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HISTÓRIA GERAL

Roma República II

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ROMA REPÚBLICA II

Na aula anterior, foram abordados os temas referentes às guerras púnicas, helenísticas,


e toda estrutura política e de como funcionava a administração romana, além da forma como
se deu a República romana.
Nesta aula, será dada continuidade às guerras helenísticas, púnicas. Essas guerras
geram para Roma riquezas, mas também geram a necessidade de certas divisões, grupos
voltados à guerra passam a também a enriquecer, não apenas quem produz no campo. Com
isso, cria-se uma formação dinâmica dentro da sociedade romana. Caso haja muito escravo,
isso gera problemas àqueles que são livres e não são tão ricos, por isso o tribuno da plebe
é tão importante.

EFEITOS DAS CONQUISTAS

A riqueza acirrou as desigualdades, escravos cada vez mais baratos levaram os cidadãos
pobres à miséria;

COMENTÁRIO
Caso haja uma grande expansão de terra e com essa expansão vêm muitos escravos,
estes serão concorrência no trabalho com aquelas pessoas trabalhando no dia a dia que
são livres. Isso é muito importante. Perceber que gerava um grande contexto de problemas
sociais, mas também começou a destronar os antigos riscos porque foi gerando enrique-
cimento com comercio, outras possibilidades ligadas não mais a posse da terra, mas à
guerra, ao comércio, a outros contextos de importação, exportação, por exemplo.

A nobilitas foi o grupo que mais ganhou com o processo de grande fluxo de riquezas para
Roma na forma de espólios de guerra e tributos;
Os senadores continuaram a controlar os principais cargos públicos e militares e a admi-
nistração dos novos territórios;
Consolidou-se também um novo grupo social: os cavaleiros;
Em 218 a.C., um tribuno da plebe aprovou um plebiscito que impedia aos senadores e
seus descendentes exercer qualquer atividade econômica que não a agricultura;
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COMENTÁRIO
Por conta disso, quem vai lutar e estar lá no dia a dia na cavalaria já não são as pessoas
do senado e seus descendentes, que são patrícios. Então, vai dando-se espaço para ou-
tras perspectivas e de outras possibilidades de surgimento de classe social. É importante
que se tenha consciência de que as guerras trazem territórios, novas perspectivas eco-
nômicas, mas com elas vêm alterações sociais. Então, surgem novas classes sociais que
estão pautadas no status da guerra, comércio. Os próprios plebeus vão se reinventar e os
patrícios vêm o seu poder e privilégio escorrer. Lógico que quem está no Senado continua
sendo elite. Não se afirma que estes ficaram pobres, mas muda a figura e a ideia de as-
censão social.

Ordem Equestre, nela podiam ser inscritos os indivíduos que, nos exércitos, lutavam na
cavalaria.
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Ornamento de uma rédea com a inscrição PLINIO PRAEFECTO, encontrado na base


legionária de Castra Vetera (Xanten, Alemanha), que pode ter pertencido a Plínio, o Velho
(23-79) quando ele era um prefeito da ala (praefectus alae), o comandante de um regimento
da cavalaria, na Germania Inferior (52- 54). Plínio era um cavaleiro romano hereditário. Museu
Britânico, Londres

COMENTÁRIO
Os cavaleiros passam a ser bastante respeitados. A ideia de conquista dar ideia de status,
por isso tem-se a figura dos generais ganhando muita fama em Roma.
5m

OS IRMÃOS TIBÉRIO E CAIO GRACO

Os irmãos Tibério e Caio Graco eram tribuno da plebe, sacrossanto. Eram responsáveis
pela defesa dos interesses dos plebeus, não podiam ter os seus direitos prejudicados. Os
plebeus tinham que fazer toda essa perspectiva de eleger um tribuno que os defendessem
de fato. O Tibério e o Caio Graco foram ousados em algumas de suas intenções e as que são
mais ousadas e que mais cobradas em provas e reveladas são as ideias de reforma agrária.
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Por volta do século II a.C., uma nova lei instituiu a adoção do voto secreto para a escolha
dos magistrados.
Tibério e Caio Graco foram eleitos como tribunos da plebe e elaboraram leis que promo-
veram uma grande reforma agrária nos territórios romanos.
Em 133 a.C., Tibério Graco foi eleito tribuno da plebe e conseguiu a aprovação de uma lei
que delimitava a extensão das terras da nobreza e permitia a distribuição de terras públicas
aos menos favorecidos.
Não teve o apoio popular necessário para consolidar seu projeto.

