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Projeto Folclore
Resgatando a cultura tradicional
Caravelas/Bahia
Agosto, 2018
E.M.E.F. Almir Sant´Anna Soares
Projeto Folclore
Resgatando a cultura tradicional
JUSTIFICATIVA
No dia 22 de agosto comemoramos o Dia do Folclore. A palavra folclore vem do inglês folk, que
significa gente ou povo, e lore, que quer dizer conhecimento.
Atualmente, a palavra folclore diz respeito à cultura tradicional popular que passa da de geração
para geração. Assim, é necessário diferenciar a parte da cultura humana que pode ser considerada
folclore. Toda criação humana é cultura, seja ela social, artística ou tecnológica, mas só a cultura
tradicional pode ser considerada folclore.
Sabemos que hoje em dia, principalmente através das diversas tecnologias da informação, é muito
comum modismos e influências de lugares distantes serem absorvidos pelas pessoas. Isso não é de
todo mal, já que o contato com diferentes culturas nos ajuda a ampliar nossa visão de mundo.
Contudo, não devemos jamais deixar de valorizar a cultura tradicional de nossa comunidade.
Conhecer o jeito que nossos pais e avós viviam é conhecer nossa própria história. Saber como se
divertiam, se alimentavam, os artesanatos da época, as festas populares e religiosas que que existiam
e ainda hoje perduram no tempo... Tudo isso pode nos ajudar a compreender que cada época tem
suas características próprias, mas que não devemos nunca deixar de relembrar aquilo que faz parte
da identidade de nossa gente.
A escola, a qual cabe oportunizar o acesso aos bens culturais e conhecimentos científicos da
humanidade, deve também contribuir para o resgate e valorização da cultura e do saber popular ao
longo do ano letivo. Durante o mês de agosto, considerado o mês do folclore, essa tarefa pode ser
enfatizada por conta do contexto favorável que o período oferece.
Assim, o conjunto de atividades aqui apresentadas – que podem e devem ser enriquecidas com
ideias trazidas pelo próprio educador – visa oferecer algumas tarefas que envolvam e sensibilizem os
alunos para a importância do resgate e valorização de nosso folclore.
OBJETIVOS
• Contribuir para a valorização e resgate da cultura tradicional, compreendendo-a como expressão
da identidade de um povo;
• Oportunizar aos alunos atividades que contribuam para o desenvolvimento de suas habilidades de
leitura e escrita, bem como de raciocínio lógico;
• Promover momentos de canto, danças e brincadeiras tradicionais que permitam aos alunos
interagir e vivenciar algumas expressões folclóricas;
PÚBLICO ALVO
Educandos da Educação Infantil e do 1º ao 5º Ano.
ESTRATÉGIAS/ATIVIDADES
Atividades de leitura, escrita, artísticas e lúdicas com o tema folclore. A escolha das atividades a
serem aplicadas dependerá da idade, nível da turma, bem como da presença de alunos com
necessidades educativas especiais.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser primordialmente qualitativa – conforme rege a legislação educacional –,
considerando principalmente o envolvimento dos educados nas atividades. De toda forma, o
conjunto de atividades propostas pode se constituir em portfólio com valor de nota previamente
definido.
Renato Paixão – Coord. Pedagógico
NOME: _____________________________________________________
Adaptado de Wikipedia
Agora responda:
a) Em que data comemoramos o Dia do Folclore?
b) Qual a origem da palavra “folclore” e o que ela significa?
c) O que é folclore?
d) Através de que elementos o folclore de um povo pode se expressar?
e) O que diz a UNESCO sobre o folclore?
f) Você sabe o que significa UNESCO? Pesquise com os colegas.
g) O que você mais gosta no folclore brasileiro?
h) Releia o terceiro parágrafo do texto acima e diga quais dos elementos citados
podem ser encontrados na sua cidade.
As lendas folclóricas são históricas de personagens fantásticos nascidas do imaginário popular. Essas
lendas surgiam por motivos diversos; como um meio de educar ou intimidar as pessoas a não cometerem
atos prejudiciais, como história nascida de alguma crença religiosa ou, em muitos casos, como herança de
estórias “de assustar” contadas como forma de entretenimento e diversão.
Em todo o Brasil há muitas lendas. Vamos conhecer algumas delas:
Saci-pererê
Diz a lenda que o saci é um negrinho de uma perna só, ágil e atrevido. O saci perdeu uma perna numa
luta de capoeira. Todo saci usa um gorro vermelho e adora fumar cachimbo. Os sacis aparecem e
desaparecem num rodamoinho. O saci não é maldoso, mas adora fazer arte como, por exemplo: apagar o
fogo, dar nó na crina dos cavalos, assustar viajantes, espantar cavalos e bois no pasto.
Para pegar um saci basta colocar uma peneira com um terço em baixo de uma arvore. Para chamar o
saci dê três nós num pedaço de palha. Após pegar o saci é preciso tirar o seu gorro e prendê-lo em uma
garrafa.
O dia do saci é comemorado em 31 de outubro.
Iara
Conhecida com Iara ou Uiara, é uma criatura dos rios que encanta os pescadores. Iara é metade peixe
e metade mulher. Aparece no fim da tarde com os cabelos enfeitados de flores vermelhas.
Quando um pescador é encantado pelo canto da Iara acaba hipnotizado e morre afogado de paixão.
