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Análise dos Dados das Declarações do

IRPF no Brasil

Elaboração: Departamento de Estudos


Técnicos do Sindifisco Nacional

Brasília-DF, agosto de 2023


Diretoria Executiva Nacional

Presidente Dão Real Pereira dos Santos


Isac Moreno Falcão Santos Diretora de Defesa da Justiça Fiscal e da
1º Vice-Presidente Seguridade Social, de Políticas Sociais e
Tiago Barbosa de Paiva Almeida Assuntos Especiais
2a Vice-Presidente Maria de Lourdes Nunes Carvalho
Natália Ribeiro Nobre Saraiva Diretores Suplentes
Secretário-Geral Alexandre Teixeira
Hélio Fernando Muylaert da Silva Lima Dejanira Freitas Braga
Diretor-Secretário Aníbal Rivani Moura
Samuel Hilário Rebechi
Diretor de Administração e Finanças Diretoria de Estudos Técnicos
Luiz Cláudio de Araújo Martins
1º Diretor-Adjunto de Administração e Diretor de Estudos Técnicos
Finanças Gabriel Rissato Leite Ribeiro
Luís Sérgio Borges Fantacini Diretor-Adjunto de Estudos Técnicos
2º Diretor-Adjunto de Administração e Marcelo Lettieri Siqueira
Finanças Equipe Técnica:
Marcos Barbonaglia da Silva Alexandre Rodriguez Alves Coelho
Diretor de Assuntos Jurídicos Economista, Assessor Técnico Especializado
Cleber Magalhães Sênior
1º Diretor-Adjunto de Assuntos Jurídicos Juliana de Fátima Ribeiro Mota
Celso José Ferreira de Oliveira Administradora e Contadora, Assessora Técnica
2º Diretor-Adjunto de Assuntos Jurídicos Especializada Pleno
Marcelo Porto Rodrigues
Diretora de Defesa Profissional
Nory Celeste Sais de Ferreira
Diretor-Adjunto de Defesa Profissional
Glauco José Eggers
Diretor de Estudos Técnicos
Gabriel Rissato Leite Ribeiro
Diretor-Adjunto de Estudos Técnicos
Marcelo Lettieri Siqueira
Diretor de Comunicação Social
Helder Costa da Rocha
Diretor-Adjunto de Comunicação Social
Gabriel Corrêa Pereira
Diretor de Assuntos de Aposentadoria
e Pensões Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da
Roberto Toshiro Kasai Receita Federal do Brasil
Diretor-Adjunto de Assuntos de SDS - Conjunto Baracat - 1º andar - salas 1 a 11
Aposentadoria e Pensões Brasília/DF - CEP 70392-900
Wilson Luiz Müller Fone (61) 3218 5200 - Fax (61) 3218 5201
Diretor de Plano de Saúde www.sindifisconacional.org.br
Adriano Lima Corrêa e-mail: estudostecnicos@sindifisconacional.org.br
Diretor-Adjunto de Plano de Saúde
José Afonso Silva Ramos É permitida a reprodução deste texto e dos
Diretor de Assuntos Parlamentares dados nele contidos, desde que citada a fonte
Floriano Martins de Sá Neto
Diretora-Adjunta de Assuntos Parlamentares
Patrícia Fiore Cabral
Diretor de Relações Internacionais e
Intersindicais
Análise dos Dados das Declarações do IRPF no Brasil

Analisamos os dados fiscais agregados, constantes nas Declarações do


Imposto de Renda da Pessoa Física (DIRPF) do exercício 2022, ano calendário
2021, publicados pela Receita Federal em junho de 2023, com o objetivo de
identificar o nível de progressividade do IRPF. Os rendimentos dos declarantes
do Imposto de Renda da Pessoa Física estão segregados em “Rendimentos
Tributáveis”, “Rendimentos com Tributação Exclusiva” e “Rendimentos Isentos”.

A Figura 1 traz uma síntese da DIRPF/2022, no que se refere às


categorias de renda por faixa de rendimentos totais. Note-se que a Renda Total
Declarada no ano calendário de 2021 foi de R$ 4,238 trilhões, distribuídos entre
as três categorias mencionadas. Percebe-se a enorme concentração de
declarantes (94%) nas faixas de até 20 salários-mínimos mensais, cuja renda
total corresponde a 54,5% do total. Por outro lado, os 6% restantes dos
declarantes, com renda superior a 20 salários-mínimos mensais, possuem
45,5% da renda total.