COMENTÁRIO
Até porque umas pessoas começaram a desconfiar dessa ideia de expansão das terras.
Não é apenas possuir a ter e sim ter condições para produção. Então, muitos que trabalha-
vam nas terras dos patrícios não viram isso com bons olhos. Não ganhou a popularidade
necessária e ainda foi assassinado.

Tibério foi, no ano seguinte a sua posse, assassinado junto a mais outros 500 políticos
que apoiavam o processo de redistribuição de terras.

COMENTÁRIO
Mexeram onde não tinham que mexer. Fez o projeto, porém não foi tão popular. Não teve
tanto apoio, mas continuou insistindo. No ano seguinte, quando vai ser novamente empos-
sado, ele e mais 500 políticos foram assassinados. Perceba o qual era arriscado tocar na
terra dos patrícios, nobres, de quem tinha grandes quantidade de terra e estavam dentro
do poder do Senado. Isso é um problema.

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125 a.C., uma reforma da lei romana passou a autorizar a reeleição dos tribunos da plebe;
Caio Graco assumiu seu segundo mandato como tribuno, em 123 a.C.
Retomou o projeto de reforma agrária de seu falecido irmão ampliando as suas bases de
apoio político. Ele vai ampliar de fato, mas não chega ao final:

• buscou o apoio dos cavaleiros romano


• se aproximou das populações vizinhas à cidade de Roma
• concedeu cidadania plena aos latinos e a cidadania parcial (sem direito de voto) aos
demais habitantes da Península Itálica.
• novo modelo de distribuição das terras conquistadas em Tarento e Cápua;

Lei Frumentária, que reduziu o valor de revenda do trigo para pessoas mais pobres.
São boas intenções, mas os cartagineses não eram bem vistos pelos romanos.
Reeleito em 122 a.C., Caio iniciou o projeto de fundação de uma colônia em Cartago.
Os patrícios buscaram o apoio dos plebeus: Por conta dessa ideia de Cartago. Era
uma heresia pensar em fundar uma colônia em Cartago, pois este era exclusivamente para
exploração.

• a elite romana argumentou que os plebeus poderiam perder a exclusividade de seus


privilégios com a extensão da cidadania às populações vizinhas.

COMENTÁRIO
Os patrícios avisaram os plebeus que, apesar de os romanos serem pobres, os italianos
teriam os mesmos direitos do que eles. A partir disso, os discursos começaram a inflamar
e o povo estava sendo influenciado a ir contra Caio Graco. Este, aos poucos, foi perdendo
o seu apoio.

• os plebeus não concederam um novo mandato para Caio Graco, que em resposta
tentou armar um golpe de Estado
10m

O Senado decretou estado de sítio e concedeu poderes ilimitados aos cônsules. Nesse
momento os cônsules poderiam se sobrepor às ideias do tribuno da plebe.
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Mediante a pressão dos grandes proprietários e dos senadores, Caio Graco se refugiou
no Monte Aventino junto de seus partidários. Observando que não poderia esboçar uma
reação, Caio acabou ordenando que um de seus escravos o matasse, ou seja ele acaba
mandado que seja assassinado por um de seus escravos porque ele não aceitava essa
perspectiva.
Tiberio Graco fez uma perspectiva de reforma agrária, de distribuição de terra. Seu pro-
jeto não ganha o apoio popular devido e acaba sendo assassinado. O Cario Graco, seu
irmão, governa primeiro fazendo as mudanças já mencionadas, tornando o trigo mais barato
para o pobre.
Cria-se a percepção para a melhor administração dessas terras, mas com uma perspec-
tiva de criar Cartago como uma colônia, o que não era aceita pelos políticos romanos e nem
estava entra os ideais do povo. Ademais, ele menciona a possibilidade de dar cidadania para
outras pessoas, mas os próprios patrícios começaram a inflamar os plebeus contra essa
decisão. Ademais, ele não foi reeleito e com isso tentou um golpe. Com isso, o Senado age e
coloca poderes ilimitados aos cônsules e ele foge para o monte aventino e acaba junto com
seus partidários morto por um escravo. Assim é o fim dos irmãos Graco.

