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Secretaria de Estado

de Fazenda

PRODUTOR RURAL
RÔMULO LOPES DE CARVALHO
TEMAS

• Produtor Rural
• Classificação;
• Forma de tributação;
• Diferimento;
• Diferencial de alíquota;
• Cta;
• Cndi;
• Nfi;
• Desincorporação de ativo
imobilizado;
• Obrigações acessórias;
• Nota fiscal entrada ajuste.
TEMASS

CAPÍTULO VIII - DO TRATAMENTO CONFERIDO AOS PRODUTORES PRIMÁRIOS

Art. 808 Os produtores primários a que se refere o inciso VI do artigo 57,


assim considerados, nos termos deste capítulo, como as pessoas físicas que se
dedicam à atividade agropecuária ou extrativa vegetal, serão enquadrados
em classes, em função do seu faturamento no exercício anterior, para os fins
de cumprimento de suas obrigações acessórias, como segue:
TEMAS - CLASSIFICAÇÃO

PRODUTOR RURAL- CLASSIFICAÇÃO

I – microprodutor rural – aquele cujo total do faturamento no ano


imediatamente anterior foi igual ou inferior ao valor correspondente a
5.350 (cinco mil, trezentos e cinquenta) UPF/MT, vigentes em janeiro
do ano de referência;

II – pequeno produtor rural – aquele cujo total do faturamento no ano


imediatamente anterior foi superior a 5.350 (cinco mil, trezentos e
cinquenta) UPF/MT e inferior ou igual a 41.000 (quarenta e uma mil)
UPF/MT, vigentes em janeiro do ano de referência;

III – produtor rural – aquele cujo total do faturamento no ano


imediatamente anterior foi superior a 41.000 (quarenta e uma mil)
UPF/MT, vigentes em janeiro do ano de referência.
TEMAS - FORMA DE TRIBUTAÇÃO - EXCLUSÃO ESTIMATIVA
SIMPLIFICADA- APURAÇÃO NORMAL.

Art. 163 O regime de que trata esta subseção não


se aplica às operações que destinarem bens e
mercadorias aos estabelecimentos mato-
grossenses:
(...)
III – produtores agropecuários, enquadrados como
microprodutores, pequenos produtores ou
produtores rurais, pessoas físicas, ainda que
equiparados a pessoa jurídica, ou pessoas
jurídicas.,
TEMAS - FORMA DE TRIBUTAÇÃO – DIFERENCIAL DE
ALÍQUOTA - CONCEITO.

Art. 96 Quanto à alíquota, deverão, ainda, ser observadas as seguintes


regras: (cf. caput do art. 15 da Lei n° 7.098/98)

(...)

II – nas hipóteses dos incisos XIII e XIV do artigo 3°, em relação à entrada
no estabelecimento de contribuinte de bem ou mercadoria, adquiridos
em outra unidade federada, destinados a uso, consumo ou ativo
permanente, bem como na utilização, por contribuinte, de serviço cuja
prestação tenha sido iniciada fora do território mato-grossense e não
esteja vinculada à operação ou prestação subsequente, alcançada pela
incidência do imposto, a alíquota será o percentual que resultar da
diferença entre a alíquota interna deste Estado, aplicável à operação ou à
prestação, e aquela aplicada na unidade federada de origem da
mercadoria ou do serviço para a operação ou a prestação
interestadual; (cf. inciso II do caput do art. 15 da Lei n° 7.098/98)
TEMAS - FORMA DE TRIBUTAÇÃO- DIFERENCIAL DE
ALÍQUOTA- EXEMPLO PRÁTICO.

AQUISIÇÃO DE BEM OU MERCADORIA:

SUL E SUDESTE.

Op. Interna ...17% - Op. Interestadual... 7% = 10%.

NORTE- NORDESTE E C.O- Inclusive o Estado do Espírito Santo.

Op. Interna... 17% - Op. Interestadual...12% = 5%

IMPORTADAS- OP. INTERESTADUAL- RES. 13/2012- Senado Federal

OP. Interna... 17% - Op. Interestadual... 4% = 13%.


TEMAS - FORMA DE TRIBUTAÇÃO- Diferencial de
Alíquota- Peças- Prot. 41/2008 e Conv. 52/91.

