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• Seres Baptizado □
• Participares regularmente na Missa Dominical e no dia de Agrupamento □
• Desempenhares as funções do teu cargo de patrulha □
• Demonstrares teres Espírito Escutista (Sentido Outros, seres solidário, teres
responsabilidade) □
• Participares em, pelo menos, 80% das actividades de Unidade e
Agrupamento (reuniões e actividades de exterior) □
• Demonstrares aprumo no Uniforme (Noviços), cuidado na apresentação
pessoal (Aspirantes). □
Tudo começou com 20 rapazes num acampamento experimental que teve lugar em 1907 na Ilha de Brownsea.
Durante os primeiros nove dias de agosto de 1907 na Ilha de Brownsea, Inglaterra. Os nomes das patrulhas
eram: Corvo, Touro, Maçarico e Lobo.
O primeiro Jamboree Mundial do Escutismo teve lugar em 1920, em Olympia, Londres, e contou com 8 mil
participantes. B.-P. é aclamado Chefe Mundial.
Os jovens que marcaram presença no primeiro Jamboree Mundial eram provenientes de diferentes países e
juntaram-se para partilhar interesses e ideais. Desde o primeiro Jamboree Mundial já foram realizados 23 nos
mais diversos locais.
Em 1929 B.-P. Recebe a honra de baronato, com o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell. B.-P. Visita
Portugal pela primeira vez.
Podemos citar como exemplo a Guerra do Transvaal em 1889, onde comandou a guarnição de Mafeking, importante
entroncamento ferroviário, cuja posse era de grande valor estratégico. A cidade foi duramente atacada, durante 217
dias, pelas forças inimigas, entre os anos de 1899 e 1900. Como havia poucos soldados regulares em Mafeking,
Baden-Powell treinou os cidadãos capazes de empunhar uma arma e para isso teve que organizar um grupo de
jovens cadetes, os adolescentes da cidade, que desempenhavam todas as tarefas de apoio, tais como: cozinha,
comunicações, primeiros socorros, etc. Graças a esses recursos, à inteligência e coragem de seu comandante, foi
possível a cidade resistir a forças muito superiores, até que chegassem reforços.
A maneira como os jovens desempenharam suas tarefas, os seus exemplos de dedicação, lealdade, coragem e
responsabilidade, causaram grande impressão em Baden-Powell e, anos mais tarde, aquele acontecimento teve
grande in uência na criação do Escutismo.
Graças aos seus feitos na vida militar, Baden-Powell tornou-se um herói no seu país. Durante uma viagem a
Inglaterra, Baden-Powell viu alguns rapazes criarem brincadeiras através de um livro, que ele havia escrito para
batedores do exército e que continha explicações sobre como acampar e sobreviver em regiões selvagens. Então,
conversando com os amigos, ele entusiasmou-se e resolveu realizar, em 1907, na ilha de Brownsea, um
acampamento com vinte rapazes dos 12 aos 16 anos, onde transmitiu conhecimentos técnicos tais como: primeiros
socorros, observação, técnicas de segurança para a vida na cidade e na oresta, etc.
Devido aos bons resultados deste acampamento, Baden-Powell começou a escrever o livro "Escutismo para
Rapazes" que, inicialmente, foi publicado em fascículos e vendido nas bancas de jornais, durante o ano de 1908. Os
jovens ingleses entusiasmaram-se tanto com o livro que Baden-Powell organizou e fundou o Movimento Escutista.
Depois de vários anos de dedicação ao Escutismo, viajando pelo mundo e fundando Associações Escutistas em
vários países, Baden-Powell sentiu as suas forças escassearem. Retirou-se então para uma propriedade que
possuía próximo da cidade de Nairobi, no Quénia. Ali, na companhia da esposa, dividiu o tempo entre pintura, a
numerosa correspondência e as visitas de amigos. Faleceu na madrugada de 8 de Janeiro de 1941 enquanto
dormia, deixando para nós, Escuteiros do mundo, não só uma enorme exemplo humano mas também uma Última
Mensagem.
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CONHECER A LEI, PRINCÍPIOS
E ORAÇÃO DO ESCUTA
Oração do escuta
Senhor Jesus
ensinai-me a ser generoso,
a servir-Vos como Vós o mereceis,
a dar-me sem medida,
a combater sem cuidar das feridas,
a trabalhar sem procurar descanso,
a gastar-me sem esperar outra recompensa,
senão saber que faço a Vossa vontade santa,
Ámen.