Figura 1 – Dados DIRPF/2022 – Categoria por faixa de rendimentos totais


Faixa de Quantidade de Rendimentos Tributáveis Rendimnetos com Tributação Rendimentos Isentos Rendimentos Totais Rendimento Total Médio
Salário Mínimo Declarantes Anuais (R$ milhões) Exclusiva Anual (R$ milhões) Anuais (R$ milhões) Anuais (R$ milhões) Anual por declarante (R$)
Até 1/2 1.806.622 1.052 227 380 1.659 918,32
De 1/2 a 1 1.050.501 10.643 426 1.838 12.907 12.286,11
De 1 a 2 3.846.759 79.611 3.191 9.067 91.869 23.882,25
De 2 a 3 7.532.815 231.549 16.938 25.126 273.613 36.322,79
De 3 a 5 8.828.956 390.801 33.115 73.280 497.196 56.314,29
De 5 a 7 4.217.691 271.173 26.648 62.830 360.651 85.509,00
De 7 a 10 3.099.717 270.073 28.217 77.453 375.743 121.218,46
De 10 a 15 2.366.993 278.558 32.859 106.379 417.796 176.509,23
De 15 a 20 1.110.961 171.413 23.305 83.892 278.610 250.783,09
De 20 a 30 1.014.544 196.261 31.220 129.784 357.265 352.143,00
De 30 a 40 300.372 72.018 13.283 57.899 143.200 476.741,84
De 40 a 60 462.364 122.351 31.763 149.725 303.839 657.142,49
De 60 a 80 124.709 36.095 14.396 74.125 124.616 999.256,61
De 80 a 160 140.889 48.169 27.452 147.217 222.837 1.581.651,95
De 160 a 240 35.917 16.180 13.285 71.095 100.560 2.799.791,60
De 240 a 320 17.789 10.451 9.637 50.636 70.724 3.975.736,84
Mais de 320 35.462 48.911 146.883 409.414 605.208 17.066.382,08
Total 35.993.061 2.255.310 452.844 1.530.140 4.238.294 117.753,07
Fonte: Grandes Números DIRPF AC 2021
Elaboração: DET Sindifisco

A Figura 2 mostra a representação desta distribuição entre as três


categorias, divididas de acordo com o tratamento tributário. Chama a atenção
que a fatia correspondente aos Rendimentos Isentos e Não Tributáveis
representa 36% da renda total declarada na DIRPF/2022. Desta parcela,
aproximadamente 36% correspondem à categoria dos “lucros e dividendos
recebidos pelo titular e pelos dependentes”, que totalizou R$ 555,68 bilhões no
ano calendário 2021. Observa-se um crescimento de 44,61% ante os R$ 384,27
bilhões declarados no ano calendário 2020 e 46,51% em relação a 2019 (R$
379,26 bilhões). Observa-se, portanto, que o ano de 2021 é fora dos padrões
3
dos resultados apurados nos anos anteriores. Esse movimento deve-se às
expectativas dos agentes econômicos de um possível restabelecimento da
tributação sobre lucros e dividendos distribuídos. Assim sendo, em um cenário
futuro no qual os dividendos serão tributados, as empresas antecipam o
recebimento dos dividendos dos seus sócios.

Figura 2 – Participação Relativa aos Tipos de Rendimentos na Renda Total


Declarada

Rendimentos
Isentos Anuais Rendimentos
36% Tributáveis
Anuais 53%

Rendimnetos
com Tributação
Exclusiva Anual
11%

A Figura 3 mostra o efeito da participação de rendimentos isentos e não


tributáveis em relação à renda total, para cada faixa de rendimento total em
salários-mínimos mensais. Apresenta também a razão entre a Renda Tributável
Líquida – que corresponde à base de cálculo do IRPF – e a Renda Total
Declarada, para as mesmas faixas de rendimento.

Os 36% referentes à parcela de Rendimentos Isentos e não Tributáveis


de 2021 ante 31% apresentado no AC 2019, mostra realmente como o ano em
análise destacou-se da tendência dos anos anteriores. Já os rendimentos
tributáveis que correspondiam a aproximadamente 57% dos rendimentos totais,
caiu 4 pontos percentuais, perfazendo em 2021 apenas 53%.

