chamado "céu encarneirado".

Cirro

Alto

Strato
Nimbo

Baixas: Estratiformes e estratocumuliformes


Stratus (St): muito baixas, em camadas uniformes e suaves, cor cinza; coladas à superfície
é o nevoeiro; apresenta topo uniforme (ar estável) e produz chuvisco (garoa). Quando se
apresentam fraccionadas são chamadas fractostratus (Fs).

Stratocumulus (Sc): lençol contínuo ou descontínuo, de cor cinza ou esbranquiçada, tendo


sempre partes escuras. Quando em voo, há turbulência dentro da nuvem.

Desenvolvimento vertical médio: Estratiformes e cumuliformes


Nimbostratus (Ns): aspecto amorfo, base difusa e baixa, muito espessa, escura ou
cinzenta; produz precipitação intermitente e mais ou menos intensa.

Cumulus (Cu): contornos bem definidos, assemelham-se a couve-flor; máxima frequência


sobre a terra de dia e sobre a água de noite. Podem ser orográficas ou térmicas
(convectivas); apresentam precipitação em forma de pancadas; correntes convectivas.
Quando se apresentam fraccionadas são chamadas fractocumulus (Fc) que são alturas
baixas . As muito desenvolvidas são chamadas cumulus congestus que são grande
desenvolvimento vertical. É sinal de bom tempo.

Grande desenvolvimento vertical: Cumulonimbiformes


Cumulonimbus (Cb): nuvem de trovoada; base entre 600 e 2000 m, com topos chegando a
12 e 15 km de altura, sendo a média entre 4 e 9 km; são formadas por gotas d'água,
cristais de gelo, gotas superesfriadas, flocos de neve e granizo. Se apresentarem forma de
bigorna, são Cumulonimbus Incus: o topo apresenta expansão horizontal devido aos
ventos superiores, lembrando a forma de uma bigorna de ferreiro, e é formado por cristais
de gelo, sendo nuvens do tipo Cirrostratus (Cs).

Extraterrestre

A cobertura de nuvens foi vista na maioria dos outros planetas do Sistema Solar. As nuvens
espessas de Vênus são compostas de dióxido de enxofre (devido à atividade vulcânica) e
parecem ser quase inteiramente estratiformes.[26] Eles são dispostos em três camadas
principais em altitudes de 45 a 65 km que obscurecem a superfície do planeta e podem
produzir virga. Nenhum tipo cumuliforme incorporado foi identificado, mas as formações de
ondas estratocumuliformes quebradas às vezes são vistas na camada superior, revelando
nuvens de camadas mais contínuas por baixo.[27] Em Marte, noctilucente, cirrus,
cirrocumulus e stratocumulus compostos de água gelada foram detectados principalmente
perto dos pólos.[28][29] Névoa gelada também foi detectada em Marte.[30]

Tanto Júpiter quanto Saturno têm um conjunto externo de nuvens cirriformes composto de
amônia,[31][32] uma camada de neblina estratiforme intermediária feita de hidrossulfeto de
amônio e um conjunto interno de nuvens de água cúmulos.[33][34] Cumulonimbus
incorporados são conhecidos por existirem perto da Grande Mancha Vermelha em
Júpiter.[35][36] Os mesmos tipos de categoria podem ser encontrados cobrindo Urano e
Netuno, mas são todos compostos de metano.[37][38][39][40][41][42] A lua de Saturno, Titã, tem
cirros que se acredita serem compostos principalmente de metano.[43][44] A missão Saturno
Cassini-Huygens descobriu evidências de nuvens estratosféricas polares[45] e um ciclo de
metano em Titã, incluindo lagos perto dos pólos e canais fluviais na superfície da lua.[46]

Alguns planetas fora do Sistema Solar são conhecidos por terem nuvens atmosféricas. Em
outubro de 2013, a detecção de nuvens opticamente espessas de alta altitude na atmosfera
do exoplaneta Kepler-7b foi anunciada,[47][48] e, em dezembro de 2013, nas atmosferas de GJ
436 b e GJ 1214 b.[49][50][51][52]