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CONHECER AS SAUDAÇÕES
DO ESCUTA E SEU SIGNIFICADO
1. A saudação escutista executa-se da seguinte forma: Faz-se, quando uniformizado e transportando vara, cru-
zando o antebraço esquerdo horizontalmente à frente do
peito, tocando com os dedos em saudação a vara que deve
estar vertical, paralela ao lado direito do corpo, segura
com o braço estendido e encostada a meio do pé direito.
2. Os Lobitos saúdam da mesma forma, mas estendendo ape-
nas os dedos indicador e médio, os quais ficam afastados
formando um V; os restantes dedos ficam fletidos, o polegar
sobre os outros dois.
3. Os membros da Equipa de Animação da Alcateia usam a
saudação normal, salvo quando saúdem Lobitos, caso em
que usam a destes.
Sinal escutista 4. A saudação é feita pelo Escuteiro que primeiro avista o outro,
independentemente da categoria.
1.1. Sinal escutista (de cabeça descoberta)
5. A saudação escutista deve ser feita aos membros das demais
Eleva-se rapidamente e num só tempo a mão direita à
associações escutistas e guidistas.
altura do ombro, ficando os dedos indicador, médio e
anelar em extensão e o polegar fletido sobre o mínimo,
apertando ao mesmo tempo a mão esquerda, cruzando
entre si o dedo mínimo; esta saudação faz-se quando em
traje civil ou quando uniformizado mas de cabeça desco-
berta, a Escuteiros de qualquer categoria.
1.2. Saudação escutista (de cabeça coberta-beret)
Saudação escutista
Faz-se com o sinal escutista, mas elevando a mão direita Sinal escutista:
de modo que a extremidade do dedo indicador toque a posição dos dedos
testa, um pouco acima da sobrancelha direita; esta sau- Saudação do Lobito:
dação faz-se quando uniformizado e de cabeça coberta, posição dos dedos
à Bandeira Nacional, a entidades oficiais e sempre que se
entoe o Hino Nacional ou o Hino do CNE.
1.3. Saudação escutista (de cabeça coberta-chapéu)
Eleva-se rapidamente e num só tempo a mão direita, de
modo a que a extremidade do dedo indicador (em sau-
dação) toque a aba do chapéu. SIMBOLISMO DA SAUDAÇÃO ESCUTISTA
1.4 Saudação com vara
Os escuteiros cumprimentam-se com a mão esquerda,
cruzando entre si o dedo mínimo. Este ato contém, em si
mesmo, um significado muito forte do escutismo: “que os
escuteiros são irmãos de todos os outros escuteiros” e que
todos integram “a fraternidade mundial do escutismo”, é,
portanto, um ato de assunção pública estes valores
escutistas.
AGRUPAMENTO
A estrutura base do Corpo Nacional de Escutas (CNE) é o Agrupamento Local, a
comunidade local, normalmente integrada numa paróquia, composta pelos diferentes
grupos etários em que se repartem (LOBITOS, EXPLORADORES, PIONEIROS e
CAMINHEIROS, quanto à idade e desenvolvimento, os jovens associados
O Agrupamento é liderado por um elemento eleito, o Chefe de Agrupamento, que constitui
uma equipa executiva, a Direcção do Agrupamento, aprovando o seu plano e relatório
anual em Conselho de Agrupamento, o órgão deliberativo do Agrupamento
Cada Agrupamento integra-se numa Região Escutista, a nossa é Setúbal, com uma
equipa de coordenação regional eleita, a Junta Regiona
II Secção:
• os elementos são denominados
Exploradores
• os Exploradores estão divididos
em Patrulhas de 4 a 8 elementos
• denomina-se Expedição a
Unidade formada pelas Patrulhas
de Exploradores
• cada Expedição tem de 2 a 5
Patrulhas
• cada Patrulha designa-se pelo
nome de um animal, o Totem, cuja
silhueta gura na bandeirola da
Patrulha e cujas cores do distintivo
distinguem os seus membros
• o patrono da II Secção é São
Tiago Maior
• a cor representativa desta secção é o Verde;
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AGRUPAMENTO
II Secção
2
Distintivo de Patrulha
1
Insígnias de Progresso
3
Insígnia de Secçã
4
:
Distintivo “PORTUGAL
Insignia de Promess
INSÍGNIAS DE CAMP
Mais de 25 noites; Mais de 50 noites; Mais de 75 noites; Mais de 100 noites; Mais de 200 noites;
Por "noite de campo" entende-se um período de 24 horas passado ao ar livre, utilizando tenda, abrigo
natural ou construído pelo próprio, e confirmado em Ordem de Serviço de Agrupamento.
