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Elaboração
Anna Flora
Brincadeira 1: Navegando na história
Para o aluno:
• 2 folhas de sulfite
• folha de papel celofane azul
• 1 tesoura sem ponta
• 1 pedaço de cartolina medindo 20 cm de altura X 26 cm de comprimento,
dobrado ao meio.
• cola
Para o professor:
• 1 grampeador
• 1 bloco de 100 folhas de sulfite
• Veja nos anexos as páginas onde estão desenhados os mapas, as figuras da
caravela de Cabral, das ilhas e da baleia. Imprima uma cópia para cada criança.
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Distribua a folha de celofane para cada criança. Todos pegam seus materiais e
dirigem-se ao pátio.
Após a leitura do livro, converse com o grupo a respeito do que foi e como aconte-
ceu o descobrimento do Brasil.
Conte a eles que o nosso país, o Brasil, foi descoberto pelos portugueses no dia 22
de abril de 1500.
“Nesse livro, a Ruth Rocha reconta a viagem de Pedro Álvares Cabral e o descobri-
mento do Brasil. Na história que ela criou, um menino chamado Pedrinho participou da
frota de Cabral como marinheiro-ajudante (grumete).
Na História real, vieram alguns adolescentes com a nau portuguesa, mas nenhum
deles se chamava Pedrinho.
Como o livro da Ruth é uma história de ficção, o que ela conta não é exatamente
como aconteceu na História real. Ela faz uma releitura a respeito da viagem do descobri-
mento, acrescentando detalhes que não existem na História real.”
Após essa introdução, distribua as páginas impressas para as crianças e 2 folhas
de sulfite para cada uma.
Diga para recortarem as figuras nas linhas vermelhas pontilhadas, dobrarem nas
linhas verdes e colocarem as partes amarelas para trás.
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Depois que as figuras estiverem montadas, cada criança abre suas folhas de papel
celofane azul, que representará o mar, coloca a figura dos mapas sobre o papel celofa-
ne, separando bem a Europa da América do Sul e cola tudo na cartolina.
Depois peça às crianças que coloquem a nau de Cabral sobre o mapa de Portugal.
E indique a elas em que posição se deve colocar as Ilhas Canárias e o Arquipélago de
Cabo Verde sobre a folha de papel celofane.
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E a grande viagem começou.
Pedrinho gostou logo do seu trabalho...
[...]
Depois de alguns dias, Pedrinho viu ao longe as Ilhas
Canárias, mais tarde, as Ilhas de Cabo Verde.
E depois não se viu mais nenhuma terra.
Somente céu e mar, mar e céu. E peixes que pulavam
fora da água, como se voassem. E baleias, que passa-
vam ao longe, espirrando colunas de água.
Quando a maquete estiver pronta, proponha aos alunos que se sintam como o Pe-
drinho da história e contem o que sentiram nesse período de viagem.
Atividade complementar
Pergunte à classe:
“Se você fosse Pedrinho e estivesse escrevendo um diário de bordo, o que você
escreveria? Exemplo:
Dia.... de 1500:
Saímos de Portugal com o tempo.... navegamos muito,
o mar estava......Depois de muitos dias encontramos
umas ilhas muito bonitas... etc.
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Dê um tempo para cada criança escrever no seu diário de bordo como foi este dia
de viagem.
Proponha novamente:
“Escreva sobre este dia no diário de bordo de Pedrinho.”
Depois de tudo pronto, vocês poderão montar uma exposição e chamar as outras
classes para ver.
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Brincadeira 2: Brincando com os índios
Material necessário
Para o aluno:
• 60 cm de barbante
Para o professor:
Sugestão:
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Em seguida, converse com a turma sobre essa passagem do livro Faz muito
tempo, que são semelhantes ao que é retratado por Pero Vaz em sua carta.
Pergunte aos alunos se eles sabem o quanto os indígenas contribuíram na forma-
ção de nossa cultura. Diga-lhes, por exemplo, que há muitos brinquedos e brincadeiras
que nós conhecemos e praticamos que foram criados pelas crianças indígenas e que
existem desde a época da descoberta do Brasil.
Um desses brinquedos é a peteca. Outro é a cama-de-gato.
Em seguida, distribua as páginas impressas que mostram as fotos da peteca indí-
gena feita de palha e o índio brincando com o jogo cama-de-gato.
Mostre a peteca para a turma e deixe que eles analisem-na, pois muitos talvez
nem a conheçam.
Depois, diga para compararem a peteca que você levou com a peteca de palha
que está na foto.
Ressalte que a peteca com a qual brincamos hoje geralmente é feita de plástico.
E os índios montam a peteca usando pedrinhas amarradas na palha do milho e, depois,
eles espetam as penas.
Monte petecas de palha utilizando a palha de milho, as pedrinhas, o barbante e a
pena.
Em seguida, pergunte se eles conhecem a brincadeira cama-de-gato.
Ressalte que a cama-de-gato da foto, com a qual o índio kamayurá brinca, foi feita
com fios de buriti. O buriti é uma árvore cujo caule e folhas têm uma fibra resistente.
Forme duplas e deixe que eles brinquem um pouco de peteca ou cama-de-gato.
Se houver quem não saiba brincar, ajude-o.
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Brincadeira 3: Sarau “tanto mar”
Material necessário
Para o professor:
Na história “Faz muito tempo” podemos perceber que os portugueses eram gran-
des navegantes. Adoravam se aventurar por mares desconhecidos e viajar até terras
distantes!
Por isso, o mar, os navios e os marinheiros são temas que sempre aparecem nas
cantigas de roda, nas brincadeiras e nas histórias folclóricas de Portugal.
Leia para a classe algumas cantigas portuguesas sobre o mar:
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A barca virou
Deixá-la virar
Foi por causa do barqueiro
Que não soube remar
Ai se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava o barqueiro
Do fundo do mar
Ó, marinheiro
Quem te ensinou a navegar?
Foi o tombo do navio
Ou foi a espuma do mar?
O Brasil possui um dos maiores litorais do mundo, com uma porção de lindas
praias!
Como o mar é um elemento muito importante na paisagem brasileira, sua imagem
sempre está presente nas brincadeiras, nas cantigas de roda e histórias populares.
Veja, agora, algumas cantigas folclóricas brasileiras sobre o mar:
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Jangada tão pequenina
Uma casquinha a boiar
Tão pequeno o jangadeiro
Na imensidão do mar!
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ANEXO 1
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ANEXO 2
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ANEXO 3
14
ANEXO 4
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ANEXO 5
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ANEXO 6
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ANEXO 7
A barca virou
Deixá-la virar
Foi por causa do barqueiro
Que não soube remar
Ai se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava o barqueiro
Do fundo do mar
Ó, marinheiro
Quem te ensinou a navegar?
Foi o tombo do navio
Ou foi a espuma do mar?
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ANEXO 8
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