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Lista de Questões

Direito Tributário II
Temas:
- Legislação tributária
- Vigência da legislação tributária
- Aplicação da legislação tributária
- Interpretação e integração da legislação tributária

1) De acordo com o Código Tributário Nacional, as leis, os tratados e as convenções


internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte,
sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes, estão compreendidos:

A) Na definição de “lei complementar”.


B) No conceito de “decreto”.
C) Na expressão “legislação tributária”.
D) Na definição de “fato gerador”.

2) São fontes primárias do Direito Tributário:

1. Decreto regulamentar.
2. Convênio.
3. Resolução do Senado.
4. Lei ordinária.

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.


B) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.
C) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.
D) São corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4.
E) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 4.

3) Sobre o tema legislação tributária, analise as proposições e ao final assinale a alternativa


correta:

I. Segundo o Código Tributário Nacional a legislação tributária dos Estados, do Distrito


Federal e dos Municípios, no País, poderá vigorar fora dos respectivos territórios.
II. A legislação tributária aplica-se imediatamente aos fatos geradores futuros e aos
pendentes.
III. O emprego da equidade, forma de interpretação da norma tributária, poderá resultar na
dispensa do pagamento de tributo devido no âmbito de um caso concreto e específico.
A) Apenas o item I está correto.
B) Apenas os itens I e II estão corretos.
C) Apenas os itens I e III estão corretos.
D) Apenas os itens II e III estão corretos.
4) De acordo com as normas do Código Tributário Nacional atinentes à legislação tributária,
A) as normas complementares podem estabelecer cominação de penalidades para as
ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, no tocante às taxas.
B) somente a lei pode estabelecer as hipóteses de dispensa ou redução de
penalidades
C) os decretos podem estabelecer hipóteses de redução de penalidade, mas não sua
dispensa.
D) os decretos podem reduzir as alíquotas dos impostos municipais.
E) somente a lei e o decreto podem estabelecer a redução de tributos, mas sua
extinção é matéria exclusiva de lei complementar.

5) Sobre o tema legislação tributária, assinale a afirmativa INCORRETA.


A) O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em
lei.
B) Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação
tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.
C) A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da
maneira mais desfavorável ao acusado, em caso de dúvida quanto à capitulação
legal do fato.
D) A expressão “legislação tributária” compreende as leis, os tratados e as convenções
internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou
em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

6) De acordo com o Código Tributário Nacional, a expressão legislação tributária


compreende

I. o decreto publicado por determinado Estado, regulamentando a lei do IPVA por ele
instituído.
II. o convênio celebrado entre os Estados brasileiros, nos termos de lei complementar, para
disciplinar matéria relacionada com a concessão de determinadas isenções no âmbito do
ICMS.
III. a decisão de órgão de jurisdição administrativa tributária, versando sobre matéria de
ICMS, sendo que a lei do processo administrativo tributário deste Estado não atribui eficácia
normativa a tais decisões.
IV. a lei ordinária de um Município brasileiro, versando sobre remunerações e salários das
autoridades fiscais daquela pessoa jurídica de direito público.

Está correto o que se afirma APENAS em


A) II e III.
B) II, III e IV.
C) I e II.
D) I, III e IV.
E) I e IV.
7) Considere:

I. É possível a concessão de isenção de ICMS diretamente pelos Estados e pelo Distrito


Federal.
II. Os tratados internacionais podem disciplinar acerca de tributos de competência de
Estados e Municípios.
III. As decisões de órgãos julgadores administrativos são normas complementares em
matéria tributária.
IV. O Poder Executivo tem competência para alterar alíquotas de alguns impostos com
função extrafiscal, nos limites da lei.

