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SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA

MANTENEDORA DA PUC Minas E DO


COLÉGIO SANTA MARIA

ROTEIRO DE ESTUDO – III ETAPA LETIVA


LÍNGUA PORTUGUESA – 4.º ANO/EF – 2013

Caro(a) aluno(a),
É tempo de conferir os conteúdos estudados na III Etapa, suas dúvidas e possíveis
dificuldades. Com o estudo diário, o esclarecimento junto à sua Professora e a realização de
outros exercícios, você poderá avançar nos seus conhecimentos em Língua Portuguesa.
Preparamos para você uma série de atividades que, juntamente com seu livro-texto e os
trabalhos desenvolvidos em sala de aula, poderão ajudá-lo(a) a se preparar para a Avaliação de
Recuperação.

Bons estudos!

I – CONTEÚDOS:

PRÁTICA DE LEITURA: textos de linguagens verbais, não verbais e de linguagem mista de


diferentes gêneros.

CAPACIDADES BÁSICAS DE LINGUAGEM A DESENVOLVER: NARRAR, RELATAR, EXPOR, ARGUMENTAR E

DESCREVER através de gêneros orais e escritos: narrativa ficcional, textos recreativos, história
em quadrinhos, cheque, telegrama, jornal, cartão-postal, cartaz, anúncio publicitário,
embalagens, reportagem, texto de instrução (de uso e de montagem), diálogo argumentativo,
textos de divulgação científica e de publicidade, leitura de obras artísticas, ilustração,
fotografia, capa de CD, legenda.

LÍNGUA – LINGUAGEM – ORTOGRAFIA – TEXTUALIDADE


Variações ortográficas (emprego de g e j, vírgula, mais ou mas). Regra básica de acentuação
(PROPAROXÍTONA). Paragrafação, sílaba tônica e átona. Pontuação. Pronome
(reconhecimento e uso), período (noções elementares para construção de frases e períodos).

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II - ATIVIDADES
TEXTO I

Chico e Manuela
Meu nome é Chico. Sou um gato de navio. Modéstia à parte, sou o gato mais esperto
da esquadra do capitão Pedro Álvares Cabral, que saiu outro dia de Lisboa com treze naus.
O capitão também é esperto. Dos gatos que faziam parte da expedição, escolheu a mim
como o gato do navio em que viajava. Ele queria ter certeza de que nenhum rato roeria seus
mapas e roupas. Fui recomendado a ele pelo capitão Vasco da Gama, a quem ajudei a
descobrir o caminho marítimo para as Índias. Como um bom gato português de 1500, já
viajei pelos sete mares, vivi muitas aventuras e namorei gatas de vários continentes.
O capitão Cabral partiu de Portugal dizendo que ia para as Índias, mas, no meio do
caminho, desviou-se da rota e chegamos a uma ilha. Acho que ele já desconfiava da
existência dessa “ilha”: Brasil. Quando o vigia gritou “Terra à vista”, estávamos tirando uma
soneca no camarote e percebi que o capitão não ficou nada espantado com essa notícia.
Apenas se espreguiçou e disse: “Vamos lá, ó Chico.” Eu também me espreguicei. Descemos
ao convés e tomamos os botes para a ilha.
Fomos recebidos por muitos homens nus e pintados de vermelho. Estavam armados
de arco-e-flecha e pareciam bons e alegres. Quando um dos nossos homens agitava um
sininho ou um chocalho, eles rolavam de rir. Um espelhinho ou pano colorido era, para
eles, uma coisa do outro mundo. E, pelo visto, achavam muita graça do nosso jeito de falar.
Quanto a mim, preferi explorar as redondezas. Era um paraíso. Mares, rios e lagoas
cheios de peixes deliciosos. Lindas aves coloridas ao alcance de um salto. Suculentos
roedores e lagartixas esperando apenas que eu desse o bote. Ninguém passaria fome nesta
terra. Havia perigos também: cachorros-do-mato, cobras, onças...
E, então, comecei a pensar. Por que não ficar por aqui? O Novo Mundo é que seria a
minha grande aventura. O único problema era: onde estavam meus semelhantes? Durante
dias, não vi ninguém parecido com um gato.
No sétimo dia, do alto de uma colina, observei quando o capitão Cabral deu ordens
para a partida. Ouvi quando ele me chamou. Miei de volta desejando-lhe votos de boa
viagem. Ele teria de se virar sem mim.
Sim, eu a encontrara: uma linda gata maracajá, de pêlo tigrado e olhos amarelos. Era
nativa da ilha, docemente selvagem e tão feliz quanto aqueles homens pintados de
vermelho. Com a vantagem de que falávamos a mesma língua de miaus. Chamei-a de
Manuela, em homenagem ao nosso rei de Portugal. E descobri que tínhamos uma missão.
Juntos, povoaríamos com nossos filhotes a ilha de Vera Cruz.
CASTRO, Ruy. In Cantos de Estimação. Ed. Objetiva, 2002.