CONTINUAÇÃO DA CRISE

Com isso, já há um indicativo de crise, porque já está disforme a pirâmide. Como conquis-
tou muito escravo, territórios acabaram tendo bastante escravos dentro da cidade de Roma.
Começaram a surgir as arenas de gladiadores, que surgiram na República. Os gladiadores
eram escravos, a maioria deles eram conquistados em guerra. Um dos grandes gladiadores
que ficou famoso, foi Spartacus, inclusive existe uma serie que muitos devem ter assistido.
Spartacus era um guerreiro excelente, galês, que lutava e vai conquistar uma fama grande
em Roma, tanto que é lembrado até hoje pela história.
Importante perceber que são contextos de pobreza. As pessoas que estão assistindo
são pobres. É uma perspectiva de pão e circo que vai ser aprofundada no império. São
pessoas que estão para dar diversão. Então, são desocupados, que não têm onde plantar,
colher, não possuem terra e por diversas vezes são miseráveis. Roma tem uma prosperi-
dade, mas fica muito grande, pois tem muito escravo e desigualdade e isso vai se acentuan-
do-se com o tempo.
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Entre os anos de 136 e 132 a.C. e de 104 a 101 a.C., ocorreram revoltas de escravos
na Sicília.

• Primeira revolta siciliana - escravos rebelados, dentre eles muitos pastores, tomaram
uma cidade e proclamaram como seu rei um escravo sírio de nome Euno.

COMENTÁRIO
Era tanta quantidade de escravos, pessoas que já não eram romanas dentro de Roma que
ocorre uma rebelião que proclama um escravo rei.

• Segundo levante servil na Sicília decorreu da recusa dos proprietários de escravos a


obedecer a uma resolução do Senado romano, que ordenava que os indivíduos de
cidades aliadas de Roma reduzidos à escravidão fossem libertados.
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COMENTÁRIO
Dentro dessa perspectiva, há uma ebulição de tanta revolta, momentos de questionamen-
tos à ordem vigente. Isso é muito importante de ser lembrado, pois vai gerando uma ca-
racterização de desordem em Roma. Aquela estrutura com 2 cônsules, passa a ser menos
atrativa e menos significativa para ter uma união desses territórios, política.
Entre 73 e 71 a.C., ocorreu a mais famosa rebelião de escravos da história romana: a re-
volta de Espártaco (gladiador trácio):

• mobilizou mais de 90 mil escravos;