Está correto o que se afirma APENAS em


A) I e II.
B) III e IV.
C) I e III.
D) II e IV.
E) I e IV

8) Assinale a alternativa correta segundo o que dispõe o Código Tributário Nacional acerca
da interpretação e integração da legislação tributária
A) Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a
legislação tributária utilizará, em primeiro lugar, os princípios gerais de direito
tributário e, em segundo, a analogia.
B) Os princípios gerais de direito privado são utilizados para a pesquisa da definição,
do conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, bem como para
definição dos respectivos efeitos tributários.
C) Interpreta-se literalmente a legislação tributária que disponha sobre suspensão ou
exclusão do crédito tributário, outorga de isenção ou dispensa do cumprimento de
obrigações tributárias acessórias.
D) A lei tributária pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance dos institutos de
direito privado, utilizados, expressa ou tacitamente, pela Constituição Federal, para
definir competências tributárias.
E) A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, é interpretada, em
qualquer caso, de maneira mais favorável ao acusado, tal qual se verifica no direito
penal.

9) Em regra, os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas, segundo


disposições do Código Tributário Nacional (CTN), devem entrar em vigor
A) cinco dias após sua publicação.
B) trinta dias após sua publicação.
C) na data de sua publicação.
D) noventa dias após sua publicação.
E) no exercício seguinte ao da sua publicação.

10) O art. 3º do Código Tributário Nacional estabelece que tributo é toda prestação
pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada. Desta definição de tributo, infere-se, por via indireta, que as
penalidades, que representam sanção por ato ilícito, não se classificam como tributos. Não
obstante isso, o mesmo CTN alberga diversas regras concernentes às penalidades,
notadamente às penalidades pecuniárias. De acordo com este Código,
A) a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a dispositivos
legais devem obedecer ao princípio da legalidade, da anterioridade nonagesimal
(noventena), mas não da anterioridade anual.
B) quando lei nova cominar penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao
tempo da prática infracional, esta lei nova será aplicada, sempre, ao ato ou fato
pretérito.
C) a observância das normas complementares das leis, dos tratados e das convenções
internacionais e dos decretos exclui a imposição de penalidades, a cobrança de
juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo.
D) a lei tributária que comina penalidades deve ser interpretada, sempre, de maneira
mais favorável ao acusado considerado legalmente pobre, no que diz respeito à
dosimetria da pena atribuída a ele, e quanto à natureza ou às circunstâncias
materiais do fato.

11) Assinale a alternativa correta em relação à legislação tributária.


A) A atualização do valor monetário da base de cálculo do tributo somente pode ser
estabelecida por lei, uma vez que implica na sua majoração.
B) As práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas não são
consideradas como normas complementares em matéria tributária, pois não
possuem conteúdo normativo.
C) A redução de tributo somente pode ser estabelecida por lei, já sua extinção poderá
ser veiculada por decreto ou ato normativo expedido pela autoridade administrativa
competente.
D) Os tratados e as convenções internacionais são normas complementares das leis
nacionais, não podendo revogar ou modificar a legislação tributária interna.
E) As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa podem
ter eficácia normativa, desde que lei lhes atribua tal efeito.

12) De acordo com o Código Tributário Nacional, os convênios que entre si celebrem a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, salvo disposição em contrário, entram
em vigor:
A) na data neles prevista.
B) na data da sua publicação.
C) em 45 dias após a data da sua publicação.
D) em 30 dias após a data da sua publicação.
E) no primeiro dia do exercício financeiro subsequente.

13) As decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a lei
atribua eficácia normativa são consideradas normas complementares das leis, dos tratados
e convenções internacionais e dos decretos em matéria tributária. Acerca das referidas
decisões, é correto afirmar que, quanto aos seus efeitos normativos, salvo disposição em
contrário, entram em vigor
A) na data de sua publicação.
B) 30 dias após a sua publicação.
C) na data nelas prevista.
D) 45 dias após a sua publicação.
E) a partir de 1° de janeiro do exercício seguinte ao que ocorra sua publicação.

14) Considerando as disposições do CTN a respeito de legislação tributária, vigência,


aplicação, interpretação e integração, julgue o item subsequente.

As práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas são normas


complementares consuetudinárias de direito tributário. Assim, na hipótese de a norma ser
considerada ilegal, não é possível caracterizar como infracional a conduta do contribuinte
que observa tal norma, em razão do princípio da proteção da confiança e da boa-fé objetiva.

a) Certo
b) Errado

15) Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação


tributária utilizará, em primeiro lugar,
A) os princípios gerais de direito tributário.
B) a analogia.
C) os princípios específicos de direito tributário.
D) os princípios gerais de direito público.
E) os costumes.