Os dados demonstram que há relação crescente entre a Renda Total


Declarada e a Renda Isenta e Não Tributável, o que pode apontar o alto grau de
desoneração dos contribuintes mais ricos e um acirramento na regressividade.
Para as faixas de Renda Total Declarada superiores a 240 salários-mínimos
mensais, aproximadamente 71% dos rendimentos correspondem à Renda Isenta
e Não tributável.

Já na faixa dos quem declararam mais de 320 salários-mínimos mensais


em rendimentos totais, aproximadamente 68% correspondem aos rendimentos
isentos e não tributáveis, enquanto apenas 6,68% correspondem aos
rendimentos tributáveis brutos, que após deduções se sujeitarão à tabela
progressiva do Imposto de Renda. Em média, para essa faixa superior, apenas
4
13% do rendimento total é tributada. Por outro lado, nas faixas de rendas
inferiores, entre 1 e 2 salários-mínimos mensais, aproximadamente 10%
correspondem aos rendimentos isentos e não tributáveis, enquanto 86,66%
correspondem aos rendimentos tributáveis brutos.

É inevitável a constatação de que este tipo de tratamento tributário é


absolutamente não isonômico e não equitativo.

Figura 3 – Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF)


EM % DA RENDA ISENTA E NÃO TRIBUTÁVEL (ISENTOS) NA RENDA TOTAL DECLARADA (RT)
EM % DA RENDA TRIBUTÁRIA LÍQUIDA (RTL) NA RENDA TOTAL DECLARADA (RT)
POR FAIXAS DE RENDIMENTOS TOTAIS EM SALÁRIOS-MÍNIMOS MENSAIS
BRASIL

A redução da base de cálculo proporcionalmente à renda total decorre,


fundamentalmente, da isenção sobre lucros e dividendos distribuídos aos sócios
e acionistas, vigente a partir de 1996. Esta isenção alcançou, inclusive, os
rendimentos remetidos para o exterior, aos sócios e acionistas estrangeiros,
independentemente de serem pessoas físicas ou jurídicas.

A ausência de isonomia no tratamento das rendas oriundas do capital em


relação às do trabalho resulta em alíquotas efetivas distintas entre contribuintes
que possuem equivalente capacidade contributiva. Mais do que isto, na média,
as alíquotas efetivas médias1 relativas aos contribuintes que recebem rendas
maiores são inferiores aos incidentes sobre aqueles que recebem rendimentos

1
Imposto devido acrescido de 15% do rendimento exclusivo.

5
menores. Desta forma, o IRPF é progressivo apenas até a faixa de 15 a 20 SM
mensais, tornando-se regressivo a partir deste ponto (Figura 4).

Assim, a maior alíquota efetiva média do IRPF brasileiro é de 11,25%, e


corresponde à faixa entre 15 e 20 salários-mínimos. A partir deste ponto, a
alíquota efetiva decresce até 5,31%, para os indivíduos com renda de 240 a 320
salários-mínimos mensais e aumenta para 5,43% para rendimentos acima de
320 salários-mínimos.

Ou seja, na faixa superior de rendimentos a carga do imposto, na média,


é inferior à faixa dos que recebem entre 5 a 7 salários-mínimos por mês, cuja
alíquota é de 5,98%.

Figura 4 – Alíquota Efetiva Média do IRPF


POR FAIXA DE RENDA EM SALÁRIOS-MÍNIMOS MENSAIS

Em seguida cotejamos a alíquota efetiva do gráfico acima com a alíquota


efetiva dos anos calendário 2020 e 2019, para avaliar a evolução dessa variável
e verificar se houve uma mudança positiva ou negativa. Tendo em vista o
aumento significativo da distribuição de lucros e dividendos, espera-se uma piora
momentânea do quadro no sistema tributário nacional.