01. Qual é o melhor significado do verbo partir na frase abaixo. Risque-o no quadro.
“O Capitão Cabral partiu de Portugal dizendo que ia para as Índias.”
Dividir em partes. Fazerem pedaços Distribuir
Quebrar, despedaçar. Originar Pôr-se a caminho.

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02. Escreva, no quadro, o significado das palavras sublinhadas e numeradas.
a) “No caminho Cabral desviou-se da rota e chegamos a uma ilha”
1

b) A gata era nativa da ilha, docemente selvagem e feliz.


2 3 4

1 2

3 4

03. Sobre Chico, dê o que se pede:


Quem ele é:
Quem o recomendou a Pedro Álvares Cabral:
Dizia ser esperto por que:
Navio em que viajava:

04. Ao escolher Chico como o gato do seu navio, o Capitão Pedro Álvares Cabral tinha uma
trabalho para ele. Qual seria esse trabalho?

05. Quando o vigia gritou “Terra à vista”, percebi que o capitão não ficou nada
espantado. – Disse Chico.
Por que Pedro Álvares Cabral não se espantou com essa notícia de ter chegado a uma nova
terra? Copie do texto, o trecho que confirma a sua resposta.

— Fomos recebidos por muitos homens.

06. Descreva os homens aqui encontrados pela esquadra de Cabral.

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“O Novo Mundo seria minha grande aventura.” Chico decidiu ficar aqui, para
explorar a redondeza, mas via pontos negativos e positivos dessa decisão.

07. Complete o quadro escrevendo os pontos negativos e positivos sob a visão de Chico.

PONTOS POSITIVOS PONTOS NEGATIVOS

 

 

Qual das características do Brasil faria você resolver viver aqui? Por quê?

08. Alguns anos depois Chico escreveu ao amigo Pedro Álvares Cabral, contando-lhe
novidades da ilha de Vera Cruz. Imagine o que Chico contou ao amigo e escreva um
pequeno texto.

Amigo Pedro Álvares Cabral,

Data:__/__/__

4
09. Em 1500, Chico resolveu ficar por aqui. Era um paraíso.

Como Chico e Pedro Álvares Cabral encontrariam o Brasil se chegassem aqui hoje?
Descreva o nosso país.

“Terra à vista.”
2013

10. Observe o anúncio e faça o que se pede:

Mais de 500 anos DEPOIS, o BANCO ABC FEZ UMA COISA QUE
TODO mundo DEVERIA FAZER: descobrir o Brasil.

a) Assinale com um X o parêntese que completa a frase:


Todos deveriam descobrir o Brasil.
Nesse anúncio, descobrir o Brasil é:

( ) Ler a história do descobrimento.

( ) Conhecer um pouco mais sobre Cabral.

( ) Procurar conhecer as maravilhas que ainda estão escondidas no nosso país.

b) Crie um cartão, contendo texto e ilustração apresentando as belezas do Brasil.

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TEXTO II

A natureza fez da Terra o lugar ideal para a vida. Tem muita água e um calor
bom, que faz nascer milhões de plantas e bichos. Mas o planeta está adoecendo
e o causador disso é o ser humano.
Tudo teve início há mais ou menos 250 anos, quando começaram a surgir
máquinas, fábricas e carros. Nesse período, não havia problemas ambientais, pois
existiam muitas florestas, que filtravam a fumaça venenosa do ar. Mas o tempo foi
passando e as cidades cresceram, com mais fábricas, mais carros, mais
caminhões... Além disso, florestas foram destruídas para tirar madeira, abrir
estradas, plantar e criar pastos.
As queimadas também soltam dióxido de carbono no ar. Com mais fumaça
e menos plantas, o ar foi ficando mais poluído.
Os gases venenosos liberados na atmosfera por veículos e fábricas foram,
então, se juntando e se transformando numa espécie de cobertor em torno do
planeta e impedindo a saída do calor recebido do Sol para o espaço. Por isso a
Terra está se tornando cada vez mais quente, como se estivesse com febre. Esse
fenômeno é chamado de efeito estufa.
Com calor demais, o clima está mudando e a vida no planeta está
ameaçada. Alterações climáticas vêm acontecendo na Terra.
Em alguns lugares há mais chuvas fortes,
como tempestades, enchentes e até tsunamis.
Os furacões são mais frequentes.
O gelo que existe no alto das montanhas,
no polo Sul e no polo Norte, já começou a
derreter. O nível dos oceanos está subindo e
muitas cidades costeiras poderão desaparecer.
As pessoas que moram nesses lugares terão que
se mudarem dali. Os pinguins e os ursos-polares
estão ficando sem ter onde morar e o que comer.
A floresta Amazônica, por exemplo, com
o planeta aquecido poderá ficar mais seca e
perder muitas árvores e espécies de animais que
vivem ali. A preservação das matas e florestas é essencial, pois ajuda o planeta a
respirar.
A camada de ar em volta da Terra funciona como um cobertor que
mantém um calorzinho ideal para os seres vivos. Se esse calor não for retido, as
temperaturas serão tão baixas, que a vida na Terra se tornará impossível.
Revista Recreio. São Paulo: Abril, ano 7, n. 365, 8 mar. 2.007.

