Scribd Logo
Fazer o upload

Bem-vindo(a) ao Scribd!

  • Défice Comercial Como Uma Restrição Ao Crescimento Económico de Moçambique

    Enviado por

    Orlando Penicela Júnior
    18 visualizações52 páginas
    O propósito desta pesquisa foi de apurar o efeito potencial do défice comercial como uma restrição ao crescimento económico em Moçambique, aplicando o Modelo básico do crescimento sob restrição da Balança de Pagamentos (Thirwall, 1979). Para o efeito, a hipótese do défice comercial, na ausência de poupança externa, configurar uma restrição ao crescimento económico de Moçambique é testada usando a técnica econométrica dos Mínimos Quadrados Ordinários (OLS) combinada com algumas técnicas estatísticas e empregando dados anuais em séries temporais para o período 2000-2019. Corroborando estudos similares feitos em outros países em desenvolvimento, a pesquisa constatou que, apesar da economia moçambicana enfrentar uma posição comercial persistentemente deficitária (por conta da desfavorável assimetria das suas elasticidades rendimento no comércio internacional), o seu défice comercial não se traduziu numa efectiva restrição ao crescimento uma vez que, as necessidades de divisas para a cobertura das importações, foram preenchidas por poupança externa na forma de donativos, de empréstimos e de IDE. E precisamente por conta deste forte influxo de capital estrangeiro, o modelo básico de Thirwall, confirmou-se inapto para prever com precisão as taxas efectivas de crescimento da economia, mas revelou-se excelentemente ajustado para quantificar a magnitude da dependência externa do País uma vez que permite estimar as taxas de crescimento que a economia poderia ter alcançado na ausência do influxo de capital externo. Com efeito, aplicando deste modo o modelo, a pesquisa constatou que, a ausência de capital externo para compensar o défice comercial ao longo das últimas duas décadas, teria em média custado à economia cerca de ¼ da taxa de crescimento do PIB por ano (i.e., a taxa média de crescimento do período teria caído para 3.8%, ao invés dos 6.5% observados) e o efeito cumulativo desse custo se traduziria num PIB real per capita ao final de 2019, correspondente a quase metade do que foi observado naquele ano (i.e., um rendimento per capita de 12 854 Meticais ao invés dos 22 247 Meticais observados). Assim, a conclusão final desta pesquisa foi de que, apesar de não enfrentar uma restrição efectiva, a economia moçambicana está sujeita a uma restrição externa potencial ou latente cuja magnitude é proporcional ao peso da contribuição da poupança externa para o crescimento económico do País.

    Título original

    Défice Comercial como uma Restrição ao Crescimento Económico de Moçambique

    Direitos autorais

    © © All Rights Reserved

    Formatos disponíveis

    PDF, TXT ou leia online no Scribd

    Você considera este documento útil?

    Este conteúdo é inapropriado?

    Denunciar este documento
    O propósito desta pesquisa foi de apurar o efeito potencial do défice comercial como uma restrição ao crescimento económico em Moçambique, aplicando o Modelo básico do crescimento sob restrição da Balança de Pagamentos (Thirwall, 1979). Para o efeito, a hipótese do défice comercial, na ausência de poupança externa, configurar uma restrição ao crescimento económico de Moçambique é testada usando a técnica econométrica dos Mínimos Quadrados Ordinários (OLS) combinada com algumas técnicas estatísticas e empregando dados anuais em séries temporais para o período 2000-2019. Corroborando estudos similares feitos em outros países em desenvolvimento, a pesquisa constatou que, apesar da economia moçambicana enfrentar uma posição comercial persistentemente deficitária (por conta da desfavorável assimetria das suas elasticidades rendimento no comércio internacional), o seu défice comercial não se traduziu numa efectiva restrição ao crescimento uma vez que, as necessidades de divisas para a cobertura das importações, foram preenchidas por poupança externa na forma de donativos, de empréstimos e de IDE. E precisamente por conta deste forte influxo de capital estrangeiro, o modelo básico de Thirwall, confirmou-se inapto para prever com precisão as taxas efectivas de crescimento da economia, mas revelou-se excelentemente ajustado para quantificar a magnitude da dependência externa do País uma vez que permite estimar as taxas de crescimento que a economia poderia ter alcançado na ausência do influxo de capital externo. Com efeito, aplicando deste modo o modelo, a pesquisa constatou que, a ausência de capital externo para compensar o défice comercial ao longo das últimas duas décadas, teria em média custado à economia cerca de ¼ da taxa de crescimento do PIB por ano (i.e., a taxa média de crescimento do período teria caído para 3.8%, ao invés dos 6.5% observados) e o efeito cumulativo desse custo se traduziria num PIB real per capita ao final de 2019, correspondente a quase metade do que foi observado naquele ano (i.e., um rendimento per capita de 12 854 Meticais ao invés dos 22 247 Meticais observados). Assim, a conclusão final desta pesquisa foi de que, apesar de não enfrentar uma restrição efectiva, a economia moçambicana está sujeita a uma restrição externa potencial ou latente cuja magnitude é proporcional ao peso da contribuição da poupança externa para o crescimento económico do País.