Ver também

Semeadura de nuvens

Coalescência

Nevoeiro

Neblina

Nuvem de cogumelo

Pileus (meteorologia)

Precipitação (meteorologia)

Duração da luz do sol

Asperitas

Referências

1. Kington, J. A. (1968). «A Historical Review of Cloud Study» (https://rmets.onlinelibrary.wile


y.com/doi/abs/10.1002/j.1477-8696.1968.tb03084.x) . Weather (em inglês). 23 (9): 349–
356. ISSN 1477-8696 (https://www.worldcat.org/issn/1477-8696) . doi:10.1002/j.1477-
8696.1968.tb03084.x (https://dx.doi.org/10.1002%2Fj.1477-8696.1968.tb03084.x)

2. E.C. Barrett and C.K. Grant (1976). «The identification of cloud types in LANDSAT MSS
images» (http://www.ntis.gov/search/product.aspx?ABBR=E7610277) (em inglês).
NASA. Consultado em 22 de agosto de 2012
3. World Meteorological Organization, ed. (2017). «Definitions, International Cloud Atlas» (htt
ps://cloudatlas.wmo.int/clouds-definitions.html) (em inglês). Consultado em 28 de
janeiro de 2021

4. World Meteorological Organization, ed. (2017). «Cloud Identification Guide, International


Cloud Atlas» (https://cloudatlas.wmo.int/cloud-identification-guide.html) (em inglês).
Consultado em 28 de janeiro de 2020

5. de Valk, Paul; van Westhrenen, Rudolf; Carbajal Henken, Cintia (2010). «Automated CB and
TCU detection using radar and satellite data: from research to application» (https://web.ar
chive.org/web/20111116001457/http://www.eumetsat.int/Home/Main/AboutEUMETSAT/
Publications/ConferenceandWorkshopProceedings/2010/groups/cps/documents/docum
ent/pdf_conf_p57_s7_08_devalk_v.pdf) (PDF) (em inglês). Consultado em 28 de janeiro
de 2021. Arquivado do original (http://www.eumetsat.int/Home/Main/AboutEUMETSAT/P
ublications/ConferenceandWorkshopProceedings/2010/groups/cps/documents/documen
t/pdf_conf_p57_s7_08_devalk_v.pdf) (PDF) em 16 de novembro de 2011

6. World Meteorological Organization, ed. (2017). «Upper atmospheric clouds, International


Cloud Atlas» (https://cloudatlas.wmo.int/upper-atmospheric-clouds.html) (em inglês).
Consultado em 28 de janeiro de 2021

7. Frisinger, H. Howard (1972). «Aristotle and his Meteorologica». Bulletin of the American
Meteorological Society. 53. 634 páginas. ISSN 1520-0477 (https://www.worldcat.org/issn/
1520-0477) . doi:10.1175/1520-0477(1972)053<0634:AAH>2.0.CO;2 (https://dx.doi.org/1
0.1175%2F1520-0477%281972%29053%3C0634%3AAAH%3E2.0.CO%3B2)

8. World Meteorological Organization, ed. (1975). International Cloud Atlas, preface to the
1939 edition (https://archive.org/details/manualonobservat00worl/page/) (em inglês). I.
[S.l.: s.n.] pp. IX–XIII (https://archive.org/details/manualonobservat00worl/page/) .
ISBN 978-92-63-10407-6. Consultado em 28 de janeiro de 2021

9. van den Hurk, Bart; Blyth, Eleanor (2008). «Global maps of Local Land-Atmosphere
coupling» (https://web.archive.org/web/20090225074154/http://www.knmi.nl/~hurkvd/Lo
co_workshop/Workshop_report.pdf) (PDF). KNMI. Consultado em 28 de janeiro de 2021.
Arquivado do original (http://www.knmi.nl/~hurkvd/Loco_workshop/Workshop_report.pd
f) (PDF) em 25 de fevereiro de 2009

