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CHUVA DE LÁGRIMAS
O Coração de Livingstone
David Livingstone era escocês (1813-1873). Ele era um homem de um grande coração.
Livingstone sempre contava a sua história de forma bastante modesta e despretensiosa. Este homem,
que marcou para sempre a História da África e das Missões Modernas, vem de uma família de
montanheses pobres. Quando estava para morrer, seu pai chamou os filhos e lhes disse: “Na minha
vida procurei cuidadosamente por todas as tradições que consegui encontrar de nossa família, e
nunca descobri um homem desonesto entre nossos antepassados; então, se vocês, ou qualquer um de
seus filhos seguirem caminhos desonestos, não será por causa do que corre em suas veias, pois isso
não pertence a vocês; deixo-lhes esse preceito: sejam honestos”.
Samuel Smiles conta em seu livro Ajude-se, que aos 10 anos de idade, Livingstone foi
trabalhar em uma fábrica de algodão perto de Glasgow como “remendão”. Já nesta época ele
demonstrou amor pelos estudos. “Com parte do seu salário da primeira semana, comprou um livro
de gramática latina e começou a aprender o idioma, estudando durante anos em uma escola noturna.
Ele ficava acordado decorando suas lições até meia-noite ou mais, quando sua mãe pedia para que
dormisse, pois tinha de acordar para trabalhar na fábrica todo os dias às 6h da manhã. Dessa
maneira, estudou Virgílio e Horácio, bem como leu todos os livros, exceto romances, que conseguia
pegar, mais especificamente trabalhos científicos e livros de viagem. Ele ocupava suas horas vagas,
que eram poucas, com a botânica, explorando a vizinhança para coletar plantas. Além disso, lia até
em meio ao barulho das máquinas da fábrica, colocando o livro em cima da máquina de fiar
hidráulica, na qual trabalhava de modo a conseguir ler sentença após sentença ao trabalhar. Dessa
maneira, o jovem perseverante adquiriu muito conhecimento útil”.
A Superação de obstáculos
David Livingstone tinha o seu coração enfocado em missões. Ele disse, certa vez: “Deus teve
apenas um Filho e fez Dele um missionário e médico. ” Por sonhar os sonhos de Deus, ele superou
todos os obstáculos até conquistá-los, a qualquer preço. Assim que David Livingstone chegou à
África, começou a trabalhar com muito entusiasmo. Não conseguia suportar a ideia de depender do
trabalho dos outros; então, seguiu um grande ramo de trabalho independente, preparando-se para ele
por meio da realização de trabalhos manuais na construção e no artesanato, além de dar aulas, que:
“geralmente o deixavam tão exausto e inepto para o estudo noturno como na época em que era
fiador de algodão”. Enquanto trabalhava entre os tswanas, cavou canais, construiu casas, cultivou
campos, cuidou de bois e ensinou os nativos a trabalharem e a cultuarem.
Há alguns anos, uma equipe de cineastas decidiu produzir um filme sobre a vida do grande
missionário David Livingstone. No entanto, ao preparar o roteiro, enfrentaram um dilema. A vida
daquele homem de Deus simplesmente não fazia nenhum sentido para eles. Eles não conseguiam
compreender como um médico culto e famoso pudera deixar todo o prestígio e conforto, de que
desfrutava na Inglaterra, para consagrar-se a um serviço duro, perigoso e aparentemente infrutífero
no coração da África. Os motivos que geralmente impelem os homens à aventura -- fama, dinheiro,
glória -- não se aplicavam ao seu caso. Confusos, procuraram saber das motivações que o levaram a
viver e morrer na selva. A resposta que receberam foi que o seu amor a uma causa eterna o inspirou
e o manteve fiel à sua missão.
Um coração missionário
Quando Livingstone morreu, 56 nativos, que tinham lhe acompanhado em viagens através do
Continente tomaram-lhe o corpo e tiraram-lhe o coração, enterrando-o sob uma árvore, pois diziam:
“Seu coração pertence à África, porque ele a amava”. Depois carregaram o corpo com tudo quanto
lhe pertencia por mais de 1600 quilômetros, através dos desertos, enfrentando toda a sorte de
perigos, combatendo tribos hostis, e o depositaram, com cada objeto que lhe pertencia, num porto.
Seu coração foi sepultado ali, à sombra daquela árvore, no coração da África, porque ele falava a
língua da humanidade, o idioma do Amor.