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01. .Observe as palavras em destaque nas frases. Risque, no quadro de verbetes, o melhor
significado dessas palavras.

a) Com o calor intenso, em alguns b) ... os furacões serão mais


lugares haverá mais chuvas fortes e frequentes.
até tsunamis.
Intenso Frequentes
 Rude, violento  repetidos, continuados
 Forte, em excesso  incansáveis
 animado  agitados

02. Dê o significado das palavras sublinhadas e numeradas nas frases.


Esse cobertor não deixa o calor do Sol escapar. O planeta esquenta além do necessário.
1 2

1 2

03. “... o ar foi ficando mais poluído.”


De acordo com o texto, o que causou a poluição do ar?

04. Agora, a Terra está se tornando cada vez mais quente como se estivesse com
febre.
Devido a esse superaquecimento, variações climáticas estão acontecendo.
Cite essas variações climáticas.

05. Leia a afirmativa e responda.

O gelo existente no polo Norte e polo Sul já começou a derreter.

Como esse fato interfere:


a) na vida dos animais que vivem nessa região?

b) na vida das pessoas que moram nas cidades costeiras?

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06. Há 250 anos atrás, quando apareceram as máquinas, os carros e as fábricas,
não havia problemas ambientais, pois existiam muitas florestas.
a) Escreva, de acordo com o texto, como as florestas são destruídas pelo homem.

b) Escreva um parágrafo explicando porque é importante preservar as florestas.

07. Leia a história em quadrinhos e faça o que se pede.


a) Qual é o problema ambiental
mostrado nessa história em
quadrinhos?

b) Imagine mais um quadrinho


nessa história. Escreva, no
balão, qual seria a fala do
passarinho sobre essa
situação.

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08. Leia o texto e faça o que se pede.

EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE


O planeta não é lixeira.
Todo dia as pessoas jogam fora embalagens de pacotes de biscoito,
saquinhos, latas, garrafas, restos de comidas e muito mais. Mas quase
ninguém pensa onde esse montão de coisas vai parar.
O lixo que sai de nossas casas forma montanhas de entulho, ocupa
espaço, entopem os bueiros e, às vezes, até pode causar doenças. Muitos
objetos demoram séculos para se desmanchar e a desaparecer.
E a maior parte dessas coisas que jogamos fora pode ser
reaproveitada, ou seja, reciclada. Haveria menos poluição e mais árvores
seriam preservadas. Recreio, n.º 22, São Paulo: Editora Abril. 2009.

Escreva:
 qual é o assunto do texto lido.

 como o lixo que sai das nossas casas prejudica a nós e ao planeta.

09. Por que é importante reciclar o lixo? Responda escrevendo um parágrafo.

10. A reciclagem de uma tonelada de papel salva 40 árvores adultas.


Todas as latinhas podem ser totalmente reaproveitadas, evitando
desperdício de matéria-prima.
Pequenas atitudes nossas podem salvar o planeta preservando-o e evitando o desperdício.
Continue escrevendo as dicas:
 Não faça ponta nos lápis sem necessidade. Lápis são feitos de árvores.

