Você está na página 1de 18

Para fazeres a tua Promessa:

• Seres Baptizado □
• Participares regularmente na Missa Dominical e no dia de Agrupamento □
• Desempenhares as funções do teu cargo de patrulha □
• Demonstrares teres Espírito Escutista (Sentido Outros, seres solidário, teres
responsabilidade) □
• Participares em, pelo menos, 80% das actividades de Unidade e
Agrupamento (reuniões e actividades de exterior) □
• Demonstrares aprumo no Uniforme (Noviços), cuidado na apresentação
pessoal (Aspirantes). □

• Saberes como e quando surgiu o Escutismo e o CNE (principais datas) □


• Conheceres a vida de BP □
• Conheceres a Lei, Princípios e Oração do Escuta □
• Conheceres as saudações do Escuta e seu significado □
• Saberes como se organiza o Agrupamento e a Secção □
• Conheceres os Distintivos do Agrupamento e Secção □
• Conheceres o valor da Boa Acção diária □
• Conheceres os Sinais de Pista □
• Conheceres o simbolismo da Insígnia do CNE e do Escutismo Mundial □
• Conheceres o Imaginário, Mística e Simbologia dos Exploradores □
• Conheceres a Vida de São Tiago e do Patrono da Expedição, São Domingos

• Saberes fazer o nó direito, de correr e de tripé □
• Teres 4 noites de campo □
• Estares integrado na Patrulha pelo menos 2 meses □
SABER COMO E QUANDO SURGIU
O ESCUTISMO E O CNE (PRINCIPAIS DATAS)

Onde tudo começou

Tudo começou com 20 rapazes num acampamento experimental que teve lugar em 1907 na Ilha de Brownsea.
Durante os primeiros nove dias de agosto de 1907 na Ilha de Brownsea, Inglaterra. Os nomes das patrulhas
eram: Corvo, Touro, Maçarico e Lobo.

Em janeiro de 1908, Baden-Powell publicou a primeira edição do


"Escutismo para Rapazes" (nome original em inglês - "Scouting for
Boys"). O "Escutismo para Rapazes" foi um sucesso imediato e vendeu
mais de um milhão de cópias, tornando o "Escutismo para Rapazes" num
dos livros com maior sucesso de todos os tempos. Os jovens, inspirados
pelos seus ensinamentos, começaram a organizar-se e a construir aquilo
que hoje é o maior movimento de voluntariado do mundo.

Em 1910, a instância do Rei Eduardo VII, B.-P. Deixa o exército para se


dedicar inteiramente ao escutismo.

Em 1916, início o cial do Lobitismo. Aparece o livro “Manual do Lobito”.

Em 1918, início o cial do Caminheirismo.

Em 1919 abre o Campo Escola Internacional de Dirigentes, em Gilwell


Park

O primeiro Jamboree Mundial do Escutismo teve lugar em 1920, em Olympia, Londres, e contou com 8 mil
participantes. B.-P. é aclamado Chefe Mundial.
Os jovens que marcaram presença no primeiro Jamboree Mundial eram provenientes de diferentes países e
juntaram-se para partilhar interesses e ideais. Desde o primeiro Jamboree Mundial já foram realizados 23 nos
mais diversos locais.

Em 1929 B.-P. Recebe a honra de baronato, com o nome de Lord Baden-Powell of Gilwell. B.-P. Visita
Portugal pela primeira vez.

1934, B.-P. visita Portugal pela segunda vez.


Escutismo em Portugal

Em 1913 funda-se em Lisboa a Associação de Escoteiros de Portugal (AEP)

O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - nasceu em Braga a 27 de Maio de


1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves, que em
Roma mantiveram os primeiros contactos com o Movimento, quando ali assistiram, em 1922, a um des le de
20.000 Escutas, por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional que esse ano se realizou na Cidade Eterna.

Em 1925 sai o primeiro número da revista FLOR DE LIS

O primeiro Acampamento Nacional realizou-se em Aljubarrota em 1926


fi
fi
fi
CONHECER A VIDA DE BP

Em 22 de Fevereiro de 1857 nasceu em Londres, Robert Stephenson


Smith Baden-Powell, que mais tarde seria famoso como fundador do
Escutismo. Sendo o quinto de sete irmãos, lho do Rev. Prof. Baden-
Powell e Henriqueta Graça Smyth, Robert teve na companhia dos irmãos
mais velhos uma infância muito divertida em Londres, que naquele tempo
era muito diferente da grande cidade de hoje, pois ainda oferecia muita
facilidade para atividades ao ar livre. Assim, desde menino, Baden-Powell
aprendeu através de caminhadas e excursões a cuidar de si. Embora órfão
de pai, sempre encontrou na mãe e nos seus irmãos o apoio necessário
para tornar a sua infância muito feliz.