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
    Sinalizar o conteúdo como inadequado
    18 visualizações52 páginas

    Défice Comercial Como Uma Restrição Ao Crescimento Económico de Moçambique

    Enviado por

    Orlando Penicela Júnior
    O propósito desta pesquisa foi de apurar o efeito potencial do défice comercial como uma restrição ao crescimento económico em Moçambique, aplicando o Modelo básico do crescimento sob restrição da Balança de Pagamentos (Thirwall, 1979). Para o efeito, a hipótese do défice comercial, na ausência de poupança externa, configurar uma restrição ao crescimento económico de Moçambique é testada usando a técnica econométrica dos Mínimos Quadrados Ordinários (OLS) combinada com algumas técnicas estatísticas e empregando dados anuais em séries temporais para o período 2000-2019. Corroborando estudos similares feitos em outros países em desenvolvimento, a pesquisa constatou que, apesar da economia moçambicana enfrentar uma posição comercial persistentemente deficitária (por conta da desfavorável assimetria das suas elasticidades rendimento no comércio internacional), o seu défice comercial não se traduziu numa efectiva restrição ao crescimento uma vez que, as necessidades de divisas para a cobertura das importações, foram preenchidas por poupança externa na forma de donativos, de empréstimos e de IDE. E precisamente por conta deste forte influxo de capital estrangeiro, o modelo básico de Thirwall, confirmou-se inapto para prever com precisão as taxas efectivas de crescimento da economia, mas revelou-se excelentemente ajustado para quantificar a magnitude da dependência externa do País uma vez que permite estimar as taxas de crescimento que a economia poderia ter alcançado na ausência do influxo de capital externo. Com efeito, aplicando deste modo o modelo, a pesquisa constatou que, a ausência de capital externo para compensar o défice comercial ao longo das últimas duas décadas, teria em média custado à economia cerca de ¼ da taxa de crescimento do PIB por ano (i.e., a taxa média de crescimento do período teria caído para 3.8%, ao invés dos 6.5% observados) e o efeito cumulativo desse custo se traduziria num PIB real per capita ao final de 2019, correspondente a quase metade do que foi observado naquele ano (i.e., um rendimento per capita de 12 854 Meticais ao invés dos 22 247 Meticais observados). Assim, a conclusão final desta pesquisa foi de que, apesar de não enfrentar uma restrição efectiva, a economia moçambicana está sujeita a uma restrição externa potencial ou latente cuja magnitude é proporcional ao peso da contribuição da poupança externa para o crescimento económico do País.

    Direitos autorais:

    © All Rights Reserved
    Baixe no formato PDF, TXT ou leia online no Scribd
    Sinalizar o conteúdo como inadequado
    de 52

    i

    ii
    iii
    iv
    v
    vi
    vii
    viii
    ix
    1
    2
    3
    4
    5
    6
    7
    8
    9
    10
    11
    12
    13
    14
    15
    16
    17
    18
    19
    p-value do Ordem de
    Variável Conclusão*
    DF crítico integração
    lnM 0.7026 Não Estacionária 1
    lnX 0.5264 Não Estacionária 1
    lnPIB 0.7330 Não Estacionária 1
    lnPIBw 0.3166 Não Estacionária 1
    lnRER 0.2897 Não Estacionária 1