6
Figura 5 – Alíquota Efetiva Média do IRPF

2021 x 2020

Alíquota Efetiva 2021 ante 2020


16% 16,00%

14% 14,00%
11,53% 11,89%
11,25% 11,81%
12% 12,00%
10,56%
10,61%
10,33%
10% 8,67% 11,03% 10,00%
10,80% 8,85%

8% 9,36% 8,00%
7,31%
7,70% 6,14% 5,93%
5,98% 5,43%
7,58%
6% 6,00%
6,41%
5,48%
4% 3,23% 4,91% 4,00%
5,31% 5,25%

2% 1,50% 2,55% 2,00%


0,53% 1,08%
0,47%
0% 0,00%
De 1 a 2 De 2 a 3 De 3 a 5 De 5 a 7 De 7 a 10 De 10 a De 15 a De 20 a De 30 a De 40 a De 60 a De 80 a De 160 a De 240 a Mais de
15 20 30 40 60 80 160 240 320 320

Alíquota Efetiva 2021 Alíquota efetiva 2020

Figura 6 – Alíquota Efetiva Média do IRPF

2021 x 2019

Alíquota Efetiva 2021 ante 2019


11,48% 12,02% 12,00%
12% 10,56% 12,00%
11,09%
10% 8,67% 11,25% 9,38% 10,00%
11,03%
10,05% 10,80%
9,36% 7,72% 6,06% 8,00%
8%
7,25% 6,49%
5,98% 5,99%
6% 7,58% 6,00%
6,41%
3,23% 4,50% 5,48%
4% 5,43%4,00%
5,31%
1,50% 2,32%
2% 2,00%
0,53%
0,55% 0,82%
0% 0,00%
De 1 a De 2 a De 3 a De 5 a De 7 a De 10 De 15 De 20 De 30 De 40 De 60 De 80 De De Mais
2 3 5 7 10 a 15 a 20 a 30 a 40 a 60 a 80 a 160 160 a 240 a de 320
240 320

Alíquota Efetiva 2021 Alíquota Efetiva 2019

Os gráficos 5 e 6 traduzem a piora da justiça fiscal na ótica da alíquota


efetiva. Ele mostra que a linha laranja, ano calendário 2021, superando a linha
azul, 2019 e 2020, nas faixas menores de rendimento total e sendo superada à
medida que passa por rendimentos superiores. Comparado nos dois gráficos,
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entre 1 e 15 salários-mínimos a alíquota efetiva média é maior, logo quem está
em faixas de rendimento inferiores, pagam mais em IRPF ante o ano anterior.
Por outro lado, nos dois gráficos a alíquota efetiva em 2021 é menor na medida
em que aumenta o rendimento total, mostrando regressividade crescente. Em
relação a 2020 e 2019 essa característica ocorre para faixas de rendimentos a
partir de 15 salários-mínimos e vai até 320 salários.

Portanto analisando apenas o gráfico acima, afirma-se que o sistema


tributário piorou, ou seja, ficou mais regressivo.

Já na figura 7 abaixo, demonstramos a título de exemplo algumas


alíquotas efetivas médias por ocupação principal do declarante.

Observa-se que as maiores alíquotas são dos servidores públicos, ao


passo que, por exemplo, a alíquota de “Advogado” é 5,24%, no entanto, possui
um rendimento médio bem superior a “Professor de ensino fundamental”, o qual
tem alíquota média de 8,10%.

Outro exemplo é “produtor na exploração agropecuária”, que possui


quase 70% dos rendimentos isentos e uma alíquota média de 4,68%. Enquanto,
“trabalhador dos serviços domésticos em geral” uma alíquota de 3,18%, sendo
os rendimentos médios do “produtor na exploração agropecuária” 645,08%
maior.

Como podemos perceber, há uma enorme discrepância entre o


rendimento médio x alíquota efetiva, quando analisamos os dados segregados
por ocupação principal do declarante.

8
Figura 7 – Alíquota Efetiva Média por Ocupação Principal do Declarante
POR OCUPAÇÃO PRINCIPAL DO DECLARANTE

Rendim.
Rendim. Rendim.
Tribut.
Qtde Tribut. Isentos Total (R$ Rendimento Médio Rendimento Alíquota
Ocupação Principal do Declarante Exclus.
Declarantes Total (R$ (R$ milhões) (R$) isento/Total efetiva
(R$
milhões) milhões)
milhões)