10. Nave, R. «Adiabatic Process» (http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/thermo/adia


b.html) (em inglês). gsu.edu. Consultado em 28 de janeiro de 2021
11. Elementary Meteorology Online (2013). «Humidity, Saturation, and Stability» (https://web.ar
chive.org/web/20140502055741/http://apollo.lsc.vsc.edu/~wintelsw/MET1010LOL/cha
pter06/) (em inglês). vsc.edu. Consultado em 28 de janeiro de 2021. Cópia arquivada em
2 de maio de 2014 (http://apollo.lsc.vsc.edu/~wintelsw/MET1010LOL/chapter06/)

12. Horstmeyer, Steve (2008). «Cloud Drops, Rain Drops» (http://www.shorstmeyer.com/wxfaq


s/float/float.html) (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2021

13. Freud, E.; Rosenfeld, D. (2012). «Linear relation between convective cloud drop number
concentration and depth for rain initiation». Journal of Geophysical Research. 117 D2 ed.
pp. n/a. Bibcode:2012JGRD..117.2207F (http://ui.adsabs.harvard.edu/abs/2012JGRD..11
7.2207F) . doi:10.1029/2011JD016457 (https://dx.doi.org/10.1029%2F2011JD016457)

14. Long, Michael J.; Hanks, Howard H.; Beebe, Robert G. (junho de 1965). «TROPOPAUSE
PENETRATIONS BY CUMULONIMBUS CLOUDS» (https://web.archive.org/web/2016030323
5551/http://oai.dtic.mil/oai/oai?verb=getRecord&metadataPrefix=html&identifier=AD062
1573) (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2021. Arquivado do original (http://oa
i.dtic.mil/oai/oai?verb=getRecord&metadataPrefix=html&identifier=AD0621573) em 3 de
março de 2016

15. Elementary Meteorology Online (2013). «Lifting Along Frontal Boundaries» (http://ww2010.
atmos.uiuc.edu/%28Gh%29/guides/mtr/cld/dvlp/frnt.rxml/~wintelsw/MET1010LOL/cha
pter06/) (em inglês). vsc.edu. Consultado em 28 de janeiro de 2021

16. «Mackerel sky» (http://www.weatheronline.co.uk/reports/wxfacts/Sometimes-a-bit-fishy.


htm) . Weather Online (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2021

17. Grenci, Lee M.; Nese, Jon M. (2001). A World of Weather: Fundamentals of Meteorology: A
Text / Laboratory Manual (https://books.google.com/books?id=oh8lqM5obuYC&pg=PA2
12) (em inglês) 3 ed. [S.l.]: Kendall/Hunt Publishing Company. pp. 207–212. ISBN 978-0-
7872-7716-1. OCLC 51160155 (https://www.worldcat.org/oclc/51160155)

18. Pidwirny, M. (2006). «Cloud Formation Processes» (http://www.physicalgeography.net/fun


damentals/8e.html) . Fundamentals of Physical Geography (em inglês). Cópia arquivada
em 20 de dezembro de 2008 (https://web.archive.org/web/20081220230524/http://www.p
hysicalgeography.net/fundamentals/8e.html)

19. Ackerman, p. 109

20. Glossary of Meteorology (2009). «Radiational cooling» (https://web.archive.org/web/2011


0512161339/http://amsglossary.allenpress.com/glossary/search?p=1&query=radiational+
cooling&submit=Search) (em inglês). American Meteorological Society. Consultado em
28 de janeiro de 2021. Arquivado do original (http://amsglossary.allenpress.com/glossary/
search?p=1&query=radiational+cooling&submit=Search) em 12 de maio de 2011
21. Fovell, Robert (2004). «Approaches to saturation» (https://web.archive.org/web/20090225
074155/http://www.atmos.ucla.edu/~fovell/AS3downloads/saturation.pdf) (PDF) (em
inglês). University of California in Los Angeles. Consultado em 28 de janeiro de 2021.
Arquivado do original (http://www.atmos.ucla.edu/~fovell/AS3downloads/saturation.pd
f) (PDF) em 25 de fevereiro de 2009

