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Biografia de Baden-Powell

“BP… BP… BP.... Não estamos a ver quem é!!! É suposto conhecermos???” Estamos a

brincar, porquanto Baden-Powell é um nome muito conhecido, admirado e respeitado em

todo o Mundo, essencialmente por duas vidas/feitos completamente distintas: por um lado,

foi um excelente soldado inglês que lutou árdua e brilhantemente pelo seu país (serviu na

Índia, no Afeganistão, na África do Sul, no Sudão e no Botswana); por outro lado, lutou pela

paz através da criação de uma das maiores organizações mundiais – os Scouts.

Agora a sério, Robert Stephenson Smyth Baden-Powell nasceu a 22 de Fevereiro de

1857, em Londres (no nº 6 da antiga rua Stanhope, Paddington), capital do Reino Unido.

Filho do reverendo Baden Powell, professor catedrático em Oxford, e de Henriqueta Graça

Smyth tratava-se do quinto de sete irmãos. Para além disso, era neto de Joseph Brewer

Smyth (avó paterno) que tinha sido um dos colonizadores de New Jersey (EUA), mas que

morrera na viagem de regresso a Inglaterra.

Ainda muito jovem, com apenas três anos, ficou órfão de pai e só a mãe é que passou a

sustentar os dez irmãos. Deste modo, não é de estranhar que em diversos momentos a

família passasse por dificuldades, mas o amor mútuo entre mãe e filhos ajudava-os a

continuar a lutar e a enfrentar todas as adversidades com as quais se debatiam. No

entanto, tanto Londres, que naquele tempo estava longe de ser a grande cidade de hoje, até

porque ainda permitia com muita facilidade actividades ao ar livre, como toda a Inglaterra

permitiram ao jovem Robert uma infância feliz e muito divertida, pois ele ia muitas vezes

com os irmãos fazer excursões e acampamentos (procuravam constante e insistentemente

a aventura)1 – foi neste período da sua vida que aprendeu a cuidar de si próprio.

Em 1870, Baden Powell ingressou na Chaterhouse School, em Londres – uma das escolas

públicas mais famosas de todo o Reino Unido – com uma bolsa de estudo. Embora não fosse

dos estudantes que mais se destacasse ao nível das notas (pelo contrário, não tirava “lá

grandes notas nas disciplinas escolares” – p. ex: 'Matemática: has to all intents given up the

study', and another: 'Francês: could do well but has become very lazy, often sleeps in

school'2), sobressaía a sua vivacidade e espírito de camaradagem. Cedo se tornou famoso na

escola quer pelas suas qualidades como jogador de futebol, quer pela sua capacidade e jeito

para interpretar peças de teatro (facilmente conseguia por a plateia inteira a rir), quer
1
Uma vez BP e os seus irmãos fizeram uma expedição por toda a costa sul de Inglaterra. Para além disso,
sempre gostou de um estilo de vida livre e ao ar livre.
2
Estas inscrições estão em Inglês porque foram retiradas do texto original presente nas notas de BP

Agrupamento 1053 – Alferrarede (Equipa D. Afonso Henriques) 1


pelos dotes musicais e artísticos que possuía (tocava piano muito bem e tinha imenso jeito

para a imitação)3. Logo, não é de admirar que se tratasse de um jovem muito adorado por

todos, professores e colegas. Para além disso, era um jovem que ansiava e desejava

aprender novas habilidades e técnicas.

Aos 19 anos BP abandonou a escola para ingressar no exército. Partiu, de imediato, para

a Índia como subtenente de um regimento de cavalaria, o qual ficou famoso pela célebre

“Carga da Cavalaria Ligeira”, na Guerra da Crimeia. Simultaneamente, adquire grande

prestígio neste país com a prática de outros desportos (por exemplo, ganha o troféu na

caça ao javali selvagem).

Em 1887, Robert parte para África com o intuito participar na campanha contra

algumas tribos bem ferozes (por exemplo: Zulus, Ashantís ou Matabeles). Por outro lado,

era muito temido por estes povos, os quais o apelidavam de “Impisa” –

“lobo-que-nunca-dorme” – devido à sua imensa coragem, perícia e habilidade.

A partir deste momento BP começa a tornar-se

famoso essencialmente pela brilhante carreira militar

que já tinha (as promoções sucediam-se quase

automaticamente), fruto de uma imensa competência,

honestidade e capacidade de liderança.

Corria o ano de 1899, quando Baden-Powell,

entretanto promovido a coronel, foi chamado com o

objectivo de organizar dois batalhões e seguir para

Mafeking, um importante entreposto ferroviário no

coração da África do Sul, afim de o defender.

