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1º TESTE 09/11/2021 2022

a) O cerne da actividade financeira do Estado é a cobrança de impostos para pagamento das


despesas com a satisfação de necessidades colectivas.
b) Os Estados utilizam os impostos para intervir no domínio económico e no domínio social.
c) A prestação é o objecto do imposto integrada numa relação obrigacional.
d) Um empréstimo público forçado distingue-se do imposto por ser uma receita unilateral.

2ª Tendo em consideração as taxas do IRS previstas nos arts. 68º-1 e 68º-A do CIRS, se um sujeito
passivo, solteiro, sem filhos e que tem unicamente rendimentos de trabalho dependente, tiver, no
ano de 2021, um rendimento colectável no valor de €260.000,00, o valor da respectiva colecta será
de:

a) 116.398,78;

b) €121.148,79;

c) €120.100,21;

d) Nenhum dos valores indicados nas alíneas anteriores.

a) A incidência real é um elemento essencial do imposto, enquanto que a incidência pessoal é um


elemento não essencial.
b) As contribuições distinguem-se dos impostos, uma vez que as primeiras apenas são
estabelecidas a favor de pessoas colectivas públicas não territoriais.
c) Só pode estar isento de imposto quem não esteja sujeito a imposto.
d) d A liquidação em sentido amplo engloba, designadamente, a liquidação em sentido estrito.

a) O imposto tem sempre de ser pago em dinheiro.


b) A prestação de imposto não tem de ter carácter patrimonial, mas apenas de corresponder a um
interesse do credor digno de protecção legal.
c) O imposto sobre o rendimento é progressivo se, por exemplo, for estabelecida uma taxa única
de 20% e todos os rendimentos até 8 mil euros forem isentos.
d) Os impostos e as taxas são tributos que não têm carácter definitivo.

a) As taxas para os organismos de coordenação económica são tributos parafiscais de natureza


social.
b) O IUC é um imposto indirecto.
c) O critério do tipo de relação jurídica base do imposto identifica os impostos directos com os
impostos periódicos e os impostos indirectos com os impostos de obrigação única.
d) As contribuições para a Segurança Social pagas a título de Taxa Social Única (TSU) pelos
trabalhadores dependentes e pelos respectivos empregadores são verdadeiras taxas.

a) A derrama estadual prevista no art. 87º-A do CIRC é um imposto principal.


b) O Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI) é um imposto de obrigação única.
c) A Lotaria do Património, também conhecida por “raspadinha” do património (que foi lançada
com o objectivo de angariar verbas para o Fundo de Salvaguarda do Património Cultural) é um
imposto regressivo.
d) O Imposto do Selo devido pelas aquisições gratuitas de bens é um imposto proporcional.

a) Os impostos aduaneiros não são impostos extrafiscais.


b) As normas que criem impostos que tenham natureza retroactiva enfermam de
inconstitucionalidade orgânica ou material.
c) Através do lançamento de impostos e da concessão de benefícios fiscais, o direito económico e
fiscal visa principalmente obter resultados extrafiscais.
d) O produto da cobrança do IMT é uma receita municipal.

a) Os preços previstos no art. 21º da LFL estão sujeitos ao regime jurídico das taxas municipais
previstas no art. 20º do mesmo diploma.
b) Se o critério de distinção entre impostos estaduais e não estaduais for o do beneficiário do
imposto, o IMI é um imposto não estadual.
c) Por força do princípio da igualdade, sujeitos passivos de IRS com o mesmo rendimento e as
mesmas despesas pagam sempre o mesmo valor de imposto (IRS), independentemente do
município onde residam.
d) A derrama municipal é um imposto dependente.

a) Do princípio da legalidade tributária constitucionalmente consagrado, decorre um princípio da


tipicidade legal dos impostos, segundo o qual os tributos são apenas aqueles que se encontram
previstos na lei, cumprindo à AT, dentro de limites legais mais ou menos abertos, fixar as taxas
dos impostos.
b) Uma lei da AR pode determinar que cabe à AT definir o valor até ao qual as ofertas estão
isentas de Imposto do Selo.
c) A proibição do confisco e a necessidade de a cobrança dos impostos ter sido prevista no
orçamento do ano respectivo decorrem da própria Constituição material.
d) A liquidação e a cobrança integram o elenco dos elementos essenciais do imposto.

10ª

a) A liquidação e a cobrança podem ser reguladas por via regulamentar.


b) Se uma norma, embora integrada no processo de determinação da matéria tributável, tiver por
função o desenvolvimento das normas de uma norma de incidência tributária, a mesma não é
de aplicação imediata.
c) Para que um imposto seja devido, basta que uma lei o tenha criado, não sendo necessário que
a sua cobrança tenha sido prevista no orçamento do ano respectivo.
d) Nos impostos directos, a liquidação cabe ao sujeito passivo, e, nos impostos indirectos, a
liquidação compete à AT.

11ª

a) Pode haver cobrança de impostos sem inscrição orçamental.


b) Se o acto tributário for de formação sucessiva, a lei nova só se aplica ao período decorrido a
partir da sua entrada em vigor.
c) A cobrança comporta duas modalidades: o pagamento autónomo, que é efectuado dentro do
prazo previsto nas leis tributárias, e a cobrança virtual, que é feita através do processo de
execução fiscal.
d) Não enferma de inconstitucionalidade a norma de um decreto-lei que, ao abrigo de uma lei de
autorização da AR, defina o que está isento de imposto.