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TEXTO III

Atena, a deusa da sabedoria


Meu nome é Atena. Sou a deusa da sabedoria. Nasci à margem do lago Tritônio, na
Líbia. Sou filha de Zeus, o deus do universo, e de Métis, a deusa da prudência. De meu pai,
herdei o poder da luz e do cosmos; de minha mãe, recebi a força do pensamento. Nasci
guerreando. Meu corpo é veloz, minha lança é mágica e a mira perfeita. Vivo no Olimpo, o
reino das nuvens. Há quem pense que desapareci. Mas, enquanto existirem crianças,
enquanto os homens forem capazes de imaginar, estarei viva, usando minhas armas e
sabedoria para proteger os que têm coragem, ousadia e talento.
Foi por admirar a força da juventude que resolvi ajudar Perseu, o mais nobre de
todos os jovens guerreiros da Antiga Grécia.
Eu costumava observar Perseu do alto do Olimpo e acompanhar seu treinamento de
guerreiro. Ele era jovem, veloz, esperto, mas gostava de tentar fazer coisas além de suas forças.
Convidado para jantar na casa do rei, Perseu decidiu que precisava impressioná-lo. E
declarou, diante de todos os convidados, que arriscaria a vida para matar Medusa, uma
mulher horrenda. Da sua cabeça saiam serpentes. Era perversa. Destruía quem entrasse em
seu esconderijo.
O olhar de Medusa era tão poderoso que transformava homens em estátuas de
pedra. Para vencê-la seria preciso muita força, agilidade e toda a proteção do mundo.
Assim que a luta entre ambos foi marcada, tive uma ideia: chamei à minha presença
Hermes, meu irmão, o mensageiro dos deuses, e juntos nos revelamos a Perseu. Nós lhe dissemos
que precisávamos estar ao seu lado durante a luta, e que, caso desejasse a vitória, deveria
obedecer às nossas ordens.
Primeiro lhe pedimos que procurasse as ninfas, as jovens mágicas dos lagos e rios,
pois elas fabricariam armas especiais para ele. Perseu obedeceu e, das lindas ninfas
ganhou sandálias aladas e um capacete que lhe daria o poder da invisibilidade.
Hermes, achando que Perseu necessitava de mais uma arma, ofereceu-lhe uma
lança, leve e cortante como a minha. Quanto a mim, resolvi acompanhar Perseu
pessoalmente e lutar ao seu lado, caso fosse preciso.
No dia do combate, desci até a gruta do monstro e me escondi num canto. O lugar
era repugnante. A fera exalava um cheiro horrível, o ar estava úmido e pesado, por todos
os lados eu via estátuas de pedras.
A entrada de Perseu foi inesquecível. Rapidamente aplicou um golpe certeiro no
monstro e cortou uma de suas cabeças. Ainda voando, Perseu afastou-se e, em seguida,
apontou sua lança contra a segunda cabeça. Ela também caiu por terra. Só que, quando
isso aconteceu, uma das patas do monstro atingiu Perseu e ele perdeu o equilíbrio. Seu
capacete despencou no chão. Ele imediatamente se tornou visível.
— Ah! Jovem atrevido! — gritou a Medusa com sua voz grossa e tenebrosa. No ar,
Perseu voava em círculos, mantendo-se de costas para o monstro. Ele sabia que, caso a
olhasse nos olhos, se transformaria numa estátua. Percebi que precisava entrar em cena.
Lancei-lhe o escudo que tinha comigo. Recuperando suas forças, Perseu agarrou meu
escudo no ar. Sua superfície brilhava como a limpidez das águas e refletia imagens como
um espelho. Perseu desafiou a fera:
— Olhe para mim, criatura medonha!
Quando ela percebeu o truque, era tarde demais. Perseu levantou o escudo na
altura da cabeça do monstro. Assim que Medusa olhou a própria imagem refletida no
espelho, sentiu o corpo todo enrijecer-se e transformar-se numa gigantesca estátua
acinzentada.
Divinas aventuras - histórias da mitologia grega, de Heloísa Prieto. Companhia das Letrinhas. (adaptação)

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01. Leia as frases e escreva o significado das palavras numeradas.
Meu corpo é veloz, minha mira é perfeita. Há quem pense que desapareci.
1 2 3

02. Explique o significado da expressão em destaque na frase.


Ele era jovem, veloz, esperto, mas gostava de tentar fazer as coisas além de suas forças.

03. Preencha a ficha de identidade da deusa Atena, relendo o primeiro parágrafo.

Nome:
________________________________________

Local de nascimento: __________________________

Nome dos pais: _______________________________

Características: _______________________________

Onde vive: __________________________________

04. Todos nós herdamos características de nossos pais. O que Atena herdou:
a) do pai? ___________________________________________________________

b) da mãe? __________________________________________________________

05. De acordo com o texto, o que faz com que a deusa Atena continue viva?

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06. Convidado para jantar na casa do rei, Perseu decidiu que precisava impressioná-lo.
a) O que ele disse que faria?

b) Quem era Medusa? Responda citando três características.

 ________________________________________________________________________

 ________________________________________________________________________

 ________________________________________________________________________

07. Atena resolveu ajudar Perseu. O que fez Atena decidir a ajudá-lo?

08. Atena e Hermes pediram a Perseu que procurasse as ninfas, pois elas fabricariam
armas especiais para ele.
Descreva, no quadro o poder dessas armas e como foram usadas.

ARMA ESPECIAL PODER QUE POSSUÍA COMO FOI USADO

SANDÁLIAS ALADAS

CAPACETE

09. Quando Medusa percebeu o truque, era tarde demais.

a) Como Perseu derrotou Medusa?

b) Na sua opinião Perseu agiu com sabedoria? Justifique.

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10. Leia a história em quadrinhos que conta outra versão da história de Hércules.

a) Compare o último quadrinho com o livro que você leu: “Os doze trabalhos de
Hércules”.
Que diferenças há entre as duas versões dessa mesma história?

b) Qual dos doze trabalhos de Hércules você achou mais difícil? Justifique.

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TEXTO IV

Estranha é a cabeça das pessoas.