§ 9° A exclusão prevista no inciso III do caput deste artigo não alcança o


ICMS devido a título de diferencial de alíquotas pela aquisição interestadual
das mercadorias arroladas no Anexo Único do Protocolo ICMS 41/2008,
respeitadas as respectivas alterações, quando também relacionadas nos
Anexos do Convênio ICMS 52/91, cujo valor deverá ser apurado e recolhido
na forma e prazos indicados no § 10 deste artigo.
TEMAS - FORMA DE TRIBUTAÇÃO - DIFERENCIAL DE
ALÍQUOTA- - Peças- Prot. 41/2008 e Conv. 52/91. -

§ 10 Na hipótese de que trata o § 9° deste artigo, o diferencial de alíquotas


devido pelos contribuintes referidos no inciso III do caput deste artigo:
I – será calculado mediante a aplicação do percentual fixado para a CNAE
em que estiver enquadrado o destinatário mato-grossense, nos termos do
Anexo XIII deste regulamento, vedada a dedução de qualquer crédito;
II – deverá ser recolhido antes da entrada da mercadoria no território mato-
grossense, por meio de GNRE On-Line ou DAR-1/AUT.
TEMAS - DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA- RECOLHIMENTO DO
IMPOSTO- POSTO FISCAL DE ENTRADA. Portaria 100/96.

Art. 1º O Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e


sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal
e de Comunicação - ICMS -, inclusive a parcela relativa ao diferencial de
alíquota, deverá ser recolhido nos prazos abaixo:

(...)

XVI – para os contribuintes obrigados ao recolhimento do diferencial de


alíquota de que tratam os incisos XIII e XIV do artigo 3º da Lei nº 7.098, de
30 de dezembro de 1998: (Nova redação dada pela Portaria 049/06)

a) quando da entrada do bem, mercadoria ou serviço no Estado, junto ao


primeiro Posto Fiscal de divisa interestadual, se o destinatário for produtor
primário ou se estiver com sua inscrição, no Cadastro de Contribuintes do
Estado, suspensa, baixada ou cassada; (Nova redação dada pela
Port. 058/08)
TEMAS - DESINCORPORAÇÃO DE ATIVO IMOBILIZADO.

FORMA DE TRIBUTAÇÃO.

Art. 54 A base de cálculo do ICMS na saída de vestuários, móveis, motores,


máquinas, aparelhos e veículos usados corresponderá aos seguintes percentuais
do valor da operação: (cf. Convênio ICM 15/81 e alterações c/c o Convênio ICMS
33/93 e com o art. 2° da Lei n° 7.925/2003)

(...)

IV – máquinas e implementos agrícolas: 0% (zero por cento).

§ 1° O benefício fica condicionado a que:


I – a entrada não tenha sido onerada pelo imposto;
II – a entrada e a saída sejam comprovadas mediante emissão de documento
fiscal próprio;
III – as operações estejam regularmente escrituradas.
TEMAS - PRODUTOR RURAL- Desincorporação de ativo
imobilizado.

FORMA DE TRIBUTAÇÃO.

ART. 54 Anexo V- RICMS/MT.

§ 8° Relativamente à saída de máquinas e implementos agrícolas


usados, decorrente de desincorporação do ativo fixo ou imobilizado,
realizada por estabelecimento de contribuinte do ICMS, a base de
cálculo corresponderá a 0% (zero por cento) do valor da operação,
desde que ocorra após o uso normal a que se destinarem e
decorridos, ao menos, 12 (doze) meses da respectiva entrada, vedado
o aproveitamento de crédito do imposto e atendidas as condições
estabelecidas nos incisos II e III do § 1° deste artigo.
TEMAS - PRODUTOR RURAL - Desincorporação do
Ativo Imobilizado.

FORMA DE TRIBUTAÇÃO.

APLICAÇÃO ART. 54.

Inciso IV- Estoque- Empresa revendedores de máquinas agrícolas

§8º- Aplica-se na Desincorporação de Ativo Imobilizado- Produtor Rural.


Obs: Atentar para os requisitos do §1º incisos II e III.
Obs- 2: Deverá ter anotação da CND no Documento Fiscal, pois trata-se de
uma Red. de BC a 0%- Art. 14 do RICMS/MT.
TEMAS - DIFERIMENTO

Art. 573 O contribuinte que optar pela utilização do diferimento,


decorrente de qualquer das hipóteses previstas nos artigos 1°, 3°, 4°, 5°, 6°,
7°, 9°, 10, 11, 12, 13, 14 e 17 do Anexo VII deste regulamento, deverá
formalizar sua opção junto à Secretaria de Estado de Fazenda, mediante
apresentação de declaração unilateral de vontade à Agência Fazendária do
respectivo domicílio tributário.

§ 1° Uma vez efetuada a opção pelo diferimento, o contribuinte somente


poderá modificá-la, mediante comunicação prévia à Secretaria de Estado de
Fazenda, até o último dia do mês de novembro de cada ano.
TEMAS - DIFERIMENTO

ART. 573 do RICMS/MT.

(...)