12ª

a) As normas de incidência negativa definem o que vai estar sujeito a imposto e quem vai estar
sujeito a imposto.
b) Se uma norma de uma lei da AR violar o princípio da igualdade constitucionalmente
consagrado, essa norma enferma de inconstitucionalidade orgânica ou formal.
c) O pagamento voluntário é aquele que não é coercivo.
d) Se uma lei que altera a norma de incidência do IRS for publicada em Janeiro de um
determinado ano e se aplicar aos rendimentos do ano anterior, em virtude de a liquidação
desse imposto só se encontrar prevista para uma data posterior à data da entrada em vigor
dessa lei, estamos perante um caso de retroactividade de segundo grau

13ª

a) Se, como sucede no IRC, o facto tributário for de formação sucessiva e for criada uma lei nova a
meio do período fiscal, essa lei nova apenas se aplica ao período decorrido a partir da sua
entrada em vigor.
b) Em matéria de criação de impostos e definição dos seus elementos essenciais, os actos da AT
não têm necessariamente de ter na lei o seu pressuposto e fundamento.
c) O ISP é um imposto directo.
d) A disciplina constitucional e legal dos impostos aplica-se a todos os tributos que tenham essa
natureza (de impostos), independentemente da respectiva denominação.

14ª

a) Se o mesmo facto se integrar na previsão de duas normas tributárias, cada uma delas
pertencente a seu ordenamento jurídico, ocorre uma situação de duplicação de colecta
internacional.
b) As custas judiciais são uma espécie de tributo cuja definição das respectivas taxas tem de ser
feita por lei da AR ou por decreto-lei por ela autorizado.
c) Na parafiscalidade inexiste uma consignação subjectiva da receita do tributo a uma pessoa
colectiva pública não territorial.
d) O CIRS contém normas destinadas evitar/eliminar a dupla tributação internacional.

15ª

a) A derrama é um imposto principal.


b) A força vinculativa das interpretações da lei feitas pela AT em orientações administrativas
resulta da autoridade de quem as emana e do dever de obediência daqueles a quem as
mesmas são dirigidas.
c) A violação do princípio da autorização anual das cobranças dá origem a uma
inconstitucionalidade formal ou orgânica.
d) Sempre que, nas normas fiscais, se empreguem termos próprios de outros ramos do direito,
esses termos só podem ser interpretados com o sentido que têm nesses outros ramos do
direito.

16ª

a) Através de decreto-lei, o Governo pode perdoar impostos, independentemente de esse


diploma (decreto-lei) ser ou não ser feito ao abrigo de lei de autorização da Assembleia da
República.
b) A igualdade horizontal significa que contribuintes com diferente capacidade contributiva
devem pagar diferentes impostos.
c) O costume é fonte de Direito Fiscal.
d) Importando os impostos uma lesão do património dos contribuintes, a mesma não deve
exceder o estritamente necessário para a realização do interesse público e deve ser tolerável
quando confrontada com os fins públicos prosseguidos e com outros princípios, como o da
igualdade.

17ª

a) Do princípio da eficácia do sistema fiscal decorre que, no orçamento geral do Estado, o valor
das despesas deve determinar o valor das receitas fiscais.
b) Na interpretação das normas fiscais o intérprete deve atender, em primeiro lugar, à substância
económica dos factos tributários.
c) Em sentido negativo, o princípio da territorialidade significa que as leis estrangeiras não são
aplicáveis em Portugal.
d) O direito comunitário não é fonte de Direito Fiscal.

18ª

a) O método da isenção é o método mais simples para eliminação da dupla tributação


internacional, quer na óptica do contribuinte quer da administração tributária.
b) Na dupla tributação jurídica não existe identidade do facto tributário na sua dimensão objectiva.
c) Na duplicação da colecta tem de existir identidade do contribuinte.
d) O ónus de eliminação da dupla tributação internacional recai sobre o estado da fonte.
19ª

a) O método da isenção com progressividade permite ao Estado da residência obter maior receita
do que o método da isenção integral.
b) Se um contribuinte teve um rendimento de 10k obtidos no Estado da residência, que foram aí
tributados a uma taxa de 10%, e um rendimento de 100k de fonte externa, que foram aí
tributados a uma taxa de 5%, sabendo que o Estado da residência tributa os rendimentos de
110k a uma taxa de 20%, da aplicação do método da isenção com progressividade resulta que o
valor do imposto a pagar no país da residência se cifrará em 22k.
c) De acordo com o princípio da territorialidade em sentido formal, as leis portuguesas podem ser
aplicadas mesmo a contribuintes que, não sendo residentes em Portugal, aqui aufiram
rendimentos.
d) A retroactividade de 1º grau não é uma situação de efectiva retroactividade, mas antes uma
situação de retrospectividade.

20ª Arlindo, residente em Portugal, auferiu, no ano de 2020, um rendimento global de €500.000,00,
dos quais €400.000,00 provenientes da Noruega (e os restantes €100.000,00 obtidos em Portugal).
Supondo que, em Portugal, a taxa de imposto (IRS) é de 40% para o rendimento de €100.000,00 e
de 50% para o rendimento de €500.000,00, e que, na Noruega, a taxa de imposto é de 60% para
rendimentos de €400.000,00:

a) Se for aplicado o método de isenção integral, Arlindo pagará €40.000,00 de imposto em


Portugal e €200.000,00 de imposto na Noruega;
b) Se for aplicado o método de isenção com progressividade, Arlindo pagará €250.000,00 de
imposto em Portugal e €240.000,00 de imposto na Noruega;
c) Se for aplicado o método de imputação ordinária, Arlindo pagará €50.000,00 de imposto em
Portugal e €240.000,00 na Noruega;
d) Se não for aplicado qualquer método de eliminação da dupla tributação, Arlindo pagará
€10.000,00 de imposto em Portugal e €240.000,00 de imposto na Noruega

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