Uma vez, em São Paulo, morei numa rua que não tinha uma, mas várias
árvores. Eram muitas, de todos os tipos, tamanhos e cores. Havia uma que era
incrível, dominava toda a rua. Na época da floração, ela enchia a calçada de
cores. Ficava sobre o passeio um verdadeiro tapete de flores.
Esquecíamos o cinza que nos envolvia vindo do asfalto, do concreto, do
cimento, os elementos característicos da cidade grande.
Percebi certo dia que a árvore começava a morrer. Secava lentamente. As
folhas caíam uma a uma, até que um dia amanheceu sem folha, sem vida.
— É um ciclo, ela renascerá! — comentávamos.
Não voltou, não renasceu. Inconformado pedi ao técnico do Instituto
Botânico que analisasse a árvore. Ele logo concluiu: “fora envenenada”.
Surpresos, nós, os moradores da rua, que tínhamos na árvore um verdadeiro
símbolo, começamos a nos lembrar de uma vizinha de meia idade que todas as
manhãs estava ao pé da árvore com um regador. Cheios de suspeitas, fomos até
ela, indagamos e ela respondeu com calma, os olhos brilhando, agressivos e
irritados:
— Matei mesmo essa maldita!
— Matou, por quê?
— Porque na época da floração ela sujava minha calçada, eu vivia
varrendo essas flores horríveis.
BRANDÃO, Inácio de Loyola. Manifesto verde. São Paulo: Ed. Globo, 2002.

01. Leia os verbetes.


a) Envolver b) Perceber c) Secar
- enrolar-se; - ouvir; - tirar umidade;
- cercar, rodear; - compreender; - murchar;
- esconder. - notar, reparar. - enxugar.

Qual é o melhor significado dos verbos grifados nas frases? Risque-os no quadro
acima.
a) Esquecíamos o cinza que nos envolvia e vinha do asfalto, do concreto, do cimento.
b) Percebi certo dia que a árvore começava a morrer.
c) A árvore secava lentamente.

02. Responda.
a) Como era a rua descrita no texto?

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b) Havia uma árvore incrível.
Risque, no texto, um aspecto ou característica da árvore que comprove essa afirmativa.

c) A presença da árvore não era notada pelos moradores.


De acordo com o texto, essa afirmativa é verdadeira? Justifique.

Leia o trecho abaixo e resolva as questões 03 e 04.


— Matei mesmo essa maldita!
— Matou, por quê?
— Porque na época da floração ela sujava minha calçada, eu vivia
varrendo essas flores horríveis.
03. a) Que gesto daquela vizinha despertou a suspeita dos moradores da rua em relação à
morte da árvore?

b) A vizinha achava a árvore detestável, incômoda. Transcreva, do trecho acima, a palavra


que expressa essa ideia da personagem.

04. a) Você concorda com a atitude dessa personagem? Justifique.

b) Ela explica o motivo pelo qual matou a árvore. Qual foi esse motivo?

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05. Escreva um bilhete para essa personagem dizendo a ela o que você achou da atitude dela
e como ela deveria ter agido.

Leia a tirinha e faça as questões 06 e 07.

06 a) Que problema aparece nessa tirinha? Quem foi o causador dessa situação?

b) O que poderá acontecer ao nosso planeta se atitudes como essa continuarem a existir?

07. a) Segundo Chico Bento, o que significa “árvore de esperança”?

b) Na sua opinião, há solução para esse problema? Qual?

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Leia o texto e faça as questões 08 e 09.

A árvore de Beto
Beto queria ter uma árvore de Natal como a da casa de Caloca, mas seu
pai não poderia comprar. Um dia teve uma ideia: plantar uma árvore num
terreno baldio da rua e esperar que ela crescesse.
Limpou o terreno... Arranjou um pouco de adubo. Comprou uma muda
pequenininha de pinheiro... e plantou.
Todos os dias o Beto regava a mudinha dele. Revolvia a terra em volta,
tirava galhinhos secos. Vigiava para não subir formiga. Cuidava da plantinha
como se fosse uma gentinha.
ROCHA, Ruth. A árvore de Beto. São Paulo: Ed. Salamandra, 2010.

08. a) Existe relação entre os textos “O verde” e “A árvore de Beto”? Explique.

b) Cuidava da plantinha como se fosse uma gentinha.

As árvores devem ser tão bem cuidadas quanto as pessoas? Responda e justifique a
sua resposta escrevendo um parágrafo.

09. a) Compare as atitudes das personagens do TEXTO I e do TEXTO II em relação aos


cuidados com as árvores e complete o quadro escrevendo três dessas atitudes.
Atitudes da personagem do TEXTO I Atitudes de Beto

 

 

 

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b) Beto usou o terreno baldio, um lote vago para plantar uma árvore, mas se
jogarmos lixo nesses lugares pode ser perigoso. Muitos insetos como baratas,
mosquitos, até mesmo os da dengue são atraídos pelos resíduos jogados ali.
Isso pode nos causar doenças.
Escreva um texto observando o título:
Lugar de lixo é no lixo.

10. O papel é feito de celulose, que é retirado da madeira das árvores. São
necessárias 20 árvores para fazer uma tonelada (1.000 quilos) de papel.

Como podemos economizar o papel para preservarmos as árvores?


Continue dando mais três dicas:

Não imprimir os e-mails.