No último dia de sua vida, ele escreveu em seu Diário: “Meu Jesus, meu rei, minha vida, meu
tudo, novamente dedico a Ti toda a minha vida”. Quando Henry Stanley encontrou David
Livingstone, ele já tinha passado 30 anos na parte mais escura da África e tinha sido perdido para o
mundo há mais de 2 anos. Ele insistiu para que Livingstone voltasse à sua casa, na Inglaterra, em
sua companhia, mas ele se recusou. Dois dias depois, ele escreveu em seu Diário: “19 de março de
meu aniversário. Meu Jesus, meu Rei, minha vida, meu tudo, volto a dedicar tudo o que tenho que é
ser seu. Aceite-me e concede-me que, antes de o ano terminar, possa terminar o meu trabalho. Isso
eu peço em nome de Jesus. Amém”. “Um ano mais tarde, seu servo encontrou-o morto, de joelhos”
(Em: A Maturidade, no 3, 1978).
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A INVASÃO DA PRESENÇA
Diário da Presença
Segue algumas anotações dos seus diários e cartas:
- “Assim, enquanto a minha querida mãe, no seu quarto, de joelhos, estava louvando a Deus,
eu também louvava a Deus na biblioteca de meu pai, onde entrara para ler o livrinho.”
-“Lembro-me bem da ocasião, quando, com gozo no coração, derramei a alma perante Deus,
repentinamente, confessando-me grato e cheio de amor porque Ele tinha feito tudo - salvando-me
quando eu não tinha mais esperança, nem queria a salvação. Supliquei-Lhe que me concedesse uma
obra para fazer, como expressão do meu amor e gratidão, algo que envolvesse abnegação, fosse o
que fosse; algo para agradar a quem fizera tanto para mim. Lembro-me de como, sem reserva,
consagrei tudo, colocando a minha própria pessoa, a minha vida, os amigos, tudo sobre o altar. Com
a certeza de que a oferta fora aceita, a Presença de Deus se tornou verdadeiramente real e preciosa.
Prostrei-me em terra perante Ele, humilhado e cheio de indizível gozo. Para qual serviço seria
aceito, eu não sabia. Mas fui possuído de uma certeza tão profunda de não pertencer mais a mim
mesmo, que esse entendimento, depois, dominou toda a minha vida”.
-“Nunca me esquecerei do que senti então; não há palavras para descrever. Senti-me na
Presença de Deus, entrando numa aliança com o Todo-Poderoso. Pareceu-me que ouvi enunciadas
as palavras: ‘Tua oração é ouvida; todas condições são aceitas.’ Desde então nunca duvidei da
convicção de que Deus me chamava a trabalhar na China.”
- “Imaginem, centenas de milhões de almas sem Deus, sem esperança, na China! Parece
incrível; milhões de pessoas morrem dentro de um ano sem qualquer conforto do Evangelho! ...
Quase ninguém dá importância à China, onde habita cerca da quarta parte da raça humana... Ora por
mim, querida Amélia, pedindo ao Senhor que me dê mais da mente de Cristo... Eu oro no armazém,
na estrebaria, em qualquer canto onde posso estar sozinho com Deus. E Ele me concede tempos
gloriosos... Não é justo esperar que você... (a noiva de Hudson) vá comigo para morrer no
estrangeiro. Sinto profundamente deixá-la, mas meu Pai sabe qual é a melhor coisa e não me negará
coisa alguma que seja boa...”
Um homem da Presença
O ex ateu, C. S. Lewis, escritor das Crônicas de Nárnia, passou por uma revolução interior de
joelhos em seu quarto, ao ter uma profunda experiência com a Presença de Deus. Ele explica que
você não pode dizer que conhece o Oceano Atlântico só porque tem um mapa nas mãos. Se deseja
conhecer pessoalmente o Atlântico, você “não chegará a lugar algum se ficar examinando os mapas
sem fazer-se ao mar”. É preciso ir além da informação que você tem em mãos. Um mapa é um guia.
Em nosso relacionamento com Deus ocorre a mesma coisa. Bíblia é o mapa das águas da Presença.
Ela é o guia. Mas, se você não mergulhar neste oceano, você nunca saberá como ele é realmente, de
fato. Por outro lado, Lewis segue dizendo que, “se você fizer o mar sem um mapa, não estará
seguro”. Em seu livro Peso de Glória, Lewis declara que “somos criaturas divididas, correndo atrás
de ambições, desprezando a alegria infinita que se nos oferece, como uma criança ignorante que
prefere continuar fazendo seus bolinhos de areia numa favela, porque não consegue imaginar o que
significa um convite para passar as férias na praia. Contentamo-nos com muito pouco”. Lewis
declara que “o caminho mais longo é o mais curto para chegar em casa”, isto é, para a Presença.