Atleta, des portis ta e afins 7.028 1.755 218 761 2.734 388.949,03 27,85% 16,15%
Advogado do setor público, Proc, Fazenda, Cons , Jurídico etc 30.601 9.912 956 2.154 13.021 425.511,66 16,54% 15,66%
Servidor das carreiras de auditoria fis cal e de fiscalização 63.534 17.819 2.447 3.846 24.112 379.510,32 15,95% 14,73%
Piloto de aeronaves , comandante de embarc,, oficiais de máq, 13.357 2.797 423 973 4.193 313.902,38 23,21% 14,52%
Servidor das carreiras do Banco Central, CVM e Susep 4.934 1.430 183 358 1.971 399.403,65 18,14% 14,48%
Servidor das carreiras do Poder Legis lativo 44.715 7.514 706 1.466 9.686 216.618,69 15,14% 13,76%
Servidor das carreiras de gestão governamental, analis ta etc 22.207 3.646 373 582 4.601 207.184,32 12,65% 13,66%
Deleg, de Polícia e s erv, carreiras de polícia, exc, militar 137.860 20.402 1.816 2.858 25.077 181.900,24 11,40% 12,62%
Servidor das carreiras do Poder Judiciário, Of, Justiça etc 214.477 35.784 3.583 9.054 48.421 225.761,98 18,70% 12,53%
Servidor das carreiras de ciência e tecnologia 12.708 1.751 183 330 2.264 178.151,89 14,59% 12,24%
Mem bro do Poder Executivo 8.852 1.065 74 342 1.481 167.328,21 23,10% 12,15%
Profes s or do ens ino profis s ional 56.873 6.390 593 890 7.873 138.439,90 11,30% 12,12%
Fís ico, químico, m eteorolog,, geólogo, oceanógrafo e afins 43.509 5.487 895 1.984 8.366 192.289,80 23,71% 12,05%
Servidor das carreiras do Ministério Público 36.452 5.154 515 1.311 6.980 191.492,19 18,79% 11,83%
Titular de Cartório 10.549 17.266 352 695 18.313 1.736.014,61 3,79% 11,79%
Servidor das demais carreiras da admin, pública direta etc 426.410 36.298 3.401 5.919 45.618 106.980,94 12,97% 9,54%
Médico 436.752 84.792 14.837 81.659 181.289 415.083,87 45,04% 9,42%
Operador de instalações de prod, e distribuição de energia 37.228 2.584 399 310 3.293 88.446,70 9,41% 9,19%
Profiss ional de marketing, publicidade e da comercialização 95.779 7.890 1.772 5.572 15.234 159.048,61 36,58% 9,11%
Pedagogo, orientador educacional 165.108 12.591 1.194 2.197 15.981 96.793,34 13,75% 9,01%
Economis ta, adminis trador, contador, auditor e afins 481.246 47.943 15.541 40.358 103.842 215.778,12 38,87% 8,96%
Profes s or do ens ino médio 555.986 44.109 3.923 6.578 54.611 98.223,79 12,05% 8,94%
Biólogo, biomédico e afins 74.275 5.728 719 2.090 8.537 114.933,89 24,48% 8,91%
Policial Militar 471.223 41.146 3.245 5.119 49.510 105.068,06 10,34% 8,87%
As sis tente social e economista doméstico 72.301 5.376 485 888 6.749 93.347,55 13,15% 8,84%
Trabalhador das indús trias química, petroquím,, borracha etc 229.505 15.233 2.004 1.864 19.102 83.229,79 9,76% 8,84%
Pes cador, caçador e extrativis ta flores tal 13.882 304 651 290 1.246 89.730,25 23,31% 8,79%
Ator, diretor de es petáculos 5.164 470 155 699 1.324 256.399,77 52,80% 8,78%
Enferm eiro nível s up,, nutricionis ta, farm acêutico e afins 604.870 43.744 3.951 6.974 54.669 90.381,14 12,76% 8,77%
Gerente ou superv, empres a indust,, comerc, ou pres t, serv, 811.234 69.365 15.612 53.623 138.600 170.851,09 38,69% 8,75%
Bancário, econom iário, escriturário, agente, ass istente etc 1.466.717 95.040 18.426 20.354 133.820 91.237,76 15,21% 8,64%
Trabalhador de ins tal, e máq, de fabric, de celulose e papel 40.738 2.613 384 221 3.218 79.004,77 6,86% 8,33%
Técnico de ins peção, fis calização e coordenação adminis trat, 25.746 1.700 196 307 2.203 85.563,78 13,94% 8,31%