Desde o dia 13 de Outubro desse ano até 18 de Maio

do ano seguinte (217 dias consecutivos e ininterruptos) o

pequeno grupo formado e treinado por BP conseguiu resistir e defender a cidade das

esmagadoras e numerosas forças inimigas (a proporção era de 1 para 9) até que as tropas

de socorro conseguiram finalmente auxiliá-lo e libertar o entreposto. Contudo, o mais

impressionante nesta defesa é que foi feita por jovens que o próprio BP treinou não só para

lutarem como também para desenvolveram tarefas de apoio e foi graças a esses recursos e

à inteligência e coragem do comandante que foi possível aguentar o cerco. Para além disso,

3
Ainda na Escola ia para os bosques à volta para “apanhar e cozinhar coelhos”, contudo o mais
importante é que já nessa altura o jovem BP tinha muito cuidado com o fumo para que não o
descobrissem

Agrupamento 1053 – Alferrarede (Equipa D. Afonso Henriques) 2


a maneira como os jovens desempenharam suas tarefas, os seus exemplos de dedicação,

lealdade, coragem e responsabilidade, causaram grande impressão em Baden-Powell.

Foi já como um herói consagrado, especialmente na sua pátria e para os seus

compatriotas, que regressou, em 1901, à sua terra natal. Ao voltar a casa deparou-se com o

enorme sucesso e popularidade que adquirira o seu livro Aids to Scouting (“O Auxiliar do

Explorador”) destinado a militares. Robert viu neste facto um desafio e uma possibilidade

de ajudar no desenvolvimento dos jovens, pois compreendeu que se um livro destinado a

militares fazia tanto sucesso entre os jovens um dirigido única e exclusivamente aos

rapazes poderia fazer ainda mais êxito.

Foi, então, que lhe surgiu a ideia de criar uma espécie de “manual de comportamentos e

actividades”, no qual colocaria e relataria uma espécie de adaptação da sua experiência

militar, métodos de educação intergeracionais, entre outros aspectos.

Lenta e cuidadosamente, Baden-Powell foi desenvolvendo a ideia

do escutismo, porquanto queria ter a certeza de que a concepção

podia ser posta em prática. Por isso, foi no verão de 1907 com um

grupo de 20 rapazes, dos 12 aos 16 anos, para a Ilha de Brownsea, no

Canal da Mancha, onde transmitiu conhecimentos técnicos tais como:

primeiros socorros, observação, técnicas de segurança para a vida na

cidade e na floresta, etc. Realizou-se, assim, o primeiro acampamento escuteiro que o

mundo inteiro presenciou4 – mais, tratou-se de um autêntico êxito.

Foi no início de 1908 que lançou, em seis fascículos

quinzenais, o seu manual de adestramento – Escutismo para

Rapazes. Porém, neste momento estava longe de imaginar que este

livro afectaria a juventude do mundo inteiro e, em simultâneo, dar

início ao movimento escutista.

Passados apenas dois anos, já este movimento tinha crescido exponencialmente a nível

não só nacional como mundial. Foi, deste modo e a partir deste momento, que Robert

percebeu que o Escutismo seria a obra à qual dedicaria o resto da sua vida, ou seja,

compreendeu que poderia ser mais útil à sua pátria a formar jovens, com os valores da boa

cidadania, do que a preparar um “punhado de homens” para uma futura guerra. Logo, pediu a

demissão do exército, no qual já era inspector general da cavalaria e comandante-geral da

4
BP discutiu esta ideia do primeiro acampamento com William Smith, fundador das “Brigadas dos
Rapazes”, entre outros; por outro lado, teve como assistentes B. W. Green, H. Robson e P. W. Everett

Agrupamento 1053 – Alferrarede (Equipa D. Afonso Henriques) 3


divisão territorial de Northhumberland (Inglaterra), e dedicou-se inteira e exclusivamente

à sua “paixão”.

Posteriormente, em 1912, BP deu o primeiro passo para tornar o escutismo um

movimento de fraternidade global ao fazer um viagem pelo mundo, contactando

directamente com escuteiros de várias as nacionalidades.

A primeira guerra mundial veio travar um pouco este trabalho de progressão e

expansão do escutismo a nível mundial. Porém, com o final do conflito os escuteiros de todo

o mundo reuniram-se em Londres para a primeira concentração internacional do escutismo:

1º Jamboree Mundial. Ainda neste acampamento, mais precisamente na última noite (6

Agosto), Baden-Powell foi proclamado “Escuteiro-Chefe-Mundial” sob o forte aplauso de

20000 jovens rapazes que assistiam.

Corria o ano de 1928, quando BP recebeu do rei Jorge V o título de barão, adquirindo o

nome de Lord Baden-Powell of Gilwell (nessa data o escutismo completava vinte e um anos e

já contava com mais de 2 milhões de associados). Contudo, apesar deste novo nome

honorífico, todos os escuteiros a nível mundial continuam e continuarão a recordá-lo como

BP, Baden-Powell, Chefe Mundial do Escutismo.