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TEXTO V

Meu nome é Cachorro


Meu nome é Cachorro. Modéstia à parte, sou o bicho mais belo, possante,
jeitoso e interessante do jardim inteiro. Fora eu, quem mora aqui no jardim, é
primeiramente, um gato. Desculpe, mas esse gato e nada é a mesma coisa.
Esse bichano não serve para coisa nenhuma. Passa o dia dormindo
debaixo do Sol. Quando acorda, espicha o corpo, boceja e se lambe inteirinho.
Depois, parte roncando pelos quatro cantos do quintal. Cheguei a ficar
preocupado, achando que o coitado sofria do pulmão, mas agora descobri tudo.
O gato tem saúde de ferro, é manhoso. Ronca de propósito só para não ter que tomar banho.
Todo mês, me agarram, eu fujo; me grudam, eu arreganho os dentes; me jogam no tanque, me
ensaboam, me esfregam, entra sabão no meu olho, eu uivo, é duro. Nunca vi, até hoje, ninguém dar
banho no gato.
Pensam que ele é doente. Isso, às vezes, me deixa com vontade de morder. Onde já se viu
bichano mais folgado, que pensa que é o tal só porque sabe trepar na árvore que nem macaco? Só
porque consegue andar equilibrando feito um bobo em cima dos muros?
Quem também mora aqui no jardim é uma tartaruga. Ela deve ser bem velha porque não tem
mais dentes, sua pele é toda enrugada e tem uma corcunda nas costas tão dura que ninguém
consegue morder.
A tartaruga do jardim é a calma em pessoa. Não rosna, não ronca, não late, não esquenta a
cabeça, nem fica afobada por nada nesse mundo. Pode cair a casa, esquecerem de trazer a ração, ela
continua lá, devagar, quase parando, como se nada houvesse acontecido.
Tem ainda outro habitante aqui neste jardim: uma coisa mole chamada sapo. Saiu um dia de
um buraco perto da torneira atrás da árvore e foi ficando. Vive escondido no meio das folhagens,
caçando mosca com a língua. O sapo nunca puxa conversa com ninguém.
Durante o dia, o sapo desaparece no buraco, mas, quando a noite cai, ele gosta de cantar. O gato espalhou
que a coisa-mole sofre do estômago de tanto comer mosca, taturana, minhoca, e besourinho.
Tirando os donos da casa, que sabem trazer ração, acender e apagar a luz, abrir a torneira,
levar a gente para passear; o mais esperto, talentoso, especial, valente, genial, corajoso, musculoso e
inteligente por aqui, sou eu mesmo.
Quem toma conta da casa dia e noite espantando passarinhos,
fantasmas, visitas e malfeitores? Eu. Quem late mesmo quando o barulho é
na casa do vizinho? Eu. Quem é o melhor amigo dos donos da casa? Eu.
Quem deixa meio mundo apavorado quando rosna, arrepia o pelo e
arreganha os dentes? Eu, claro!
Não deixo nem besouro, nem borboleta aterrizarem aqui de jeito maneira.
No fundo, no fundo, preferia não ter que correr atrás das pessoas nem fazer tanto estardalhaço,
mas, assim, ninguém ia saber que quem manda aqui no jardim sou eu!
AZEVEDO, Ricardo. Meu nome é Cachorro. São Paulo. Editoro, 1999.
01. a) Leia as frases observando os verbos sublinhados:
Esse bichano passa o dia debaixo do Sol.
O sapo nunca puxa conversa com ninguém.

PASSAR PUXAR
 deixar de jogar uma vez durante uma  Iniciar um assunto;
jogada, em um jogo;  Segurar algo fazendo força para si;
 viver, ficar, experimentar, vivenciar;  Sacar arma, faca, etc.
 ser aprovado.

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b) Dê o significado das expressões sublinhadas observando a numeração.
A tartaruga não esquenta a cabeça, não fica afobada por nada nesse mundo.
1 2

1 2

02. a) Você concorda com a opinião do cachorro a respeito dele mesmo? Justifique.

b) Além do cachorro outros animais vivem no jardim. Escreva o nome de dois desses
animais e duas características de cada um, de acordo com a opinião do cachorro.

Animal Características


03. a) O cachorro descreveu cada um dos animais que viviam com ele naquela casa.
Imagine como esses animais descreveriam o cachorro. Coloque-se no lugar de um
desses animais e escreva um texto caracterizando esse cachorro.
Animal escolhido para descrever o cachorro: __________________________

b) Releia o último parágrafo do texto. O cachorro precisava mesmo fazer estardalhaço


para mostrar quem manda no jardim? Escreva ao cachorro dando a sua opinião sobre
isso ou sugerindo a ele outras formas de ação.

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Leia o texto e faça as questões 04 e 05.