Profes s or do ens ino fundamental 1.221.673 84.864 7.008 8.806 100.678 82.409,88 8,75% 8,10%
Veterinário, patologis ta (veterinário) e zootecnis ta 58.847 4.549 762 3.101 8.412 142.943,50 36,87% 7,96%
Técnico da produção agropecuária 16.401 1.170 140 373 1.683 102.628,35 22,17% 7,93%
Técnico de cons ervação, dis s ecação e empalhamento de corpos 794 49 4 7 60 75.793,93 11,55% 6,84%
Não declarada 6.259.039 348.603 68.071 258.319 674.993 107.842,85 38,27% 6,67%
Trabalhador de ins tal, s iderúr, e de materiais de cons trução 63.758 3.488 539 332 4.360 68.376,17 7,62% 6,64%
Técnico de labor,, Raios -X e outros equipamentos diagnós tico 67.369 3.973 342 516 4.831 71.711,26 10,69% 6,64%
Profes s or na educação infantil 463.409 26.367 2.086 2.398 30.851 66.574,05 7,77% 6,63%
Técnico de s erviços culturais 3.588 187 19 58 263 73.255,19 21,91% 6,62%
Mús ico, arranjador, regente de orquestra ou coral 13.926 719 119 620 1.458 104.700,95 42,50% 6,59%
Vendedor e prestador de s erviços do comércio, am bulante etc 898.854 38.954 3.669 10.679 53.302 59.299,60 20,04% 5,98%
Técnico em trans portes (logís tica) 48.741 2.398 265 533 3.196 65.570,30 16,69% 5,92%
Odontólogo 217.496 19.734 1.877 9.104 30.715 141.222,59 29,64% 5,89%
Técnico em operação aparelho s onoriz,, cenografia e projeção 4.400 208 25 76 309 70.183,01 24,49% 5,87%
Com iss ário de bordo, guia de turism o, ag, de viagens e afins 26.526 1.263 157 433 1.854 69.892,93 23,36% 5,82%
Trabalhador dos s erviços de saúde 286.067 14.448 1.186 1.623 17.258 60.327,77 9,41% 5,79%
Técnico da ciência da s aúde humana 255.049 12.896 1.019 1.077 14.991 58.777,17 7,18% 5,40%
Trabalhador da indústria extrativa e da cons trução civil 163.236 7.395 865 934 9.193 56.316,23 10,16% 5,37%
Cantor e com pos itor 3.665 153 70 308 531 144.860,27 57,98% 5,34%
Trabalhador dos s erviços de proteção e s egur, (exc, militar) 271.620 13.300 1.131 1.022 15.453 56.890,56 6,61% 5,31%
Advogado 393.558 27.054 7.430 53.513 87.997 223.593,94 60,81% 5,24%
Ins trutor e profes s or de es colas livres 66.682 2.842 389 1.354 4.586 68.778,34 29,53% 5,18%
Decorador e vitrinis ta 1.453 51 84 179 313 215.659,45 57,19% 5,08%
Cenógrafo, decorador de interiores 2.108 84 48 179 311 147.759,68 57,35% 4,74%
Montador de aparelhos e instrumentos de precis ão e mus icais 2.072 83 9 9 102 49.056,51 8,75% 4,71%
Produtor na exploração agropecuária 460.819 32.358 8.101 91.282 131.741 285.884,67 69,29% 4,68%
Apresentador, artis tas de artes populares e modelos 1.618 56 17 81 155 95.621,80 52,38% 4,51%
Outros trabalhadores de serviços divers os 994.138 38.179 4.153 11.339 53.670 53.986,82 21,13% 4,29%
Trabalhador dos s erviços de admin,, cons erv, e manut, edif, 124.392 5.166 464 609 6.239 50.153,91 9,76% 4,25%
Dirigente, pres,, diretor emp, indus t,, com, ou prest, serv, 2.555.938 125.790 86.558 472.274 684.622 267.855,52 68,98% 4,14%
Trabalhador das indús trias de madeira e do mobiliário 61.747 2.529 249 387 3.164 51.239,09 12,22% 4,03%
Trabalhador dos s erviços de hotelaria e alimentação 105.073 3.718 356 723 4.797 45.655,57 15,06% 3,78%
Trabalhador dos s erviços dom és ticos em geral 52.111 1.540 184 275 1.999 38.369,58 13,77% 3,18%
Motoris ta e condutor do trans porte de pas sageiros 548.721 19.116 1.530 6.815 27.462 50.046,65 24,82% 2,46%
Trabalhador dos s erv, de embelezamento e cuidados pes soais 61.086 1.496 96 864 2.456 40.203,30 35,19% 2,08%

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