Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
NOVIÇO
Período Introdutório
Quando ingressar na tropa, uma de suas primeiras tarefas será o <Período Introdutório=. Nele, você deverá
conquistar um conjunto de itens que vão permitir a sua integração no Movimento Escoteiro. Os requisitos
para conquistar o período introdutório são:
1 3 Fraternidade Escoteira
÷ Conhecer os aspectos mais importantes da história do Escotismo e do seu Fundador; páginas 03, 04 e
05 - Data: ___/___/___
÷ Conhecer a Lei e Promessa Escoteira; páginas 07, 08 e 09 - Data: ___/___/___
÷ Conhecer o sistema de progressão escoteiro; páginas 11, 12 e 13 - Data: ___/___/___
÷ Entender e usar o Lema do Escoteiro, o Sinal, a Saudação e o Aperto de Mão; páginas 14 e 15 - Data:
___/___/___
÷ Saber o grito de sua patrulha e conhecer o seu significado; páginas 15 e 16 - Data: ___/___/___
÷ Conhecer os membros da minha patrulha e os seus encargos; páginas 17 e 18 - Data: ___/___/___
÷ Conhecer a estrutura da tropa escoteira; páginas 18, 19 e 20 - Data: ___/___/___
÷ Conhecer o vestuário/uniforme escoteiro e o significado dos seus distintivos; pagina 31 - Data:
___/___/___
÷ Reconhecer os sinais manuais e apitos de comandos; páginas 32 e 33 - Data: ___/___/___
÷ Saber como hastear e arriar a Bandeira Nacional; páginas 33 e 34 - Data: ___/___/___
2 3 Valores
÷ Ter consciência do que são valores.
÷ Conhecer sinais de pioneirias, nós e amarras, barracas, sinais de pistas, códigos, mochilas, canções e
outros.
÷ Conhecer os princípios básicos de sua religião.
Ao final do Período Introdutório, você passará pela Cerimônia de Integração. Nela receberá o lenço do
seu Grupo Escoteiro e o seu primeiro Distintivo de Progressão. Neste momento você também poderá
fazer sua Cerimônia de Promessa e receber seu Distintivo de Promessa. Caso não se sinta pronto e
deseje aguardar mais um pouco, converse com seu chefe escoteiro.
R
ESCOTISMO NO MUNDO
Baden-Powell
Robert Stephenson Smyth Baden-Powell nasceu em Londres, Inglaterra, a 22 de
fevereiro de 1857. Seu pai era o reverendo H. G. Baden-Powell, professor em Oxford.
Sua mãe era filha do almirante inglês W. T. Smyth. Seu bisavô, Joseph Brewer Smyth,
tinha ido como colonizador para Nova Jersey (EUA), mas voltou para a Inglaterra e
naufragou na viagem de regresso.
Seu pai morreu quando Robert tinha aproximadamente 03 anos, deixando a sua mãe com sete filhos, dos
quais o mais velho não tinha ainda 14 anos. Havia com frequência momentos difíceis para uma família tão
grande, mas o amor mútuo entre mãe e filhos ajudava-os a continuar em frente.
Robert viveu uma bela vida ao ar livre com seus quatro irmãos, excursionando e acampando com eles em
muitos lugares da Inglaterra.
Em 1870 B-P ingressou na Escola Charterhouse em Londres com uma bolsa de estudos. Não era um
estudante que se destacasse especialmente dos outros, mas era um dos mais vivos. Estava sempre metido em
tudo que acontecia no pátio do colégio, e cedo se tornou popular pela sua perícia como goleiro da equipe de
futebol de Charterhouse.
Seus camaradas da escola muito apreciavam suas habilidades como ator. Sempre que pediam a ele
improvisava uma representação que fazia a escola toda morrer de rir. Tinha também vocação para a música,
e seu dom para o desenho permitiu-lhe mais tarde ilustrar todas as suas obras.
Aos 19 anos B-P colou grau na Escola Charterhouse e aceitou imediatamente uma oportunidade de ir à Índia
como subtenente do regimento que formara a ala direita da cavalaria na célebre "Carga da Cavalaria Ligeira"
da Guerra da Criméia.
Além de uma carreira excelente no serviço militar (chegou a capitão aos vinte e seis anos), ganhou o troféu
esportivo mais desejado de toda a Índia, o troféu de "sangrar o porco", caça ao javali selvagem, a cavalo,
tendo como única arma uma lança curta. Vocês compreenderão como este esporte é perigoso ao saber que o
javali selvagem é habitualmente citado como <o único animal que se atreve a beber água no mesmo
bebedouro com um tigre=.
Em 1887 B-P participou da campanha contra os Zulus na África, e mais tarde contra as ferozes tribos dos
Ashantís e os selvagens guerreiros Matabeles. Os nativos o temiam tanto que lhe davam o nome de "Impisa",
o "lôbo-que-nunca-dorme", devido a sua coragem, sua perícia como explorador e sua impressionante
habilidade em seguir pistas.
As promoções de B-P na carreira militar eram quase automáticas tal a regularidade com que ocorriam até
que, subitamente se tornou famoso.
Corria o ano de 1899 e Baden-Powell tinha sido promovido a Coronel. Na África do Sul estava se
fermentando uma agitação e as relações entre a Inglaterra e o governo da República de Transval tinha
chegado ao ponto do rompimento. B-P recebeu ordens de organizar dois batalhões de carabineiros montados
e marchar para Mafeking, uma cidade no coração da África do Sul. "Quem tem Mafeking tem as rédeas da
África do Sul", era um dito corrente entre os nativos, que se verificou ser verdadeiro.
Veio à guerra, e durante 217 dias (a partir de 13 de outubro de 1899) B-P defendeu Mafeking cercada por
forças esmagadoramente superiores do inimigo, até que tropas de socorro conseguiram finalmente abrir
caminho lutando para auxiliá-lo, no dia 18 de maio de 1900.
Procure "Mafeking" em seu dicionário de inglês e junto a esta palavra você encontrará
duas outras criadas neste dia tumultuoso derivadas do nome da cidade africana:
"maffick" e "maffication" significando "celebração tumultuosa".
B-P promovido agora ao posto de major-general tornou-se um herói aos olhos de seus
compatriotas. Foi como um herói dos adultos e das crianças que em 1901 ele regressou
da África do Sul para a Inglaterra e descobrir, surpreso, que a sua popularidade pessoal
dera popularidade ao livro que escrevera para militares: Aids to Scouting (Ajudas à
Exploração Militar). O livro estava sendo usado como um compêndio nas escolas
masculinas. B-P viu nisto um desafio. Compreendeu que estava aí a oportunidade de
ajudar a juventude. Se um livro para adultos sobre as atividades dos exploradores podia exercer tal atração
sobre os rapazes e servir-lhes de fonte de inspiração, outro livro, escrito especialmente para rapazes poderia
despertar muito maior interesse.
Pôs-se então a trabalhar, aproveitando e adaptando sua experiência na Índia e na África entre os Zulus e
outras tribos selvagens. Reuniu uma biblioteca especial e estudou nestes livros os métodos usados em todas
as épocas para a educação e o adestramento dos rapazes, desde jovens espartanos, os antigos bretões, os
peles-vermelhas, até os nossos dias. Lenta e cuidadosamente, B-P foi desenvolvendo a ideia do escotismo.