TEXTO VI

Certo domingo, meus donos saíram e eu passeava distraidamente no jardim, quando


vi que tinham esquecido uma janela aberta. Então decidi:
— Vou entrar. Quero ver tudo lá dentro!
Dei um salto, aterrissei no chão de um quarto. Vi a enorme cama de casal com uma
colcha felpuda. Me atirei sobre ela, me enrolei todo na colcha. Mas era muito quente. Saí para
um corredor, fui até a sala, subi no sofá. Percebi nesse instante que minhas patas estavam sujas
de barro, pois fui deixando marcas por todo o sofá.
“Acho que vão gostar!”, refleti.
Tarde demais: o tecido já estava todo marcado. Pensando bem, do meu ponto de vista,
a marca de minhas patas até havia deixado o sofá mais bonito. Um luxo! Foi aí que decidi
arrumar a casa toda. Não viviam reclamando da bagunça? Talvez eu pudesse mostrar minha
utilidade, redecorando todo o interior da casa.
Era preciso ser rápido, pois podiam voltar antes que tudo estivesse terminado. Entrei
em um outro quarto, com uma cama pequena e uma colcha cor-de-rosa. Era o da Renata.
Como poderia deixá-lo mais bonito? Vi, numa mesa, um bloco de papel, pincéis e uns potes
de vidro com tinta colorida. Imediatamente tive uma linda ideia. Coloquei as duas patas
dianteiras sobre a mesa e, com a boca, agarrei um dos potes. Caminhei por todo o quarto,
com o pote na boca, espalhando a tinta. Depois fiz o mesmo com mais potes.
Encontrei, então, o quarto do Fabrício. Era azul, com uma colcha estampada. Percebi
um buraco numa almofada que estava sobre a cama. Agarrei a almofada com meus dentes
fortes e sacudi até rasgar. Depois abanei a cabeça para todo lado, e o quarto ficou lindo,
lindo, com os floquinhos espalhados como neve!
Corri de volta até o quarto do casal, para terminar tudo antes que voltassem. Do
quarto saía um banheiro. Avistei um tubo. Era creme de barbear! Peguei o tubo entre os
dentes e mordi. Saiu uma nuvem branquinha. Espalhei a nuvem por todas as coisas: paredes,
colcha, tapete.
Mal terminei, ouvi o som do carro chegando. Eu estava tão orgulhoso que resolvi
esperá-los deitado na cama, como um príncipe. Já imaginava os aplausos:
“Que bonito! Obrigado, Uno, obrigado!”

CARRASCO, Walcyr. Mordidas que podem ser beijos. São Paulo: Moderna, 1997. (Adaptado).

04. a) Faça o que se pede.


“Pensando bem, do meu ponto de vista a marca de minhas patas até que
havia deixado o sofá bonito.”
 Escreva o significado da expressão grifada no trecho acima.

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“Eu estava tão orgulhoso que resolvi esperá-los deitado na cama, como um
príncipe.”
 Qual é o melhor significado da palavra sublinhada na frase acima? Risque-o no
quadro.

orgulhoso 1. cheio de satisfação 2. Arrogante 3. altivo


 Releia o quinto parágrafo do texto e responda.
Qual foi a expressão usada pelo autor para sugerir que já não tinha mais o que
fazer?

b) Responda.
“Mal terminei, ouvi o som do carro chegando. Já imaginava os aplausos:
Que bonito! Obrigado, Uno, Obrigado!”
 Uno, iria realmente agradar aos seus donos? Por quê?

05. a) Faça o que se pede.


Observe o significado da palavra arte:
( ) habilidade para fazer algo ( ) travessura
Como os donos de Uno entenderam a arte de Uno? Assinale acima a opção correta.
Justifique a opção assinalada por você.

 Assinale com um X a opção correta e justifique-a.


Nos textos lidos, Cachorro e Uno podem ser considerados:
( ) narrador-personagem ou ( ) narrador observador?
Porque...

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b) Observe um trecho da história em quadrinhos de Maurício de Sousa e responda.

AN
SOUSA, Mauricio de. Coleção um tema só. Nº 27. São Paulo: Globo.

 Qual é a relação entre o texto “Arte em casa” e a história em quadrinhos?

 De acordo com as informações do 1.º quadrinho, o que contribuiu para que o gato e
o cão Uno fizessem bagunça na casa de seus donos?

 O que significa a expressão dos pais de Magali no 2.º quadrinho?

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TEXTO VII

Um vampiro na livraria
Eric Sanvoisin. Tradução de Lino Albergaria

Papai tem uma livraria. Ele adora os livros, de verdade.