INSÍGNIAS DE ESPECIALIDADES
O
SINAIS DE PISTA
FIM DE PISTA
CÓDIGO DE ANGULOS
> CONHECER O SIMBOLISMO
DA INSÍGNIA DO CNE
E DO ESCUTISMO MUNDIAL
INSÍGNIA DO CNE
IMAGINÁRIO
O Imaginário da 2.ª Secção é o Explorador, que parte à descoberta do de conhecido.A «de coberta do
desconhecido» tem como grande objetivo proporcionar uma de coberta de si próprio e dos outros no «caminho
a percorrer», que conduza à descoberta do amor de Deus.
A gura do explorador/navegador, descoberta de Novos Mundos ir mais longe, mais além Aquele que
descobre Aquele que vive na Natureza, ama-a e respeita-a.
MÍSTICA
A descoberta da Terra Prometida: o E plorador/Moço reconhece Deus na sua vida e aceita a Aliança que este
lhe pr põe, pondo-se a caminho tal como o Povo do Antigo Testamento.
o Explorador quer ser como Cristo e descobrir a Terra Prometida que Ele vem no mundo inaugurar. Jesus é,
assim, aquele que indica a ‘Terra Prometida’, o exemplo máximo que o Explorador pode aspirar a seguir.
SIMBOLOGIA
Cor verde - É um sinal identi cativo da 2.ª secção, sendo-lhe
atribuído um signi cado especial. Tal como é referido na
imposição do lenço na Promessa de Explorador, o verde é
símbolo da Natureza e da esperança que todos colocam no
Explorador. Re ete também a Natureza, que é o espaço
privilegiado em que o Explorador vive as suas aventuras.
A VARA – é um símbolo facilmente associado ao imaginário do escuteiro dos primeiros anos da fundação e, por
outro lado à simbologia de São Tiago, Maior, o peregrino. A Vara do escuteiro tem um conjunto alargado de
utilidades, de onde se destaca o auxílio, à caminhada, à progressão da marcha, na navegação, no ultrapassar de
obstáculos, em relação aos perigos e às adversidades. Simboliza assim a solidariedade e o progresso.
O CHAPÉU – é símbolo da protecção. Protecção do sol, em primeira análise, mas também do frio, da chuva,
etc. É ainda associado à imagem que temos do próprio B.-P., que se preocupou em arranjar um chapéu para os
escuteiros antes de mais nada. Também São Tiago é reconhecido pelo chapéu que caracteriza o traje do
peregrino, especialmente no contexto dos caminhos de Santiago de Compostela.
O CANTIL – é ao mesmo tempo símbolo da responsabilidade – andar sem água não é inteligente -, na sua
vertente de depósito, mas é também símbolo de coerência, de estar preparado, como pedia B.-P.. Está
associado também à sede de conhecimento, à sede de descoberta e de acção, característica do explorador. A
cabaça, associada à imagem de São Tiago Maior é, também, ou, acima de tudo, um cantil.
A ESTRELA – é símbolo da orientação. A Estrela Polar e o Cruzeiro do Sul são referências de orientação,
especialmente de noite, quando é mais difícil seguir um rumo. Todos os grandes exploradores recorreram a elas
para concretizar os seus sonhos. São pilares na imensidão do céu, sinal da grandeza de Deus, que nos
transmitem a segurança da fé, e a certeza do sucesso. Foi uma estrela, que segundo a lenda permitiu encontrar
o túmulo do Apóstolo São Tiago e é lá, no Campo da Estrela – Campus stella, Compostela – que permanecem
os seus restos mortais. A vieira, símbolo jacobeu, é, também, de certa forma, uma estrela. Além disso, do ponto
de vista bíblico, a estrela evoca ainda a Aliança de Deus com Abraão, em que lhe promete uma descendência
mais numerosa que as estrelas do céu, imagem do Povo que Deus escolheu para Si, do qual também nós
somos parte.
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CONHECER A VIDA DE SÃO TIAGO,
PATRONO DOS EXPLORADORES
E DE SÃO DOMINGOS, PATRONO DA EXPEDIÇÃO
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São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha, e pertencia à alta linhagem dos
Gusmão. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiasmá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe,
Joana de Aza, grande esmoler, e com clérigos e monges. Interessante é que antes de Domingos nascer sua mãe
sonhou com um cão, que trazia na boca uma tocha acesa de que irradiava grande luz sobre o mundo. Mais do
que sonho foi uma profecia, pois Domingos de Gusmão, de estatura mediana, corpo esguio, rosto bonito e
levemente corado, cabelos e barba levemente vermelhos, belos olhos luminosos, não fez outra coisa senão
iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho, isso depois de se desapegar a tal ponto de si e
das coisas, que chegou a vender todos os seus ricos livros, a m de comprar comida aos famintos.