Queria estar certo de que a ideia podia ser posta em prática, e por isso, no verão de 1907 foi com um grupo
de 20 rapazes para a ilha de Brownsea, no Canal da Mancha, para realizar o primeiro acampamento escoteiro
que o mundo presenciou. O acampamento teve um completo êxito.
Nos primeiros meses de 1908, lançou em seis fascículos quinzenais o seu manual de adestramento, o
"Escotismo para Rapazes" sem sequer sonhar que este livro iria por em ação um movimento que afetaria a
juventude do mundo inteiro.
M
Mal tinha começado a aparecer nas livrarias e nas bancas de jornais e já
surgiram patrulhas e tropas escoteiras não apenas na Inglaterra, mas em muitos
outros países. O movimento cresceu tanto que em 1910, B-P compreendeu que o
Escotismo seria a obra a que dedicaria a sua vida. Teve a visão e a fé de
reconhecer que podia fazer mais pelo seu país adestrando a nova geração para a
boa cidadania do que preparando um punhado de homens para uma possível
futura guerra.
Pediu então demissão do Exército onde havia chegado a tenente-general e ingressou na sua "segunda vida",
como costumava chamá-la, sua vida de serviço ao mundo por meio do Escotismo.
Em 1912, fez uma viagem ao redor do mundo para contactar os escoteiros de muitos outros países. Foi este o
primeiro passo para fazer do Escotismo uma fraternidade mundial.
A Primeira Guerra Mundial momentaneamente interrompeu este trabalho, mas com o fim das hostilidades foi
recomeçado, e em 1920 os escoteiros de todas as partes do mundo se reuniram em Londres para a primeira
concentração internacional de escoteiros: o Primeiro Jamboree Mundial. Na última noite deste Jamboree, a
06 de agosto, B-P foi proclamado "Escoteiro-Escotista-Mundial" sob os aplausos da multidão de rapazes.
O Movimento Escoteiro continuou a crescer. No dia em que atingiu a "maioridade" completando 21 anos
contava com mais de 02 milhões de membros em praticamente todos os países do mundo. Nesta ocasião, B-P
recebeu do rei Jorge V a honra de ser elevado a barão, sob o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell. Mas
apesar deste título, para todos os escoteiros ele continuou e continuará sempre sendo B-P, o Escoteiro-
Escotista-Mundial.
Quando suas forças afinal começaram a declinar, depois de completar 80 anos de idade, regressou à sua
amada África com a sua esposa, Lady Baden-Powell, que fora uma entusiástica colaboradora em todos os
seus esforços, e que era a Escotista-Mundial das <Girls Guides" (bandeirantes), movimento também iniciado
por Baden-Powell. Olave Soames e Robert Baden-Powell Olave St. Clair Soames nasceu no dia 22 de
fevereiro de 1889 na Inglaterra. Seus pais Harold Soames e Katharine Hill tinham já dois filhos, um casal.
Olave gostava muito de animais, de caminhar ao ar livre, de musica e esportes. Mas foi a bordo de um navio
pelo atlântico que a vida da jovem Olave Soames mudou radicalmente e vai entrar para a História
BANDEIRANTE. Em janeiro de 1912, Olave e seu pai embarcaram no navio <Arcadian=, para um cruzeiro
turístico, no qual também estava a bordo, o famoso herói de guerra e fundador do Escoteirismo chamado
Robert Baden-Powell. Também ali conheceu a Girl Guide e Chefa americana Juliette Low, velha amiga de
BP, fundara a Associação de Girl Scouts nos Estados Unidos da America. O namoro entre os dois iniciou-se
naquele cruzeiro de 20 dias e no qual eles puderam se conhecer e descobrir muitas coisas em comum,
inclusive que, seus aniversario caiam no mesmo dia, 22 de fevereiro. Na época BP tinha 55 anos e Olave, 23
anos. Em outubro daquele mesmo ano, BP e Olave casam em uma cerimônia simples na igreja de São Pedro,
em Londres. Desde então Olave passou a ser reconhecida pelo nome de Lady Olave Baden-Powell.
Fixaram residência no Quênia em um lugar tranquilo e com um panorama
maravilhoso: florestas de quilômetros de extensão tendo ao fundo montanhas de picos
cobertos de neve. Foi lá que morreu B-P, em 08 de janeiro de 1941 faltando um pouco
mais de um mês para completar 84 anos de idade.
ESCOTISMO NO BRASIL
Em 1907, ano que o movimento escoteiro (Scouting for Boys) havia sido fundado, muito Oficiais e Praças da
Marinha Brasileira estavam na Inglaterra e vários se impressionaram com esse novo método de educação
complementar que Baden Powell havia idealizado. Entre eles estava o Suboficial Amélio Azevedo Marques
que ingressou seu filho, Aurélio, em um Grupo Escoteiro local sendo assim o primeiro escoteiro brasileiro.
O escotismo foi introduzido no Brasil em 1910, por intermédio desses marinheiros e oficiais de nossa
Marinha, que trouxeram consigo uniformes escoteiros e o interesse de semear o movimento escoteiro no
Brasil. No dia 14 de junho do mesmo ano, na casa número 13 da Rua do Chinchorro no Catumbi, Rio de
Janeiro, reuniram-se, formalmente, todos interessados pelo escotismo e embarcados nos navios que haviam
chegado ao Brasil. Naquele local foi oficialmente fundado o Centro de boys Scouts do Brasil.
A partir de 1914, surgiram em outras cidades vários núcleos, dos quais o mais importante foi a ABE -
Associação Brasileira de Escoteiros, em São Paulo, fundada em 29 de novembro, com o apoio de pessoas
importantes tais como respeitados Diretores de e estabelecimentos de ensino, Secretários de Justiça e de
Segurança Pública de Estado e pessoas que foram fundamentais para a consolidação do escotismo no Brasil,
como o Dr. Mário Cardim, que concretizou a ideia de criar a ABE e tomou a frente para a preparação das
pessoas, regulamentos e estatutos. Documentos comprovam que a ABE já mantinha Tropas Escoteiras em
alguns Grupos Escoteiros em diversos Estados.
Em 1915 uma proposta para reconhecer o Escotismo como de Utilidade Pública resultou no Decreto do
Poder Legislativo nº 3297, sancionado pelo Presidente Wenceslau Braz em 11 de junho de 1917 que no Art.
1º estabelecia: "São considerados de utilidade pública, para todos os efeitos, as associações brasileiras de
escoteiros com sede no país." Em 1921 é fundada no Rio de Janeiro a Confederação Brasileira dos Escoteiros
do Mar.
O Movimento Escoteiro no Brasil, porém, só veio a ganhar amplitude nacional com a fundação, em 1924, no
Rio de Janeiro, da UEB - União dos Escoteiros do Brasil. A UEB foi criada por iniciativa da Confederação
dos Escoteiros do Mar, Associação de Escoteiros Católicos, Federação dos Escoteiros do Brasil e Federação
dos Escoteiros Fluminenses. Seu trabalho era de unificar os grupos e núcleos escoteiros dispersos no país.