• os escravos chegaram a derrotar várias tropas romanas;
• acabaram vencidos e impiedosamente castigados.
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Todas essas revoltas não estão buscando uma abolição geral da escravidão. Estão que-
rendo deixar de ser escravos, mas não estão querendo acabar com a escravidão, inclusive
existiram gladiadores que eram escravos que venceram, ganharam a liberdade e passaram
a ser donos de escravos, pois a escravidão era lucrativa. O mercado de escravos era muito
lucrativo. Essas rebeliões não tinham como lema uma abolição geral da escravidão.
Todas essas revoltas não tinham como lema a abolição geral da escravidão: foram insur-
reições pelas quais os escravos buscavam obter a liberdade pessoal, mas sem eliminar o
escravismo.
Não era um movimento organizado que tinha um teórico que dizia que o homem não
poderia ser escravizado, pois a escravidão estava dentro da perspectiva administrativa de
Roma e era legal. Tanto que havia, por diversas vezes, regulamentações. O que pode ser
demonstrado no trecho já exposto na aula: “Segundo levante servil na Sicília decorreu da
recusa dos proprietários de escravos a obedecer a uma resolução do Senado romano, que
ordenava que os indivíduos de cidades aliadas de Roma reduzidos à escravidão fossem
libertados”.
Era justamente por eles serem parceiros de Roma, não poderiam escravizados lá dentro,
por exemplo, suponha que alguém da gálea fosse parceiro de Roma e houvesse um galês
escravo na Sicília, neste caso o Senado dispõe que ele deveria ser liberto, mas os donos dos
escravos não libertaram.
Com isso, a revolta de escravo ocorreu. A escravidão está dentro do ordenamento de leis,
não é separada, destacada. Isso é muito importante. Espártaco foi morto com cerca de seis
mil homens crucificados em Roma. Nas portas de Roma, colocaram vários homens crucifica-
dos no caminho para mostrar o que eles faziam com essas rebeliões de escravos.
Diversos chefes militares passaram a disputar o poder - governos autoritários dos gene-
rais Mário e Sila;
O Mário começou a governar em uma espécie de tirania, o Sila também irá nesse cami-
nho. O Mário conseguiu fazer uma alteração que criou um exercito mercenário, que não é
pago com o dinheiro da Republica, mas com o dinheiro do general ou parte do seu salário
era paga pelo general. Chega um momento que o exército que ele constituía era mais fiel ao
general do que a própria ideia de república romana. Então, os generais ficaram muito impor-
tantes e as conquistas em guerra elevavam o poder, status quo, e os espólios de guerra tra-
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ziam aos soldados uma perspectiva de ganho e por diversas vezes os generais começam
a crescer ainda mais dentro da república romana, inclusive se sobrepondo ao Senado e à
perspectiva administrativa existente.
20m
Depois da morte de Mário, tem a ascensão de Silas, que faz toda uma administração e
depois sai, achando que iria conseguir unificar toda a ideia de república romana, o que não
deu certo.
Sila derrotou Mário e se tornou ditador vitalício, mas abdicou em 79 a.C.;
A sucessão de contextos de crises fez com que surgissem os Triunviratos.
General Mário, defensor da plebe, e o general Sila, defensor dos conservadores.
Mário foi eleito cônsul por seis vezes consecutivas, conseguindo transformar o exército,
que era privilégio dos cidadãos, em um exército assalariados. Os soldados receberiam um
soldo, uma participação nos espólios e, após 25 anos de carreira, um pedaço de terra.
Sila, que estabeleceu uma ditadura militar, expulsando e perseguindo violentamente os
antigos seguidores do seu rival Mário e desarticulando os grupos políticos populares. Sila, já
velho, abdicou do poder. Aqui, irá haver o partido aristocrático contra o partido popular, o Sila
vai perseguir os inimigos do Mário, assim como este perseguiu os seus inimigos dentro de
Roma, o que ocasionou uma espécie de guerra civil.
Houve a saída do Silas. O senado romano precisava fazer perspectiva de recuperação
para a república e também de conquistar mais regiões, pois a conquista dessas regiões traria
fama para os generais. Surgirão três generais importantes que criaram o primeiro triunvirato.

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PRIMEIRO TRIUNVIRATO

O primeiro triunvirato é formado por Pompeu, Júlio César e Crasso. São três generais
que farão suas expansões e que depois vão acabar entre si tento um problema por conta do
apoio do senado a alguém deles o que vai resultar em Júlio César como único governante de
Roma após a conquista da gália e descendo de volta à Roma.
Foi formado em 60 a.C.;
três políticos de prestígio: Pompeu, Crasso e Júlio César;
Pompeu e Crasso gozavam de reputação militar;
César exercia o consulado e ocupava o cargo de Pontífice Máximo;
Júlio César o comando do exército da Gália - Pompeu os regimentos da Espanha - Crasso
as forças militares do Oriente;
César conquistou, entre 58 e 51 a.C., todo o território da Gália (atual França) e parte da
ilha da Bretanha (atual Inglaterra).
Quando se refere a Gália, está-se referindo a um pedaço da Alemanha, Bélgica. A Gália
é maior do que a França. É todo o território da França, porém era maior.
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O Crasso morre e com isso ficam dois generais para disputarem:Pompeu e Júlio César.
Este volta da Gália e marcha além do rio, que era a limitação onde o general poderia estar com
sua tropa, e diz que a sorte está lançada e com isso inicia-se uma corrida contra o Pompeu.
O senado não queria César, pois queria o Pompeu. Este era o candidatao do Senado para
ser o cônsul máximo, vitalício, que administraria de forma centralizada. Era o nome preferido
do Senado, porém Júlio Cesar com a vitória que obteve na |Gália ganha grande expressão e
marcha sobre Roma.
Após a morte de Crasso, Pompeu e César lutaram pelo poder. Júlio César sai vitorioso e
se torna único cônsul em 48 a.C.