    Valor crítico Estatística


    Variáveis Conclusão*
    (α=5%) Engle-Granger (τ)
    lnX, lnPIBw, lnRER -4.217 -4.071 Não Cointegradas
    lnM, lnPIB, lnRER -4.217 -1.927 Não Cointegradas

    20
    21
    22
    23
    Taxa de Taxa de Crescimento Diferença
    Anos Crescimento estimada sob Balança (pontos
    Efectivo (g) Comercial equilibrada (g*) percentuais)
    2000 1,18% 4,36% -3,18
    2001 12,09% 3,63% 8,45
    2002 9,29% 3,59% 5,70
    2003 6,88% 4,13% 2,75
    2004 7,92% 5,01% 2,91
    2005 6,65% 5,25% 1,39
    2006 9,69% 6,05% 3,64
    2007 7,73% 6,14% 1,59
    2008 7,32% 3,33% 3,98
    2009 6,32% 1,47% 4,85
    2010 6,50% 4,72% 1,78
    2011 7,42% 3,98% 3,44
    2012 7,26% 2,70% 4,56
    2013 6,96% 3,08% 3,89
    2014 7,40% 2,70% 4,70
    2015 6,72% 3,51% 3,21
    2016 3,82% 3,24% 0,59
    2017 3,74% 3,51% 0,23
    2018 3,44% 3,09% 0,36
    2019 2,28% 2,25% 0,03
    Médias 6.53% 3.79% 2.74

    24
    25
    Redimento real observado Rendimento real estimado Δ do PIB p.
    Anos
    (em Meticais constantes 2014) (em Meticais constantes 2014) capita (%)
    PIB PIB p.capita PIB PIB p. capita
    2000 193 947 000 000 10 950 200 046 268 642 11 294 3%
    2001 217 389 130 274 11 930 200 993 465 778 11 030 -8%
    2002 237 586 867 145 12 662 208 208 050 530 11 096 -12%
    2003 253 929 357 963 13 136 216 806 475 139 11 215 -15%
    2004 274 031 441 582 13 763 227 665 838 537 11 434 -17%
    2005 292 243 319 830 14 260 239 629 503 351 11 693 -18%
    2006 320 574 480 525 15 207 254 132 961 468 12 056 -21%
    2007 345 354 074 322 15 935 269 735 067 312 12 445 -22%
    2008 370 626 240 456 16 637 278 728 084 358 12 512 -25%
    2009 394 043 137 390 17 211 282 817 869 165 12 353 -28%
    2010 419 665 213 588 17 834 296 178 339 967 12 586 -29%
    2011 450 793 395 311 18 637 307 953 767 263 12 732 -32%
    2012 483 513 960 047 19 447 316 268 287 801 12 721 -35%
    2013 517 183 972 719 20 234 326 004 117 295 12 754 -37%
    2014 555 447 895 133 21 131 334 805 983 734 12 737 -40%
    2015 592 792 205 584 21 921 346 565 557 634 12 816 -42%
    2016 615 461 850 009 22 115 357 780 388 881 12 856 -42%
    2017 638 488 232 406 22 287 370 326 410 928 12 926 -42%
    2018 660 476 578 542 22 392 381 752 082 491 12 942 -42%
    2019 675 559 203 291 22 247 390 338 303 571 12 854 -42%
    Médias 425 455 377 805 17 496 290 336 841 192 12 253

    26
    27
    28
    29
    2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
    Importações Agrícolas 608.80 575.20 544.90 393.70 416.00 579.40 675.10
    Exportações Agrícolas 439.6 465.1 387.7 315.3 335.7 301.8 430.5
    Saldo Com. Agrícola -169.20 -110.10 -157.20 -78.40 -80.30 -277.60 -244.60
    Défice da BC Agrícola
    2% 2% 2% 2% 3% 6% 6%
    (% do Défice Total)