Na Amazônia, Iara é conhecida como a Mãe-d'água atrai os moços sob forma de uma moça bonita, e
também as moças, aparecendo-lhes sob o aspecto de um belo e sedutor moço.
Boitatá
Diz a lenda que o Boitatá era uma espécie de cobra que foi a única sobrevivente de um grande dilúvio
que cobriu a terra.
Na língua dos índios Boitatá quer dizer cobra de fogo e eles acreditam que o Boitatá vive no fundo dos
rios.
O Boitatá só enxerga de noite e se alimenta dos olhos dos bichos mortos que encontra na mata.
Diz a lenda que o Boitatá persegue os viajantes noturnos. Muitos acreditam que o Boitatá protege as
matas contra incêndios.
Negrinho do Pastoreio
No tempo da escravidão havia um fazendeiro muito malvado. O negrinho era um menino órfão que
pertencia a esse fazendeiro. O menino era maltratado por todos e sofria muitos castigos. Ele cuidava dos
cavalos da fazenda.
Um dia ele perdeu um cavalo baio do fazendeiro. Nesse dia o menino foi surrado sem piedade. E seu
corpo foi jogado em um formigueiro para ser comido pelas formigas.
No dia seguinte, o fazendeiro, correu ao local e não mais encontrou o Negrinho. Em vez disso, viu
Nossa Senhora e o Negrinho, bem feliz montado em um cavalo baio, pastoreando os cavalos invisíveis do
céu.
Diz a lenda que quem perder qualquer coisa deve acender uma vela para o Negrinho e pedir sua ajuda
que encontrará o objeto perdido.
Esses são apenas alguns exemplos das várias lendas do folclore brasileiro. E você, conhece alguma?
C U R U P I R A
C R P R
U U I A I A R A
R
I A A
S A C I - P E R Ê R Ê
S C - P R R
A I - E Ê Ê
-
HOJE É DOMINGO
HOJE É DOMINGO,
PEDE __________________________.
O CACHIMBO É DE BARRO,
BATE NO _______________________.
O JARRO É FINO,
BATE NO ____________________.
O SINO É DE OURO,
BATE NO _____________________.
O TOURO É VALENTE,
BATE NA ____________________.
A GENTE É FRACO,
CAI NO ____________________ .
O BURACO É FUNDO,
ACABOU-SE O _____________________.
Hoje é domingo,
Pede __________________________.
O cachimbo é de barro,
Bate no _______________________.
O jarro é fino,
Bate no ____________________.
O sino é de ouro,
Bate no _____________________.
O touro é valente,
Bate na ____________________.
A gente é fraco,
Cai no ____________________ .
O buraco é fundo,
Acabou-se o _____________________.
A minha _______________________
NO PEZINHO DE _______________?
NO PEZINHO DE _______________?
Caranguejo
O cravo e a rosa
Caranguejo não é peixe,
O cravo brigou com a rosa
Caranguejo peixe é,
Debaixo de uma sacada.
Caranguejo só é peixe
O cravo saiu ferido
Na enchente da maré.
E a rosa despedaçada.
Palma, palma, palma,
O cravo ficou doente,
Pé, pé, pé!
A rosa foi visitar.
Roda, roda, roda,
O cravo teve um desmaio
Caranguejo peixe é!
E a rosa pôs-se a chorar.
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PÉ
TEM COROA MAS NÃO É REI, TEM ESCAMAS MAS
NÃO É PEIXE?
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Tem cabeça mas não tem dente, não é boca mas tem dente?
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Tem coroa mas não é rei, tem escamas mas não é peixe ?
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7- Um pato vai subindo uma ladeira e bota um ovo. O ovo sobe ou desce?
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8- Uma pessoa que não sabe nadar e cai dentro d´água, com é que sai?
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• Pedir aos alunos para entrevistar alguém que supostamente tenha vivido ou que conheça uma
estória envolvendo uma lenda folclórica (lobisomem, boitatá, curupira ou caipora, etc.);
• Solicitar que construam um texto a partir da entrevista, zelando pela riqueza de detalhes (quem
viveu a estória e como era essa pessoa, quando aconteceu, onde, como era o lugar, como estava
o dia ou a noite, o que e como aconteceu, etc.);
• Revisar a estrutura do texto (com base nos quesitos do item anterior) e a coerência do mesmo, a
partir de sugestões do professor;
• Revisar a gramática e a ortografia (com dicionário), a partir dos pontos assinalados pelo
professor;
• Escrever versão final e ler para a turma;
• Votar nas três melhores que integrarão um livro em formato digital.
Manifestações folclóricas
Pesquisar (em livro ou através de entrevista) e apresentar para a turma manifestações folclóricas
que existem ou que já existiram em Caravelas. Sugestões:
• Blocos tradicionais (nagôs, índios tupinambás);
• Manifestações religiosas (mouros e cristãos, marujada, pastorinhas);
• Artesanatos.
Gastronomia
Realizar uma mostra de comidas típicas. Sugestões:
• Moqueca;
• Caranguejada;
• Caruru;
• Arroz doce;
• Farinha artesanal;
• beiju;
• Bolo de puba; etc.
Remédios caseiros
Criar livro de receitas de remédios caseiros a partir de entrevista com pessoas mais velhas.
Culminância
Apresentação dos trabalhos realizados, dramatizações das “estórias de terror”, jograis com as
parlendas, mostra de comidas típicas, brincadeiras tradicionais, mostra de vídeos, etc.
VAMOS COLORIR
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VAMOS COLORIR
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