Baden-Powell fez os seus estudos em escolas públicas, onde era muito


popular e querido por todos, colegas e professores. Nas férias, aproveitava
para acampar com seus irmãos mais velhos. Quando terminou os estudos
secundários, Baden-Powell ingressou no exército.

Como o cial, viajou muito, conhecendo grande parte do mundo. Durante


as suas viagens conheceu tribos de guerreiros da África, os vaqueiros
americanos e conviveu com os índios da América e do Canadá. Graças à
sua competência, honestidade e exemplo como líder de homens, Baden-
Powell, fez uma carreira militar brilhante.

Podemos citar como exemplo a Guerra do Transvaal em 1889, onde comandou a guarnição de Mafeking, importante
entroncamento ferroviário, cuja posse era de grande valor estratégico. A cidade foi duramente atacada, durante 217
dias, pelas forças inimigas, entre os anos de 1899 e 1900. Como havia poucos soldados regulares em Mafeking,
Baden-Powell treinou os cidadãos capazes de empunhar uma arma e para isso teve que organizar um grupo de
jovens cadetes, os adolescentes da cidade, que desempenhavam todas as tarefas de apoio, tais como: cozinha,
comunicações, primeiros socorros, etc. Graças a esses recursos, à inteligência e coragem de seu comandante, foi
possível a cidade resistir a forças muito superiores, até que chegassem reforços.

A maneira como os jovens desempenharam suas tarefas, os seus exemplos de dedicação, lealdade, coragem e
responsabilidade, causaram grande impressão em Baden-Powell e, anos mais tarde, aquele acontecimento teve
grande in uência na criação do Escutismo.

Graças aos seus feitos na vida militar, Baden-Powell tornou-se um herói no seu país. Durante uma viagem a
Inglaterra, Baden-Powell viu alguns rapazes criarem brincadeiras através de um livro, que ele havia escrito para
batedores do exército e que continha explicações sobre como acampar e sobreviver em regiões selvagens. Então,
conversando com os amigos, ele entusiasmou-se e resolveu realizar, em 1907, na ilha de Brownsea, um
acampamento com vinte rapazes dos 12 aos 16 anos, onde transmitiu conhecimentos técnicos tais como: primeiros
socorros, observação, técnicas de segurança para a vida na cidade e na oresta, etc.

Devido aos bons resultados deste acampamento, Baden-Powell começou a escrever o livro "Escutismo para
Rapazes" que, inicialmente, foi publicado em fascículos e vendido nas bancas de jornais, durante o ano de 1908. Os
jovens ingleses entusiasmaram-se tanto com o livro que Baden-Powell organizou e fundou o Movimento Escutista.

Rapidamente o Escutismo alastrou-se por vários países do mundo.


O Escutismo, nascido na Inglaterra, não respeitou fronteiras, alastrando-se por outros países, e, já em 1920, em
Londres, reuniram-se num grande acampamento Escuteiros de várias nacionalidades. Foi neste primeiro
acampamento mundial, denominado Jamboree, que 20 mil jovens aclamaram Baden-Powell como Chefe Mundial.
Desde então, o crescimento do Escutismo foi grande e nem as duas guerras mundiais conseguiram enfraquecê-lo.

Depois de vários anos de dedicação ao Escutismo, viajando pelo mundo e fundando Associações Escutistas em
vários países, Baden-Powell sentiu as suas forças escassearem. Retirou-se então para uma propriedade que
possuía próximo da cidade de Nairobi, no Quénia. Ali, na companhia da esposa, dividiu o tempo entre pintura, a
numerosa correspondência e as visitas de amigos. Faleceu na madrugada de 8 de Janeiro de 1941 enquanto
dormia, deixando para nós, Escuteiros do mundo, não só uma enorme exemplo humano mas também uma Última
Mensagem.
fi
fl
fi
fl
CONHECER A LEI, PRINCÍPIOS
E ORAÇÃO DO ESCUTA

No Corpo Nacional de Escutas a Lei é:

1. A honra do Escuta inspira con ança.


2. O Escuta é leal.
3. O Escuta é útil e pratica diariamente uma boa
acção.
4. O Escuta é amigo de todos e irmão de todos os
outros Escutas.
5. O Escuta é delicado e respeitador.
6. O Escuta protege as plantas e os animais.
7. O Escuta é obediente.
8. O Escuta tem sempre boa disposição de espírito.
9. O Escuta é sóbrio, económico e respeitador do
bem alheio.
10. O Escuta é puro nos pensamentos, nas palavras e nas ações.