    30
    31
    32
    33
    34
    35
    36
    Exportações Importações PIB doméstico PIB mundial taxa de
    Ano
    (bens e serviços)* (bens e serviços)* (pr. correntes)* (pr. correntes)* câmbio real**
    2000 769 1,811 5,667 33,651,286 21
    2001 1,015 1,979 5,452 33,447,171 26
    2002 1,225 2,168 5,794 34,724,863 14
    2003 1,402 2,355 6,434 38,947,773 25
    2004 1,874 2,717 7,762 43,883,083 12
    2005 2,087 2,891 8,528 47,535,251 13
    2006 2,768 3,407 9,324 51,521,185 16
    2007 2,871 3,667 10,549 58,058,524 18
    2008 3,208 4,609 12,608 63,708,739 19
    2009 2,759 4,491 12,280 60,436,723 21
    2010 2,980 4,710 11,428 66,162,662 29
    2011 3,865 7,536 13,944 73,479,857 28
    2012 4,925 12,109 16,510 75,172,810 26
    2013 4,768 12,384 17,090 77,331,908 28
    2014 4,641 11,609 18,093 79,468,864 30
    2015 4,136 10,606 16,660 75,233,602 36
    2016 3,769 7,874 12,030 76,417,253 67
    2017 5,383 8,212 13,214 81,326,725 77
    2018 5,975 10,518 14,852 86,343,514 76
    2019 5,600 9,571 15,390 87,607,774 78
    * em milhões de USD
    ** média ponderada das taxas de câmbio bilaterais MZN/USD, MZN/ZAR, MZN/EUR
    Fonte: Construção do autor com base em dados do Banco Mundial e BdM [repositórios virtuais].

    Anos ln_exports ln_imports ln_pibmoz ln_PIBW ln_rer


    2000 6.65 7.5 8.64 17.33 3.06
    2001 6.92 7.59 8.6 17.33 3.25
    2002 7.11 7.68 8.66 17.36 2.61
    2003 7.25 7.76 8.77 17.48 3.2
    2004 7.54 7.91 8.96 17.60 2.52
    2005 7.64 7.97 9.05 17.68 2.59
    2006 7.93 8.13 9.14 17.76 2.77
    2007 7.96 8.21 9.26 17.88 2.88
    2008 8.07 8.44 9.44 17.97 2.94
    2009 7.92 8.41 9.42 17.92 3.05
    2010 8 8.46 9.34 18.01 3.36
    2011 8.26 8.93 9.54 18.11 3.32
    2012 8.5 9.4 9.71 18.14 3.26
    2013 8.47 9.42 9.75 18.16 3.35
    2014 8.44 9.36 9.8 18.19 3.39
    2015 8.33 9.27 9.72 18.14 3.58
    2016 8.23 8.97 9.4 18.15 4.21
    2017 8.59 9.01 9.49 18.21 4.35
    2018 8.7 9.26 9.61 18.27 4.33
    2019 8.63 9.17 9.64 18.29 4.36

    37
    38
    Anos dln_exports dln_imports dln_pibmoz dln_PIBW dln_rer
    2000 0.11* 0.08* 0.09* 0.029* 0.09*
    2001 0.27 0.09 -0.04 0.019 0.19
    2002 0.19 0.09 0.06 0.021 -0.64
    2003 0.13 0.08 0.10 0.029 0.59
    2004 0.29 0.15 0.19 0.043 -0.69
    2005 0.11 0.06 0.09 0.038 0.07
    2006 0.28 0.16 0.09 0.043 0.18
    2007 0.04 0.08 0.12 0.042 0.11
    2008 0.11 0.23 0.18 0.018 0.07
    2009 -0.15 -0.03 -0.03 -0.017 0.11
    2010 0.08 0.05 -0.07 0.042 0.30
    2011 0.26 0.47 0.20 0.031 -0.03
    2012 0.24 0.47 0.17 0.025 -0.07
    2013 -0.03 0.02 0.03 0.026 0.09
    2014 -0.03 -0.06 0.06 0.028 0.04
    2015 -0.12 -0.09 -0.08 0.029 0.19
    2016 -0.09 -0.3 -0.32 0.026 0.63
    2017 0.36 0.04 0.09 0.032 0.14
    2018 0.10 0.25 0.12 0.030 -0.02
    2019 -0.06 -0.09 0.03 0.023 0.02
    *as primeiras observações em primeira diferença foram geradas por interpolação