C. H. Spurgeon declarou: “Devemos ter por norma jamais ver a face dos homens antes de
vermos a face de Deus... Quem sai correndo da cama para as ocupações, sem primeiro passar tempo
com Deus, é tão insensato quanto seria se não se lavasse, nem se vestisse; é tão imprudente quanto o
soldado que se lança na batalha sem armas nem armadura.” “Durante mais de quarenta anos, o sol
nunca se levantou na China sem me encontrar de joelhos, em oração”, disse Hudson Taylor. Hudson
Taylor disse: “A imitação da vida de Cristo leva à reconstrução de toda a nossa maneira de ser e
fazer.” Antes da tomada daquele país pelos comunistas, Taylor deixou plantado, em solo chinês,
mais de 250 pontos missionários e mais de 800 missionários ingleses.
Hernandes Dias Lopes fala em seu livro Derramamento do Espírito sobre o impulso que o
avivamento dá à obra de Deus: “Que torrentes abundantes Deus derramou nas selvas americanas,
sobre os índios peles-vermelhas, em resposta às orações fervorosas e angustiadas de David
Brainerd! Ah! Como explicar o despertamento dos pietistas, com Spener, e o tremendo
derramamento do Espírito entre os morávios, que iniciou com Ludwig Von Zinzendorf e desaguou
num poderoso movimento de oração e missões que abalou o mundo todo? ” Hernandes Dias segue,
falando eloquentemente: “Ah! Que coisas maravilhosas o Senhor realizou no século XIX: o
ministério ungido de George Müller, em Bristol, na Inglaterra, abrindo orfanatos; as peregrinações
missionárias de Hudson Taylor, no interior da China, levando cura para o corpo e para a alma de
milhares de chineses; o extraordinário trabalho de conquista de almas realizado por John Hyde, na
Índia; por Alexandre Duff, na Índia, e tantos outros gigantes de Deus! ” Ele conclui sua lista dos
feitos do Senhor através dos homens de Deus, dizendo: “Oh! Que maravilhas Deus operou na vida e
no ministério de Charles Grandison Finney e Dwight Moody, nos Estados Unidos! Que gloriosa
obra na vida de Robert McCheyne, na Escócia! Neste século, houve também grandes
derramamentos do Espírito. No ano de 1904, o Senhor derramou copioso avivamento no País de
Gales, usando a vida de Evan Roberts. Na mesma época, Deus fendeu os Céus e derramou chuvas
abundantes do seu Espírito em Xangai, na China, usando Jonathan Gofforth. Em 1946, houve um
extraordinário avivamento nas ilhas Novas Hébridas, quando o Espírito Santo caiu poderosamente
sobre a vida de Duncan Campbell”.
No meio desta galeria de conquistadores do céu, Hernandes Dias faz referência a Charles
Studd, e o alcance da sua obra na China, Índia e África. E, no seu livro Pentecostes, o Fogo que
Nunca se Apaga, ele diz: “Quando perguntaram a Charles Studd, que deixou a Inglaterra e abriu
mão da sua fama e riqueza para ser missionário na China, Índia e África, o porquê de tanto
sacrifício, ele respondeu: ‘Se Jesus Cristo é Deus e deu a Sua vida por mim, então não há sacrifício
tão grande que eu não possa fazer por amor a Ele’.” Studd afirmou certa ocasião que: “O chamado
de Cristo é para alimentar os famintos - não os que estão fartos; salvar os perdidos - não os
obstinados; chamar os pecadores - não os escarnecedores ao arrependimento”
Investindo na eternidade
Jim Elliot disse: “Não é tolo quem dá o que não pode manter para ganhar o que não pode
perder”. Zig Ziglar fala de um exemplo similar ao de Studd. Ele relata que: “Em 1996, Bill Bright
recebeu o maior prêmio em dólares concedido em todo o mundo anualmente, o Templeton Prize.