Em 1928 a UEB foi reconhecida como instituição de utilidade pública e como dirigente do Escotismo
Nacional pelo Governo Federal. De 6 a 13 de março de 1945 é realizada a primeira Assembleia Nacional
Escoteira. No ano de 1946, a UEB é reconhecida pelo Governo Federal como instituição destinada á
educação extraescolar. Um ano após, de 19 a 26 de junho, foi inaugurado o Campo Escola Nacional em
Itatiaia com a realização do primeiro Curso Básico para Chefes Escoteiros. Em 22 de abril de 1950 foi
aprovada, pela 6º Assembleia Nacional Escoteira, a unificação do Movimento Escoteiro.
Em 1956, na Assembleia Nacional Escoteira, são aprovados os novos estatutos da UEB. Dois anos depois,
Lady Baden-Powell visita o Brasil. A UEB autoriza, em 1968, o primeiro Clã misto. É realizado, em 1981 o
IV Jamboree Pan-americano em Porto Alegre. No ano de 1996 é aprovada a implantação de tropas mistas
nos Ramos Escoteiro e Seniores. Em 1998 há a realização do 1º Jamboree Nacional, em Navegantes-SC, que
ocorreu de 25 a 31 de janeiro.
ESCOTISMO EM TIANGUÁ
Em 1973, sentindo a necessidade de criar alguma ocupação para os jovens Tianguaenses, no sentindo de
formar seu caráter, dando uma educação voltada para a família, o Bispo Dom Timóteo juntamente com o
seminarista da época Agostinho Justino dos Santos, resolve criar um grupo de jovens, surgindo assim, o 19o
Grupo de Escoteiros Monsenhor Agesilau de Aguiar, sendo registrado junto a UEB (União dos Escoteiros do
Brasil) no dia 28 de dezembro de 1973.
A partir desta data o Grupo Escoteiro começou a formar cidadãos de caráter, tendo como primeiros
escotistas: José Alcides Bevilaqua Nogueira, Luiz Oscar de Vasconcelos e posteriormente Ari Nunes
Dourado, Amauri Pinto de Carvalho e João Bosco Gaspar como tantos outros que se destacaram com
brilhante êxito em suas funções.
O Grupo Escoteiro Monsenhor Agesilau de Aguiar realizou grandes trabalhos para a comunidade como: a
reconstrução de casas de palha para famílias pobres, onde foram incendiadas no ano de 1982; distribuição de
alimentos; realização de primeiros socorros no bairro do Santo Antônio em 1983. Realizando até hoje
brilhantes trabalhos tais como: mobilização da comunidade para a questão de limpeza da cidade, organização
de procissões para as festas religiosas e etc.
Sempre baseada nos deveres para com DEUS, a PÁTRIA e a COMUNIDADE o 19o Grupo de Escoteiros
com o apoio de Dom Timóteo, do Padre Agostinho Justino dos Santos e de muitos Escotistas voluntários que
surgiram, o movimento vem se destacando ao longo destes 46 anos com muito esforço e dificuldades,
sobretudo, financeiros. Mas mesmo assim, nunca fugiu a sua formação de educação para mais de 5.000
(crianças, adolescentes, jovens e adultos) desde a sua fundação.
Com o falecimento do Bispo Dom Timóteo, ocorrida no dia 10 de março de 1990, o 19o Grupo de Escoteiro
Monsenhor Agesilau de Aguiar, no ano de 1991 passa a ser denominado de 19o Grupo de Escoteiro Dom
Timóteo, uma homenagem àquele que tanto lutou e fez para que o Movimento Escoteiro nunca acabasse em
nossa cidade, o qual deu o maior incentivo e apoio.
No ano de 2006, o Grupo, recebe o <Título de Utilidade Pública= na Câmara Municipal de Tianguá através
de uma iniciativa do Vereador Carlos Antônio Vasconcelos Bevilaqua, como também foi um dos
idealizadores do título de cidadão tianguaense para o então Capelão Pe. Agostinho Justino dos Santos que
recebeu no dia 12 de agosto de 2006.
Dom Francisco Javier Hernandez Arnedo, sentindo a dificuldade do Grupo Escoteiro, resolve doar material
de construção e cedeu um terreno da área do convento para a construção da sede dos escoteiros, localizado
na Rua Capitão Joaquim Lourenço, 1429, bairro Seminário, Cep: 62327-120, na cidade de Tianguá, Estado
do Ceará, denominada de <Casa dos Escoteiros=.
Tianguá está de parabéns, através deste Grupo de Escoteiro que tanto realizou e continua realizando pela
Educação dos jovens tianguaense. O Grupo faz parte do COMDICAT (Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente de Tianguá), CMAS (Conselho Municipal da Assistência Social), CMDM
(Conselho Municipal do Direito da Mulher) e Conselho Municipal da Juventude, porém, tem participação em
alguns eventos de magnitude na sociedade tianguaense.
Atualmente, conta com as seguintes seções: Alcateia de Lobinhos mista (crianças de 6,5 a 10 anos
completo), Tropa de Escoteira (adolescentes de 11 a 14 anos completo), sênior e Guias (jovens de 15 a 17
anos completo) e o Clã de Pioneiros (rapazes e moças de 18 a 21 anos completo), todos desenvolvendo um
conhecimento afetivo, físico, social, caráter, intelectual e espiritual. E conta com uma grande equipe de
escotistas, todos voluntários, capaz em buscar de melhorar sua vida escoteira para melhor auxiliar o
crescimento e desenvolver o escotismo nesta cidade.
O grupo, no estado do Ceará tem um maior destaque, é um dos melhores do Distrito Norte, sempre como
grupo padrão há vários anos, foi reconhecido com o Premio Aurélio Azevedo, prêmio este recebido pelo
então Chefe Reginaldo Vasconcelos Bevilaqua, no Congresso Nacional de 2017, na cidade de Goiânia/GO. E
tem como presidente da região um de seus membros, o escotista Reginaldo Vasconcelos Bevilaqua.
Assim, temos participado de várias outras atividades pela a região do Ceará. Também, somos destaques na
região do Distrito Norte. E, neste de 2023, o Grupo Escoteiro Dom Timóteo, celebra suas bodas de ouro de
50 anos (cinquenta) de existência ininterrupto, transformando e formando gerações.
Atualmente, o grupo dispõe de locais para atividade, podendo ser até a nível regional. Pois foi através das
influências do escotista Reginaldo Vasconcelos Bevilaqua, conquistou uma doação de um terreno com 02
hectares, localizado no Sitio Remissão, Zona Rural, na cidade de Tianguá, essa doação foi adquirida através
de um casal de empresários, pessoas amáveis do nosso município. Lá, pretendemos fazer o nosso Campo
Escola Escoteiro para abranger atividades escoteiras de maiores proporções no escotismo em nosso Estado
do Ceará e Região Nordeste. Também, podemos mencionamos em parceria com a Prefeitura Municipal de
Tianguá, em poder administrar por 10 (dez) anos, a Concessão de uma Escola desativada, no Sitio Timbaúba,
no Distrito de Acarape, a escola é composta por duas salas, cozinha, despesa, dois banheiros, os utensílios da
cozinha, como: uma geladeira, o fogão e outros, todos de boa conservação. Até a conquista foram várias
reuniões entre diretoria do grupo com prefeito, secretario de educação e procuradoria do município, o
caminho foi longo, mas o resultado foi melhor ainda. Este local será o nosso Centro de Formação Escoteira,
na qual estaremos oferecendo oficinas e treinamentos aos nossos jovens e adultos. Como a escola fica na
comunidade, já foram oferecidas varias oficinas para as mulheres da comunidade. Sendo acompanhando
pelos os escotistas.