§ 2° Quando efetuar operações com mais de um produto em que se


faculta o diferimento do ICMS ou quando possuir mais de um imóvel rural
no território mato-grossense, ao optar pela fruição do diferimento, em
relação a um produto, referente às operações realizadas em determinado
imóvel, o contribuinte deverá, obrigatoriamente, efetuar igual opção em
relação aos demais produtos e aos demais imóveis.
TEMAS - DIFERIMENTO

Da Interrupção do Diferimento e do Pagamento do ICMS Diferido

Art. 580 Salvo disposição expressa em contrário, interrompem o


diferimento nas hipóteses previstas no Anexo VII deste regulamento, bem
como nos demais atos da legislação tributária:

(...)

II – a saída da mercadoria, cujo remetente ou destinatário não esteja


devidamente inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, ou esteja
irregular perante o fisco Estadual; (cf. artigo 17-H da Lei n° 7.098/98,
acrescentado pela Lei n° 9.425/2010)
TEMAS - DIFERIMENTO

PASSO A PASSO PARA CREDENCIAMENTO OPÇÃO- DIFERIMENTO.- ANEXO VII.

E-PROCESS/ CREDENCIAMENTO / TERMO DE OPÇÃO PARA REALIZAÇÃO


DE OPERAÇÃO/PRESTAÇÃO COM DIFERIMENTO DO ICMS.

VERIFICAR PORTARIA 079/2000.

EFETUAR A RENUNCIA AO APROVEITAMENTO DE QUAISQUER CRÉDITO


FISCAIS, DEVIDAMENTE TRANSCRITO NO LIVRO TERMO DE OCORRÊNCIAS.
TEMAS – DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA – EXEMPLOS
PRÁTICOS

Maquinas e Implementos agrícolas- Art. 54 §4- RICMS/MT.

VALOR TOTAL DA NF x 2,5%- Codigo 1317

Partes e peças Protocolo 41/2008 e Convênio 52/91.

Carga do CNAE arrolado no Anexo XIII- atualmente – 17% Cod. 1317. Se lançado
de Ofício cod. 2222

Demais Produtos- Adquiridos do Sul e Sudeste- 10%. Cod. 1317

Norte-Nordeste- C. Oeste inclusive ES- 5%. Cod. 1317

Desincorporação do Ativo Imobilizado- Cod. 1112.


TEMAS – ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - EFD

III – ficam, também, obrigados ao uso da EFD os estabelecimentos


agropecuários, pertencentes a pessoa física, não inscritos no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica, a partir das datas assinaladas, conforme o
faturamento anual auferido:
(...)
b) a partir de 1° de janeiro de 2015: em relação aos estabelecimentos
agropecuários, pertencentes a pessoa física, não inscritos no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica, cujo faturamento no ano civil
imediatamente anterior superar R$ 1.800.000,00 (um milhão e
oitocentos mil reais).
CONHECIMENTO DE TRANSPORTE AVULSO – CTA-e

PORTARIA N° 239/2008 – SEFAZ

Art. 1º Fica instituído o Conhecimento de Transporte Avulso Eletrônico– CTA-


e, conforme modelo aprovado pelo Anexo Único desta Portaria, a ser emitido
no âmbito da Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso – SEFAZ/MT,
que será utilizado para acobertar prestações internas e interestaduais
realizadas por transportador autônomo ou pessoa física ou jurídica não
inscritas no Cadastro de Contribuintes do Estado.

Art. 2º A emissão do CTA-e é obrigatória nas operações de que trata o artigo


anterior, será gerado e impresso pela SEFAZ/MT e receberá numeração
seqüencial gerada pelo sistema.
CONHECIMENTO DE TRANSPORTE AVULSO- CTA-e

PORTARIA N° 239/2008 – SEFAZ

Art. 8º-A A obtenção de documento fiscal, emitido pela Secretaria de


Estado de Fazenda, na forma preconizada no artigo 1º desta Portaria,
poderá ser substituída por uma das seguintes alternativas: (Acrescentado
pela Port. 184/13, efeitos: 1º/7/13)

(...)

II – pela indicação na aba "transporte", pelo emitente de NF-e, dos dados


relativos à prestação de serviço de transporte, em especial, os dados
relativos à modalidade do frete, a retenção do ICMS, a identificação do
transportador e do veículo, e dos volumes transportados.
NFI- SNFS- Art. 375 do RICMS/MT.

QUANDO EMITIR:

• Nas saídas internas realizadas ao abrigo do diferimento, suspensão,


isenção ou não incidência do imposto, inclusive quando houver previsão
de retorno do bem ou mercadoria, assim como as correspondentes
saídas em retorno ao estabelecimento remetente, observado o disposto
nos artigos 377, 379 e 380; Inclusive nas Notas Fiscais Complementares.