O Corpo Nacional de Escutas de niu ainda três Princípios:

1. O Escuta orgulha-se da sua Fé e por ela orienta toda a sua vida.


2. O Escuta é lho de Portugal e bom cidadão.
3. O dever do Escuta começa em casa.

Oração do escuta

Senhor Jesus
ensinai-me a ser generoso,
a servir-Vos como Vós o mereceis,
a dar-me sem medida,
a combater sem cuidar das feridas,
a trabalhar sem procurar descanso,
a gastar-me sem esperar outra recompensa,
senão saber que faço a Vossa vontade santa,
Ámen.
fi
fi
fi
CONHECER AS SAUDAÇÕES
DO ESCUTA E SEU SIGNIFICADO

1. A saudação escutista executa-se da seguinte forma: Faz-se, quando uniformizado e transportando vara, cru-
zando o antebraço esquerdo horizontalmente à frente do
peito, tocando com os dedos em saudação a vara que deve
estar vertical, paralela ao lado direito do corpo, segura
com o braço estendido e encostada a meio do pé direito.
2. Os Lobitos saúdam da mesma forma, mas estendendo ape-
nas os dedos indicador e médio, os quais ficam afastados
formando um V; os restantes dedos ficam fletidos, o polegar
sobre os outros dois.
3. Os membros da Equipa de Animação da Alcateia usam a
saudação normal, salvo quando saúdem Lobitos, caso em
que usam a destes.
Sinal escutista 4. A saudação é feita pelo Escuteiro que primeiro avista o outro,
independentemente da categoria.
1.1. Sinal escutista (de cabeça descoberta)
5. A saudação escutista deve ser feita aos membros das demais
Eleva-se rapidamente e num só tempo a mão direita à
associações escutistas e guidistas.
altura do ombro, ficando os dedos indicador, médio e
anelar em extensão e o polegar fletido sobre o mínimo,
apertando ao mesmo tempo a mão esquerda, cruzando
entre si o dedo mínimo; esta saudação faz-se quando em
traje civil ou quando uniformizado mas de cabeça desco-
berta, a Escuteiros de qualquer categoria.
1.2. Saudação escutista (de cabeça coberta-beret)

Aperto de mão escutista

Saudação escutista

Faz-se com o sinal escutista, mas elevando a mão direita Sinal escutista:
de modo que a extremidade do dedo indicador toque a posição dos dedos
testa, um pouco acima da sobrancelha direita; esta sau- Saudação do Lobito:
dação faz-se quando uniformizado e de cabeça coberta, posição dos dedos
à Bandeira Nacional, a entidades oficiais e sempre que se
entoe o Hino Nacional ou o Hino do CNE.
1.3. Saudação escutista (de cabeça coberta-chapéu)
Eleva-se rapidamente e num só tempo a mão direita, de
modo a que a extremidade do dedo indicador (em sau-
dação) toque a aba do chapéu. SIMBOLISMO DA SAUDAÇÃO ESCUTISTA
1.4 Saudação com vara
Os escuteiros cumprimentam-se com a mão esquerda,
cruzando entre si o dedo mínimo. Este ato contém, em si
mesmo, um significado muito forte do escutismo: “que os
escuteiros são irmãos de todos os outros escuteiros” e que
todos integram “a fraternidade mundial do escutismo”, é,
portanto, um ato de assunção pública estes valores
escutistas.

O facto de se utilizar a mão esquerda é para marcar ainda


mais a presença da “Amizade”, pois é feita com a mão que
está mais próxima do coração, que simbolicamente
representa a fonte do Amor. A mão direita, ao ficar livre
permite-nos, no processo simbólico, estar preparados para
defender e ajudar o outro. Diz-se que Baden-Powell colheu
esta ideia, numa tribo, na sua campanha militar na África
do Sul.

