O cristianismo cresceu no Império Romano ao oferecer respostas aos problemas da época e atrair os pobres e marginalizados. Inicialmente tolerado, passou a preocupar autoridades romanas que viam os cristãos como subversivos. Isso levou a perseguições sistemáticas, mas ao invés de enfraquecer a religião, ela se fortaleceu com mártires e novos conversos.
O cristianismo cresceu no Império Romano ao oferecer respostas aos problemas da época e atrair os pobres e marginalizados. Inicialmente tolerado, passou a preocupar autoridades romanas que viam os cristãos como subversivos. Isso levou a perseguições sistemáticas, mas ao invés de enfraquecer a religião, ela se fortaleceu com mártires e novos conversos.
O cristianismo cresceu no Império Romano ao oferecer respostas aos problemas da época e atrair os pobres e marginalizados. Inicialmente tolerado, passou a preocupar autoridades romanas que viam os cristãos como subversivos. Isso levou a perseguições sistemáticas, mas ao invés de enfraquecer a religião, ela se fortaleceu com mártires e novos conversos.
Difusão e triunfo do cristianismo alguns romanos o sentimento de que os cristãos
eram inimigos da ordem social, pois repudiavam
À medida que lentamente o império os deuses do Estado, não participavam das festas romano se deteriorava, nele crescia uma nova pagãs, desprezavam as competições de religião de origem oriental: o cristianismo. gladiadores, não frequentavam os banhos Declinava com o império o modelo religioso públicos, pregavam o pacifismo, recusavam-se a helênico até então predominante entre os considerar deuses os imperadores mortos e romanos, ao passo que o cristianismo parecia dar adoravam um homem que em vida defendera o respostas mais efetivas aos anseios surgidos da amor ao próximo e morrera crucificado. O crise política, oferecendo aos romanos soluções cristianismo, em resumo, estava criando um confortadoras para os problemas da vida e da problema político, e alguns imperadores passaram morte, uma relação mais íntima com Deus e a então a promover perseguições sistemáticas esfera espiritual e a participação numa contra os fiéis: cristãos eram detidos, espancados, comunidade de fiéis em que uns se preocupavam privados de alimento, queimados vivos, com os outros. A nova religião, centrada no estraçalhados por animais ferozes na arena, exemplo de Jesus Cristo e em seu amor decapitados, crucificados. incondicional pela humanidade, atraiu, sobretudo pobres, marginalizados e escravos. As perseguições se deram em dois momentos. As primeiras, promovidas pelo No entanto o êxito do cristianismo não se imperador Nero no ano 64, foram locais, brandas deveu apenas ao poder da palavra de Jesus, mas e demasiado esporádicas. No ano 250, porém, o também ao vigor de uma instituição: a Igreja. Aos imperador Décio investiu brutalmente contra os romanos das cidades, desiludidos com os cristãos em quase todo o império. Seus negócios públicos, a Igreja - do grego ecclesia, sucessores, Galo e Valeriano, também "comunidade de fiéis" -, permitia fazer parte de promulgaram, entre 251 e 260, editos anti- um grupo cujos membros se referiam uns aos cristãos e executaram fiéis da nova crença. outros como "irmãos" e "irmãs" e, assim, satisfazia também à humana necessidade de Entre os anos 260 e 303, os cristãos pertencimento. gozaram de relativa paz, mas logo em seguida o imperador Diocleciano promoveu contra eles a O governo de Roma a princípio foi mais vigorosa perseguição que haviam enfrentado tolerante com o cristianismo, na medida em que até então. Apesar de todo o terror que espalharam não interferiu significativamente no sentido de pelo território romano, as perseguições não deram frear a expansão da nova fé. Os missionários conta de extirpar a nova religião; ao contrário, cristãos puderam até aproveitar as condições elas fortaleceram a determinação da maioria dos criadas pelo império em suas andanças e fiéis e geravam novos conversos, maravilhados pregações: esses evangelistas – dentre eles alguns com a coragem inabalável dos mártires cristãos. dos 12 apóstolos, seguidores originais do Cristo – viajavam por estradas e mares resguardados pelas FONTE: CAMPOS, Flávio de. CLARO, Regina. armas romanas e pregavam em dialeto grego Oficina de História, Volume Único. Leya, 2012. comum, o koiné, corrente em todo o território Pág. 129-130. imperial. O universalismo do Império Romano, forjado na concessão da cidadania a pessoas de origens e religiões diferentes, preparou o terreno para a ampla disseminação da religião cristã. Até mesmo a divisão administrativa criada pelo Império Romano foi aproveitada pela Igreja, que se baseou nela para organizar seu clero. A expansão do cristianismo, no entanto, começou a preocupar as autoridades romanas, devido o aumento considerável no número de fiéis da nova religião. Estes passaram a ser vistos como subversivos, por pregarem fidelidade a um único Deus, e não ao imperador de Roma. Crescia entre
RESENHA CRÍTICA: A Planta Central em Edifícios Católicos e Protestantes. Simbolismo, Tradição e Inovação para A Renovação Da Arquitetura Religiosa Do Século XX, de María Diéguez Melo.