• entradas de bens e mercadorias originários de outras unidades


federadas, realizadas ao abrigo do diferimento, suspensão, isenção ou
não incidência do imposto, quando houver previsão do respectivo
retorno ao estabelecimento remetente, observado o disposto no artigo
381; mesmo que a mercadoria esteja acobertada por NF-e.
OBRIÇAÇÕES ACESSÓRIAS

PRODUTOR RURAL E PEQUENO PRODUTOR RURAL.

• Obrigado Indicação do Profissional Contábil;

• Equiparados a estabelecimento comercial ou Industrial, quanto a


Emissão de Nota fiscal, Escrituração Fiscal e demais Obrigações
Acessórias.
OBRIÇAÇÕES ACESSÓRIAS.

MICROPRODUTOR RURAL

• Dispensado a Indicação do Profissional Contábil e de Livros Fiscais;

• Documento Fiscal- NFPA- Agenfas;

• IE Simplificada.
OBRIÇAÇÕES ACESSÓRIAS

DISPENSA DO REMETENTE – PRODUTOR RURAL, DA EMISSÃO DAS NOTAS


FISCAIS COMPLEMENTARES, NOS CASOS DE DIFERENÇAS DE QUANTIDADE,
VOLUME, PESO E OUTRAS UNIDADES DE MEDIDAS.
DA EMISSÃO DE NOTA FISCAL NA ENTRADA DE MERCADORIAS

Art. 201 O contribuinte, excetuado o produtor agropecuário não equiparado


a estabelecimento comercial ou industrial, emitirá Nota Fiscal sempre que
em seu estabelecimento entrarem bens ou mercadorias, real ou
simbolicamente: (cf. caput do art. 54 do Convênio SINIEF s/n°, de 15/12/70,
redação dada pelo Ajuste SINIEF 3/94).

(...)

§ 6° Quando a operação for acobertada por Nota Fiscal de Produtor ou por


Nota Fiscal Avulsa, de que tratam, respectivamente, os artigos 205 e 216, em
relação às hipóteses arroladas nos incisos I e VIII do caput deste artigo, será
observado o que segue:
DA EMISSÃO DE NOTA FISCAL NA ENTRADA DE
MERCADORIAS

Art. 201.
(...)
I – a Nota Fiscal de Entrada de que trata este artigo somente será emitida
para fins de regularização de eventuais diferenças de quantidade, volume,
peso ou outra unidade de medida; (grifo nosso)

II – na hipótese prevista no inciso I deste parágrafo, a Nota Fiscal de Entrada


conterá, exclusivamente, a discriminação e quantificação das diferenças de
quantidade, volume, peso ou outra unidade de medida e demais
informações pertinentes.
DOCUMENTOS FISCAIS

Seção XXIX
Das Disposições Comuns aos Documentos Fiscais

Art. 350 Além das hipóteses previstas neste capítulo, será emitido o
documento correspondente:

(...)

II – na regularização em virtude de diferença de preço ou de quantidade


das mercadorias, quando efetuada no período de apuração do imposto em
que tenha sido emitido o documento original; (griffo nosso)
DOCUMENTOS FISCAIS

Seção XXIX
Das Disposições Comuns aos Documentos Fiscais

Art. 350

(...)

§ 5° Sem prejuízo do disposto no parágrafo único do artigo 352, fica


dispensada a emissão do documento fiscal pelo remetente, na hipótese
prevista no inciso II do caput deste artigo, quando o destinatário emitir
Nota Fiscal de Entrada de que tratam os §§ 6°, 7°, 8° e 9° do artigo 201
deste regulamento, para fins de regularização da operação.
COMENTÁRIOS

COMENTÁRIOS:

1- Nota-se que os §§ 6º ao 8º do Art. 201 acima colacionado, trata da


permissão da Emissão da Nota Fiscal de Entrada nos casos elencados o §6º
inciso I.( regularização de diferenças de quantidade, volume, peso e outra
unidade similar

2- Conforme disciplinado no §5º do Art 350 também colacionado, a


Legislação DISPENSA o Produtor Rural da Emissão das NOTA FISCAL
COMPLEMENTAR, devendo o DESTINATÁRIO emitir NF de ENTRADA;

3- No §6º do ART. 350, trata a Escrituração das Notas fiscais, onde o


PRODUTOR RURAL, utilizará a NF de Entrada do DESTINATÁRIO, para
ajustes, devido a DISPENSA da emissão da NF Complementar preceituada
no Art. 350 §6º do RICMS/MT.
Secretaria de Estado
de Fazenda

OBRIGADO!

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