Saudação com vara


Saber como se organiza o Agrupamento e a Secçã

AGRUPAMENTO
A estrutura base do Corpo Nacional de Escutas (CNE) é o Agrupamento Local, a
comunidade local, normalmente integrada numa paróquia, composta pelos diferentes
grupos etários em que se repartem (LOBITOS, EXPLORADORES, PIONEIROS e
CAMINHEIROS, quanto à idade e desenvolvimento, os jovens associados
O Agrupamento é liderado por um elemento eleito, o Chefe de Agrupamento, que constitui
uma equipa executiva, a Direcção do Agrupamento, aprovando o seu plano e relatório
anual em Conselho de Agrupamento, o órgão deliberativo do Agrupamento
Cada Agrupamento integra-se numa Região Escutista, a nossa é Setúbal, com uma
equipa de coordenação regional eleita, a Junta Regiona

II Secção:
• os elementos são denominados
Exploradores
• os Exploradores estão divididos
em Patrulhas de 4 a 8 elementos
• denomina-se Expedição a
Unidade formada pelas Patrulhas
de Exploradores
• cada Expedição tem de 2 a 5
Patrulhas
• cada Patrulha designa-se pelo
nome de um animal, o Totem, cuja
silhueta gura na bandeirola da
Patrulha e cujas cores do distintivo
distinguem os seus membros
• o patrono da II Secção é São
Tiago Maior
• a cor representativa desta secção é o Verde;
fi
;

Conhecer os distintivos do Agrupamento e da Secçã

AGRUPAMENTO

Chefe Assistente Secretário e/ou Tesoureiro. Chefe de Unidade. Instrutor


de Agrupamento. de Agrupamento. de Agrupamento

Nota 1: o Chefe de Unidade Adjunto usa o distintivo igual ao do Chefe de Unidade.


Nota 2: o Chefe de Agrupamento Adjunto usa o distintivo igual ao do Chefe de Agrupamento.

II Secção

Sub-Guia de Patrulha. Guia de Patrulha. Guia de ExpediçãoSub-Guia de

2
Distintivo de Patrulha
1
Insígnias de Progresso
3

Insígnia de Secçã
4
:

Conhecer os distintivos do Agrupamento e da Secçã

Distintivo “PORTUGAL

Distintivo de função SOCORRIST

Insignia de Promess

INSÍGNIAS DE CAMP

Mais de 25 noites; Mais de 50 noites; Mais de 75 noites; Mais de 100 noites; Mais de 200 noites;

Por "noite de campo" entende-se um período de 24 horas passado ao ar livre, utilizando tenda, abrigo
natural ou construído pelo próprio, e confirmado em Ordem de Serviço de Agrupamento.

INSÍGNIAS DE ESPECIALIDADES
O

SINAIS DE PISTA

INÍCIO CAMINHO CAMINHO


DE PISTA A SEGUIR A EVITAR

VIRAR VIRAR MENSAGEM


À DIREITA À ESQUERDA A 5 PASSOS

FIM DE PISTA
CÓDIGO DE ANGULOS
> CONHECER O SIMBOLISMO
DA INSÍGNIA DO CNE
E DO ESCUTISMO MUNDIAL

INSÍGNIA DO CNE

A insígnia do Corpo Nacional de Escutas (CNE) é


constituída pela Flor-de-Lis em amarelo-ouro com a Cruz
de Cristo sobreposta em vermelho, símbolos da pureza,
fraternidade e ideal escutista e da Fé Cristã, tendo por
baixo um listel em amarelo-ouro com a divisa «Alerta».
As pontas do liste são viradas para cima para lembrar o
sorriso do escuteiro, sorriso com que devemos enfrentar
as di culdades.
As 3 pétalas da Flor-de-Lis representam os 3 Princípios
do CNE.

INSÍGNIA DO ESCUTISMO MUNDIAL


A insígnia mundial é o símbolo da Organização Mundial
do Movimento Escutista e é usada por escuteiros em
todo o mundo assinalando a sua pertença ao
movimento. Baden-Powell começou por atribuir um
distintivo de bronze na forma de Flor de Lis aos
militares do exército que havia treinado na Índia em
1897. Mais tarde, criou uma insígnia de cobre com a
Flor-de-Lis e ofereceu a todos os participantes do
acampamento experimental na Ilha de Brownsea, em
1907.
Baden Powell incluiu na insígnia mundial do escutismo
uma simples Flor-de-Lis com o moto "Be
Prepared" ("Sempre Alerta") inscrito num listel.
A Flor de Lis é utilizada para indicar o norte em
mapas à semelhança dos escuteiros que devem ser
exemplo e mostrar o caminho do serviço aos
outros.

O distintivo que é atualmente utilizado nos uniformes


de escuteiros em todo o mundo incluiu uma corda a rodear a Flor de Lis atada com um nó
direito. A corda simboliza a família que é o movimento escutista e o nó direito simboliza a
força dessa mesma família. As cores têm um signi cado heráldico, o branco signi ca a pureza
e o roxo simboliza liderança e serviço. As duas estrelas brancas, cada uma com 5 pontas, 10
no total representam os 10 artigos da lei.
fi
fi
fi
CONHECER O IMAGINÁRIO, MÍSTICA
E SIMBOLOGIA DOS EXPLORADORES

IMAGINÁRIO
O Imaginário da 2.ª Secção é o Explorador, que parte à descoberta do de conhecido.A «de coberta do
desconhecido» tem como grande objetivo proporcionar uma de coberta de si próprio e dos outros no «caminho
a percorrer», que conduza à descoberta do amor de Deus.
A gura do explorador/navegador, descoberta de Novos Mundos ir mais longe, mais além Aquele que
descobre Aquele que vive na Natureza, ama-a e respeita-a.

