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de QGIS
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Introdução
Este material faz parte de um conjunto de ferramentas que a empresa emprega em seus
treinamentos através do Investimento em P&D em todas as áreas de geoprocessamento.
Aos estudantes, agradecemos a preferência, aos professores que queiram adotar o material
agradecemos mais ainda e nos dispomos a conversar e desenvolver materiais para casos
específicos de todos os cursos de Engenharias, Geociências, Ciências Biológicas e Ecológicas,
áreas de Saúde e Segurança, Humanas e demais áreas.
Cordialmente.
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2 – Visão Geral sobre GIS (SIG) e QGIS
Podemos iniciar nosso treinamento falando um pouco sobre SIG (Sistema de informação Geográfica)
ou GIS (Geographic Information System) no que tange a conhecimento do que vem a ser um SIG e
diferenças básicas entre o que costumeiramente se pensa e o que realmente é.
1. Hardwares
2. Recursos humanos
3. Metodologias
4. Softwares
E embora, costumeiramente, se generalize a nomenclatura apenas para os softwares de SIG ou para
SIG, temos que ter o cuidado ao limitarmos o SIG a apenas programas, que fazem parte – muito
importante, do processo de implementação de SIG, mas que são um braço de uma estrutura maior.
Com um programa ou aplicativo SIG podemos visualizar, editar, abrir e salvar mapas digitais, criar
novas informações e adicionar as que já temos como base e obtermos mapas impressos,
personalizarmos por profissionais para empresas ou órgãos públicos, tendo como base suas
instruções normativas que se adequem as suas necessidades em mapas simples, assim como em
análises mais complexas.
Abaixo verificamos um pequeno exemplo de como o SIG pode se mostrar útil e eficaz em situações
diversas. Supondo que tenhamos que apresentar informações anuais de quantidade de chuvas no
estado e realizar a análise dessas chuvas em função das zonas climáticas de todo o estado para que
se possa determinar a situação atual do mesmo em relação às chuvas anuais e a situação crítica de
determinadas regiões em função de ano ou anos para tomadas de decisões administrativas e
governamentais.
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Observando bem a tabela acima podemos identificar alguns lugares onde a média anual de chuvas
para um determinado ano foi muito positiva, entretanto em determinados locais (não amostrados)
em outras localidades, não houve a mesma média e consequentemente temos uma área média
atingida por secas ou por acentuação de problemas em decorrência de alguns anos de poucas
chuvas e seca se prolongando. Se formos basear qualquer planejamento em amostragens de
tabelas, sem sabermos ou determinarmos uma zona de influência para as regiões que tem maiores
índices de chuvas assim como para as que não tiveram a mesma sorte, podemos pecar por não
espacialização dessas informações e por consequência disso, o não entendimento completo de raio
de influência positiva ou negativa para cada situação.
Para que possamos entender um pouco melhor isso, adicionamos os dados que estavam nessa
tabela que continha coordenadas geográficas de locais onde se registraram essas chuvas e suas
respectivas quantidades e realizamos uma análise simples por símbolos graduados, que realizam a
amostragem das quantidades de chuvas anuais relacionando o tamanho do ponto a quantidade de
chuvas.
Exemplo mostrado de quantidade de chuva – em mm, e zonas climáticas ao longo do estado do Rio Grande
do Norte.
Uma característica normal de um SIG é que ele possibilita a associação de informações, mesmo as
informações não geográficas, com regiões ou lugares que contém informações geográficas.
Dispomos de algumas possibilidades com a utilização de programas que vão da armazenagem,
edição e adição de novas variáveis a análises integradas e temporais.
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2.2 Dados matriciais:
São armazenados baseados em matrizes que contém informações via grade de valores (grid) e são
obtidos através de dados de satélites em diferentes tipos de amostragem e precisão (qualidade) de
dados. Esses dados são visualizados em um SIG somente adicionando a camada. Um exemplo de
camada raster segue abaixo:
Cada parte de grid ou grade dessa imagem contém uma informação que pode ser identificada
inicialmente clicando-se no botão Identify Features e pode ser visualizado no canto direito inferior,
nesse caso em metros (m).
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3.1 - Menus e Toolbars
Ao abrir o QGIS, somos apresentados ao layout do programa e este pode ser dividido em 6 áreas
distintas que apresentamos abaixo e que podem ser visualizadas na imagem posterior.
TERMO DEFINIÇÃO
CLASSE DE FEIÇÃO Grupo de feições geográficas com o mesmo tipo de geometria (como ponto, linha ou
polígono), os mesmos atributos, e a mesma referência espacial.
CONJUNTO DE Grupo de classes de feições armazenadas em conjunto que compartilham a mesma
DADOS DE FEIÇÕES referência especial, ou seja, compartilham um sistema de coordenada, e as suas
feições estão incluídas em uma área geométrica comum.
TABELA Conjunto de elementos de dados organizados em linhas e colunas. Cada linha
representa um único registro. Cada coluna representa um campo do registro Linhas e
colunas se cruzam para formar células, que contêm um valor específico para um capo
de um registro.
GEODATABASE Banco de dados ou estrutura de arquivos usados principalmente para armazenar,
consultar e manipular dados espaciais. O Geodatabase armazena geometria, um
sistema de referência espacial, atributos e regras de comportamento dos dados.
REDE Feições borda de junção que representam uma rede linear, como um sistema
GEOMÉTRICA hidrológico ou utilitário, no qual a conectividade das feições é baseada em sua
coincidência geométrica.
CONJUNTOS DE Modelo de dados espaciais raster que é armazenado em disco ou em um
DADOS RASTER Geodatabase.
CLASSE DE Item no Geodatabase que armazena informações sobre um relacionamento.
RELACIONAMENTO
Em um Geodatabase é a disposição que limita como as feições de um ponto, linha e
polígono compartilham geometria. Por exemplo, as linhas centrais de Streets e os
TIPOLOGIA quarteirões do censo compartilham geometria, e os polígonos do solo adjacente
compartilham geometria. A tipologia define e impõe regras de integridade de dados)
por exemplo, não deve haver vazios entre polígonos).
1. Barra de Status;
2. Arvore de Camadas;
3. Visualização do Mapa (View Model);
4. Barras de ferramentas;
5. Barra de Menus;
6. Painel de Navegação;
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4 Cartografia para Geoprocessamento
4.1 conceitos básicos
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Segundo Freitas (1980), do ponto de
vista físico, um sistema de
referência de coordenadas é o
conjunto de um ou mais eixos com
orientação definida no espaço e com
uma escala adequada, por meio do
qual uma posição e uma orientação
possam ser definidas sem
ambiguidade.
Valores negativos (-) são usados para coordenadas sul e oeste, e positivos (+) para norte e leste. As
latitudes variam de 90°S a 0° e de 0° a 90°N (ou -90° a + 90°), e as longitudes variam de 180°W a 0°
e 0° a 180°E (ou -180° a + 180°).
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5 – Aula 01 – Configuração de mapa básico
Informações adicionais
Vídeo aula e material para a construção de mapa mostrado abaixo no link que segue:
https://youtu.be/ykWeO3NJCpI
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