22. Pearce, Robert Penrose (2002). Meteorology at the Millennium (https://books.google.com/


books?id=QECy_UBdyrcC&pg=PA66) (em inglês). [S.l.]: Academic Press. p. 66. ISBN 978-
0-12-548035-2

23. JetStream (2008). «Air Masses» (https://web.archive.org/web/20081224062959/http://w


ww.srh.weather.gov/srh/jetstream/synoptic/airmass.htm) (em inglês). National Weather
Service. Arquivado do original (https://web.archive.org/web/20081224062959/http://www.
srh.weather.gov/srh/jetstream/synoptic/airmass.htm) em 24 de dezembro de 2008

24. National Weather Service Office, Spokane, Washington. «Virga and Dry Thunderstorms» (ht
tp://www.wrh.noaa.gov/otx/outreach/ttalk/virga.php) (em inglês). National Oceanic and
Atmospheric Administration. Consultado em 28 de janeiro de 2021

25. Reiley, H. Edward; Shry, Carroll L. (2002). Introductory horticulture (https://books.google.co


m/books?id=jZvsnsLIkNsC&pg=PA40) (em inglês). [S.l.]: Cengage Learning. p. 40.
ISBN 978-0-7668-1567-4

26. Bougher, Stephen Wesley; Phillips, Roger (1997). Venus II: Geology, Geophysics,
Atmosphere, and Solar Wind Environment (https://books.google.com/books?id=b93lEgkPq
uoC&pg=PA128) (em inglês). [S.l.]: University of Arizona Press. pp. 127–129. ISBN 978-0-
8165-1830-2

27. Shiga, David. «Mysterious waves seen in Venus's clouds» (https://www.newscientist.com/


article/dn10497-mysterious-waves-seen-in-venuss-clouds.html#.UnjSlRAxKQx) . New
Scientist (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2021

28. SPACE.com staff (28 de agosto de 2006). «Mars Clouds Higher Than Any on Earth» (http://
www.space.com/scienceastronomy/060828_mars_clouds.html) . SPACE.com (em
inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2021

29. «Clouds Move Across Mars Horizon» (http://www.nasa.gov/mission_pages/phoenix/imag


es/press/16145-animated.html) . Phoenix Photographs (em inglês). National Aeronautics
and Space Administration. 19 de setembro de 2008. Consultado em 28 de janeiro de 2021

30. «NASA SP-441: Viking Orbiter Views of Mars» (https://history.nasa.gov/SP-441/ch12.ht


m) (em inglês). National Aeronautics and Space Administration. Consultado em 28 de
janeiro de 2021
31. Phillips, Tony (20 de maio de 2010). «Big Mystery: Jupiter Loses a Stripe» (https://science.
nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2010/20may_loststripe/) . Nasa Headline News
– 2010 (em inglês). National Aeronautics and Space Administration. Consultado em 28 de
janeiro de 2021

32. Dougherty, Michele; Esposito, Larry (novembro de 2009). Saturn from Cassini-Huygens (htt
ps://books.google.com/books?id=M56CHHxVMP4C&lpg=PA118) (em inglês) 1 ed. [S.l.]:
Springer. p. 118. ISBN 978-1-4020-9216-9. OCLC 527635272 (https://www.worldcat.org/oc
lc/527635272)

33. Ingersoll, A.P.; Dowling, T.E.; Gierasch, P.J; Orton, G.S.; Read, P.L.; Sanchez-Lavega, A.;
Showman, A.P.; Simon-Miller, A.A.; Vasavada, A.R. «Dynamics of Jupiter's Atmosphere» (htt
p://www.lpl.arizona.edu/~showman/publications/ingersolletal-2004.pdf) (PDF) (em
inglês). Lunar & Planetary Institute. Consultado em 28 de janeiro de 2021