MÍSTICA
A descoberta da Terra Prometida: o E plorador/Moço reconhece Deus na sua vida e aceita a Aliança que este
lhe pr põe, pondo-se a caminho tal como o Povo do Antigo Testamento.
o Explorador quer ser como Cristo e descobrir a Terra Prometida que Ele vem no mundo inaugurar. Jesus é,
assim, aquele que indica a ‘Terra Prometida’, o exemplo máximo que o Explorador pode aspirar a seguir.

SIMBOLOGIA
Cor verde - É um sinal identi cativo da 2.ª secção, sendo-lhe
atribuído um signi cado especial. Tal como é referido na
imposição do lenço na Promessa de Explorador, o verde é
símbolo da Natureza e da esperança que todos colocam no
Explorador. Re ete também a Natureza, que é o espaço
privilegiado em que o Explorador vive as suas aventuras.

A FLOR-DE-LIS – é o símbolo do escutismo de que o


explorador é a imagem mais facilmente reconhecida (atépela
tradução da palavra inglesa scout, por exemplo). Nas três folhas
da or-de-lis reconhecemos os três princípios do escutismo, e
os três compromissos assumidos na fórmula da promessa
escutista. A or-de-lis é, também, símbolo de rumo, indicando o
norte nas cartas topográ cas e de marear. É portanto um auxiliar
básico de alguém que pretende descobrir o mundo.

A VARA – é um símbolo facilmente associado ao imaginário do escuteiro dos primeiros anos da fundação e, por
outro lado à simbologia de São Tiago, Maior, o peregrino. A Vara do escuteiro tem um conjunto alargado de
utilidades, de onde se destaca o auxílio, à caminhada, à progressão da marcha, na navegação, no ultrapassar de
obstáculos, em relação aos perigos e às adversidades. Simboliza assim a solidariedade e o progresso.

O CHAPÉU – é símbolo da protecção. Protecção do sol, em primeira análise, mas também do frio, da chuva,
etc. É ainda associado à imagem que temos do próprio B.-P., que se preocupou em arranjar um chapéu para os
escuteiros antes de mais nada. Também São Tiago é reconhecido pelo chapéu que caracteriza o traje do
peregrino, especialmente no contexto dos caminhos de Santiago de Compostela.

O CANTIL – é ao mesmo tempo símbolo da responsabilidade – andar sem água não é inteligente -, na sua
vertente de depósito, mas é também símbolo de coerência, de estar preparado, como pedia B.-P.. Está
associado também à sede de conhecimento, à sede de descoberta e de acção, característica do explorador. A
cabaça, associada à imagem de São Tiago Maior é, também, ou, acima de tudo, um cantil.

A ESTRELA – é símbolo da orientação. A Estrela Polar e o Cruzeiro do Sul são referências de orientação,
especialmente de noite, quando é mais difícil seguir um rumo. Todos os grandes exploradores recorreram a elas
para concretizar os seus sonhos. São pilares na imensidão do céu, sinal da grandeza de Deus, que nos
transmitem a segurança da fé, e a certeza do sucesso. Foi uma estrela, que segundo a lenda permitiu encontrar
o túmulo do Apóstolo São Tiago e é lá, no Campo da Estrela – Campus stella, Compostela – que permanecem
os seus restos mortais. A vieira, símbolo jacobeu, é, também, de certa forma, uma estrela. Além disso, do ponto
de vista bíblico, a estrela evoca ainda a Aliança de Deus com Abraão, em que lhe promete uma descendência
mais numerosa que as estrelas do céu, imagem do Povo que Deus escolheu para Si, do qual também nós
somos parte.
fi
fl

fl
fl
fi
fi
fi




CONHECER A VIDA DE SÃO TIAGO,
PATRONO DOS EXPLORADORES
E DE SÃO DOMINGOS, PATRONO DA EXPEDIÇÃO

São Tiago Maior, também conhecido por São Tiago de Compostela


(martirizado em 44 da nossa Era), foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo.
E chama-se São Tiago Maior para o diferenciar de outros santos de nome
Tiago, como o apóstolo São Tiago Menor.