A PROMESSA ESCOTEIRA
Promessa do Lobinho
Prometo fazer o melhor possível para:
Cumprir meus deveres para com Deus
e a minha pátria, obedecer a Lei do
Lobinho e praticar todos os dias uma
boa ação.
LEI ESCOTEIRA
Conceitos inerentes à Lei Escoteira
A Lei é para o Escoteiro um código de conduta que assume espontaneamente ao ingressar no Escotismo.
Cumprir os seus artigos é por vezes um desafio muito difícil, mas, sem duvida, compensador. A Lei será a
bússola que você usa para se orientar num terreno difícil e que lhe mostra sempre a direção a tomar, o
caminho a seguir. Lembre-se de que o caminho certo nem sempre é o mais fácil e que para chegar seguro a
final, às vezes, é necessário coragem, pois ninguém aprende a caminhar sem cair e levantar-se de novo.
Honra, integridade, lealdade, presteza, amizade, cortesia, respeito e proteção da natureza, responsabilidade,
disciplina, coragem, ânimo, bom-senso, respeito pela propriedade e autoconfiança.
Quando Baden-Powell idealizou a Lei Escoteira, decidiu não estabelecer leis proibitivas, mas conceitos para
formação de pessoas benévolas, para que, desta forma, o jovem escoteiro tivesse onde se espelhar e pudesse
se orientar.
1. O ESCOTEIRO TEM UMA SÓ PALAVRA; SUA HONRA VALE MAIS DO QUE A PRÓPRIA
VIDA.
"A Honra para um Escoteiro é ser digno de toda confiança. Como um Escoteiro, nenhuma tentação, por
maior que seja, e embora seja secreta, irá persuadi-lo a praticar uma ação desonesta ou escusa, mesmo muito
pequena. Você não voltará atrás a uma promessa, uma vez feita. A palavra de um Escoteiro equivale a um
contrato. Para um Escoteiro, a verdade, e nada mais que a verdade." B.P.
2. O ESCOTEIRO É LEAL.
"O Escoteiro é leal à Pátria, à Igreja, às autoridades do governo, aos seus pais, escotistas, patrões e aos que
trabalham como seus subordinados. Como um bom cidadão, você é de uma equipe, jogando o jogo
honestamente, para o bem do conjunto. Você merece a confiança do governo de sua pátria, do Movimento
Escoteiro, dos seus amigos e companheiros de Patrulha, de seus patrões ou de seus empregados, que esperam
que você seja correto, fazendo o melhor possível, em benefício deles, ainda quando eles não correspondem
sempre bem ao que você espera deles. Além disso, você é leal também a si mesmo; você não quer diminuir
seu respeito a si mesmo jogando mal de propósito; nem vai querer decepcionar ou ficar em falta com outro
homem, nem, tampouco, com outra mulher." B.P.
5. O ESCOTEIRO É CORTÊS.
"Como os antigos cavaleiros, você, sendo um Escoteiro, é, sem dúvida, polido e atencioso com as mulheres,
velhos e crianças. Mas, além disso, você é polido mesmo com aqueles que estão contra você. Aqueles que
têm razão, não precisam perder a calma; aqueles que não têm razão, não podem se dar ao luxo de perdê-la."
B.P.
MÉTODO ESCOTEIRO
1. Aceitação da Lei e da Promessa Escoteira
Todos aqueles que querem fazer parte do Movimento Escoteiro devem aceitar a Lei e a Promessa
Escoteira, e o fazem voluntariamente, pois ninguém é obrigado a ser Escoteiro. Aceitar a Lei e a
Promessa significa prometer vivenciá-las, assumir um compromisso de vida, um código de ética e de
comportamento. Ninguém é obrigado a aceitar a Lei e a Promessa, mas a partir do momento que o faz
espera-se um esforço para observá-las.
2. Aprender Fazendo
O Escotismo prega o aprendizado pela prática, pela ação, valorizando o treinamento para a autonomia
baseado na autoconfiança e iniciativa, desenvolvendo os hábitos da observação e dedução.
Não usamos aulas para transmitir informações ou impingimos aos jovens exercícios teóricos com o
objetivo de adquirir conhecimento. Nós preferimos fazer com que todos aprendam com a prática e que o
erro seja visto como um passo em busca do acerto. Os jovens devem ser incentivados a desenvolverem
suas habilidades e gostos pessoais, cabendo ao Escotista criar oportunidade para tal.
3. Vida em Equipe
A vida em equipe significa a integração a pequenos grupos, que são as unidades de trabalho nas Seções.
O pequeno grupo possibilita a descoberta progressiva de responsabilidade e prepara o autocontrole, por
meio da disciplina consciente assumida voluntariamente além de desenvolver a capacidade tanto para
liderar quanto para cooperar.
Nos Ramos Escoteiro e Sênior este ponto é aplicado sob o nome de Sistema de Patrulhas.
Uma importante característica do sistema é a sinergia criada, o efeito do sistema é muito maior do que um
elemento sozinho. Cada elemento do Método tem função educacional; cada elemento completa o impacto do
outro. Se algum elemento se perde ou não é utilizado propositadamente, o sistema não pode servir para a
proposta inicial - o progressivo e holístico desenvolvimento do jovem.
O Método Escoteiro foi desenvolvido para estimular o desenvolvimento do jovem para além dos anos de
escotismo. Isso significa que funciona para todos os jovens mesmo que ele tenha oitenta anos.
Pode parecer que há um erro, uma pessoa não pode estar fisicamente em contato com o mundo natural e
dando suporte a um hospital, mas ela pode sim conter elementos da natureza como um plano de fundo, ou
mesmo presente utilizando métodos que não deteriorem a natureza, por exemplo.
SISTEMA DE PROGRESSÃO
Distintivos de Progressão
Como já mencionamos depois do <Período Introdutório= você terá um distintivo de progressão. Você deve
conversar com o seu chefe para saber qual será este distintivo.
Para continuar conquistando-os, preste atenção às seguintes orientações:
" Se tiver recebido o distintivo de Pistas e quiser receber o distintivo de Trilha 3 realize a metade das
atividades oferecidas para Pistas e Trilhas.
" Se tiver recebido o distintivo de Trilha e quiser receber o distintivo de Rumo 3 realize a totalidade das
atividades dos 36 conjuntos oferecidos para Pistas e Trilhas.
" Se tiver recebido o distintivo de Rumo e quiser receber o distintivo de Travessia - conquiste metade das
atividades oferecidas para Rumo e Travessia.
" E antes que esteja pronto para fazer sua transição para o Ramo Sênior, que tal conquistar o Distintivo de
Escoteiros Lis de Ouro, completando a totalidade das atividades dos 36 conjuntos oferecidos para Rumo e
Travessia?
Além desses, você também tem a oportunidade de conquistar muitos outros distintivos, como as
especialidades, as Insígnias de Interesse Especial (Insígnia Mundial de Meio Ambiente, Insígnia do Cone
Sul, Insígnia da Lusofonia, Insígnia da Ação Comunitária), Insígnia da Modalidade (Explorador, Grumete,
Aviador), Cordões e Lis de Ouro.