16) Assinale a alternativa na qual estão presentes apenas fontes secundárias do Direito
Tributário.
A) Decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei
atribua eficácia normativa, e os decretos.
B) Tratados e convenções internacionais que versem, no todo sobre tributos, e os atos
normativos expedidos pelas autoridades administrativas.
C) Decretos regulamentares e os tratados e convenções internacionais que versem
sobre tributos.
D) Convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios e os tratados e convenções internacionais que versem, em parte, sobre
tributos.
E) Práticas reiteradamente observadas pelas autoridades administrativas e a lei
ordinária que verse sobre matéria tributária

17) Considerando os princípios e as normas do direito tributário, julgue o item que se segue.

De acordo com o Código Tributário Nacional, a legislação tributária restringe-se a leis,


tratados e convenções internacionais, sendo os decretos e demais atos normativos
expedidos por autoridades administrativas considerados normas complementares.

A) Certo
B) Errado

18) Acerca da legislação tributária, assinale a alternativa correta.


A) As chamadas normas complementares destinam-se a complementar exclusivamente
as leis complementares.
B) Os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas não são
considerados normas complementares.
C) A expressão "legislação tributária" não compreende as normas complementares que
versem sobre tributos, o que implica, neste caso, na não incidência do princípio da
anterioridade.
D) A observância das normas complementares exclui a imposição de penalidades, a
cobrança de juros de mora e a atualização do valor monetário da base de cálculo do
tributo.

19) De acordo com o Código Tributário Nacional, as decisões dos órgãos singulares ou
coletivos de jurisdição administrativa, a que a lei atribua eficácia normativa são
considerados como:
A) Normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e
dos decretos.
B) Leis Complementares.
C) Decretos.
D) Jurisprudência

20) Conforme disposto no Código Tributário Nacional – Normas Complementares, analise


as assertivas e assinale a alternativa correta.

I. É norma complementar das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos
decretos os convênios que entre si celebrem a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios.

II. É norma complementar das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos
decretos as práticas reiteradamente observadas pelo pode judiciário.

III. É norma complementar das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos
decretos as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que
a lei atribua eficácia normativa.

IV. É norma complementar das leis, dos tratados e das convenções internacionais e dos
decretos os atos normativos expedidos pelo poder judiciário.

A) Todas as assertivas estão incorretas.


B) Somente três assertivas estão incorretas.
C) Somente duas assertivas estão incorretas.
D) Somente uma assertiva está incorreta

21) As convenções e tratados internacionais em matéria tributária são bastante comuns e


importantes no contexto de abertura comercial do país. A respeito da hierarquia desses
instrumentos no ordenamento jurídico brasileiro, é correto afirmar, com base no Código
Tributário Nacional, que as convenções e os tratados internacionais em matéria tributária
A) têm a mesma hierarquia das leis ordinárias, podendo ser alterados por lei ordinária
ou lei de hierarquia superior que sobrevenha.
B) revogam ou modificam a legislação tributária interna, e devem ser observados pela
legislação interna que lhes sobrevenha.
C) têm hierarquia de lei complementar, modificando a legislação tributária interna de
menor hierarquia e podendo ser alterados apenas por leis complementares.
D) terão eficácia de norma constitucional quando aprovados em dois turnos por, no
mínimo, ⅔ (dois terços) de cada casa do Congresso Nacional.
E) quando envolvam tributos estaduais ou municipais, deverão contar com a expressa
ratificação do Poder Legislativo estadual ou municipal, respectivamente, para a sua
plena eficácia.