Depois, quando as suas forças começaram a

falhar, já depois de ter completado 80 anos e ter

viajado à volta do Mundo, fundando muitas

Associações Escutistas em diversos países, regressou

à sua amada África com a esposa Lady Olave Baden-

Powell, com a qual casara em 1912 e da qual teve três

filhos (Peter, Heather e Betty); era também uma

forte colaboradora, entusiasta e apoiante do

movimento escutista e Chefe-Mundial das “Girls

Guides” – outro movimento semelhante aos escuteiros,

mas só para raparigas, e que também fora criado, em 1910, por Baden-Powell e pela sua

irmã Agnes Baden-Powell.

O casal fixou residência numa propriedade perto da cidade de Nairobi, no Quénia.

Tratava-se, sem dúvida, de um lugar tranquilo e com uma vista maravilhosa: um misto de

florestas com quilómetros de extensão e, ao fundo, montanhas cobertas de neve.

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Foi ali, na companhia da mulher e dividindo o seu

tempo entre a pintura, a numerosa correspondência e as

visitas de amigos que passou os últimos anos da sua vida.

Faleceu na madrugada do dia 8 de Janeiro de 1941, a

pouco mais de um mês de completar 84 anos de idade,

enquanto dormia. Para além disso, deixou ao mundo uma

mensagem final na qual fez uma alegoria com a peça

Peter Pan, salientou que a felicidade resultava essencialmente de sermos saudáveis e de

fazer os outros felizes, aconselhou as pessoas a verem sempre o lado bom das coisas e, por

fim, pediu para que todos se apegassem à promessa escutista, mesmo depois de deixarem

de ser jovens5.

Em suma, podemos referir que BP, como oficial do exército inglês, viajou muito,

conhecendo grande parte do mundo. Assim, durante as suas viagens conheceu tribos de

guerreiros da África, vaqueiros americanos e conviveu com índios da América e do Canadá.

Foi, então, com base na sua carreira militar e nos ensinamentos/técnicas que por lá

aprendeu que criou uma das maiores (senão mesmo a maior) organização juvenil a nível

mundial e que ao longo dos anos tem contribuído para uma melhor e mais completa formação

de milhões e milhões de jovens um pouco por todo o planeta. Por outro lado, escreveu ao

longo da sua vida mais de 32 livros6, os quais o ajudaram a pagar as suas viagens escutistas

pelo mundo, tendo em conta que ele – tal como os seus sucessores no cargo de

Chefe-Mundial – não ganhava nada/não tinha salário pelo cargo que ocupava. Por tudo isto,

podemos concluir que a sua memória

permanecerá e que ele será relembrado

para sempre por todos aqueles que foram,

que são ou que serão escuteiros ou guias

de todo o mundo – tais recordações

devem-se essencialmente a um feito único

até aos nossos dias: pela primeira vez

alguém conseguiu criar um movimento de


5
Esta mensagem não é datada, mas acredita-se que tenha sido escrita antes de 1929, porque está assinada
como Robert Baden-Powell e não Baden-Powell of Giwell. Por outro lado, a sua esposa disse que esta
carta, presente dentro de um envelope destinado ao “Jovem Escuteiro”, acompanhou o marido ao longo
das suas viagens
6
Cada aventura nova que BP vivia dava origem a um novo livro. Por outro lado, cada acidente com final
feliz ou pensamento originava um novo sketch.

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amizade que unisse os jovens (e, posteriormente, os adultos) de várias nações, credos,

etnias, cores e raças na luta pela paz/união mundial, sempre com base no nosso lema –

SEMPRE ALERTA PARA SERVIR!!!

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Curiosidades

 Quando era jovem BP escreveu esta frase: “Quando for grande farei

 Ficava muito contente quando as pessoas se interessavam pelo seu trabalho ou o

elogiavam. Por outro lado, também gostava muito de saber o que os outros faziam.

 Se alguém dissesse a Baden-Powell alguma coisa ele mostrava-se muito interessado e

atento, parecendo mesmo que essa era a única coisa que lhe interessava. No entanto, o mais

interessante e solidário era que ele fazia isso mesmo que soubesse muito mais sobre o

assunto do que a própria pessoa que lho dizia.

 As suas sucessivas casas estavam cheias de monumentos, troféus, condecorações,

tesouros e prémios ganhos/atribuídos pelos mais diversificados países mundiais. Contudo,

estava também cheia de alegria, risos e boa-disposição.

 BP interessava-se por caça7, pesca, pólo, cinematografia (chegou mesmo a produzir

pequenos filmes), pintura e escultura – chegou mesmo a apresentar algumas obras à

Academia Real. Mais, adorava fazer imensas coisas e nunca se contentou em ocupar o seu

tempo com uma única tarefa.