    39
    Variável Observações Média Desvio Padrão Mínimo Máximo
    dln_exports 20 0.1045 0.1503496 -0.15 0.36
    dln_imports 20 0.0875 0.1786462 -0.3 0.47
    dln_pibmoz 20 .054 .1204116 -.32 0.2
    dln_pibw 20 0.02785 0.01312 -0.017 0.043
    dln_rer 20 0.0685 0.3086008 -0.69 0.63

    Source | SS df MS Number of obs = 19


    -------------+------------------------------ F( 2, 16) = 13.75
    Model | .383310698 2 .191655349 Prob > F = 0.0003
    Residual | .223004542 16 .013937784 R-squared = 0.6322
    -------------+------------------------------ Adj R-squared = 0.5862
    Total | .606315241 18 .03368418 Root MSE = .11806

    ------------------------------------------------------------------------------
    d1ln_imports | Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
    -------------+----------------------------------------------------------------
    d1ln_PIB | 1.431170 .3111239 4.60 0.000 .6614916 1.790758
    d1ln_RER | .036347 .1043321 0.35 0.732 -.184827 .2575211
    _cons | .0208749 .0329904 0.63 0.536 -.0490615 .0908114
    ------------------------------------------------------------------------------

    ---------------------------------------------------------------------------
    lags(p) | chi2 df Prob > chi2
    -------------+-------------------------------------------------------------
    1 | 1.256 1 0.2625
    ---------------------------------------------------------------------------
    H0: no serial correlation

    Variable | VIF 1/VIF


    -------------+----------------------
    d1ln_pibmoz | 1.40 0.712441
    d1ln_rer | 1.40 0.712441
    -------------+----------------------
    Mean VIF | 1.40

    Source | SS df MS Number of obs = 19


    -------------+------------------------------ F( 2, 16) = 4.85
    Model | .165273639 2 .08263682 Prob > F = 0.0226
    Residual | .272789592 16 .01704935 R-squared = 0.3773
    -------------+------------------------------ Adj R-squared = 0.2994
    Total | .438063231 18 .024336846 Root MSE = .13057

    ------------------------------------------------------------------------------
    d1ln_exports | Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
    -------------+----------------------------------------------------------------
    d1ln_PIBw | 1.235187 .4824949 2.56 0.021 .261572 2.765245
    d1ln_RER | -.1445005 .0979954 -1.47 0.160 -.3522414 .0632403
    _cons | .0376304 .0433201 0.87 0.398 -.0542041 .1294648
    ------------------------------------------------------------------------------

    40
    ---------------------------------------------------------------------------
    lags(p) | chi2 df Prob > chi2
    -------------+-------------------------------------------------------------
    1 | 0.181 1 0.6704
    ---------------------------------------------------------------------------
    H0: no serial correlation

    Variable | VIF 1/VIF


    -------------+----------------------
    d1ln_pibw | 1.02 0.984762
    d1ln_rer | 1.02 0.984762
    -------------+----------------------
    Mean VIF | 1.02

    . reg gefectivo gestimado

    Source | SS df MS Number of obs = 20


    -------------+------------------------------ F( 1, 18) = 4.24
    Model | .002496575 1 .002496575 Prob > F = 0.0543
    Residual | .010603425 18 .000589079 R-squared = 0.1906
    -------------+------------------------------ Adj R-squared = 0.1456
    Total | .0131 19 .000689474 Root MSE = .02427

    ------------------------------------------------------------------------------
    gefectivo | Coef. Std. Err. t P>|t| [95% Conf. Interval]
    -------------+----------------------------------------------------------------
    gestimado | .9246575 .4491541 2.06 0.054 -.0189803 1.868295
    _cons | .029863 .0179099 1.67 0.113 -.0077644 .0674904
    ------------------------------------------------------------------------------

    . test gestimado=1

    ( 1) gestimado = 1

    F( 1, 18) = 0.03
    Prob > F = 0.8687

    . local sign_ gestimado = sign(_b[ gestimado]-1)

    . display "Ho: coef > 1 p-value = " ttail(r(df_r), gestimado*sqrt(r(F)))


    Ho: coef >= 1 p-value = .49736013

    41

    Você também pode gostar