REFORMAS DE CÉSAR

César fez muitas coisas que vão gerar fama para ele. Tanto que os imperadores o cha-
mavam de César e não o imperador. Por conta do nome de Júlio César, que conseguiu no
primeiro triunvirato ficar como único
25m
César fez algumas reformas, pois entendia que o Senado mandava e desmandava
demais e que nem sempre era pelos interesses do povo e das pessoas e somente pelo inte-
resse de uma casta.
Redução da autoridade do Senado;
adoção do calendário solar;
organização e codificação das leis;
cidadania aos habitantes da Gália e da Península Ibérica. O que gerou revolta nos roma-
nos. Conquistou a Gália e a região ibérica (Espanha e Portugal). Nessas regiões, deu cida-
dania aos habitantes. César está construindo uma ideia de unificação, mas isso não é bem
visto por todo mundo.
doação de terras aos soldados. Caso tenha um soldado ao seu lado e ele vai ser fiel e
grato será bem mais fácil.
valorização da moeda romana;
fim dos privilégios dos habitantes da Itália, ou seja, igualdade.
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determinação de que para cada escravo empregado em grandes propriedades deveria


ser contratado um cidadão livre. Isso para o plebeu ou então para o pobre é muito bom, pois
existe alguém que está pensando no povo. Júlio César está sendo amado pelo povo e odiado
pelo Senado. Em uma movimentação política, uma velha frase “até tu brutos”, o parente de
Júlio César vai ajudar no seu assassinato.

César foi assassinado em 44 a.C. O Senado não contava que a população se revoltaria
e acabou tendo que recuar e os conspiradores foram afastados do governo.
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SEGUNDO TRIUNVIRATO

Iniciado em 42 a.C; Lépido, que governava o Norte da África - Marco Antônio, o Oriente;
e Otávio, sobrinhoneto e herdeiro de Júlio César, o Ocidente;
O Marco Antônio, que era das tropas de César, levantou-se e falou para o povo que Júlio
César havia sido assassinado pelo Senado, pelos políticos por coisas que estão fazendo pelo
próprio povo. Essa efervescência de emoções fez com que surgiram esse outro triunvirato.
O Senado destituiu Lépido e Otávio tornou-se o único governante do ocidente;
Marco Antônio foi ao Egito e caiu nas graças de uma das Cleópatra, rainha do Egito, e
tentou separar a parte oriental de Roma. Com isso, foi convocado para voltar a Roma, mas
não quis, se tornando o inimigo de Otávio.
Marco Antônio e Cleópatra, Rainha do Egito, tentaram separar a parte Oriental, e mais
rica, do resto da República;
Otávio venceu e tornou-se príncipe (primeiro dos cidadãos), pontífice máximo, cônsul
vitalício, augusto (santo, sagrado), etc.
Concluindo: Foram vistos dentro da República toda a expansão republicana, as adminis-
trações como funcionava, as guerras púnicas, helenísticas, contexto de desfragmentação de
crise, principalmente pelas questões de vulnerabilidade social, pelas questões financeiras,
pelas questões de privilégios. Mário impôs uma ditadura forçada, não dentro daqueles trami-
tes que foram vistos. O Sila abandona o poder e fica vagando. No primeiro triunvirato, Júlio
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César se consagra vencedor e é assassinado. No segundo triunvirato, Otávio será o primeiro


imperador de fato. Otávio Augusto, o sagrado. Com isso inicia-se o império, que será assunto
da próxima aula.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Admilson Costa Santos.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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