 Algumas das suas mais célebres frases e que inspiram diariamente os escuteiros

mundiais são: “Mas, lembrem-se que vocês devem guiá-los, e não empurrá-los.” (ou seja, no

escutismo ninguém dever ser “levado ao colo” e “obrigado” antes deve ser “voluntário” e

“apoiado pelos outros para conseguir caminhar por si próprio”) e “Procurai deixar o mundo

um pouco melhor do que o encontraste” (esta é, com certeza, a frase mais conhecida que BP

proferiu e que resume o ideal escutista, pelo qual todos os escuteiros tentam pautar e

guiar as suas vidas).

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Embora o tenha feito por algumas vezes, nunca gostou, porém, de matar animais selvagens.

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Primeiros 20 anos do escutismo

Os primeiros passos para o aparecimento do escutismo no Mundo, mais precisamente

em Inglaterra onde surgiu, foram dados por Baden-Powell em 1907 com a publicação de um

livro de técnicas de investigação e exploração destinado a militares, mas que despertou

grande interesse nos jovens. Assim, BP foi matutando e desenvolvendo essa ideia e a 25 de

Julho de 1907 partiu com 20 rapazes de escolas públicas de Londres para a Ilha de

Brownsea onde sob a sua batuta, liderança e instrução ocorreu o primeiro acampamento

escutista a nível mundial. Estes jovens, divididos em patrulhas – corvo, maçarico, touro e

lobo – fizeram diversas actividades e jogos, aprenderam novas técnicas e práticas,

desenvolveram as suas capacidades (individuais e colectivas), ouviram e partilharam

histórias de aventuras e conquistas e, sobretudo, tiveram o “privilégio e a sorte” de

participaram no primeiro acampamento mundial de escuteiros. Mais, este acampamento foi

tão bem sucedido que Baden-Powell não hesitou em publicar, agora directamente para os

jovens, algumas das suas experiências e conhecimentos, escrevendo assim o seu mais

famoso livro Scouting for Boys (“Escutismo para Rapazes”). Esta obra teve tanto êxito que

rapidamente foi traduzida para diversas línguas e dialectos.

Posteriormente, começou a formar-se de uma forma imprevista e espontânea, tanto em

Inglaterra como no resto do Mundo, novas patrulhas de escuteiros. Deste modo, o

escutismo cresceu exponencialmente, de tal forma que ao fim de menos de um ano de

existência já contava com mais de 60 mil membros. Em Setembro de 1908, e para conseguir

lidar com o numeroso número de pedidos de adesão ao movimento escutista com que se

debatia, BP viu-se obrigado a abrir um escritório só para esse efeito.

Por outro lado, esta adesão era de tal forma planetária que mesmo alguns países em que

o escutismo como o conhecemos era proibido admitiam o uso das suas técnicas e métodos

para o treino dos jovens.

Seis anos após o início do escutismo mundial este movimento chega a Portugal com a

fundação, em 1913, da Associação de Escoteiros de Portugal – a mais velha organização de

escuteiros nacional.

Passados alguns anos, em 1920, em Londres, houve o primeiro Jamboree Mundial a

participação de vários milhares de jovens. É neste evento que Baden-Powell é finalmente

aclamado como Chefe Mundial dos Escuteiros.

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Três anos depois do primeiro acampamento mundial de escuteiros – a 27 de Maio de

1923 – é criado pelo Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e pelo Monsenhor Dr. Avelino

Gonçalves, na cidade de Braga, o Corpo Nacional de Escutas 8. A grande diferença entre

este e o outro movimento escoteiro português baseia-se no facto de o CNE se encontrar

directamente ligado à Igreja Católica, enquanto os Escoteiros de Portugal não. Graças ao

desenvolvimento e incremento desta organização de norte a sul do país nasce em Fevereiro

de 1925 o jornal oficial “Flor de Lis”, que mais tarde ganhou a forma de revista.

Por fim, durante todos os primeiros vinte anos dos escuteiros mundiais Baden-Powell

foi, para além do criador, um dos grandes impulsionadores do movimento e dedicou-se em

exclusivo a trabalhar em prol desta causa. Em suma, é essencialmente a ele que devemos a

instituição à qual temos a honra e o orgulho de actualmente pertencer. Obrigado a BP e a

todos quantos tornaram este sonho e este projecto uma realidade muito bem sucedida.

Para além disso, desejamos que apareçam outras pessoas como ele para que daqui a mais

100 anos se possa voltar a comemorar e festejar outro centenário do escutismo mundial

com tanto ou mais entusiasmo e grandeza do que este.

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Inicialmente este movimento designava-se por Corpo Scouts Católicos Portugueses (CNS)

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