22) Sobre a validação de tratados e convenções internacionais firmados pelo Brasil no


âmbito do MERCOSUL em matéria tributária, é correto afirmar:
A) é automática, por previsão expressa da Carta de Assunção, que, ao manifestar
soberania externa da União, dispensa o iter procedimental constitucional para
internalização de direito internacional.
B) depende de todo o iter procedimental para internalização de normas de direito
internacional, previsto na Constituição Federal do Brasil.
C) é automática, desde que não preveja isenções heterônomas de tributos estaduais,
distritais e municipais.
D) depende do iter procedimental para internalização de normas de direito internacional
somente quanto aos tributos de competência da União, sendo automático para todos
os demais tributos.
E) depende do iter procedimental para internalização de normas de direito internacional
somente quanto aos tributos de competência dos Estados, Municípios e do Distrito
Federal, necessitando, para os tributos da União, de Decreto Legislativo e depósito,
mas não de decreto do Executivo e publicação.

23) Indique a afirmação INCORRETA:


A) Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, instituída em lei, que não constitua sanção por ato ilícito.
B) Medida provisória pode estabelecer a extinção de tributo.
C) Lei que disponha sobre outorga de isenção deve ser interpretada literalmente.
D) Os decretos restringem o conteúdo e o alcance das leis em função das quais são
expedidos.

24) Segundo o Código Tributário Nacional, eventual nova legislação tributária aplica-se
A) imediatamente aos fatos geradores futuros e aos pendentes, assim entendidos
aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa.
B) apenas aos fatos geradores futuros, mas não aos pendentes, assim entendidos
aqueles cuja ocorrência tenha tido início mas não esteja completa.
C) a ato ou fato pretérito quando a lei expressamente o preveja.
D) a ato ou fato pretérito, quando seja expressamente interpretativa, incluída a
aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados.
E) sempre no primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorra a sua publicação
quando referentes a impostos sobre o patrimônio ou a renda

25) Ao aplicar determinada penalidade por violação à legislação tributária, a autoridade


tributária teve dúvida quanto à capitulação legal do fato, o qual parecia enquadrar-se em
mais de uma hipótese legal.
Nesse caso hipotético, de acordo com o Código Tributário Nacional, a autoridade deverá
interpretar a lei
A) da maneira mais favorável ao fisco.
B) da maneira mais favorável ao acusado.
C) de forma literal.
D) de acordo com a analogia, os princípios gerais de direito e a equidade.
E) de forma consuetudinária.

26) O órgão singular de jurisdição administrativa proferiu decisão, a que a lei atribui eficácia
normativa. Conforme o Código Tributário Nacional, salvo disposição em contrário, referida
decisão entra em vigor:
A) Na data nela prevista.
B) Na data da sua publicação.
C) Quanto a seus efeitos normativos, 45 (quarenta e cinco) dias após a data da sua
publicação.
D) Quanto a seus efeitos normativos, 30 (trinta) dias após a data da sua publicação.
E) Quanto a seus efeitos normativos, 90 (noventa) dias após a data da sua publicação.

27) Sobre a vigência no tempo e no espaço da legislação tributária, é correto afirmar, com
base no Código Tributário Nacional, que
A) a legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios vigora, no
País, fora dos respectivos territórios, de modo irrestrito, devendo ser por todos
observada.
B) a vigência, no espaço e no tempo, da legislação tributária rege-se apenas pelo
previsto no Código Tributário Nacional, não se aplicando a ela as regras gerais sobre
a vigência das normas jurídicas em geral.
C) salvo disposição em contrário, os atos administrativos normativos expedidos pelas
autoridades administrativas entram em vigor na data da sua publicação.
D) entram em vigor imediatamente os dispositivos de lei, referentes a impostos sobre o
patrimônio ou a renda que instituem ou majoram tais impostos.
E) as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa, a que a
lei atribua eficácia normativa, entram em vigor noventa dias após a sua publicação.