Se você quiser saber mais sobre a progressão pessoal recomendamos os guias da <Aventura Escoteira=. São
dois livros, um para as etapas de Pista e Trilha e outro para Rumo e Travessia. Neles você poderá encontrar
todas as informações necessárias para a sua progressão.
Ah, e tem um detalhe a mais: Caso faça parte de uma tropa da Modalidade Ar ou Modalidade Mar, você terá
um conjunto a mais de atividades para conquistar, que é específico para a sua Modalidade, e consta na parte
final de cada guia.
Que tal contribuir com a expansão do Movimento Escoteiro e ainda conquistar um distintivo? Qualquer
associado (Jovens ou Adultos) pode conquistar o Distintivo de Recrutador, trazendo novos membros para o
Movimento Escoteiro. Quando pelo menos 3 dos seus convidados fizerem seus registros, você estará apto a
conquistar o primeiro distintivo¾.
O escotismo é uma constante jornada de desafios e oportunidades para o desenvolvimento contínuo do jovem
para tornar-se o melhor cidadão que a sociedade precisa.
De maneira atraente e progressiva, o jovem é constantemente desafiado a desenvolver novas habilidades,
sempre respeitando suas necessidades e, primordialmente, o seu próprio tempo. Assim, incentivamos que o
jovem estabeleça suas próprias metas educacionais e exercitem a autoavaliação, reforçando sua autoestima e
o senso crítico para a construção de um conhecimento baseado na experimentação e percepção de suas
necessidades.
MODALIDADES
Modalidade do Mar
O que caracteriza o Escotismo Modalidade do Mar é que eles realizam suas atividades preferencialmente na
água, onde quer que exista água em quantidade e profundidade suficientes para que uma embarcação possa
navegar, seja ela de que tipo for. Sendo assim podem existir Escoteiros do Mar, seja esta água de mar, de rio,
lago, lagoa ou pantanal. Procurando desenvolver nos jovens o gosto pela vida no mar, pelas artes e técnicas
marinheiras, pela navegação à vela e a motor, pelas viagens e transportes marítimos, pela pesca, pelo estudo
da oceanografia, pela exploração e pelos esportes náuticos, incentivando o culto das tradições da marinha. A
gama de atividades que podem ser realizadas é enorme, indo da tradicional navegação a remo até mergulho
ou windsurf.
Modalidade do Ar
O Escotismo Modalidade do Ar procura desenvolver nos jovens, além dos valores da Modalidade Básica, o
gosto pelo aeromodelismo, aeroplanos, pelos problemas de aeroportos, aeronavegação, aero propulsão, pelo
paraquedismo e pelos esportes aéreos, pelo estudo da meteorologia e da cosmografia, pelo mundo
aeroespacial e pela cosmonáutica, incentivando o culto das tradições da aeronáutica do país.
As ênfases educativas das Modalidades do Mar e do Ar são sugeridas aos Ramos Escoteiro e Sênior. No
Ramo Lobinho o desenvolvimento nas Modalidades do Mar e do Ar ocorrem sob forma de atividades
especiais, especialidades, etc. No Ramo Pioneiro se reflete em Projetos de Equipes de Interesse.
SIMBOLOGIA
Flor-de-lis
÷ Aperto de mão.
Diferente do habitual aperto com a mão direita, o escoteiro se cumprimenta com a mão esquerda, devido a
uma passagem vivida por Baden-Powell, aonde o escotista de uma tribo indígena estende a mão esquerda,
com o argumento de que para tal ele tem de largar o escudo, depositando toda sua confiança no outro,
mesmo que este seja seu adversário.
÷ Sinal escoteiro.
Com os dedos médios, indicador e anular
unidos, simbolizando os três pilares da
Promessa Escoteira (Deus, Pátria e o
Próximo), e o polegar se sobrepondo ao
mínimo, indicando a proteção do mais forte
para com o mais fraco.
÷ Saudação escoteira.
Em todas as esferas, todos os membros do
movimento escoteiro, ao se verem pela
primeira vez no dia se saúdam, sendo o
primeiro a ver o primeiro a saudar. A
saudação também é realizada para
cumprimentar autoridades, durante cerimônias
de hasteamento e arriamento da Bandeira
Nacional. A posição dos dedos é a do sinal
escoteiro, mas ligeiramente de lado a frente da
testa.
O ESPÍRITO DE PATRULHA
=O Espírito de Patrulha é a disposição moral, é a atmosfera especial e o ambiente em que a Patrulha se
desenvolve, criada entre seus escoteiros=.
Sua presença se manifesta até nas palavras mais insignificantes nos fatos e gestos de cada jovem. O <mútuo
auxílio e abnegação são as duas virtudes principais que irradiam o Espírito de Patrulha=.
Tendo como base a Promessa e a Lei, os meios para fazer germinar e enraizar profundamente o Espírito de
Patrulha é:
÷ A Bandeirola da Patrulha
÷ O Código da Patrulha
÷ O Lema, a Divisa e o Grito da Patrulha
÷ O Canto de Patrulha
÷ O Diário da Patrulha
O Código da Patrulha
A Patrulha pode ter seu código e decidir sua lei própria, que todos os escoteiros da Patrulha se esforçarão em
observar. É evidente que não deve ser outra lei escoteira, mas sim uma aplicação prática, na vida corrente, do
espírito dessa Lei.
O estilo e a forma do código serão cuidadosamente revisados.
Em todo caso, só o farão se sentirem que o ambiente necessita e que é propício para o bem da Patrulha, e não
iniciarão um código sem antes tomar a opinião do Escotista da Tropa, que julgará oportuno ou não e
aconselhará se necessário, no modo de realizá-lo.
Algumas divisas:
"Silenciosamente para o triunfo", "Primeiro a morte que a desonra"
Alguns gritos de patrulhas:
ü Força, garra, união por todos temidos, Patrulha Falcão.
ü Somos espertos, somos legais, Patrulha Raposa é demais.
ü Rugindo na selva sempre a caçar patrulha tigre esta sempre a
ganhar. Patrulha Tigre.
ü Com força, garra e determinação patrulha touro sempre em
ação. Patrulha Touro.
ü No céu e na terra, das aves a mais sabia, surgiu a Patrulha
Águia.
ü Patrulha Águia. Patrulha onça não tem comparação, tem força de tigre e garra de leão, Patrulha
Onça.
ü Somos cascavéis, rápidas e rasteiras, no campo ou na cidade somos escoteiras.
Enfim, por que tua Patrulha não pode ter um escudo como as grandes famílias da época medieval, escudo
(símbolo) com as cores da patrulha simbolizando seu emblema e sua divisa como os totens dos povos pré-
históricos da América?
Que esplêndido enfeite para o Canto de Patrulha!
"Todo Escoteiro na Patrulha aprenderá a dar uma chamada que se pareça com o grito do animal escolhido.
Assim, os "Buldogues" devem imitar o grunhido do buldogue. Este é o sinal quando os escoteiros da
Patrulha se comunicam entre si, quando estão escondidos de noite, em algum jogo. A nenhum outro escoteiro
é permitido usar outra chamada que não seja a de sua Patrulha. O monitor da Patrulha reúne esta a qualquer
momento fazendo suar o grito de chamada da Patrulha." B.P.