Ele doou aquele dinheiro para treinar cristãos sobre os benefícios do jejum e da oração, e para
cumprir a Grande Comissão”. David Jeremiah salienta que Bright: “Investiu 50 mil dólares,
aproximadamente toda a sua modesta conta reservada para a aposentadoria, para iniciar um centro
de treinamento em Moscou. Todos os royalties que recebia pela venda dos seus inúmeros livros
eram doados para a Cruzada; ele não aceitava pagamento pelas palestras que proferia e não tinha
nenhuma poupança”. Os Bright viviam uma vida simples. Foi Bill Bright quem escreveu um
pequeno livro intitulado As Quatro Leis Espirituais. Ziglar relata que: “Até hoje, este livreto já foi
publicado em todos os principais idiomas do mundo e distribuído a mais de 2,5 bilhões de pessoas
em 228 países, traduzido em mais de 900 idiomas diferentes. Um sucesso de tal magnitude só é
possível com a ajuda de Deus”. A equipe chegou a 26 mil funcionários e 225 mil voluntários
treinados, servindo a pessoas em 191 países. Studd dizia: “A suspeita subtrai, a fé adiciona, mas o
amor multiplica. Ele abençoa duplamente: aquele que o dá e aquele que o recebe”.
Um Coração quebrantado
No livro O Melhor de Deus para a sua Vida, Hernandes Dias Lopes coloca que: “Os grandes
homens de Deus, aqueles que influenciaram o mundo com o que realizaram, eram, sem exceção,
homens de oração. Seguiram essa prática os pais da igreja, como Policarpo, Irineu e Agostinho; os
pré-reformadores, como Savonarola, João Wycliffe e John Huss; os reformadores Lutero, Calvino,
John Knox. Os puritanos, que atingiram a culminância da piedade e da intelectualidade teológica,
como John Owen e Richard Baxter, que também foram intrépidos na oração. Todos os avivalistas,
como John Wesley, George Whitefield, Jonathan Edwards, Charles Finney, Dwight L. Moody, R.
A. Torrey e Evan Roberts, foram exemplos de vidas abundantes de oração. Nessa mesma linha
ainda temos os grandes missionários William Carey, Hudson Taylor, David Brainerd, David
Livingstone, Charles Studd, John Hyde, Adoniram Judson e tantos outros”.
C. T. Studd também está entre estes homens. Ele era um homem da Presença. Ele encontrou
o verdadeiro tesouro que se encontra escondido nas águas profundas. Isaías 45:3 declara: “Dar-te-ei
os tesouros escondidos, e as riquezas encobertas, para que saibas que eu sou o Senhor, o Deus de
Israel, que te chama pelo teu nome”. Existem riquezas extraordinárias encobertas nas profundezas
dos rios de Deus! São coisas cujos valores são imensuráveis. E jamais conseguiríamos listar todas
estas preciosidades, pois são incontáveis. Porém, certamente encontraremos nesta lista níveis
inimagináveis de paz, alegria, força, coragem, cura física e emocional, prosperidade, sabedoria,
estratégias, segurança, realização, transformação, revelação dos segredos do coração Dele, a
dimensão do Seu amor por nós e muito mais. Isso significa entrar verdadeiramente na dimensão da
vida abundante que Jesus prometeu. Mas, acima de todas essas pérolas de grande valor,
encontraremos o próprio Deus, e isso é tudo. Isso nos basta! Jeremias 29:13 declara: “E buscar-me-
eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração”. Adoniram Judson buscava
retirar-se dos afazeres e das pessoas sete vezes por dia a fim de engajar-se no sagrado mistério da
oração. Ele começava às 24h e de novo ao alvorecer; depois às 9h, às 12h, às 15h, às 18h e às 21h
ele dava seu tempo à oração secreta.
Vivendo pela fé
Studd declarou: “Para termos aroma suave diante de Deus, precisamos ser quebrados e
derramados, não somente ser recipientes de perfume suave”. Ele cria no poder da oração, a ponto de
dizer que: “Cristo não deseja pessoas que se contentam com o possível, mas que agarram o
impossível”. “A fé em Jesus ri das impossibilidades.” Na compreensão bíblica podemos andar
sobre as águas (Mt 14.29), fazer um passeio turístico no meio do fogo (Dn 3.25), seguir em seco
mar adentro (Ex 14.29); beber água da rocha (Ex 17.6), comer pão que cai do céu (Ex 16.4) ou
churrasco de codornizes em pleno deserto (Ex 16.11); ver uma vara de amendoeira sem raízes,
florescer e frutificar numa única noite (Nm 17.8); ver fogo cair do céu (1 Rs 18.38); ser servido por
corvos (1 Rs 17.6); fazer refeições preparadas por anjos (1 Rs 19.5-6); dormir com leões famintos, e
acordar como se tivesse passado a noite com cordeiros (Dn 6.22); alimentar cinco mil homens com
cinco pães e dois peixinhos (Mt 14.19-20). Se todas estas coisas, incomuns à realidade secular,
ocorrem na Bíblia, não deveriam ser também natural em nossas vidas? Pois bem, são estas coisas
que se tornam reais em tempos de avivamento. Durante os avivamentos, chega o tempo da
primavera do Altíssimo, pois até o deserto floresce, e a semente brota, porque a terra do coração dos
homens se torna fértil.