Devora todos. O maior glutão. Lê o dia inteiro e às vezes à noite
também. Toda tarde uma pilha nova de livros invade nossa casa.
Tem livro em todo canto, até nos banheiros. Uma invasão. E é
impossível protestar.
Para papai os invasores têm sempre razão. Conversa com
eles como se fossem gente. Inventa apelidos e os chama de meus
livrinhos. Todos os livros são seus colegas e amigos.
As férias começaram e eu não tenho muito o que fazer.
Então ajudo meu pai na livraria.
Na maior parte do tempo, observo os leitores. Cada um tem sua mania. Alguns
cheiram os livros como se escolhessem um perfume. Outros escolhem ao acaso.
Adoram surpresas. A livraria, para esses, é uma loteria. E também existem os que
custam a se decidir. Pegam. Largam. Pegam outra vez. Até que desistem e recolocam
o livro no lugar. É normal que saiam com as mãos vazias, aborrecidos por não terem
comprado nada.
Tenho meu esconderijo no fundo da loja. Uma janelinha no meio de uma
parede de livros. Ninguém consegue me ver. Sou mesmo um espião. Fico anotando
os menores detalhes do que vejo. Um dia, quem sabe, ponho tudo num livro? Mas
isto ia me surpreender muito, pois a gramática e eu não costumamos nos entender
muito bem.
Ah, um novo freguês! Tenho certeza que não conheço. Nunca o notei pelo
bairro. É possível que tenha acabado de se mudar. É engraçado até! A pele cinzenta,
as sobrancelhas eriçadas e um jeito meio doidão. E ainda tem uns truques curiosos.
Eu podia jurar que ele flutua a uns dez centímetros do chão. Assim como um
fantasma. Esquisito pra caramba. Epa, epa!
Vi, vi com meus próprios olhos quando o desconhecido bebeu um livro. E eu
não estava com febre para ter alucinação. Por uns bons cinco minutos passeou entre
as estantes. Com os olhos fechados, deslizava em silêncio, os braços estendidos à
sua frente. Como se estivesse escutando os ruídos dos livros.
De repente agarrou um livrinho e tudo ficou ainda mais louco.
Ele não abriu o livro. Só separou as páginas do meio, fazendo ali uma espécie
de fenda, onde enfiou um canudinho que tirou do bolso. Sua boca começou a
aspirar. Uma expressão de prazer apareceu no seu rosto, como se o livro estivesse
cheio de suco de laranja bem gelado. Estava fazendo o maior calor: um tempo que
não convidava ninguém a entrar numa livraria.
Acabei soltando um grito de surpresa. Sei que deveria ter sufocado aquele
barulho.
Parece que ele escutou. Pôs o livro no lugar, guardou o canudo e foi saindo
rapidinho.
Deixei correndo meu esconderijo para examinar aquele livro. Não foi difícil
achá-lo. Estava mais fino que os outros e tinha uma consistência de borracha. Ao
pegá-lo, senti uma leveza inquietante. Qualquer vento que entrasse na livraria, ele

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teria voado.
Mas no momento em que o abri, só me faltou desmaiar. Estava vazio. Não
havia palavra alguma em nenhuma de suas páginas.
Aquele cliente esquisito tinha bebido toda a tinta do livro!
O vampiro da livraria. Paris: Nathan, 1996, p. 7-17 (adaptado).

VOCABULÁRIO: Eriçadas: espetadas, arrepiadas.

01. Explique o significado das expressões destacadas nas frases abaixo.


a) “A pele cinzenta, as sobrancelhas eriçadas e um jeito meio doidão.”

b) “Esquisito pra caramba.”

c) “Ao pegá-lo, senti uma leveza inquietante.”

02. Enumere os fatos de acordo com a ordem em que aparecem no texto.


( ) Deixei correndo meu esconderijo para examinar aquele livro.
( ) Toda tarde uma pilha nova de livros invade nossa casa.
( ) O freguês desconhecido bebeu um livro usando um canudinho.
( ) As férias começaram e eu não tenho muito o que fazer. Então ajudo meu pai na
livraria.
( ) Um novo freguês, de aspecto estranho, entra na livraria.

03. Releia.

“Devora todos. O maior glutão. Lê o dia inteiro e às vezes à noite também.


Toda tarde uma pilha nova de livros invade nossa casa.”
a) Explique em que sentido o pai do narrador é um glutão.

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b) Ao referir-se aos livros que o pai traz para casa, o narrador sugere que eles são
invasores.

O que o uso dessa palavra sugere? Marque com um X a alternativa correta.

( ) O narrador brincava com os livros em sua casa.

( ) O narrador não gostava dos livros em sua casa.

( ) O narrador considerava os livros seus amigos.

04. a) Segundo informações do narrador, ajudar o pai na livraria é opção ou obrigação?


Explique.

b) De acordo com o texto, o que o narrador faz na livraria de seu pai?

05. a) O narrador deixa escapar que um dia poderá ser um escritor. Transcreva do texto a
frase que comprova a afirmativa.

b) De acordo com o texto, qual problema o narrador terá que enfrentar para ser
realmente um escritor?

06. O vampiro visitante da livraria se alimentava de uma forma bem diferente dos outros
vampiros que normalmente vemos em filmes e livros.
a) Sublinhe o parágrafo que apresenta a maneira como o vampiro dessa história se
alimenta.
b) O que você achou dessa nova maneira de um vampiro se alimentar? Redija um
parágrafo com sua resposta e comente sobre a importância da leitura.

ZICS/gmf
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