ENCARGOS NA PATRULHA
Para o sucesso de suas atividades e, ao mesmo tempo, para assegurar a todos o desenvolvimento da
capacidade de liderança, o Monitor e o Submonitor atribuem responsabilidades aos integrantes da Patrulha, a
eles confiando encargos, mediante um sistema de rodízio, tais como:
a. Na Sede:
1. Almoxarife - encarregado da guarda e da conservação do material da Patrulha;
2. Secretário - encarregado da escrituração e dos arquivos;
3. Tesoureiro - encarregado da arrecadação de fundos e das compras;
4. Administrador - encarregado da organização e da manutenção do canto da Patrulha;
5. Bibliotecário - encarregado dos livros, manuais e demais publicações;
6. Recreacionista - encarregado de jogos e canções;
7. Outros - de acordo com as necessidades da Patrulha;
b. Em atividades externas e acampamentos:
1. Almoxarife - como na Sede;
2. Intendente - encarregado das compras e da guarda dos gêneros;
CONSELHO DE PATRULHA
O Conselho de Patrulha é a reunião formal dos membros da Patrulha, sob a presidência do Monitor, para
deliberar sobre assuntos de interesse da Patrulha, inclusive suas atividades, admissão de novos membros,
problemas de administração, treinamento e disciplina. As atas de suas reuniões são lavradas no Livro da
Patrulha.
O CANTO DE PATRULHA
"A INTIMIDADE E A COMODIDADE do Canto de Patrulha são uma garantia para o êxito das reuniões e
para o Espírito de Patrulha".
Atmosfera do Canto de Patrulha
Nunca abra reunião íntima sem canto de Patrulha íntimo. Por outro lado, o trabalho coletivo, dividido entre
os membros da Patrulha pode ser feito construções e manter o canto de Patrulha; será um grande exercício
para o espírito da Patrulha. Então o primeiro cuidado do novo Monitor será dedicar-se a construir o canto de
Patrulha. E não terá momento de repouso antes que tenha terminado.
Pois, como construí-lo? Que estilo dar-lhe? Por que um? Porque um local sem estilo é senão um hangar. Ao
Conselho de Patrulha lhe cabe escolher o estilo que entre de acordo com o seu gênero, com os seus gostos;
Camarote de barco, gruta de idade da pedra, cabana de lenhador, tenda de índio, cabana de africanos, pagode
chinês, sala feudal, ou também estilo moderno...
A construção, ornamentação, mobiliária e parede ou divisão, estarão em função do estilo geral do local,
assim como das condições do mesmo. A ornamentação não deve ser sobrecarregada: teu Canto de Patrulha
não é uma exposição de pinturas, etc. Mas valem algumas decorações e adornos determinados.
Outra coisa será a limpeza do local: desde o começo a Patrulha deve tomar o hábito de ter o Canto de
Patrulha limpo e em ordem; não basta limpar a sujeira superficialmente, mesmo o pó aparecido testemunhará
um espírito de negligência que irá sempre ampliando... Um local sem ordem não é senão um curral.
Outra coisa mais: o Canto de Patrulha deve sair o menos caro possível; eliminar as compras exageradas, não
compre nada que possa ser feito pelos escoteiros da Patrulha. Tem-se mais satisfação por um objeto
fabricado por si mesmo, que por um comprado.
3 - A História da Patrulha descrita por anos de recordações de grandes aventuras e feitos da Patrulha.
Esta última parte especialmente será acompanhada com fotografias, croquis, desenhos, recortes, etc...
Algumas outras sugestões:
÷ É conveniente que juntamente com o Diário da Patrulha esteja um caderno de informações, onde será
resumido ou serão escritas às reuniões e excursões, as explorações e os acampamentos. Ademais, se
inclui as assistências, as decisões tomadas e um breve resumo do Conselho de Patrulha.
÷ Cada escoteiro por turno faz o informe cujas qualidades devem ser Qualidade e Concisão.
÷ O Caderno de Canções de Patrulha no qual se escreve as novas canções.
÷ E para terminar, é bom dizer que a primeira manifestação do Espírito de Patrulha será com certo
orgulho de ser da Patrulha, e por ela lutar com fibra e amor.
CORTE DE HONRA
A Corte de Honra é o órgão formado pelos Monitores da Tropa, com ou sem a presença dos Submonitores,
presidido por um dos Monitores eleito pelos demais. O Escotista de Seção e seus Assistentes participam das
reuniões da Corte de Honra, onde atuam apenas como conselheiros.
A Corte de Honra é responsável pela administração interna da Tropa, inclusive aplicação dos fundos
provenientes de contribuições pagas pelos membros da Tropa, e pela programação das atividades Inter
patrulhas. É, principalmente, responsável pela defesa da honra da Tropa, mantendo altos padrões de
capacitação técnica, assegurando um nível elevado de disciplina, organização e apresentação e julgando os
casos de quebra do compromisso representado pela Promessa Escoteira.
A participação dos Submonitores é especialmente útil naquelas reuniões que abordam temas mais amplos,
como a programação anual ou a organização de um grande acampamento. Nos casos de julgamento, são
CONSELHO DE MONITORES
O Conselho de Monitores é a reunião conjunta das Cortes de Honra das diferentes Tropas do Ramo Escoteiro
de um mesmo Grupo, com ou sem a presença dos Submonitores, para tratar de temas de interesse comum.
Também pode ser a reunião das Cortes de Honra de Tropas de Grupos diferentes, para o planejamento de
atividades conjuntas. O Conselho é presidido por um Monitor, escolhido no início da reunião, atuando os
Escotistas presentes como assessores, se solicitados.
CONSELHO DE TROPA
O Conselho de Tropa é formado por todos os Escoteiros e se reúne quando é necessário visando sugerir a
inclusão de atividades na programação anual, avaliar uma atividade logo após sua realização e emitir
opiniões sobre decisões especialmente relevantes para a vida da Tropa.
O Conselho de Tropa apenas sugere e avalia, cabendo as decisões à Corte de Honra.
O Conselho de Tropa é dirigido pelo Presidente da Corte de Honra.
O Escotista de Seção e seus Assistentes atuam como conselheiros e sintetizadores dos assuntos em discussão
PIONEIRIAS
Abrigos: Quando em atividades matérias, é natural que o escoteiro procure comodidade montando abrigos
para se proteger do sol, vento ou chuva. Com uma pequena lona é possível montar rapidamente um abrigo
para se proteger das intempéries durante as atividades. Existe uma inesgotável diversidade de modelos de
abrigos e formas.
Mesa de Campo:
Pioneirias Variadas: Não a limite para suas construções, deixe fluir sua criatividade e mãos a obra. Você
sentira uma imensa satisfação ao termino da construção de sua pioneiria, adquirirá habilidades,
conhecimentos e destreza para a patrulha praticar nós e amarras e se divertir com o desafio.
Torres: Entre as características de um Escoteiro está à faculdade de observador, por esta razão a construção
de torres que facilitam esta ação são imprescindíveis.
Mastros:
Portais: Um portal bem montado, um acampamento bem organizado, tudo limpo e em seu lugar. Isso é um
autentico acampamento Escoteiro.