Segunda a tradição, em Santiago de Compostela encontra-se o túmulo de São


Tiago Maior, lho de Zebedeu.

“Santiago” é a expressão atual em língua castelhana (Espanha). Antigamente


dizia-se: “San’ Iago”, “San Jacob” ou “Sanctus Iacobus”.

“Iago” é a derivação do nome grego com o qual o nomeavam no Novo


Testamento: “Iacobos”. Por sua vez, este nome grego deriva do hebraico
“Iacob”, como o patriarca Jacob.
Em inglês diz-se St. James.

Tudo o mais que se conta acerca deste apóstolo pertence ao domínio da


lenda. Tradições escritas dos primeiros séculos e narrações orais de muitos lugares da Galiza e Espanha falam
das suas pregações. Pode resumir-se assim: Tiago, lho de Zebedeu, depois de pregar na Judeia e na Samaria,
encaminhou-se para a Hispânia, evangelizando desde a Andaluzia até à remota e céltica Galiza. As lendas
peninsulares acrescentam que o apóstolo, durante a sua estada na Hispânia, foi favorecido com uma aparição
da Virgem Maria, então ainda viva, a pedir que lhe edi casse um templo: tal seria a origem do templo do Pilar.
Dizem ainda que recrutou aqui alguns discípulos que o acompanharam até Jerusalém. Vendo que pouco
aproveitava aqui da sua pregação, voltou para a Judeia onde converteu Fileto, discípulo de um Mago chamado
Hermógenes, e por m também este. Os Judeus, furiosos com estas conversões, dirigiram-se-lhe em tom
insultuoso; muitos, porém, vieram a converter-se com a sua pregação e milagres. O sumo-sacerdote Abiatar
levou então o povo a apoderar-se do apóstolo e a levá-lo a Herodes Agripa, que lhe mandou cortar a cabeça.
Foi o primeiro mártir de entre os apóstolos. Sucedeu isto em 25 de Março, mas a Igreja xou-lhe a festa em 25
de julho, data em que seu corpo foi trasladado para a Galiza, segunda a lenda.

____________________________________________________________________________________________________

São Domingos nasceu em Caleruega, na Castela Velha em 1170, Espanha, e pertencia à alta linhagem dos
Gusmão. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiasmá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe,
Joana de Aza, grande esmoler, e com clérigos e monges. Interessante é que antes de Domingos nascer sua mãe
sonhou com um cão, que trazia na boca uma tocha acesa de que irradiava grande luz sobre o mundo. Mais do
que sonho foi uma profecia, pois Domingos de Gusmão, de estatura mediana, corpo esguio, rosto bonito e
levemente corado, cabelos e barba levemente vermelhos, belos olhos luminosos, não fez outra coisa senão
iluminar todo o seu tempo e a Igreja com a Luz do Evangelho, isso depois de se desapegar a tal ponto de si e
das coisas, que chegou a vender todos os seus ricos livros, a m de comprar comida aos famintos.

Homem de oração, penitência e amor à Palavra de Deus, São Domingos acolheu o chamado ao sacerdócio e ao
ser ordenado (no ano de 1203 em Osma, onde foi nomeado cônego). No ano de 1204, Domingos seguiu para
Roma a m de obter do Papa licença para evangelizar os bárbaros na Germânia.

No entanto, o Papa Inocêncio III orientou-o para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o Sul da
França com suas heresias. Desta forma, Domingos fez do sul da França, o seu principal campo de ação.
Quando os hereges depararam com a verdadeira pobreza evangélica de São Domingos de Gusmão, muitos
aderiram à Verdade, pois nesta altura já nascia, no ano de 1215 em Tolosa, a primeira casa dos Irmãos
Pregadores, também conhecidos como Dominicanos (cães do Senhor) que na mendicância, amor e propagação
do Rosário da Virgem Maria, rígida formação teológica e apologética, levavam em comunidade a Véritas, ou
seja, a verdade libertadora.

São Domingos de Gusmão entrou no Céu com 51 anos e foi canonizado pelo Papa Gregório IX, em 1234.
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
SABER FAZER
O NÓ DIREITO, DE CORRER E DE TRIPÉ

NÓ DIREITO

NÓ DE CORRER

NÓ DE TRIPÉ
Acampar em harmonia com a natureza

> ANTES DE MONTAR A TENDA

• Pedir sempre autorização ao proprietário do terreno


• Escolham uma zona seca;
• O acampamento deve car próximo de um local onde haja água potável;
• Evitar acampar debaixo de uma árvore, os ramos podem partir e dani car a tenda;
• Evitar o solo pedregoso e alagadiço;
• Escolham um local plano, é mais confortável para dormir;
• Limpar o chão de pedras e galhos mas sem retirar a erva do local;
• A entrada da tenda deve car contra o vento dominante;
• A tenda deve car bem esticada para evitar a entrada de chuva e segura do vento.

