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• Pergunta 1

0,5 em 0,5 pontos

É possível realizar o pagamento do tributo com:


Resposta a.
Selecionada:
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha.
Respostas: a.
dinheiro, cheque, papel selado ou estampilha.
b.
apenas com moeda corrente nacional em espécie.
c.
títulos da dívida pública.
d.
precatórios.
e.
apenas mediante Transferência Eletrônica Disponível
(TED) ou Documento de Ordem de Crédito (DOC).
Comentário Resposta: A.
da resposta:
Comentário: a forma de satisfação da obrigação
tributária está prevista no art. 162 do CTN, que detalha
a maneira como será possível honrar a obrigação,
incluindo o cheque (desde que resgatado pelo sacado –
ver § 2º do CTN) e também a estampilha, que é muito
comum nos maços de cigarro e nas bebidas alcoólicas
para efeito de demonstração do pagamento do IPI, pois
nesses casos os fabricantes de cigarro e bebida
compram as estampilhas na Receita Federal e aplicam
nos produtos como uma demonstração de pagamento
do valor do tributo devido.
• Pergunta 2
0,5 em 0,5 pontos

A respeito da isenção e da anistia, é correto dizer que:


Resposta c.
Selecionada:
a anistia implica a extinção da multa decorrente de
infração tributária e a isenção implica a supressão do
poder de tributar pela pessoa política competente, que,
podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como
nos casos de incentivos fiscais.
Respostas: a.
ambas decorrem de lei e implicam a extinção do
crédito tributário.
b.
ambas decorrem de decreto e implicam a prorrogação
no tempo do tributo devido.
c.
a anistia implica a extinção da multa decorrente de
infração tributária e a isenção implica a supressão do
poder de tributar pela pessoa política competente, que,
podendo exigir o tributo, opta por não fazê-lo, como
nos casos de incentivos fiscais.
d.
a anistia envolve apenas os incentivos fiscais e a
isenção afeta os juros dos tributos devidos.
e.
a anistia envolve correção monetária e a isenção
apenas afeta a multa dos tributos devidos.
Comentário Resposta: C.
da resposta:
Comentário: tanto a isenção como a anistia são
tratados no CTN como exclusão do crédito tributário, o
que implica não a extinção, mas um tratamento
especial e diferente, sendo a isenção o não exercício do
poder de tributar para que determinadas situações
escolhidas pelo legislador não sejam atingidas pela
exigência de tributo, o que é tratado nos arts. 176 a 179
do CTN e muito utilizado com efeito de benefício fiscal
para estimular, por exemplo, um determinado setor ou
segmento da atividade econômica. Já quanto à anistia,
igualmente prevista em lei, decorre do perdão da multa
tributária (não dos juros ou da correção monetária) e
está prevista nos arts. 180 a 182 do CTN, além de ser
muito utilizada como uma técnica de arrecadação, que
mediante a lei concede a anistia, por exemplo, do ISS
sobre o valor da construção dos imóveis para que os
contribuintes regularizem as construções que fizeram
nos seus imóveis em que não recolheram a seu tempo
o ISS da obra, mas que, ao fazerem essa regularização
(menos onerosa) acabam por atualizar a planta de
imóveis do Município, e isso se reflete na maior
arrecadação do IPTU, que incide sobre o valor de
imóveis (terreno) e da construção (prédios). A anistia
implica o incentivo para a regularização de débitos
tributários.
• Pergunta 3
0,5 em 0,5 pontos

A respeito da vigência da legislação tributária, é correto dizer:


Resposta c.
Selecionada:
é preciso distinguir atos normativos das autoridades
fiscais e decisões administrativas de órgãos colegiados
com eficácia normativa, sendo as primeiras vigentes na
data de sua publicação e as segundas, 30 dias após a
sua publicação.
Respostas: a.
toda e qualquer regra de natureza tributária será
vigente na data de sua publicação no Diário Oficial.
b.
é preciso distinguir lei e legislação tributária para efeito
de incidência, sendo que as leis tributárias sempre
serão vigentes na data de sua publicação no Diário
Oficial.
c.
é preciso distinguir atos normativos das autoridades
fiscais e decisões administrativas de órgãos colegiados
com eficácia normativa, sendo as primeiras vigentes na
data de sua publicação e as segundas, 30 dias após a
sua publicação.
d.
os decretos que se prestam à fiel execução da lei serão
vigentes no primeiro dia do exercício financeiro
seguinte ao da sua publicação.
e.
os convênios em matéria de fiscalização tributária
celebrados, por exemplo, entre os Estados, serão
vigentes no primeiro dia do exercício financeiro
seguinte ao da sua publicação.
Comentário Resposta correta: C.
da resposta:
Comentário: o CTN é detalhista no momento de
estabelecer a vigência de regras tributárias, e
estabeleceu com muita precisão que atos
administrativos serão vigentes (ou seja, passarão a
produzir efeitos para obrigar contribuintes) no
momento da sua publicação no Diário Oficial (veja o art.
100 – I e o art. 103 – I do CTN), pois é no momento
dessa publicação que o ato administrativo ganha a
necessária publicidade. Mas em relação às decisões
administrativas com eficácia normativa (por exemplo,
as súmulas de julgamento de tribunais administrativos),
esse momento em que passam a produzir efeitos será
de 30 dias após a data de publicação, conforme art. 100
– II do CTN. Cumpre esclarecer, por oportuno, que as
regras de vigência dos tributos estão também previstas
na Constituição da República, como os princípios da
anterioridade geral (art. 150 – III – b), da anterioridade
mitigada (art. 150 – III – c) e da noventena (art. 195 § 6º),
e nessa matéria é sempre preciso primeiramente
verificar o que dispõe a Constituição e depois o que
prevê o CTN, em razão da hierarquia das normas
dentro do Sistema Tributário Nacional. Note que a
vigência das instruções e das decisões administrativas
com eficácia normativa não é tratada na Constituição,
mas no CTN, fonte, portanto, da normatividade sobre a
questão ora apresentada.
• Pergunta 4
0,5 em 0,5 pontos

Determinado contribuinte em débito com a fazenda pública precisa


obter certidão para participar de licitação. Porém, diante da
existência de um débito seu, não quitado, que prova ele precisa
fazer perante essa repartição para obter a certidão que atenda a
seus interesses?
Resposta Selecionada: d.
Concessão de tutela antecipada.
Respostas: a.
Inscrição na dívida ativa.
b.
Autuação fiscal.
c.
Lançamento por homologação.
d.
Concessão de tutela antecipada.
e.
Privilégio do crédito tributário.
Comentário Resposta: D.
da resposta:
Comentário: no caso apresentado, o contribuinte
precisa de uma certidão positiva com efeito de
negativa, conforme previsto no art. 206 do CTN. Para
fazer isso é necessário demonstrar que o tributo
apontado como “devido” ou “não pago” está com sua
exigibilidade suspensa, ou seja, ocorreu alguma
situação prevista no art. 151 do CTN em que, para o
caso concreto, não pode haver o ajuizamento de ação
de execução fiscal. Dentro das alternativas
apresentadas na questão, a que faz por suspender a
exigibilidade do tributo é a concessão de tutela
antecipada (art. 151 – V). Se for feita essa prova, será
emitida a certidão para que o contribuinte possa
participar de licitação (art. 193 do CTN).
• Pergunta 5
0,5 em 0,5 pontos

Em se tratando de sujeito passivo da obrigação tributária, o


responsável tributário é aquele que:
Resposta a.
Selecionada:
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador,
mas tem sua obrigação expressamente prevista em
lei.
Respostas: a.
não tem relação pessoal e direta com o fato gerador,
mas tem sua obrigação expressamente prevista em
lei.
b.
é obrigado a exibir os livros fiscais em caso de
fiscalização.
c.
tenha sido indicado por ato administrativo da
autoridade fiscal.
d.
tenha seu nome constante do contrato celebrado
entre os particulares.
e.
decorre de uma previsão de competência
constitucional tributária.
Comentário Resposta : A.
da resposta:
Comentário: a responsabilidade tributária diz respeito
ao sujeito passivo da obrigação, ou seja, aquele
obrigado a pagar o tributo, e pode ser tanto o
contribuinte como o responsável, na forma prevista no
art. 121 do CTN. Assim, a lei tributária irá prever que,
em algumas situações, não se exigirá o valor do tributo
daquele que realizou diretamente o fato gerador (o
contribuinte), mas se exigirá o valor de outra pessoa
(que é expressamente designada pela lei), por exemplo,
no caso dos sucessores que adquiriram um novo
negócio (art. 128 e 133 do CTN), respondem os
adquirentes pelos tributos que eventualmente não
foram pagos por quem vendeu o negócio a eles.

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