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“A Topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e métodos utilizados para
obter a representação gráfica de uma porção do terreno sobre uma superfície plana”
DOUBEK (1989) apud VEIGA, ZANETTI & FAGGION (2012).
“A Topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão e posição relativa
de uma porção limitada da superfície terrestre, sem levar em conta a curvatura
resultante da esfericidade terrestre” ESPARTEL (1987) apud VEIGA, ZANETTI &
FAGGION (2012).
Sistemas de Coordenadas
- Esférica:
Assim tem-se:
R (r,α,β)
r
- Sistemas de referencia
- Superfícies consideradas:
De uma forma mais simplificada, permite que a superfície terrestre seja representada
por uma superfície fictícia definida pelo prolongamento do nível médio dos mares por
sobre os continentes.
FONTE: http://mundogeo.com/blog/2013/06/05/coordenadas-topograficas-x-coordenadas-utm/
Figura 4: superfícies de referência
Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/introducao.html
Quando tomada a superfície da terra como sendo um plano fala-se de modelo plano.
Esse modelo tem algumas limitações, porém facilita bastante os cálculos, e a
topografia o utiliza como uma simplificação. Há um erro associados pela
desconsideração da curvatura da terra. Assim sendo, o plano tem suas dimensões
limitadas em até 80 km (NBR 13133).
A projeção UTM talvez seja a projeção mais utilizada no mundo. Isto ocorre devido a
muitos fatores, entre eles a facilidade na interpolação de coordenadas, medida de
distâncias, cálculo de ângulos e cálculo de áreas.
A contagem dos fusos da projeção UTM se inicia no anti-meridiano ao meridiano de
Greenwich, portanto no meridiano de 180o. A coordenada no equador vale 10.000.000
de metros e a coordenada no meridiano central vale 500.000 metros.
A direita do meridiano central, as coordenadas E (longitude, X) são somadas a 500.000 e
a esquerda, as coordenadas são subtraídas de 500.000. No hemisfério sul, as
coordenadas N (latitude, Y) são subtraídas de 10.000.000 e no hemisfério norte são
somadas a 0.
Apesar de ser utilizada mundialmente, a projeção UTM tem seus problemas. O
problema maior é que ela divide o globo em fusos de 6 o de longitude, ou seja se
necessitarmos mapear uma região que se distribua no sentido leste-oeste e esta
extensão ultrapasse 6o, a projeção UTM não pode mais ser utilizada.
A projeção UTM é utilizada no mapeamento de áreas com pouca extensão no sentido
leste-oeste (menos que 6o de longitude).
No Brasil, os mapas construídos em escalas 1:250000 e maiores (por IBGE e DSG), se
encontram em projeção UTM. No mapeamento municipal também é utilizada a
projeção UTM.
Fonte: http://www.lapig.iesa.ufg.br/lapig/cursos_online/gvsig/a_projeo_utm.html
Figura 5: Índice de nomenclatura das folhas da projeção UTM para o Brasil.
Fonte: INPE, 2007 apud NETO, 2007.
Escala:
Escala é a relação constante entre o valor de uma distância medida no desenho e sua
correspondente no terreno.
E= 1:M ou E= d/D
Em que,
E, a escala;
d, a dimensão correspondente na planta;
D, a dimensão correspondente no terreno;
M, o Módulo da escala.
Fonte: http://www.gpeas.ufc.br/disc/topo/aula03.pdf
A escala cartográfica é um importante elemento presente nos mapas, sendo utilizada
para representar a relação de proporção entre a área real e a sua representação. É a
escala que indica o quanto um determinado espaço geográfico foi reduzido para
“caber” no local em que ele foi confeccionado em forma de material gráfico.
Sabemos que os mapas são reproduções reduzidas de uma determinada área. Mas
essa redução não ocorre de forma aleatória, e sim de maneira proporcional, ou seja,
resguardando uma relação entre as medidas originais e suas representações. A
expressão numérica dessa proporção é a escala.
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/escalas.htm
Uma escala é dita grande quando seu denominador é pequeno ex.: 1:100, 1:50, porém
uma escala pequena possui seu denominador grande ex.: 1:10000, 1:600000.
Fonte: http://www.gpeas.ufc.br/disc/topo/aula03.pdf
Exercícios:
Medida de distância
Distância entre dois pontos: Quando conhecidas as coordenadas dos pontos, a distancia
DAB é estabelecida através da expressão:
Pitágoras:
Altimetria:
A altimetria tem por finalidade determinar a distância vertical ou diferença de nível entre
diversos pontos. A diferença de altura entre dois pontos é a diferença de nível entre estes
pontos (JELINEK, 2014).
A determinação das diferenças de nível entre dois pontos é possível com os seguintes
métodos:
Curvas de Nível:
São linhas que traçadas sobre pontos de mesmo valor de cota representam o relevo do
terreno. Ou ainda isolinhas que representam pontos de mesma altitude.
Fonte: http://www.prof2000.pt/users/elisabethm/geo8/relevo1.htm
As principais características:
Duas curvas de nível jamais devem se cruzar;
Não devem, jamais, convergir para o mesmo ponto;
A curva de nível inicia e termina no mesmo ponto;
Nos cumes e nas depressões o relevos é representado por pontos cotados.
Perfil longitudinal:
Fonte: http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/adriana/materiais/Aula7_PerfilLongitudinal.pdf
Seção transversal:
Perspectiva do terreno:
Interpolação:
Uma vez adotada a escala para a elaboração dos perfis, interceptam-se os mesmos
com linhas paralelas ao eixo horizontal numa eqüidistância igual à eqüidistância
adotada para as curvas de nível. Anotam-se os valores da altura e da distância
correspondente daquele ponto para a sua localização em planta. Assim, para cada
alinhamento da poligonal e para cada irradiação levantada em campo, confecciona-se
um perfil e interpolam-se os pontos de altura cheia.
Obtidos todos os pontos de altura cheia e lançados em planta, o próximo passo é unir
todos os pontos de mesma altura com uma linha contínua. As linhas produzidas são
denominadas curvas de nível e representam o relevo do terreno levantado (
CARVALHO & ARAUJO, 2008).
Fonte: http://www2.uefs.br/geotec/topografia/apostilas/topografia(11).htm
Exercício:
Com base nas figuras são feitas as seguintes afirmações que seguem:
a) Apenas I
b) Apenas I e II
c) Apenas I e III
d) I, II e III
e) Apenas II