> CUIDADOS A TER EM CAMPO


• Guardem os alimentos, longe da tenda, frescos e à sombra, bem fechados e longe do alcance
de formigas e outros animais;
• Coloquem a fogueira afastada da tenda e certi quem-se que ca muito bem apagada quando
forem dormir;
• Usem sempre uma lanterna para iluminar a tenda, nunca fósforos ou velas;
• É muito importante manter o acampamento sempre limpo. Se não o zerem tornar-se-á
desconfortável e pouco saudável. Formigas e ratos são atraídos por restos de alimentos, por
isso limpem bem a loiça e a zona da cozinha;
• As Latrinas devem ser feitas num local contra o vento e deve ser colocada terra sempre que
sejam utilizadas.
• Os resíduos devem ser, sempre que possível, separados para reciclagem;
• As embalagens devem ser amachucadas para reduzir o espaço nos sacos de lixo.
• A roupa deve ser entendida numa corda no vosso campo;
• Respeitem os horários de campo e a chamada de 2 apitos.

> A VOSSA TENDA é o vosso abrigo

• A tenda que deve ser mantida sempre limpa e


arrumada
• O vosso material deve estar sempre organizado
para saberem sempre onde está;
• A mochila deve ser esvaziada e deixada de fora
da zona de dormir da tenda, assim como as
vossas botas (nunca deixem as botas de fora
da tenda, pode chover e cam sem calçado;
• A lanterna e o cantil devem car junto ao saco
cama, assim será mais fácil encontrá-la às
escuras;
• Os alimentos e a vossa palamenta devem car
no exterior devidamente embalados;
• Não encostem nada às paredes da tenda, se
chover podem molhar a tenda;
• Tenham cuidado com as espias da tenda e não
tropecem nelas como o QUIM NOVATO!
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
> USAR BEM O TEU CANIVETE

Quando esculpires, deves car sentado


É muito importante que estejas sentado ou ajoelhado quando
for esculpir alguma coisa com o canivete. Os dois pés devem estar rmes no chão. A única
exceção é quando estás a serrar alguma coisa: nesse caso, podes colocar um joelho ou pé sobre
um toco de árvore, por exemplo, e usá-lo para estabilizar a madeira que está serrando enquanto
o outro pé permanece no chão.

Esculpir na direção oposta ao teu corpo


Usa o canivete no sentido oposto ao do seu corpo quando fores esculpir. É fácil fazeres isso se
estiveres sentado, e essa prática ajuda a evitar ferimentos caso o canivete caia. Se quiser
entalhar uma ponta a ada, movimente o canivete para longe de ti e para o lado ao mesmo
tempo; isso ajuda a fazer uma ponta a ada sem ter que fazer muita pressão.

Um braço de distância
Se fores fazer algum entalhe, certi ca-te de que não haja ninguém a uma distância mínima de um
braço de ti. Isso ajuda a manter um espaço seguro à tua volta e evita acidentes para ti e aqueles
ao teu redor.

Esculpir apenas com uma lâmina a ada


Confere se a lâmina está a ada antes de usar. Se a lâmina estiver cega, terás que fazer mais
pressão e há mais chance de a lâmina escorregar, causando ferimento. Pode fazer o teste do
papel para conferir se a lâmina está a ada (a lâmina a ada deve cortar o papel com facilidade,
sem resistência).

Abre apenas uma ferramenta de cada vez


Com certeza, a maneira mais segura de usares o teu canivete é usar apenas uma ferramenta por
vez, abrir mais de uma por vez provoca risco de ferimentos, então fecha sempre uma ferramenta
antes de abrir outra.

Guarda o teu canivete quando ele não estiver em uso


Já terminaste as tuas aventuras de esculpir? Então fecha a lâmina com cuidado e guarda o
canivete. Assim é muito mais seguro do que deixar o canivete com a lâmina ou qualquer outra
ferramenta exposta. Quando o canivete de bolso está fechado e fora do alcance de crianças mais
novas, ninguém se magoa. Seca bem o teu canivete, para evitar ferrugem.
Não espetes o teu canivete na terra, isso vai estragar a lâmina e pode ser perigoso.