28) Lei vigente, ou lei em vigor, é aquela que é suscetível de aplicação, desde que se façam
presentes os fatos que correspondam à sua hipótese de incidência. Considerando essa
informação, assinale a alternativa correta acerca da aplicação da legislação tributária no
tempo e no espaço.
A) A lei tributária, como regra, pode vigorar além do território do ente político que a
edita.
B) O Código Tributário Nacional não prevê a extraterritorialidade da legislação dos
estados, do Distrito Federal e dos municípios, nos termos de convênios que, entre si,
realizem ou de normas gerais de direito tributário.
C) No direito brasileiro, a regra é a de que as leis que criem ou majorem tributos não
possam ser aplicadas durante o próprio exercício em que sejam editadas.
D) Ao tratar da vigência das leis tributárias, o Código Tributário Nacional não explicita o
princípio da anterioridade.
E) A legislação tributária aplica‐se imediatamente aos fatos geradores futuros, mas não
aos pendentes, assim entendidos aqueles cuja ocorrência tenha tido início, mas não
esteja completa.

29) Uma empresa realizou operações mercantis durante o ano de 2015, quando a alíquota
incidente sobre as referidas operações era de 15%, e a multa pelo não recolhimento do
imposto, de 50%. Para o exercício de 2016, a alíquota do tributo passou a ser de 10%, e a
multa pelo não recolhimento do imposto, de 35%. A empresa não recolheu os tributos
referentes a 2015 e 2016. No exercício de 2019, a alíquota do imposto passou a ser de
20%, e a da multa se manteve em 35%.
Com referência a essa situação hipotética, sabendo-se que o processo para apuração de
irregularidades encontra-se na esfera administrativa de cobrança, o contribuinte deverá
recolher o imposto

A) sob a alíquota de 10% e pagar a multa no percentual de 35% por serem a ele mais
favoráveis.
B) sob as alíquotas de 15% e 10% para os exercícios de 2015 e 2016,
respectivamente, haja vista a regra tempus regit actum, e pagar a multa no
percentual de 50%, porque a infração se deu nos exercícios de 2015 e 2016.
C) sob as alíquotas de 15% e 10% para os exercícios de 2015 e 2016,
respectivamente, haja vista a regra tempus regit actum, e pagar a multa no
percentual de 35%, por ser a ele mais favorável.
D) sob a alíquota média de 12,5% para ambos os exercícios e pagar a multa no
percentual de 35% por ser a ele mais favorável.
E) sob a alíquota de 10% para os exercícios de 2015 e 2016, porque incide a alíquota
mais favorável, e pagar a multa no percentual de 50%, para a qual vale a regra
vigente à época do inadimplemento.

30) Considerando os temas vigência e aplicação da legislação tributária, interpretação e


integração da legislação tributária, bem como as disposições do CTN, assinale a alternativa
correta.
A) O emprego da analogia pode resultar na exigência de tributo.
B) A legislação tributária que trate sobre parcelamento de crédito tributário deve ser
interpretada literalmente.
C) A lei tributária é aplicada a fato anterior à sua vigência quando extinguir tributo, pois
vem em benefício do contribuinte.
D) Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do
conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, bem como para a
definição dos respectivos efeitos tributários.

31) De acordo com o Código Tributário Nacional, é correto afirmar que a lei tributária
aplica-se a ato ou fato pretérito
A) tratando-se de ato definitivamente julgado, quando deixe de defini-lo como infração.
B) quando aumentar ou instituir tributo sobre a renda.
C) quando deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão,
ainda que tenha sido fraudulento o ato e tenha implicado em falta de pagamento de
tributo.
D) em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação
de penalidade à infração dos dispositivos interpretados.
E) quando o emprego da interpretação analógica resultar na exigência de tributo não
previsto expressamente em lei.

32) Analise as afirmativas a seguir sobre a interpretação e a integração da legislação


tributária:
I. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação
tributária utilizará a analogia antes da equidade.
II. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do
conteúdo e do alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos
respectivos efeitos tributários.
III. Em regra, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará os
princípios gerais de direito tributário antes da analogia.

É correto o que se afirma

A) apenas em I.
B) apenas em I e II.
C) apenas em II e III.
D) em I, II e III.