NÓS E AMARRAS
Um bom escoteiro deve saber fazer nós e amarras, pois eles são essenciais para as atividades de
acampamento e também para a vida no dia a dia. O conhecimento de um bom grupo de nós, em situações de
risco, por exemplo, poderá ser um fator determinante para ajudar a salvar vidas. O conjunto básico de nós e
amarras a seguir é útil para a maioria das situações. Se você for uma pessoa criativa, poderá aplicá-los para
diferentes necessidades. Para aprender como fazê-los, procure seu monitor ou colega de patrulha com
experiência na arte de nós. Com certeza, eles o ajudarão no aprendizado e na motivação para conhecer outros
nós e amarras.
Nó Direito Alceado como o Nó Direito simples é utilizado para unir dois cabos da
mesma espessura, porém possuí uma alça que desata o nó quando puxada. Geralmente é
usado quando o nó direito não é permanente e precisará ser desfeito mais tarde.
Nó de Escota Alceado mesma utilidade do escota, só que mais fácil de desatar. É muito
utilizado para prender bandeiras na adriça.
Volta da Ribeira utilizado para prender uma corda a um bastão (tronco, galhos,
etc.) depois mantê-la sobtensão.
Volta do Fiel nó inicial ou final de amarras. Não corre lateralmente e suporta bem a
tensão. Permite amarrar a corda a um ponto fixo.
Catau utiliza-se para reduzir o comprimento de uma corda sem cortá-la. Serve também
para isolar alguma parte danificada da corda, sem deixá-la sobtensão.
Nó de Arnez é utilizado para fazer uma alça fixa no meio de uma corda (sem utilizar as
pontas).
Balsa pelo Seio serve para fazer duas alças fixas do mesmo tamanho em uma corda.
Lais de Guia utilizado para fazer uma alça fixa (e bastante segura) tendo em
mãos apenas uma ponta da corda.
Nó de Pescador utilizado para unir linhas de pesca, cordas corrediças, delgadas, rígidas,
cabos metálicos e até cabos de couro.
Volta Redonda com Cotes utilizado para prender uma corda a um bastão.
Volta do Salteador utilizado para prender uma corda a um bastão ou objeto, com uma
ponta fixa e outra que quando puxada desata o nó.
Nó de Frade este nó é usado para criar um tensor na corda. Pode servir para parar uma
roldana ou auxiliar na subida de uma corda como nó de apoio. Também pode ser usado
para a transmissão de código Morse.
Enfardador o Nó permite ser sempre ajustado quando é necessário manter uma corda ou
cabo sempre esticado. Numa falsa baiana, por exemplo, ao receber muito peso o cabo
afrouxa, com este nó é possível esticá-lo novamente com firmeza sem desfazer
completamente o nó.
Falcaça a falcaça é feita na ponta de um cabo evitando que ele comece a desmanchar
com o uso e o tempo. Pode ser feita com linha grossa.
Amarra Diagonal serve para aproximar e unir duas varas que se encontram formando
um ângulo agudo. É menos usada que a Amarra Quadrada, mas é muito utilizada na
construção de cavaletes de ponte, pórticos etc. Para começar usa-se a Volta da Ribeira
apertando fortemente as duas peças, dão-se três voltas redondas em torno das varas no
sentido dos ângulos, e em seguida, mais três voltas no sentido dos ângulos suplementares,
arrematando- se com um anel de duas ou três voltas entre as peças (enforcamento) e uma
Volta de Fiel para encerrar. Pode-se também encerrar unida a ponta final a inicial com um
nó direito.
Amarra Quadrada é usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos em ângulo
reto. O cabo deve medir aproximadamente setenta vezes o diâmetro da peça mais grossa.
Começa-se com uma Volta de Fiel bem firme ou uma Volta da Ribeira. A ponta que
sobre desse nó, deve ser torcida com o cabo para maior segurança ou utilizada para
terminar a amarra unindo-se a ponta final com um nó direito. As toras ou varas são
rodeadas por três voltas completas redondas entre as peças (enforcamento) concluindo-se
com a Volta do Fiel na vara oposta ao que se deu o nó de início ou com o nó direito na
extremidade inicial.
Amarra Paralela serve para unir duas varas colocadas paralelamente. Pode ser usada
para apoiar ou até sustentar o outro bambu. Faz-se uma argola e dá-se voltas sobre ela e
as duas varas como se estivesse falcaçando, terminando, também como uma falcaça,
passando a ponta do cabo pela argola e puxando a outra extremidade para apertar.
Finaliza-se com um nó direito unindo as duas extremidades.
MODELOS DE BARRACAS
Pode-se afirmar que a barraca é um dos instrumentos de maior importância em um acampamento; ela nos
protege dos "males" da natureza, como: chuvas, ventos, sol e outros. Antes de ir a um acampamento, é
importante que todo e qualquer escoteiro saiba armar sua própria barraca, caso você ainda não saiba e queira
aprender, veio ao lugar certo. Siga os passos abaixo com atenção Boa Sorte!
" O tipo: Como abordado no livro "Escotismo para Rapazes", existe basicamente dois tipos de barracas: as
barracas para longos e as barracas para curtos acampamentos. As barracas para longos são pesadas e rústicas,
porém, é uma excelente proteção contra o calor e frios excessivos; as de curta duração são leves, bem
trabalhadas e fáceis de armar, porém, não protegem muito bem ao frio e calor;
" A facilidade de uso: Quanto menor o tempo e a energia gastos na armação da barraca maior o tempo para
outras atividades.
" Faça a sua: Você pode confeccionar a sua própria barraca! Certamente será uma ótima experiência para
sua patrulha que pode, inclusive, ser uma fonte de renda na venda para outras patrulhas.
Arco: Possui apenas uma vareta e é uma barraca muito leve, simples de montar e excelente para reter calor,
apesar de possuir pouco espaço interno vertical e horizontal em relação às demais barracas.
Iglu: É uma barraca muito leve, apresenta bom espaço interno vertical e horizontal, boa ventilação, simples
de montar e boa relação custo x benefício. Paredes: 100% Poliéster respirável.
Pirâmide: É o modelo mais simples de barraca em formato piramidal. Seu custo é baixo, seu peso é muito
leve e tem boa retenção de calor. Porém tem a desvantagem de ser pouco resistente a ventos fortes e não
proporcionar uma boa ventilação interna.
Túnel: Modelo formado por arcos paralelos que oferecem ótimo espaço interno horizontal, mas não vertical.
Apresenta boa resistência a ventos fortes, é muito leve. Sua principal desvantagem é a falta de altura interna.
SINAIS DE PISTA
Os Sinais de Pista servem para orientação durante um percurso, já feito por outra pessoa. No aprendizado
dos sinais convencionais você deverá observar o seguinte:
a) Os sinais são feitos à direita dos caminhos;
b) Os sinais devem ser visíveis;
c) Quando venta não podem ser utilizados papéis ou folhas;
d) Os sinais não devem ser traçados a mais de um metro de altura do solo;
e) Nos cruzamentos de estradas deve sempre ser colocado o "caminho a evitar" nas que não vão ser
utilizadas;
f) Nos lugares de movimento devem ser feitos muitos sinais;
g) Os sinais devem ser traçados obedecendo às condições do terreno: em terrenos difíceis, de 2 em 2m,
nas rochas, de 5 em 5, nas matas, de 20 em 20, nos campos, de 30 em 30m.
h) Nos casos de interesse geral não empregar sinais convencionais limitados à patrulha, e sim os
adotados geralmente.