Só passas o canivete de bolso quando ele estiver fechado


Nunca passes ou entregues o teu canivete de bolso para alguém se a lâmina ou alguma outra
ferramenta ainda estiver aberta. Tem cuidado para fechar cuidadosamente o canivete antes de
entregá-lo a alguém.

Não podes esculpir uma árvore viva


Se amas passar o tempo na natureza, faz sentido respeitar as árvores e os galhos que encontras
ao ar livre. Portanto, não estragues o tronco ou os galhos de uma árvore viva e deixe-a intacta
para outras pessoas apreciarem.

Um canivete não é uma arma


Nunca se deve usar o canivete como uma arma, mesmo
que seja de brincadeira. As lâminas são a adas e podem
causar ferimentos graves. O teu canivetes destinam tem
várias nalidades, mas a violência não é uma delas.
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
fi
> REGRAS DO USO DO MACHADO
• Deves ter cuidado ao usar o machado para que este não te atinja uma perna ou um braço.

• Deves pegar na ponta do cabo para aproveitar o máximo de força.

• Deves guardar o machado na bainha ou cravado num cepo, ou num suporte no campo.

• Para transportares o Machado seguras sempre na lâmina.

• Quando se passa o machado a outra pessoa, deves entregá-lo sempre segurando na lamina

para que a outra pessoa possa pegar facilmente no cabo.


A AVENTURA
Ao longo de um ano escutista vais viver algumas Aventuras, que é o nome dado aos projetos dos Exploradores. Uma Aventura é um conjunto de momentos e atividades que se desenvolvem ao longo de vários
fins-de-semana de atividades (reuniões, jogos, oficinas,..).

No início de cada Aventura, o Conselho de Guias define as datas de início e fim dessa mesma Aventura e algumas ideias comuns, que devem estar presentes nos projetos de Aventura das Patrulhas. Também
define a data do Conselho de Expedição para a Escolha da Aventura. Nesta altura, a tua Patrulha irá planear uma proposta de Aventura para apresentar ao Conselho de Expedição. Este Conselho é uma reunião
onde todos os Exploradores debatem e tomam decisões sobre um assunto que seja importante para todos. No caso da Escolha da Aventura, o Conselho de Expedição reúne para que sejam apresentadas as
propostas das Patrulhas e para que seja eleito, por votação individual de todos os Exploradores, o melhor Plano de Aventura apresentado.

Após a Escolha da Aventura, as Patrulhas devem reunir para que os Guias ouçam dos elementos da sua Patrulha as sugestões de enriquecimento a levar ao Conselho de Guias e também, muito importante, que
funções gostariam de assumir por forma a cumprirem o seu progresso. Assim o Guia irá bem preparado com sugestões de enriquecimento e com a proposta de progresso da sua Patrulha.

O Enriquecimento do Projeto eleito é feito pelo Conselho de Guias.

Este poderá optar por alterar algumas atividades ou datas, aproveitar boas ideias de outros projetos e definir as funções específicas que cada elemento deverá ter na Preparação da Aventura.

O primeiro passo da Preparação da Aventura é a apresentação do Plano da Aventura a todos em Conselho de Expedição.

Neste momento começa o trabalho de todos os elementos, na preparação das Grandes Atividades: oficinas, angariações de fundos, jogos e dinâmicas... Preparação e vivência de tudo quanto tenha sido definido
no Plano de Aventura.

A Realização das Grandes Atividades são sempre os momentos mais aguardados, pois foi para viver esses momentos que todos os elementos trabalharam e desempenharam as suas funções.

No final da Aventura, é feita a sua Avaliação, primeiro em Patrulha e depois em Conselho de Guias, para que não hajam os mesmo erros nas próximas Aventuras e para que estas sejam sempre melhor preparadas
que as anteriores.

Para a avaliação em Conselho de Guias os Guias devem, depois da Avaliação em Patrulha, levar o seu Caderno de Descobertas completo que servirá de base para o relatório da atividade, bem como o progresso
cumprido pelos elementos da sua Patrulha. No final da avaliação cada Patrulha deverá acrescentar um resumo da avaliação ao seu Caderno de Descobertas.

Para dar como terminada a Aventura é vivido um momento de celebração, cujo principal objetivo é marcar o Encerramento da mesma e fazer a entrega das insígnias conquistadas.

É muito importante que exista um Painel bem visível na tua Base para que todos percebam como está a Aventura.

Há muitos exploradores
cujo exemplo podes seguir:

Fernão de Magalhães
Ernest Shackleton
Neil Armstrong
Gago Coutinho
Sacadura Cabral
Jacques Cousteau
Dian Fossey
Vasco da Gama
Infante D. Henrique
Rosie Stancer

Você também pode gostar