34. Monterrey Institute for Research in Astronomy (11 de agosto de 2006). «Saturn» (http://w
ww.mira.org/fts0/planets/100/text/txt002x.htm) (em inglês). Consultado em 28 de
janeiro de 2021

35. «Thunderheads on Jupiter» (http://photojournal.jpl.nasa.gov/catalog/pia00506) . Jet


Propulsion Laboratory (em inglês). National Aeronautics and Space Administration.
Consultado em 28 de janeiro de 2021

36. Minard, Anne. «Mysterious Cyclones Seen at Both of Saturn's Poles» (http://news.nationalg
eographic.com/news/2008/10/081014-saturn-cyclones.html) . National Geographic
News (em inglês). National Geographic. Consultado em 28 de janeiro de 2021 [ligação inativa]

37. Taylor Redd, Nola. «Neptune's Atmosphere: Composition, Climate, & Weather» (http://www.
space.com/18922-neptune-atmosphere.html) . Space.com (em inglês). Consultado em
28 de janeiro de 2021

38. Boyle, Rebecca (18 de outubro de 2012). «Check Out The Most Richly Detailed Image Ever
Taken of Uranus» (http://www.popsci.com/science/article/2012-10/most-richly-detailed-i
mage-ever-taken-icy-distant-uranus) . Popular Science (em inglês)

39. Irwin, Patrick (Julho de 2003). Giant Planets of Our Solar System: Atmospheres,
Composition, and Structure (https://books.google.com/books?id=p8wCsJweUb0C&pg=P
A115) (em inglês) 1 ed. [S.l.: s.n.] p. 115. ISBN 978-3-540-00681-7

40. «Uranus» (https://web.archive.org/web/20110902053831/http://www2.scholastic.com/br


owse/article.jsp?id=4871) (em inglês). Scholastic. Consultado em 28 de janeiro de 2021.
Arquivado do original (http://www2.scholastic.com/browse/article.jsp?id=4871) em 2 de
setembro de 2011
41. Lunine, Jonathan I. (setembro de 1993). «The Atmospheres of Uranus and Neptune».
Annual Review of Astronomy and Astrophysics. 31. pp. 217–263.
Bibcode:1993ARA&A..31..217L (http://ui.adsabs.harvard.edu/abs/1993ARA&A..31..217
L) . doi:10.1146/annurev.aa.31.090193.001245 (https://dx.doi.org/10.1146%2Fannurev.a
a.31.090193.001245)

42. Tanton, Elkins; Linda, T. (2006). Uranus, Neptune, Pluto, and the Outer Solar System (http
s://archive.org/details/uranusneptuneplu00elki/page/79) (em inglês). New York: Chelsea
House. pp. 79–83 (https://archive.org/details/uranusneptuneplu00elki/page/79) .
ISBN 978-0-8160-5197-7

43. Coustenis, Athéna; Taylor, F.W. (2008). Titan: Exploring an Earthlike World (https://books.g
oogle.com/books?id=j3O47dxrDAQC) (em inglês). [S.l.]: World Scientific. pp. 154–155.
ISBN 978-981-270-501-3

44. «Surprise Hidden in Titan's Smog: Cirrus-Like Clouds» (http://www.nasa.gov/mission_page


s/cassini/whycassini/titan-clouds_prt.htm) . Mission News (em inglês). National
Aeronautics and Space Administration. 3 de fevereiro de 2011. Consultado em 28 de
janeiro de 2021

45. Zubritsky, Elizabeth (2016). «NASA Scientists find impossible cloud on titan» (http://www.n
asa.gov/feature/goddard/2016/nasa-scientists-find-impossible-cloud-on-titan-again)
(em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2021

46. National Aeronautics and Space Administration (2008). «NASA Confirms Liquid Lake on
Saturn Moon, Cassini Mission News» (https://www.nasa.gov/mission_pages/cassini/medi
a/cassini-20080730.html) (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2021