A maior riqueza
Studd se converteu numa das cruzadas de D. L. Moody (Mt 28. 28-20). Studd declarou, certa
vez: “Eu compreendi que a minha vida deveria ser simples – semelhante à fé de uma criança – e que
a parte que me cabia era crer, e não fazer. Eu deveria confiar e Ele trabalharia em mim para que eu
fizesse seu bom prazer. A partir desse entendimento, a minha vida passou a ser diferente”. Ele
sempre dizia: “Há duas coisas para as quais não há esperança: salvação sem Cristo e salvação sem
santidade”. A riqueza de Studd era o Senhor. O seu investimento era a oração. E, a adoração o
protocolo da honra com o qual ele mergulhava nas águas profundas da Presença.
Uma Vida extraordinária
Em 16 de outubro de 1913 ele chegou ao território de Niágara, junto ao rio Welle, no próprio
“coração” da África. E dizia: “O inferno é de fato terrível, a menos que a pregação a respeito dele
seja unida a uma vida sacrificada da parte do pregador. Como pode alguém crer no inferno, se não
arriscar sua vida para resgatar os outros do seu tormento?”. Deus abençoou grandemente os seus
esforços para ganhar almas. Como resultado, no dia do seu funeral lá estavam, perto de sua
sepultura, cerca de 50 missionários e 2 mil nativos, incluindo vários chefes tribais. Ele morreu na
estação da missão e sua última palavra foi: “Aleluia!”. “Não deixe de celebrar meu funeral de
maneira bíblica: espalhe aleluias por toda a parte. É o dia mais feliz do que o do casamento de
alguém”, declarou C. T. Studd.”
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A CHUVA DE AVIVAMENTO,
A MULTIPLICAÇÃO
E A PROVISÃO FINANCEIRA
Cerca de 150 peixes “choveram” do céu durante uma tempestade tropical nas cercanias de
Killarney Starion, no norte da Austrália, em fevereiro de 1974. Segundo a explicação, furacões
geraram um efeito de tromba d’água, sugando água e peixe, carregando-os para grandes distâncias e
depois deixando-os cair em algum outro lugar com a chuva.
Imediatamente antes de um pôr-do-sol, em agosto de 1897, um imenso número de nuvens
pequenas, encheu o céu em Macerata, Itália. Cerca de uma hora depois, as nuvens irromperam e
pequenas sementes caíram do céu, cobrindo o solo até uma profundidade de pouco mais de um
centímetro. Muitas sementes já tinham começado a germinar, e todas eram de uma linda árvore, que
é encontrada no Oriente Médio e na Ásia.
Moedas de prata no valor de vários milhares de rublos choveram na região de Gorky, na União
Soviética, em 17 de junho de 1940. Segundo a explicação oficial, um deslizamento de terra
descobrira um tesouro escondido, que foi colhido por um tornado, que por sua vez, deixou-o cair em
Gorky durante a chuva.
Você não gostaria de uma chuva dessas? Estes fenômenos naturais relatados por David
Wallechinsky em O Livro Das Listas (2006), são verdadeiros. Peixes, sementes e moedas realmente
caíram do céu. Não seria irracional negar a existência de tais fenômenos ou rejeitá-los
simplesmente porque eles não fazem parte de uma chuva comum? Sinceramente, eu gostaria de ver
uma chuva de moedas de prata bem no quintal da minha casa; não seria maravilhoso presenciar
uma chuva de sementes? O céu faz o plantio! Pense em como seria ver peixes caindo do céu. O
peixe já vem pescado!
A chuva de avivamento, também apresenta fenômenos que são incomuns. Seria razoável negar ou
ou rejeitar a sua origem celeste apenas porque não são frequentes? Não estaríamos correndo o risco
de perder o que o Senhor está nos enviando da parte Dele, só porque rejeitamos algo, por não o
termos experimentado antes, mesmo tendo fundamento bíblico? Em tempos de avivamento, o
tornado de Deus redescobre o bom tesouro que se encontra no coração de homens que amam a Deus
em profundidade. A história prova que avivamentos trazem consigo uma grande pesca e uma
colheita de almas sem precedência, além de prover recursos celestes para o avanço da Igreja.