33) A interpretação da legislação tributária segue regras específicas previstas no Código


Tributário Nacional. Sobre essas regras, é correto afirmar que
A) na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a
legislação tributária utilizará primeiramente a analogia.
B) se interpreta finalisticamente a legislação tributária que disponha sobre suspensão
ou exclusão do crédito tributário.
C) o emprego da analogia não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo
devido.
D) os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição de seus
institutos e para definição dos respectivos efeitos tributários.
E) o emprego da equidade não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em
lei.

34) Autoridade tributária municipal constatou que o contribuinte “Lavanderia Roupa Limpa
Ltda.” efetivamente infringiu a legislação tributária municipal do ISSQN. Não obstante isso, a
referida autoridade, mesmo depois de ter analisado detidamente a lei tributária que define
infrações e comina penalidades para os fatos comprovadamente praticados pelo
contribuinte, continuava em dúvida quanto à natureza da penalidade aplicável e, também,
quanto à graduação dessa penalidade. De acordo com o Código Tributário Nacional, aquela
autoridade deveria interpretar a mencionada lei tributária municipal
A) de maneira mais favorável à Fazenda Pública, o que significa interpretá-la de
maneira mais desfavorável ao acusado.
B) de maneira mais favorável ao acusado.
C) com equidade, ainda que isso resultasse na dispensa do pagamento de tributo
devido.
D) de maneira mais desfavorável ao acusado, no tocante à natureza da penalidade
aplicável, e de maneira mais favorável, porém, em relação a sua graduação.
E) de maneira mais favorável ao acusado, no tocante à natureza da penalidade
aplicável, e de maneira mais desfavorável, porém, em relação a sua graduação.

35) Lei do Município “B” estabelece isenção de IPTU aos brasileiros ex-combatentes da
Segunda Guerra Mundial que possuam apenas um imóvel no território do Município. O
cidadão americano John, imigrante residente no Município e veterano da Guerra da Coreia,
sentindo- -se injustiçado com a isenção prevista apenas para ex- -combatentes da Segunda
Guerra Mundial, solicita, com base no princípio da isonomia e na ideia de equidade, a
referida isenção. Na dúvida quanto à forma de interpretar a legislação tributária, o auditor
responsável solicita parecer ao órgão jurídico do Município. Segundo o Código Tributário
Nacional e a jurisprudência do STF, é correto ao procurador responsável pelo parecer
afirmar com relação à situação hipotética que
A) o emprego da equidade poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo
devido, motivo pelo qual, considerando a similaridade das situações, deve ser
concedida a isenção solicitada.
B) o emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em
lei, motivo pelo qual a isenção deverá ser deferida.
C) se interpreta literalmente a legislação tributária que disponha sobre outorga de
isenção, devendo ser indeferido o pedido por não se adequar perfeitamente à
legislação municipal.
D) se interpreta mais favoravelmente ao sujeito passivo a legislação que disponha
sobre outorga de isenção, motivo pelo qual, diante do princípio da isonomia, deve-se
deferir a solicitação.
E) a lei é flagrantemente inconstitucional, uma vez que trata situações idênticas de
forma distinta, devendo o auditor considerar nula a lei, indeferindo o pedido de
isenção.

36) Lei Municipal concede isenção do pagamento de IPTU aos aposentados com
rendimento mensal de até 5 (cinco) salários mínimos, que possuam um único imóvel
utilizado como residência, situado no Município, de valor venal até R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais). Pensionista que se encontra na mesma situação entra com pedido
administrativo de reconhecimento da isenção. Nesse caso, a autoridade administrativa, com
base nas disposições do Código Tributário Nacional, que tratam da interpretação e
integração da legislação tributária, deverá
A) negar o pedido, pois a legislação tributária que disponha sobre isenção deve ser
interpretada literalmente.
B) negar o pedido, pois a legislação tributária veda a utilização da equidade na hipótese
de ausência de disposição legal expressa.
C) deferir a isenção, pois a lei tributária que concede isenção deve ser interpretada da
maneira mais favorável ao contribuinte.
D) deferir a isenção, pois a autoridade administrativa, na ausência de disposição
expressa em relação a situação, deverá utilizar a analogia na aplicação da
legislação tributária.
E) deferir a isenção, pois a hipótese é de interpretação extensiva da norma isencional.