47. Chu, Jennifer (2 de outubro de 2013). «Scientists generate first map of clouds on an
exoplanet» (http://web.mit.edu/newsoffice/2013/scientists-generate-first-map-of-clouds-o
n-kepler-7b-1003.html) . MIT (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2021

48. Demory, B. O.; De Wit, J.; Lewis, N.; Fortney, J.; Zsom, A.; Seager, S.; Knutson, H.; Heng, K.;
Madhusudhan, N.; Gillon, M.; Barclay, T.; Desert, J. M.; Parmentier, V.; Cowan, N. B. (2013).
«Inference of Inhomogeneous Clouds in an Exoplanet Atmosphere». The Astrophysical
Journal (em inglês). 776 (2). pp. L25. Bibcode:2013ApJ...776L..25D (http://ui.adsabs.harva
rd.edu/abs/2013ApJ...776L..25D) . arXiv:1309.7894 (https://arxiv.org/abs/1309.7894)
. doi:10.1088/2041-8205/776/2/L25 (https://dx.doi.org/10.1088%2F2041-8205%2F776%2
F2%2FL25)
49. Harrington, J.D; Weaver, Donna; Villard, Ray (31 de dezembro de 2013). «Release 13-383 –
NASA's Hubble Sees Cloudy Super-Worlds With Chance for More Clouds» (http://www.nas
a.gov/press/2013/december/nasas-hubble-sees-cloudy-super-worlds-with-chance-for-mor
e-clouds/) . NASA (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2021

50. Moses, J. (2014). «Extrasolar planets: Cloudy with a chance of dustballs». Nature. 505
7481 ed. pp. 31–32. Bibcode:2014Natur.505...31M (http://ui.adsabs.harvard.edu/abs/201
4Natur.505...31M) . PMID 24380949 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2438094
9) . doi:10.1038/505031a (https://dx.doi.org/10.1038%2F505031a)

51. Knutson, H. A.; Benneke, B. R.; Deming, D.; Homeier, D. (2014). «A featureless transmission
spectrum for the Neptune-mass exoplanet GJ 436b» 7481 ed. Nature. 505: 66–68.
Bibcode:2014Natur.505...66K (http://ui.adsabs.harvard.edu/abs/2014Natur.505...66K) .
PMID 24380953 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24380953) . arXiv:1401.3350 (ht
tps://arxiv.org/abs/1401.3350) . doi:10.1038/nature12887 (https://dx.doi.org/10.1038%
2Fnature12887)

52. Kreidberg, L.; Bean, J. L.; Désert, J. M.; Benneke, B. R.; Deming, D.; Stevenson, K. B.; Seager,
S.; Berta-Thompson, Z.; Seifahrt, A.; Homeier, D. (2014). «Clouds in the atmosphere of the
super-Earth exoplanet GJ 1214b». Nature. 505 7481 ed. pp. 69–72.
Bibcode:2014Natur.505...69K (http://ui.adsabs.harvard.edu/abs/2014Natur.505...69K) .
PMID 24380954 (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24380954) . arXiv:1401.0022 (ht
tps://arxiv.org/abs/1401.0022) . doi:10.1038/nature12888 (https://dx.doi.org/10.1038%
2Fnature12888)

Bibliografia

Ackerman, Steven A. (2011). Meteorology: Clouds and the Greenhouse Effect (https://books.
google.com/books?id=N8Gwc-IXxbMC&pg=PA124) . [S.l.]: Jones & Bartlett. ISBN 978-0-
7637-8927-5

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:

Citações no Wikiquote

Imagens e media no Commons

INMET (http://www.inmet.gov.br/html/informacoes/sobre_meteorologia/atlas_nuvens/atl
as_nuvens.html)
As nuvens e os fenómenos meteorológicos (http://to-campos.planetaclix.pt/nuvens1/nuvi
ndex.htm)

Cobertura de nuvens mundial — Astronoo (http://www.astronoo.com/pt/artigos/cobertura


-de-nuvens-mundial.html)

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?
title=Nuvem&oldid=62339718"


Última modificação há 9 meses por André L P Souza

Você também pode gostar