Escoteiros, colocar do lado da nascente um círculo indicando o sol, para o cálculo das horas. O sinal de
"perigo" deve ser colocado onde quer que exista algum, sobretudo onde há <caminho a evitar=.
CÓDIGOS MORSE, SEMÁFORA E OUTROS: O Código Morse, famoso ponto e traço, consistem
na transmissão de mensagens através de códigos emitidos, normalmente por som, ou por luz. Aprenda um
pouco mais sobre o Código Morse com a tabela abaixo, e depois brinque, e escreva em Código Morse.
BUSSOLA
A bússola foi, é, e sempre será um dos instrumentos de
orientação mais importantes que possuímos. Ela foi muito
utilizada nas grandes navegações, tal como no descobrimento
do Brasil.
O princípio de funcionamento de uma bússola é muito simples:
uma agulha imantada apoiada sobre uma pequena haste e
empilhada em um líquido especial (querosene ou xilene) aponta
sempre a direção norte, sendo magneticamente atraída para esse
polo. No visor da bússola temos também a rosa dos ventos, para
determinar a leitura com precisão.
Como usá-la:
No primeiro momento, é necessário verificar se a bússola não está
travada. Caso esteja, após ser destravada, a "agulha" girará por alguns
segundos, até firmar-se num mesmo ponto, indicando o norte.
Girando-a cuidadosamente, faz-se a PONTA da agulha coincidir com
o N do mostrador, delimitando assim com exatidão os quatro pontos
cardeais, suas divisões e subdivisões.
A estrutura do nosso corpo foi <projetada= para suportar o nosso peso. A mochila, portanto, é uma carga
extra. Graças à nossa capacidade de adaptação, podemos até nos habituar a usa-la durante longo período, mas
devemos respeitar certos limites. A carga máxima recomendada é de até 1/3 do peso de quem a transporta.
Mais do que ocasionar problemas de coluna.
A boa arrumação do interior da mochila é muito importante. O equilíbrio e o posicionamento do peso maior
na altura das espáduas se constituem na forma ideal de se transportá-la. Observe o desenho no qual estão
apontadas as áreas e a distribuição de pesos correspondentes.
Coluna fechada
Arriando a Bandeira: Dois escoteiros se digerem a frente da bandeira, fazem a saudação em conjunto,
deixam a cobertura ao pé do mastro e desatam a adriça. Quando pronta, em formato triangular, o escoteiro
que esta olhando para a bandeira fala: "Chefe, Bandeira pronta". Quando o chefe falar "Grupo (ou tropa),
firme! Bandeira em saudação", é iniciado o arreamento da Bandeira. Ao final do arreamento os escoteiros
soltam a bandeira da adriça e dobram a Bandeira de forma respeitosa e entregam nas mãos do chefe
responsável pela cerimônia.
É importante lembrar que quando houver mais de uma bandeira para ser hasteada/arriada, a Bandeira
Nacional deve ser a primeira a chegar ao topo e a última a chegar às mãos do escoteiro.
A Bandeira Nacional, no arriamento, após ser retirada do mastro, deverá ser dobrada de maneira
respeitosa. Apresentamos a seguir uma sugestão de dobra para a bandeira:
Observações:
- Se houver mais de uma bandeira, a nacional deverá ser içada acima das demais, exceto de outros países,
que serão içadas na mesma altura, em mastro separado.
- No arriamento da bandeira, a bandeira nacional atinge o topo antes que as demais, enquanto que no
arriamento será a última a descer.
- Especial cuidado deve ser tomado para que as bandeiras não toquem no solo.
- Em acampamentos maiores poderão ser adotadas outras formações para a cerimônia de bandeira, de acordo
com o número de participantes e as condições do terreno.
- Durante o hasteamento e arriamento todos os participantes deverão olhar para a bandeira.
MUSICAS ESCOTEIRAS
Hino Alerta
Palma Escoteira
Ra-ta-plan do arrebol, É uma das saudações Escoteiras executadas,
Escoteiros vede a luz! principalmente, em formação da Ferradura.
Rata-plan! Olhai o sol Pode parecer complicada para quem não conhece,
Do Brasil que nos conduz. mas é bem fácil aprender.
Separei alguns métodos para ajudar a memorizar o
Alerta, ó Escoteiros do Brasil, alerta! ritmo das palmas.
Erguei para o ideal os corações em flor! 1234
A mocidade ao sol da Pátria já desperta, 12
À Pátria consagrai o vosso eterno amor! 12
Por entre os densos bosques e vergeis floridos, 1234
Ecoem as vozes de alegria intensa! 12
E pelos campos afora em cânticos sentidos 12
Ressoe um hino avante à nova Pátria imensa 1234
1234
1
Canção da Promessa
1. Prometo neste dia, cumprir a lei sou teu escoteiro, Senhor e Rei.
Refrão: Eu te amarei pra sempre, cada vez mais. Senhor minha promessa, protegerás.
2. Da fé eu sinto orgulho, quero viver tal como ensinastes, até morrer.
Refrão
3. Com alma apaixonada, servi-lo-ei. A minha Pátria amada, fiel serei.
Refrão
4. A promessa que um dia fiz junto a ti para toda a vida a prometi.
Refrão
Carta de despedida
<Escoteiros=: Se vocês tiverem visto a peça 8Peter Pan9, deverão estar lembrados de que o escotista-pirata estava sempre
fazendo o seu 8discurso de moribundo9, porque receava que, possivelmente, quando chegasse a hora de ele morrer, não
tivesse mais tempo para dizer tais coisas.
Acontece quase a mesma coisa comigo e, assim, e embora neste momento eu não esteja morrendo - qualquer dia destes eu
morrerei - , quero enviar a vocês uma palavra de despedida. Lembrem-se de que será a última vez que vocês ouvirão
minhas palavras. Portanto, pensem bem nelas. Eu tenho tido uma vida muito feliz e quero que cada um de vocês também
tenha uma vida feliz. Acredito que Deus nos colocou neste mundo alegre para que sejamos felizes e para aproveitarmos a
vida. A felicidade não provém do fato de ser rico, nem meramente de ter sido bem sucedido na carreira; e, tampouco, de
sermos indulgentes para com nós mesmos. Um passo na direção da felicidade é o de tornar-se saudável e forte enquanto se
ainda é jovem, de sorte que possa vir a ser útil e aproveitar a vida quando for homem.
O estudo da natureza mostrará a vocês quão repleto de coisas belas e maravilhosas Deus fez o mundo para vocês
aproveitarem. Alegrem-se com o que receberam e façam bom proveito disso. Olhem para o lado bom das coisas, ao invés
do lado ruim delas. Contudo, a melhor maneira de obter felicidade é proporcionar felicidade a outras pessoas. Tentem
deixar este mundo um pouco melhor do que o encontraram e, quando chegar à vez de morrerem, possam morrer felizes
com o sentimento de que, pelo menos, não desperdiçaram o tempo, mas fizeram o melhor que puderam. <Estejam
preparados, desta maneira, para viverem e morrerem felizes, sempre fiéis à Promessa Escoteira, até mesmo depois que
deixarem de ser jovens - e que Deus os ajude a cumpri-la=. Vosso amigo, Baden-Powell.