Homem de oração, penitência e amor à Palavra de Deus, São Domingos acolheu o chamado ao sacerdócio e ao
ser ordenado (no ano de 1203 em Osma, onde foi nomeado cônego). No ano de 1204, Domingos seguiu para
Roma a m de obter do Papa licença para evangelizar os bárbaros na Germânia.
No entanto, o Papa Inocêncio III orientou-o para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul da
França com suas heresias. Desta forma, Domingos fez do sul da França, o seu principal campo de ação.
Quando os hereges depararam com a verdadeira pobreza evangélica de São Domingos de Gusmão, muitos
aderiram à Verdade, pois nesta altura já nascia, no ano de 1215 em Tolosa, a primeira casa dos Irmãos
Pregadores, também conhecidos como Dominicanos (cães do Senhor) que na mendicância, amor e propagação
do Rosário da Virgem Maria, rígida formação teológica e apologética, levavam em comunidade a Véritas, ou
seja, a verdade libertadora.
São Domingos de Gusmão entrou no Céu com 51 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 1234.
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SABER FAZER
O NÓ DIREITO, DE CORRER E DE TRIPÉ
NÓ DIREITO
NÓ DE CORRER
NÓ DE TRIPÉ
Acampar em harmonia com a natureza
Um braço de distância
Se fores fazer algum entalhe, certi ca-te de que não haja ninguém a uma distância mínima de um
braço de ti. Isso ajuda a manter um espaço seguro à tua volta e evita acidentes para ti e aqueles
ao teu redor.
• Deves guardar o machado na bainha ou cravado num cepo, ou num suporte no campo.
• Quando se passa o machado a outra pessoa, deves entregá-lo sempre segurando na lamina
No início de cada Aventura, o Conselho de Guias define as datas de início e fim dessa mesma Aventura e algumas ideias comuns, que devem estar presentes nos projetos de Aventura das Patrulhas. Também
define a data do Conselho de Expedição para a Escolha da Aventura. Nesta altura, a tua Patrulha irá planear uma proposta de Aventura para apresentar ao Conselho de Expedição. Este Conselho é uma reunião
onde todos os Exploradores debatem e tomam decisões sobre um assunto que seja importante para todos. No caso da Escolha da Aventura, o Conselho de Expedição reúne para que sejam apresentadas as
propostas das Patrulhas e para que seja eleito, por votação individual de todos os Exploradores, o melhor Plano de Aventura apresentado.
Após a Escolha da Aventura, as Patrulhas devem reunir para que os Guias ouçam dos elementos da sua Patrulha as sugestões de enriquecimento a levar ao Conselho de Guias e também, muito importante, que
funções gostariam de assumir por forma a cumprirem o seu progresso. Assim o Guia irá bem preparado com sugestões de enriquecimento e com a proposta de progresso da sua Patrulha.
Este poderá optar por alterar algumas atividades ou datas, aproveitar boas ideias de outros projetos e definir as funções específicas que cada elemento deverá ter na Preparação da Aventura.
O primeiro passo da Preparação da Aventura é a apresentação do Plano da Aventura a todos em Conselho de Expedição.
Neste momento começa o trabalho de todos os elementos, na preparação das Grandes Atividades: oficinas, angariações de fundos, jogos e dinâmicas... Preparação e vivência de tudo quanto tenha sido definido
no Plano de Aventura.
A Realização das Grandes Atividades são sempre os momentos mais aguardados, pois foi para viver esses momentos que todos os elementos trabalharam e desempenharam as suas funções.
No final da Aventura, é feita a sua Avaliação, primeiro em Patrulha e depois em Conselho de Guias, para que não hajam os mesmo erros nas próximas Aventuras e para que estas sejam sempre melhor preparadas
que as anteriores.
Para a avaliação em Conselho de Guias os Guias devem, depois da Avaliação em Patrulha, levar o seu Caderno de Descobertas completo que servirá de base para o relatório da atividade, bem como o progresso
cumprido pelos elementos da sua Patrulha. No final da avaliação cada Patrulha deverá acrescentar um resumo da avaliação ao seu Caderno de Descobertas.
Para dar como terminada a Aventura é vivido um momento de celebração, cujo principal objetivo é marcar o Encerramento da mesma e fazer a entrega das insígnias conquistadas.
É muito importante que exista um Painel bem visível na tua Base para que todos percebam como está a Aventura.
Há muitos exploradores
cujo exemplo podes seguir:
Fernão de Magalhães
Ernest Shackleton
Neil Armstrong
Gago Coutinho
Sacadura Cabral
Jacques Cousteau
Dian Fossey
Vasco da Gama
Infante D. Henrique
Rosie Stancer