37) O CTN prevê a possibilidade de aplicação da lei a ato ou fato pretérito


A) em qualquer caso, quando a lei seja expressamente interpretativa, incluída a
aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados.
B) quando deixe de definir o ato como infração ou quando lhe comine penalidade
menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prática, ainda que o ato
encontre-se definitivamente julgado.
C) tratando-se de ato não definitivamente julgado, quando deixe de tratá-lo como
contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido
fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo.
D) em qualquer hipótese, quando a lei tributária alterar a definição, o conteúdo e o
alcance de institutos, conceitos e formas de direito tributário.
E) quando se trate de decisão de órgão singular ou coletivo de jurisdição administrativa,
a que a lei atribua eficácia normativa.

38) Determinado contribuinte é devedor de ITBI cujo fato gerador ocorreu em 15/3/2014.
Nessa época, a alíquota do tributo era de 2% sobre o valor da operação, e a multa pelo
inadimplemento, de 50%. Em 2015, o contribuinte resolveu pagar o tributo e ficou sabendo
que a alíquota havia sido reduzida para 1%, e a multa, para 25%.
Nessa situação hipotética, o contribuinte deverá recolher o ITBI com alíquota de
A) 2% e pagar multa de 50%, haja vista a lei vigente incidir na data do fato gerador da
obrigação tributária.
B) 1% e pagar multa de 50%, visto que somente retroagem em benefício do
contribuinte as normas de incidência, não as normas punitivas, conforme
entendimento construído pelo STJ, de que, nesse caso, haveria estímulo ao
inadimplemento dos tributos e perda de eficácia do sistema.
C) 2% e pagar multa de 25%, dada a incidência da lei vigente na data do fato gerador
da obrigação tributária; no entanto, a norma punitiva retroagirá em benefício do
contribuinte, desde que não seja definitivamente julgada a pretensão na esfera
administrativa.
D) 2% e pagar multa de 25%, devido ao fato de que, na época do fato gerador, incidia a
alíquota vigente e que, para o STF, é considerada confiscatória multa de valor
superior a 30% do valor do tributo.
E) 1% e pagar multa de 25%, uma vez que, conforme o direito tributário, as normas
mais favoráveis sempre retroagem.

Fonte das Questões:


1) Ano: 2019 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Mandaguari - PR Prova: FAUEL - 2019 - Prefeitura de
Mandaguari - PR - Agente Fiscal
2) Ano: 2018 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Concórdia - SC Prova: FEPESE - 2018 - Prefeitura de
Concórdia - SC - Procurador
3) Ano: 2019 Banca: Crescer Consultorias Órgão: Prefeitura de Monte Alegre do Piauí - PI Prova: Crescer
Consultorias - 2019 - Prefeitura de Monte Alegre do Piauí - PI - Advogado
4) Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Recife - PE Prova: FCC - 2019 - Prefeitura de Recife - PE -
Analista de Gestão Contábil
5) Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Câmara Municipal de Aracruz - ES Prova: IDECAN - 2016 - Câmara de
Aracruz - ES - Procurador Legislativo
6) Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: SEFAZ-PI Prova: FCC - 2015 - SEFAZ-PI - Auditor Fiscal da Fazenda Estadual
- Conhecimentos Específicos
7) Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TCE-CE Prova: FCC - 2015 - TCE-CE - Procurador de Contas - Adaptada
8) Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Indaiatuba -SP Prova: VUNESP - 2018 - Câmara de
Indaiatuba -SP - Procurador Jurídico
9) Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEFAZ-RS Prova: CESPE - 2018 - SEFAZ-RS - Técnico
Tributário da Receita Estadual - Prova 2
10) Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: MPE-PB Prova: FCC - 2018 - MPE-PB - Promotor de Justiça Substituto -
Adaptada
11) Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-RS Prova: VUNESP - 2018 - TJ-RS - Juiz de Direito Substituto
12) Ano: 2017 Banca: FEPESE Órgão: Prefeitura de Criciúma - SC Prova: FEPESE - 2017 - Prefeitura de
Criciúma - SC - Fiscal de Rendas e Tributos
13) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de São José dos Campos - SP Prova: VUNESP - 2017 -
Prefeitura de São José dos Campos - SP - Procurador
14) Ano: 2017 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Fortaleza - CE Prova: CESPE - 2017 -
Prefeitura de Fortaleza - CE - Procurador do Município
15) Ano: 2016 Banca: IBEG Órgão: Prefeitura de Guarapari - ES Prova: IBEG - 2016 - Prefeitura de Guarapari -
ES - Procurador Municipal
16) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de Itatiba - SP Prova: VUNESP - 2015 - Câmara
Municipal de Itatiba - SP - Advogado
17) Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Polícia Federal Prova: CESPE / CEBRASPE - 2021 - Polícia
Federal - Delegado de Polícia Federal
18) Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Jaguaribe - CE Prova: IDIB - 2020 - Prefeitura de Jaguaribe -
CE - Auditor Fiscal de Tributos Municipais
19) Ano: 2019 Banca: AMEOSC Órgão: Prefeitura de Descanso - SC Provas: AMEOSC - 2019 - Prefeitura de
Descanso - SC - Auxiliar de Administração
20) Ano: 2019 Banca: Instituto UniFil Órgão: Prefeitura de Sengés - PR Prova: Instituto UniFil - 2019 - Prefeitura
de Sengés - PR - Procurador
21) Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de Pindorama - SP Prova: VUNESP - 2020 - Câmara
Municipal de Pindorama - SP - Procurador Jurídico
22) Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Caruaru - PE Prova: FCC - 2018 - Prefeitura de Caruaru - PE -
Procurador do Município
23) Ano: 2018 Banca: TRF - 3ª REGIÃO Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: TRF - 3ª REGIÃO - 2018 - TRF - 3ª
REGIÃO - Juiz Federal Substituto
24) Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de Pindorama - SP Prova: VUNESP - 2020 - Câmara
Municipal de Pindorama - SP - Procurador Jurídico
25) Ano: 2020 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Barra dos Coqueiros - SE Prova: CESPE /
CEBRASPE - 2020 - Prefeitura de Barra dos Coqueiros - SE - Auditor Fiscal
26) Ano: 2019 Banca: Dédalus Concursos Órgão: CORE-RJ Prova: Dédalus Concursos - 2019 - CORE-RJ -
Assistente Jurídico
27) Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Mauá - SP Prova: VUNESP - 2019 - Câmara de Mauá - SP -
Procurador Legislativo
28) Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF-PR Prova: Quadrix - 2019 - CRF-PR - Advogado
29) Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TCE-RO Prova: CESPE - 2019 - TCE-RO - Procurador do
Ministério Público de Contas
30) Ano: 2019 Banca: CONSULPLAN Órgão: TJ-MG Prova: CONSULPLAN - 2019 - TJ-MG - Titular de Serviços
de Notas e de Registros - Provimento
31) Ano: 2020 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Boituva - SP Prova: VUNESP - 2020 - Câmara de Boituva -
SP - Analista Jurídico
32) Ano: 2020 Banca: IDIB Órgão: Prefeitura de Jaguaribe - CE Prova: IDIB - 2020 - Prefeitura de Jaguaribe -
CE - Auditor Fiscal de Tributos Municipais
33) Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Osasco - SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de
Osasco - SP - Fiscal Tributário
34) Ano: 2019 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de Manaus - AM Prova: FCC - 2019 - Prefeitura de Manaus - AM -
Auditor Fiscal de Tributos Municipais
35) Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Cerquilho - SP Prova: VUNESP - 2019 - Prefeitura de
Cerquilho - SP - Procurador Jurídico
36) Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Serrana - SP Prova: VUNESP - 2019 - Câmara de Serrana -
SP - Procurador Jurídico
37) Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de Sertãozinho - SP Prova: VUNESP - 2019 - Câmara de
Sertãozinho - SP - Procurador Jurídico Legislativo
38) Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Salvador - BA Prova: CESPE - 2015 -
Prefeitura de Salvador - BA - Procurador do Município – 2ª Classe

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